30 de outubro de 2009

Exercício Açor 092 na ilha Terceira

Cerca da 4 horas da madrugada, diversas equipas de socorro, coordenadas pela Protecção Civil, acudiram a situações de emergências, na ilha Terceira, numa simulação que serviu para testar no terreno os meios disponíveis.

A passagem do furacão "Varadero" causou incidentes, sobretudo nas freguesias da Serreta e nos Biscoitos: inundações, vítimas, desalojados, uma pessoa soterrada e um acidente rodoviário, mereceram, atá agora, os cuidados das equipas de socorro.

Tudo isto num cenário simulado - o Exercício Açor 092 - de cariz militar, para testar as situções de emergência na Região Autónoma, que vai decorrer até Domingo e que, segundo o presidente da Protecção Civil dos Açores, António Cunha, tem, pela primeira vez, condução, realização e coordenação entregue pelo Comando Operacional dos Açores ao Serviço Regional de Protecção Civil.

Várias questões estão na mira deste exercício, e, entre elas, refere António Cunha, permitir o teste do "Plano Municipal de Emergência de Angra do Heroísmo", e ainda a resposta à emergência, por parte dos Serviços Municipais de Protecção Civil de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.Na avaliação do exercício, vão participar observadores-convidados, da Região Autónoma da Madeira, Continente português e de outras ilhas açorianas.(RTP)

29 de outubro de 2009

OUTRA VEZ OS SUBMARINOS!

Alguém acredita que se tivéssemos políticos e partidos do “calibre actual”, no século XV, alguma vez Vasco da Gama teria, não direi, chegado à Índia, mas sequer saído a barra do Tejo?

Já demos que sobre para este peditório, mas enfim, uma esmola mais não fica mal a ninguém.Já não bastava que o processo de substituição da anterior esquadrilha de submarinos (Portugal tem submersíveis desde 1913, primeiro que a Espanha), se tivesse arrastado entre as mais diversas peripécias, durante cerca de 15 anos; que politicamente nunca se tivesse explicado devidamente todo este assunto; que nunca houvesse defesa institucional consistente; que tivessem “inventado” um sistema de financiamento perigoso e caro mais próprio de uma empresa de vão de escada do que de um estado soberano; que tenha havido oficiais generais a discordarem na praça pública da compra dos submarinos, já depois da decisão tomada; que o número de unidades tenha sido reduzido de três para duas, mutilando a nova esquadrilha de coerência operacional; que o lançamento à água dos novos submarinos que deveria constituir um momento de orgulho nacional, se fizesse na semi clandestinidade, etc., etc., para agora que é preciso começar a pagá-los, estando estes já a fazerem provas de mar, corram os mais insistentes boatos que o governo os quer vender! Isto não é sério, mas tem que ser levado a sério.

E no momento em que se descobre que é preciso dinheiro para os pagar – que ninguém acautelou, apesar de estar previsto nas Leis de Programação Militar que, aliás, também não são para levar a sério – desabam na imprensa notícias, em momento político delicado, de que há eventuais suspeitas de “fraude”/corrupção sobre o ministro que, mal ou bem, teve a coragem de assinar o contrato, e gera-se a maior confusão, com ameaça de processos judiciais, relativamente a falhas grosseiras no cumprimentos da contrapartidas contratuais. No auge da confusão no meio de um jantar/convívio/debate/arruada/comício, em que é fértil a nossa vida partidária, o presidente do PS, Dr. Almeida Santos – que já foi nº dois da hierarquia do Estado – pergunta-se a si próprio se é burro, já que lhe escapa a necessidade do país ter submarinos, e nem vale a pena analisar os termos em que o fez, embora fosse curioso saber quem lhe encomendou o sermão.

O Dr. Almeida Santos seguramente que não é burro, no sentido popular do termo que significa não ser lerdo no entendimento das coisas ou a na verbalização das ideias; não tenho dados para saber se é inteligente, mas é seguramente esperto, senão não tinha tido a vida que teve. Mas, no caso vertente, é ignorante - um ignorante atrevidote. E foi pena que o Almirante Chefe da Armada, questionado sobre a questão, não lhe tenha respondido à letra. Compreendemos a delicadeza da questão, mas é por causa destas e muitas outras que os atrevidotes ignorantes (ou pior do que isso), continuam a dizer e a fazer coisas que vão desgraçando a Nação, com total impunidade. Um dia alguém vai ter que se sacrificar…

Mas vamos lá condensar rapidamente as razões porque necessitamos dos submarinos (e ainda de muito mais), pois parece que ninguém quer assumir estas coisas. Como se sabe as FAs servem em tempo de guerra para combater, pela violência, os inimigos e em tempo de paz, para pôr em respeito os amigos. Neste âmbito devem constituir-se como elemento fundamentais de soberania, dissuasão, segurança e uma outra coisa que se deixou de falar, que é serem garantes da “unidade do Estado”. Ora podemos elaborar sobre uma quantidade de missões que os submarinos podem fazer ou ajudar a fazer:

- manter uma escola de saber centenária;
- garantir treino autónomo (inclui outros Ramos);
- valorizar a componente de navios de superficie (sem o seu apoio pouco vale);
- projectar Poder;
- obter capacidade de dissuasão autonoma (único meio que Portugal terá,juntamente com os F-16);
- aumentar as opções tácticas e até estratégicas;
- vigiar as águas territoriais e a enorme ZEE de que dispomos e,também, a plataforma continental (cerca de três milhões de Km2);
- ajudar a garantir a navegabilidade de linhas de comunicação marítima de interesse nacional;
- colaborar no combate ao contrabando e tráfego de droga;
- aumentar as opções em termos de operações especiais, etc.

Mas as razões principais são de estratégia pura e dura, que derivam de uma “ditadura” geográfica, que gera uma realidade geopolítica que não podemos contornar, e que é perfeitamente entendível em duas frases de portugueses ilustres de antanho. São eles o cronista Gomes Eanes de Azurara “por um lado nos cerca o mar e por outro temos muro no reino de Castela”; e D. João II, “conter Castela em terra e batê-la no mar”.

Isto quer dizer, em termos simples, que só temos fronteira com um único país (quatro a cinco vezes mais poderoso) e que não podemos fechar a fronteira marítima que é não só a nossa janela de liberdade como de oportunidade. E político português que não saiba isto ou não perceba isto, é indigno de ocupar qualquer cargo de responsabilidade. Percebe-se que seja politica e diplomaticamente melindroso, quiçá inconveniente, assumir isto publicamente, por isso é que temos que formar elites que saibam estas e outras coisas básicas, que devem constituir os nossos “segredos de família”.Não se pode é, ainda por cima, andar a fazer chicana política com coisas sérias. E para o caso de ninguém neste desconchavado país que ainda é o nosso, se ter dado conta, a Espanha está em vias de possuir duas fortíssimas “task force”, uma no Atlântico e outra no Mediterrâneo, com um porta aviões cada e numerosos vasos de guerra de superfície e submarina, do mais moderno que há no mundo. Não pagam em leasing e não há notícias de contestação.Por tudo isto faz todo o sentido que os novos submarinos “Arpão” e “Tridente” sejam aumentados ao efectivo da “Briosa” e que a população se reveja neles e acarinhe as guarnições, porque na roda do leme, continua lá escrito “A Pátria honrai que a Pátria vos contempla”.

O que não faz sentido é gastar-se biliões de contos, por exemplo, no sistema educativo e o resultado ser a medíocre formação da grande maioria dos nossos jovens em termos culturais, físicos, morais, cívicos, ou seja em todos os âmbitos que devem fazer parte da formação de um cidadão completo. O que não faz sentido é ter submarinos e depois não os operar de um modo eficaz (que não eficiente), não haver gente que se proponha a arriscar a vida a operá-los ou, sendo necessário, não existir liderança com coragem para mandar disparar. Isto sim, seria um desperdício.Não querer submarinos é renunciar à independência. E, calhando, é isto mesmo o que está em causa. Gostaria de voltar a ter gente séria a governar o meu país. (Fonte)

João José Brandão FerreiraTCor Pilav (Ref)

"Em defesa do Colégio Militar"

Um grupo de mães de alunos do Colégio Militar apresentou ao provedor de Justiça uma queixa sobre notícias “injuriosas” de alegadas agressões entre estudantes, pedindo uma intervenção para travar o que chamam “campanha caluniosa” contra a instituição.

A queixa, a que a Agência Lusa teve acesso, é subscrita por sete mães, que pedem a Alfredo José de Sousa que tome medidas “perante a opinião pública, as instâncias judiciais e administrativas” que protejam “o direito ao bom nome e reputação de todas as crianças e jovens do Colégio Militar”.

Para estas encarregadas de educação, há uma “campanha caluniosa contra alunos, pais e o próprio Colégio Militar”.

No entender das queixosas, as notícias sobre as alegadas agressões entre alunos do colégio, pelas quais foram constituídos arguidos oito alunos finalistas, usaram “sem autorização” a imagem de crianças e jovens, “colando a cara de crianças inocentes a crimes”.

Além disso, sustentam, foram usados “casos pontuais de comportamentos e atitudes incorrectas” para “generalizar a actuação dos alunos mais velhos”, imputando-lhes mesmo “práticas que não aconteceram”.

As notícias, defende o grupo de encarregadas de educação, são marcadas “pela falta de verdade ou o uso incorrecto de meias-verdades” e referem casos “já tratados pelas instâncias judiciais” como se fossem acontecimentos novos.

Invocando várias convenções internacionais sobre direitos humanos e das crianças, a Constituição, o Código Civil e o Código Penal, as subscritoras da queixa afirmam que as notícias causaram “profunda desestabilização e preocupação” na comunidade escolar e estão a “prejudicar o rendimento escola”.

Assim, pedem ao provedor que proteja “o direito ao bom nome e reputação de todas as crianças e jovens do Colégio Militar” e restabeleça o “normal funcionamento e paz social que permita o efectivo rendimento escolar dos alunos”.

As autoras da queixa, embora destaquem os méritos do “projecto educativo” do Colégio Militar, reconhecem que “como qualquer outro, também não é isento de riscos e implica o acompanhamento adulto diferenciado”.

Na carta, aludem ainda à “valia, méritos e profissionalismo” que ao longo dos anos tem sido reconhecido aos “homens formados” no Colégio Militar, cuja educação é “assente na responsabilidade que tem o seu expoente no papel do aluno graduado”.

Contactadas pela Agência Lusa, duas das subscritoras da queixa declinaram prestar mais esclarecimentos.

No dia 20 de Outubro, o Ministério Público acusou oito alunos do Colégio Militar por seis crimes de maus tratos alegadamente cometidos no interior daquela instituição de ensino no ano lectivo de 2006/07 e no princípio de 2008.

Entretanto, foi instaurado um inquérito pelos ministérios da Defesa e da Educação ao Colégio Militar e ao Instituto Militar dos Pupilos do Exército já este ano relacionado com outros casos de alegados maus-tratos entre alunos nestas instituições no início de 2008.(Público)

PSP tem falta de algemas e de coletes anti-bala

O chefe máximo do Comando da PSP de Lisboa, Jorge Barreira, assumiu que aquela força está com falta de algemas e coletes anti-balas, entre outros equipamentos considerados essenciais para a protecção pessoal de cada polícia.

O superintendente assina um ofício – a que o Diário de Notícias teve acesso – onde contradiz a garantia dada, há pouco meses, pelo Director Nacional da PSP. O superintendente Oliveira Pereira disse então que não faltava «nenhum equipamento».

O ofício surge como resposta a requisições dos materiais e confirma as últimas reivindicações de vários agentes. «Foram enviados pedidos de vários comandos, principalmente para o de Lisboa, onde essa insuficiência tem sido mais notada», sublinhou o presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia.

Paulo Rodrigues garante que «a declaração do Director Nacional a dizer que estava tudo bem provocou uma espécie de corrida ao material em falta». Esta resposta, considera o sindicalista, «contradiz aquilo que o Director tinha afirmado».(A Bola)

Inauguração do Museu Militar de Elvas

O espaço museológico vai ser inaugurado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), o General José Luís Pinto Ramalho, no âmbito das cerimónias comemorativas do Dia do Exército.

“Este novo museu visa preservar a importância militar da cidade de Elvas”, explicou o director do espaço, Coronel José Aragão Varandas. Numa cidade com fortes características militares, o novo espaço museológico abre as portas nas instalações do Regimento de Infantaria nº 8, encerrado há dois anos.

Sendo um museu de cariz nacional, mostrará uma parte do acervo museológico do Exército português, nas temáticas do Serviço de Saúde, Viaturas (tácticas e blindadas) e Hipomóveis e Arreios, num contexto museológico potenciado pela memória histórica do espaço monumental da cidade.

“Vamos abrir com cinco salas destinadas ao Serviço de Saúde do Exército com o tema hospitalar. No total, neste acervo temos 640 peças, embora não estejam todas em exposição nesta primeira fase”, conta Aragão Varandas. No que diz respeito aos arreios militares, são cerca de 160 peças, em conjuntos variados, que podem ser apreciadas em cinco salas de exposição. Segundo o coronel Aragão Varandas, no sector dos Hipomóveis “há peças do final do século XIX”.

O Museu Militar de Elvas incluirá, numa fase posterior, “dois domínios de estudo e investigação”. Trata-se de um Centro de Estudos de Fortificações Militares de Elvas e um Centro de Interpretação sobre a Guerra do Ultramar Português”, explicou Aragão Varandas.

O Regimento de Infantaria nº 8 de Elvas encerrou em 2007, no âmbito do projecto de reestruturação do Exército português.

Actualmente, o Exército dispõe de três dezenas de efectivos a trabalhar no novo Museu Militar de Elvas, localizado nas instalações do antigo Convento de S. Domingos e Quartéis do Casarão. (Público)

Ciclo de Conferências sobre "A Extensão da Plataforma Continental Portuguesa"

Numa iniciativa conjunta com a Academia de Marinha, vai ter lugar no dia 16 de Novembro pelas 11 horas no Anfiteatro General Câmara Pina do IDN – Lisboa com transmissão em directo para o IDN – Porto a mesa redonda sobre o tema” A Extensão da Plataforma Continental Portuguesa”.(IDN)

28 de outubro de 2009

Estação Rádio Goniométrica Aero Naval de Apúlia ao abandono

“A Pátria honrai que a Pátria vos contempla”. Nos anos cinquenta do século passado foi instalada nas terras mais férteis do concelho de Esposende, uma unidade militar que na época era pomposamente denominada “Estação Rádio Goniométrica Aero Naval de Apúlia”. Dividida por três parcelas.

Para a sua implantação foram tomados em favor do Estado cerca de 14 hectares de terra arável da melhor qualidade, centenas de pequenas parcelas de terreno, algumas o único património de muitos habitantes de Apúlia. Foram distribuídos pelos seus donos legítimos alguns míseros tostões… Caladinhos. - A Bem da Nação. Situemo-nos (1947/1950)

Quando os proprietários dos terrenos vizinhos não utilizados na área expropriada, volvidos alguns anos, necessitaram de construir casas ou anexos, muros ou poços, esbarraram na Lei da Servidão Militar que viria ampliar as preocupações desta gente.

Depois de funcionar cerca de cinquenta anos a Estação Rádio Naval de Apúlia, depois denominada Almirante Ramos Pereira, foi progressivamente desguarnecida e deixada ao abandono a partir de 2001.

Desde então: - Vários governantes de diversos coloridos políticos, ao tomar posse, vão prometendo exercer e dignificar as funções que lhes são confiadas; altos dignitários civis e militares juram “defender a Pátria e as suas instituições”e, outros eleitos se “esvaziam” …

Esta situação foi já abordada por uma senhora deputada na Assembleia da República em 2006, salvo erro. Sem resposta plausível.

Na parcela edificada existem muitos edifícios de alto valor arquitectónico com fachadas em granito lavrado em cantaria e que estão sufocados por densa vegetação; as residências literalmente afogadas em silvados que sobem aos telhados; os antigos jardins, as veredas, os espaços desportivos e de lazer, já ninguém sabe onde existiram; a piscina é um viveiro de animais anfíbios; o aquartelamento, o refeitório, as messes, as garagens com as portas abertas; restos de mobiliário e arquivos pelo chão; arruamentos, pavimentos e muros dos edifícios atapetados de silvas. Animais deixados morrer à míngua…

Através dessas instalações drenam as águas pluviais da área situada a nascente da estação radionaval (Criaz – Apúlia). Acresce a inexistente limpeza das bermas da Estrada Nacional nº 13 que canalizam aquelas águas. A obstrução das condutas subterrâneas vai, aqui e além, provocando grandes erupções e inundando a maior parte dos terrenos de cultivo, do lado poente da área edificada.
Continua entretanto vigente e actualizada a Lei da Servidão Militar, (Decreto nº 19/2002 de 27 de Maio), que continua a condicionar o licenciamento de obras. Daí as perguntas seguintes:

Se são tão importantes as infra-estruturas que justificam esta Lei que espartilha e divide Apúlia, porque não acautela este desleixo que faz corar qualquer cidadão que se preze?
Como se sentirão os marinheiros que lá escoaram alguns dos melhores dias das suas vidas?

Porque se anunciam grandes empreendimentos neste país, ao mesmo tempo se deixa deslizar para a ruína o património do Estado tão valioso, edificado há apenas seis décadas?

Novos investimentos… E os que já não são novos, cuja manutenção custaria apenas “trocos” comparados com aqueles?

Este nosso Portugal é tão rico de bens que possa dar-se a estes “luxos”?

Nós: - Os proprietários expropriados; os cidadãos contribuintes; os vizinhos afectados pela Lei da Servidão Militar; os ex-marinheiros da Armada; a gente briosa de Apúlia que ainda tem vergonha na cara… Nós, gostaríamos de saber.(JN)

«Álvares Cabral» vai voltar à Somália

A fragata portuguesa «Álvares Cabral» está «em trânsito» para regressar à Somália para uma nova missão de combate à pirataria. Fonte do Estado-Maio Geral das Forças Armadas (EMGFA), citada pela Agência Lusa, adiantou que a fragata «Álvares Cabral», que integra a Standing NATO Maritime Group 1 (SNMG1) vai participar na Operação «Ocean Shield», da NATO, entre 09 de Novembro deste ano e 25 de Janeiro de 2010.

A SNMG1, comandada por Portugal até Janeiro de 2010, esteve na costa da Somália durante o primeiro semestre deste ano, tendo passado os últimos meses em operações no mar Mediterrâneo. Os militares da Marinha Portuguesa voltam agora a uma das zonas do planeta com maior tráfego marítimo e onde se têm verificado um grande número de ataques pirata a cargueiros e petroleiros.

A par da missão de combate à pirataria da NATO, junto à costa somali decorre há vários meses a Operação «Atalanta», da União Europeia, e também a missão de uma força naval multinacional, constituída por países como o Japão e a Índia.

A «Álvares Cabral» e a «Côrte-Real» foram as duas fragatas da Marinha Portuguesa que já estiveram a liderar a força da Aliança Atlântica no combate à pirataria naquela zona do Índico. (TVI)

27 de outubro de 2009

CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO DIA DO EXÉRCITO

O Exército Português comemora o seu dia festivo a 24 de Outubro, data em que se celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército.

Para assinalar data tão marcante, o Exército Português realizou, no período de 21 a 25 de Outubro, um conjunto de actividades comemorativas, que se desenvolveram no Continente e Regiões Autónomas, com incidência na Cidade de Braga.

Com a realização destas actividades, o Exército Português pretendeu divulgar o seu espírito e as suas capacidades e valências, junto da população em geral. Desta forma, foram promovidas iniciativas de natureza militar, cultural, desportiva e recreativa, orientadas pelos princípios da elevação, dignidade, profissionalismo e tradição, que são timbre do Exército Português.

Do vasto programa de actividades realizadas, destacaram-se:

Em Coimbra:
- A cerimónia de Evocação e Homenagem a D. Afonso Henriques, na Igreja de Santa Cruz, no dia 24 de Outubro.

Em Braga:
- Uma Exposição de Pintura, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, alusiva ao tema “O Exército e as Artes”, entre 19 e 25 de Outubro;
- Uma Exposição de Materiais/Equipamentos e Pólos de Excelência, na Avenida Central, no período de 21 a 25 de Outubro;
- Jornadas Académicas, decorrentes de uma parceria entre a Academia Militar com a Universidade do Minho, no dia 23 de Outubro, subordinadas ao tema “Guerra da Informação”;
- Demonstração de Actividades, na Avenida Central, dia 24 de Outubro, que incluiu a Participação da Associação Napoleónica Portuguesa (ANP), a Banda Militar do Porto, uma Demonstração Gímnica, Cinotecnia, uma Força Auto-Comandada, Mesa Alemã, e uma Demonstração Operacional;
- Um Concerto da Banda Sinfónica do Exército e Quarteto de Cordas “Corvos”, no Theatro Circo, dia 24 de Outubro;
- A celebração de uma Missa de Acção de Graças e Sufrágio, na Sé Catedral de Braga, no dia 25 de Outubro;
- Uma Parada Militar, com desfile na Avenida da Liberdade, no dia 25 de Outubro pelas 12h00, que contou com cerca 2000 militares, assim como 120 viaturas de combate, apoio de combate, apoio de serviços e de valência “dual”, com características vocacionadas para as missões de interesse público.
Salienta-se a maciça adesão popular durante todas as actividades e eventos anteriormente descritos, que culminou com a assistência de largos milhares de espectadores durante a parada militar, na Avenida da Liberdade.
A cerimónia militar foi presidida por S.Exa. o General Chefe do Estado-Maior do Exército, contando com a presença de Altas Entidades civis e militares. (Exército)

Tenente-coronel Brandão Ferreira «A descolonização enfraqueceu o país»

Trinta anos volvidos sobre o fim da guerra colonial, Brandão Ferreira questiona no livro «Em Nome da Pátria» se os portugueses travaram uma «Guerra justa» e se tinham o direito de a fazer e conclui que a descolonização enfraqueceu o país.

O livro, com quase 600 páginas, é lançado quarta-feira, na Academia Militar, em Lisboa, pela Publicações D. Quixote.

No prefácio, o professor universitário Adriano Moreira recorda que «foi o elo militar o definitivamente atingido pela fadiga, e a decisão, do centro do poder que deslizou para as bases, foi a de colocar um ponto final na guerra, logo com o apoio ao regime político mas inevitavelmente com o efeito colateral de colocar um ponto final no conceito estratégico secular»
Para Brandão Ferreira, não é surpreendente que, três décadas depois de terminada a guerra colonial (1961-1975), «a nossa sociedade se encontre completamente dividida em relação àquilo que se passou e à verdadeira interpretação a dar aos complexos acontecimentos então vividos».

No entender do autor, impõe-se «conseguir um conjunto elaborado de conhecimento que permita que a nação portuguesa caminhe para um futuro assente em bases sólidas e verdadeiras e não sobre falsos postulados».

O tenente-coronel piloto-aviador Brandão Ferreira, 56 anos, é um militar de transição entre dois regimes políticos. Estava ainda na Academia Militar quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 e seguiu depois para os Estados Unidos.

Esteve 27 anos na Força Aérea e foi adido de Defesa na Guiné-Bissau, Senegal e Guiné-Conacri. Nunca combateu na guerra colonial mas os valores que professa no livro (Pátria, um Portugal do Minho a Timor) são os dessa época.

Os seus princípios parecem inabaláveis: «Por aquilo que é secundário, negoceia-se; pelo que é importante, combate-se; pelo que é fundamental, morre-se»

No seu entender, com a descolonização, os portugueses perderam «liberdade estratégica» e ficaram «enfraquecidos e divididos como comunidade».

Apesar de declarar que não pretende impor «uma linha de pensamento único» mas sim reflectir sobre o tema, Brandão Ferreira opina que «Portugal fez uma guerra justa e, além disso, tinha toda a razão do seu lado».

Admite, contudo, que «a guerra é sobretudo uma luta de vontades»
O militar culpa Marcelo Caetano («uma pessoa de bem», com «grandes qualidades intelectuais») de nada ter feito «para contrariar eficazmente» aqueles que então começaram a defender a independência das ex-colónias.

No livro, Brandão Ferreira rejeita que a guerra fosse insustentável, nomeadamente devido ao número de baixas portuguesas: «A verdade é que, por ano, morria mais gente nas estradas de Portugal Continental do que nas três frentes de luta em África», sustenta.

«Será mais digno combater no Afeganistão que no Estado português da Índia? No Líbano que em Angola? Na Bósnia que na Guiné-Bissau? No Kosovo, que em Moçambique? São estes os novos ventos da história?», pergunta. (Iol)

BA11 comemorou o seu 45º aniversário

A Base Aérea de Beja (BA11) comemorou ontem o seu 45º aniversário, celebrando o dia da unidade. A efeméride serviu também para a tomada de posse do novo comandante, o coronel piloto-aviador Barros Ferreira, que sucede ao coronel Manuel Martins.

Uma missa e exibições aéreas das várias esquadras estacionadas na BA11 foram o prato forte das cerimónias, presididas pelo general Luís Araújo, chefe de Estado--Maior da Força Aérea.

A BA11 foi criada em 1964 e esteve à responsabilidade da então República Federal da Alemanha até 1993, data em que começou a ser gerida pela Força Aérea Portuguesa. Actualmente tem estacionadas as esquadras 103, 552 e 601, entre as quais os Rotores de Portugal e os aviões Alpha Jet.(C.M)

Força Aérea insiste na compra de novos helicópteros para substituir os Alouette III

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, insistiu hoje na necessidade de Portugal adquirir novos helicópteros ligeiros para substituir os Alouette III, que já operam há mais de 40 anos.
A compra dos novos helicópteros, para substituir os 18 Alouette III da Força Aérea Portuguesa (FAP) que já têm um total acumulado de "mais de 300 mil horas de voo", "já estava prevista" na actual Lei de Programação Militar mas "não foi concretizada", lamentou o general.
Lembrando que "há 10 anos" que a Força Aérea "luta" pela substituição dos Alouette III, o general disse que "espera" que a compra dos novos helicópteros, para a Força Aérea e o Exército, "seja acordada" e "concretizada" no âmbito de uma eventual revisão da actual Lei de Programação Militar, que termina no final deste ano.(Expresso)

Ministro da Defesa Nacional toma posse

Augusto Santos Silva tomou posse como Ministro da Defesa Nacional do XVIII Governo, no Palácio da Ajuda, pelas 12 horas. Na chegada ao edifício do Ministério da Defesa Nacional, pelas 14h30, foi recebido pelo Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Valença Pinto e pelo Secretário-Geral do Ministério, José de Barros.(MDN)

GNR - Abertura do ano lectivo das escolas de equitação da Unidade de Segurança e Honras de Estado

As escolas de equitação da Unidade de Segurança e Honras de Estado, de Braço de Prata e da Ajuda, são uma iniciativa social da Guarda Nacional Republicana, com o objectivo de proporcionar aos jovens a aprendizagem e o aperfeiçoamento da Equitação e ainda a prática de Hipoterapia ou Equitação Trapêutica a cidadãos deficientes.

O ano lectivo 2009/2010 destas escolas iniciou-se no dia 15 de Outubro. Ao todo contam-se 365 alunos, distribuídos por dois pólos de formação.

Funcionam fora das horas normais de serviço e constituem uma rentabilização dos meios desta Instituição, que diariamente são empregados para o treino e execução de prestação de honras de estado, restabelecimento e manutenção da ordem pública, patrulhamento a cavalo entre outras funções.(GNR)

GNR - Comemorações do Comando Territorial de Évora

O Comando Territorial de Évora comemora, no dia 31 de Outubro, o seu aniversário.

Inserido nas comemorações do dia da unidade realizou-se no dia 24, pelas 21:00 horas, no Castelo de Arraiolos e com o apoio da Câmara Municipal, um torneio medieval, com o Grupo de Recreação de Torneios Medievais do Destacamento de Intervenção de Évora.

Estiveram presentes, entre outras entidades, o Comandante Operacional da GNR, tenente - general Meireles Carvalho, o presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, Jerónimo Lóios e o Comandante da Unidade, tenente - coronel Jacob.

O evento esteve aberto ao público e assistiram cerca de 800 pessoas.(GNR)

26 de outubro de 2009

ASPIG pede ao novo Governo que corrija extinção da BT

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) apelou hoje ao novo Governo para que corrija alguns "erros" introduzidos na GNR no âmbito da nova Lei Orgânica, como a extinção da Brigada de Trânsito (BT).
"A ASPIG espera que o Governo admita que a reestruturação da Guarda Nacional Republicana (GNR), implementada em 01/01/2009, se traduziu, nalguns aspectos, em erros que urge corrigir, nomeadamente a extinção da Brigada de Trânsito", refere aquela associação da GNR, em comunicado.
No âmbito da regulamentação da Lei Orgânica da GNR, que entrou em vigor a 01 de Janeiro, a BT foi extinta e cerca de 2.000 militares foram colocados nos destacamentos de trânsito dos 18 comandos territoriais de Portugal Continental.(Lusa)

Milhares assistiram à parada do dia do Exército

Ao meio-dia, 19 salvas de artilharia assinalaram o início da parada militar, cerimónia que representou o ponto alto das comemorações do Dia do Exército. Pelo topo sul da Avenida da Liberdade marcharam e desfilaram cerca de dois mil militares e mais de uma centena de viaturas e equipamentos/máquinas do Exército Português.Sem temer a chuva miudinha que caía sobre a cidade, milhares de pessoas aglomeraram-se nos passeios para assistir a um espectáculo raro por estes lados.

Ainda faltava uma hora para o início da cerimónia e já era praticamente impossível arranjar um local de boa visibilidade para assistir ao desfile.O próprio Chefe do Estado-Maior do Exército Português, general José Luís Pinto Ramalho, fez questão de agradecer, no seu discurso, ao presidente da Câmara Municipal de Braga e ao governador civil do distrito, pela forma como, ao longo desta semana, o Exército foi acolhido pelas instituições e população.

Os bracarenses souberam estar à altura da ocasião, como também o reconheceu o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Silva Perdigão, que confidenciou aos jornalistas a sua satisfação por ver tantos civis a assistir à parada, apesar do tempo molhado.Certo é que, mal começou a cerimónia, a chuva deu tréguas, e ao longo de quase duas horas, os bracarenses tiveram oportunidade para ver desfilar e marchar 1200 militares apeados (da componente operacional, mas também das diversas instituições de ensino do Éxercito, nomeadamente Colégio Militar, Instituto de Odivelas e Pupilos do Exército).

A estes militares juntaram-se ainda aqueles que tripularam e desfilaram nas cerca de 120 viaturas que se mostraram à população. Referência ainda para as forças de elite do Exército, entre as quais os pára-quedistas e a Brigada de Intervenção Rápida, que encerraram a parada desfilando equipadas para combate e entoando cânticos “de guerra”.

Um dos momentos mais tocantes da cerimónia aconteceu quando os militares interpretaram, em uníssono, o hino nacional. Entre os convidados presentes, o destaque para o antigo Presidente da República, o general Ramalho Eanes, a figura mais aplaudida pelo público que assistiu à cerimónia.

O Chefe do Estado-Maior do Exército Português, general Pinto Ramalho, garantiu ontem, em Braga, que Portugal tem “um Exército apto a responder aquilo que são as exigências da conflitualidade actual”.Destacando que o Exército Português tem merecido as melhores referências nos teatros de operações onde opera, o general Pinto Ramalho considera que a mais-valia do nosso Exército está nos recursos humanos.

“O Exército português tem padrões elevados de qualidade. Não seremos propriamente novidade pelos equipamentos que levamos para os teatros de operações, mas pela qualidade dos nossos recursos humanos”, afirmou o Chefe de Estado-Maior do Exército, em declarações aos jornalistas, no final da parada militar.

Numa altura em que Exército depende de contratações e do voluntariado, o general Pinto Ramalho garante que o Exército não vai trocar a qualidade pela quantidade. “Há exigências importantes que devemos e queremos manter no exército”, vincou, referindo-se a valores e regras que pairam sobre o Exército.

Pinto Ramalho reconhece que o Exército tem procurado criar condições que o tornem cada vez mais atractivo aos jovens. É disso exemplo o esforço que tem sido realizado na adaptação da formação que ali é ministrada às necessidades da sociedade civil, para que os militares tenham integração facilitada na vida civil quando deixam as forças armadas.

Questionado sobre os alegados casos de praxes e maus-tratos no Colégio Militar, o general Pinto Ramalho deixou claro que “o comandante do Exército não compactua com este tipo de situações, nem a Direcção do Colégio Militar”. Sobre este assunto, acrescentou ainda que “o Colégio Militar não é uma prisão nem um tribunal e exerceu a sua acção disciplinar, quer se possa considerar muito ou pouco”.O general Pinto Ramalho ga-rantiu ainda aos jornalistas que tudo será feito para que “situações daquela natureza não se voltem a repetir”.(Correio do Minho)

Três ramos das forças armadas em exercício nos Açores

Os três ramos das forças armadas (Marinha, Força Aérea e Exército), estarão em exercício combinado na Terceira, a partir da próxima sexta-feira.

O exercício, de nome “Açor 092”, incidirá sobre o treino de intervenções na área da Protecção Civil, segundo informações a que este jornal diario teve acesso.

O treino irá prolongar-se durante três dias, sendo que será mobilizada uma corveta, aviões aviocar C-212 e CASA C-295 e helicópteros Puma SA-330.

As manobras envolvem, também, elementos da Protecção Civil açoriana, da Madeira e de Cascais, bem como corpos de bombeiros de seis ilhas açorianas, decorrendo nas freguesias da Serreta e dos Biscoitos.

De acordo com o Comando Operacional dos Açores, órgão de coordenação dos três ramos na região, o exercício visa igualmente o "adestramento da componente operacional das forças armadas no Arquipélago, em tarefas relacionadas com a satisfação das necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das população.(JornalDiario)

Imposição de Medalhas e fim da actividade operacional do Destacamento da Força Aérea no Afeganistão

A aeronave C-130 destacada no Teatro de Operações do Afeganistão concluiu, no passado dia 24 de Outubro, a actividade operacional em que esteve empenhada, ao serviço da NATO/ISAF, no âmbito do "Election Support Forces".

Durante um período de cerca de três meses, a aeronave da Força Aérea realizou 37 missões de transporte aéreo táctico na "Joint Operations Area", tendo transportado 1.751 passageiros e 206.015 Kg de carga, num total de 152 horas de voo.

Operando num cenário de empenhamento extremamente exigente (dadas as características da ameaça presente, da morfologia do terreno e das condições de algumas infra-estruturas aeronáuticas), que não constitui novidade para a Esquadra 501, em cujo vasto historial se inscrevem as anteriores campanhas realizadas em 2004, 2005 e 2008, os “Bisontes” voltaram a cruzar os céus afegãos e a revisitar lugares como Kandahar, Feyzabad, Farah, Herat, Chaghcharan, Shindand, Mazar‑e‑Shariff e Bagram.

O contingente de 41 militares que integraram o Destacamento inicia a viagem de regresso a Portugal no dia 26 de Outubro, estando prevista a sua chegada à Base Aérea Nº 6, no Montijo, pelas 13H00 do dia 28.

No passado dia 24 de Outubro teve lugar no "Apron 2" do Campo Militar de KAIA Sul, a cerimónia de imposição das Medalhas de Serviço da ISAF, e de entrega das Moedas identificativas de KAIA, aos militares da Força Aérea que integraram a segunda rotação do Destacamento da aeronave C-130 no Afeganistão.

As medalhas foram impostas pelo Comandante do Campo (COMKAIA), Coronel Ruben Servert, e pelo 2º Comandante (DCOMKAIA), Tenente-coronel Pascal Noviveaux.

Após a imposição das medalhas, o COMKAIA proferiu um breve discurso em português, onde enalteceu a actuação dos militares da Força Aérea, que participaram no Destacamento da aeronave C-130 no Afeganistão.

A Medalha de Serviço da ISAF é uma condecoração NATO, atribuída no âmbito de operações realizadas fora do artigo 5º do Tratado de Washington (artigo que prevê a defesa colectiva, por parte de todos os Membros da Aliança Atlântica, em caso de agressão a qualquer país membro) e destina-se a galardoar os militares que participaram em missões na "Joint Operations Area" (JOA) do Afeganistão, isto é, a área de operações que cobre todo o território afegão e as zonas fronteiriças dos países vizinhos, onde a ISAF está autorizada a operar. O período de qualificação para a concessão da Medalha de Serviços da ISAF é de 30 dias de serviço contínuo, ou acumulado desde 1 de Junho de 2003. (F.A.P)

Loulé acolhe seminário sobre «Protecção Civil e a Comunidade»


O serviço de protecção civil da Câmara de Loulé leva a cabo o seminário “A Protecção Civil e a Comunidade”, uma iniciativa que decorre a 20 de Novembro, no auditório do INUAF – Instituto Universitário D. Afonso III.

O evento é aberto à população em geral. Tem início pelas 9:30 horas com a sessão de abertura a cargo do presidente da edilidade, Seruca Emídio. Às 9:45 horas Manuel João Ribeiro, da Autarquia de Cascais, apresenta o primeiro painel, subordinado ao tema “Organização do Serviço Municipal de Protecção Civil”.

Pelas 10:30 horas Patrícia Gaspar, da Associação Nacional de Protecção Civil, aborda a questão dos “Exercícios – Instrumento fundamental nas actividades de Protecção Civil”. Às 11:10 horas “O Planeamento de Emergência em grandes eventos” vai estar em destaque, num painel apresentado por Emília Castela, da Câmara Municipal de Lisboa. Pelas 11:40 horas haverá um debate.

Na parte da tarde Carlos Martins, docente da Universidade do Algarve, traz à discussão “O Risco Sísmico e o Ordenamento do Território”, enquanto que Isabel Abreu dos Santos, do Instituto Superior de Educação e Ciências vai falar sobre as “Alterações Climáticas”.

O último painel decorre às 15:30 horas no qual o Inspector Manuel Velloso, da Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias, vai abordar a questão da “Experiência Internacional em Catástrofes”. Após o debate final, este seminário encerra com a entrega de certificados de participação.

Os interessados podem fazer a inscrição junto do Serviço Municipal de Protecção Civil da Câmara de Loulé, telefone 289 417 478, fax 289 400 907 ou e-mail smpc@cm-loule.pt.

As inscrições estão abertas até ao dia 13 de Novembro e têm um limite de 90 participantes. (Região Sul)

Chefe do Estado-Maior da Força Aérea elogia BA5 na modernização dos F16

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo, elogiou o trabalho da Base Aérea N.o 5 de Monte Real, Leiria, na modernização das aeronaves F16, mas deixou um alerta para a salvaguarda dos recursos materiais e financeiros que possam assegurar a continuidade desta 'missão'.

"Apesar de um caminho já percorrido, há aspectos essenciais que importa salvaguardar, quer em relação aos recursos materiais, quer no que respeita à preparação das pessoas, sem as quais não será possível garantir o efectivo e eficaz cumprimento da missão", disse CEMFA, na sexta-feira, na cerimónia do Dia da Base Aérea 5 e Rendição de Comando da Unidade.

Segundo o general, não é possível "diminuir o esforço e o empenho que tem sido posto na persecução dos programas impostos", nomeadamente na regeneração dos motores e na modernização das aeronaves F16, pois a actualização do avião é um requisito permanente e contínuo".

Por outro lado, entende como "indispensável garantir os recursos necessários ao treino das tripulações e pessoal de manutenção, incluindo a participação em exercícios com forças aliadas de forma a prosseguir a actualização e as qualificações exigidas para a operação nos teatros que o poder político ditar".

A BA5 "é hoje uma unidade com menos pessoas e menos meios, mas melhor apetrechada, com pessoas muitíssimo mais qualificadas e dotada de meios mais sofisticados e com capacidade que a torna mais eficaz", disse, considerando a base de Monte Real "uma unidade que espelha a história da evolução" da Força Aérea Portuguesa".

Por isso mesmo, o CEMFA destacou o trabalho realizado durante o comando do cessante coronel piloto aviador Joaquim Borrego, que, "com o apoio da macro-estrutura da Força Aérea, comandou bem, fez bem".

"Esta base, além de produzir e gerir poder aéreo, tem uma coisa extraordinariamente importante: a Doca 4", a oficina onde são actualizados as aeronaves, referiu o general, reconhecendo que, há três anos, a FA ainda estava "na curva da aprendizagem", com seis aviões MLU ('Mid-Life Update', modificados), apresentando hoje 19 aparelhos, prevendo, para 2010, a conclusão de "mais seis ou sete".

Ainda assim, o CEMFA assegurou que "a actualização da plataforma não acaba aqui", porque "é necessário continuar a manter o esforço de actuação dos F16" que "Portugal compra aos Estados Unidos da América e transforma para os 'standards' das forças europeias".

"Os sistemas modernos estão sujeitos a permanente actualização, por isso, é preciso alocar recursos financeiros para que tenhamos a Força Aérea que desejamos e que o País merece", acrescentou, considerando "necessário continuar a manter o esforço na actualização dos F16".

"Nunca poderemos olhar e dizer: agora é o último ano em que fazemos modernização em F16. Bom, aí o F16 morre", disse.

Falta modernização dos C-130
Ao contrário da modernização dos F16, os aviões C-130 (aeronave utilizada para o transporte e lançamento de carga e pára-quedistas) não foram alvo de actualizações, situação que o CEMFA lamentou, dado a falta de verbas disponibilizadas no âmbito da Lei de Programação Militar (LPM), que termina no final do ano.

"Como não há outra LPM no dia 1 de Janeiro, não há nada a fazer. O novo Governo e o ministro da Defesa vão tratar disso, com certeza". Mas, para já, "a modernização do C-130 está por fazer", disse, adiantando tratar-se de "um assunto que ultrapassa a Força Aérea", porque "o dinheiro para essa execução estava no Ministério da Defesa" e não chegou à Força Aérea.

Quando questionado à margem das cerimónias do Dia da Unidade, o general Luís Araújo mostrou--se "adepto do duplo uso de infraestruturas aeronáuticas", mas reconheceu que a unidade de Monte Real "é a base mais difícil para fazer missão de duplo uso".Ainda assim, "se for entendido que tem que ser aproveitada para a aviação civil", o CEMFA coloca uma condição: "o terminal de passageiros não é no gabinete do comandante". (Diário de Leiria)

25 de outubro de 2009

A Península Ibérica na II Guerra Mundial

ASPP/PSP - “Envelhecimento será catastrófico para PSP”

Paulo Rodrigues, presidente ASPP/PSP fala ao CM sobre o pedido de reunião com todos os grupos parlamentares.

Correio da Manhã – Marcou reuniões com todos os grupos parlamentares para alterar o Estatuto da PSP, em vigor desde 14 de Outubro. Foram aceites?

Paulo Rodrigues – Algumas das reuniões já estão agendadas para dias 28 e 29 deste mês. Outros grupos parlamentares ainda não definiram os responsáveis por esta área, pelo que ainda não estão marcadas. Mas todos aceitaram discutir o assunto.

– Também solicitaram uma reunião com o Ministério da Administração Interna (MAI)?

– Ao MAI ainda não pedimos, só depois de tomar posse [na segunda--feira]. E depois do primeiro encontro, que servirá apenas para apresentar cumprimentos.

– O que exigem mudar no Estatuto da PSP?

– É importante excluir a PSP da Lei 12-A [que equipara a PSP à Função Pública]. A PSP é diferente dos outros sectores do Estado. Também exigimos a revisão das tabelas remuneratórias, que têm de ser revistas, a alteração na forma de contabilizar o tempo de serviço, mudanças nos Serviços de Apoio à doença e a atribuição do subsídio de risco. É também urgente mudar as regras da pré-aposentação. Se forem mantidas, o envelhecimento dos agentes será catastrófico para a instituição.

– O Governo é novo, mas o Ministro da Administração Interna é o mesmo. Julga que algo vai mudar nesta legislatura?

– Sim. O contexto político actual é diferente. A Oposição, que na altura da discussão do Estatuto concordou connosco, tem agora uma enorme responsabilidade. É o momento adequado para pedir a revisão do Estatuto.

– Caso não consigam alcançar os vossos objectivos, avançam para a luta?

– Acreditamos que o diálogo irá resolver, mas, se não resultar, estamos preparados, e todas as formas de luta estão em cima da mesa. (C.M)

24 de outubro de 2009

Taser não são seguras!

Em Portugal, onde existem desde 2006, as Taser foram utilizadas episodicamente e não há registo de algum dos atingidos ter tido necessidade de receber assistência médica em consequência da descarga eléctrica.

Na posse da PSP e da GNR, as Taser são uma espécie de pistolas em que quando o gatilho é accionado disparam dois fios de cobre, com eléctrodos nas extremidades, os quais transportam uma carga eléctrica (de potência variável, mas que pode chegar aos cinco mil volts) que imobiliza a pessoa atingida.

O fabricante destas armas - que, segundo a Amnistia Internacional, terão sido responsáveis, entre 2001 e 2008, por 351 mortes nos EUA e no Canadá - aconselha a que os disparos não sejam directamente direccionados para o peito dos alvos, lembrando ainda que pessoas com problemas cardíacos ou diabetes podem, de algum modo, sofrer complicações mais sérias quando atingidas.

As Taser à disposição da GNR são de uso muito restrito, segundo informou um responsável da corporação, adiantando que as mesmas estão disponíveis, apenas, para os militares do Grupo de Intervenção das Operações Especiais, os quais estão em Portugal, Bósnia e Timor. Estes militares actuam em casos extremos, onde existe risco de vida, daí que a sua formação seja peculiar.

De acordo com o tenente Mário Figueiredo, há cerca de 30 militares da GNR habilitados a dispararem a arma. Mas só o podem fazer depois de eles próprios serem atingidos pelas descargas eléctricas, um tipo de treino que visa dar aos utilizadores uma percepção real dos efeitos das Taser. "O uso deste armamento requer preparação prática e teórica. É preciso ter consciência que uma descarga eléctrica vai imobilizar não só aquele que é directamente atingido, como pode ter efeitos, por exemplo, noutras pessoas que, eventualmente, estejam a tocar no alvo", explicou o mesmo responsável.

A GNR utilizou as Taser em seis ocasiões e em nenhuma delas houve consequências médicas para as pessoas atingidas. "A única vez em que alguém teve de ser socorrido após ser atingido por uma descarga eléctrica foi na cadeia de Pinheiro da Cruz, durante a libertação do padre que havia sido feito refém por dois presos que pretendiam fugir. Um dos presos, depois de cair, sofreu ferimentos em consequência do embate no chão", lembra o tenente Figueiredo.

Dados de Dezembro do ano passado referiam que a PSP só numa ocasião teria utilizado este armamento, sem daí ter resultado qualquer complicação para a pessoa atingida.(Público)

Plano emergência para região Lisboa publicado em DR

O Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Conselhos Limítrofes (PEERS-AML), plataforma para responder aos danos provocados por um sismo, foi hoje publicado em Diário da República.

Concluído no passado dia 14 de Setembro com a aprovação na Comissão Nacional de Protecção Civil, o PEERS-AML é um instrumento de suporte ao sistema de protecção civil para a gestão operacional em caso de ocorrência de um sismo na região da Área Metropolitana de Lisboa.

O plano é uma «plataforma que se encontra preparada para responder organizadamente aos danos provocados por um evento sísmico», define a estrutura de coordenação, direcção, comando e controlo e regula a forma como é assegurada a coordenação institucional, articulação e intervenção das organizações integrantes do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) e de outras entidades públicas ou privadas a envolver nas operações.(Lusa)

Livro revela militares ilustres naturais dos Açores

O livro "Militares Ilustres dos Açores" apresenta um estudo do Coronel Salgado Martins, que pretende prestar uma homenagem a vários homens que fizeram a história das forças armadas nacionais e que são naturais dos Açores. O livro foi apresentado nas celebrações do Dia do Exército.(Leia o artigo completo em o A.O)

Exposição seduz jovens para o serviço militar

Numa altura em que o Exército Português tem menos 1200 praças do que o máximo possível, iniciativas como as que estão a decorrer em Braga são fundamentais para convencer os jovens a enveredar pela carreira militar.

No decorrer da visita que assinalou a inauguração oficial da exposição de materiais/equipamentos e Pólos de Excelência do Exército, o comandante do pessoal do Exército, tenente-coronel Lima Pinto, realçou precisamente o esforço que o Exército tem realizado no sentido de intensificar o recrutamento de jovens.

Este responsável considera que fazer parte das forças armadas “é uma vocação, mas mais que uma vocação é um serviço à pátria”.Vincando que integrar as forças armadas “engrandece qualquer pessoa”, o tenente-general Lima Pinto lembra que o ser militar “é celebrar um contrato com a pátria em que ela diz o que precisam e os militares estão prontos para tudo o que for necessário, nem que seja sacrificar a vida”.

Muita gente passeou pela exposição

Na Avenida Central, ontem à tarde, um mar de gente passeou-se por entre esta exposição que mostra praticamente todas as valências do nosso exército. E se as viaturas de guerra são as que mais respeito impõe à vista, o certo é que as actividades radicais, como o ‘slide’, também cativaram, sobretudo, os mais jovens. E precisamente a pensar nos jovens, alguns postos de recrutamento estão espalhados pela exposição.

A vida do Exército depende da juventude, como de resto foi possível depreender das declaralções do tenente-coronel Lima Pinto. O comandante do pessoal realçou que o Exército actualmente depende do voluntariado e dos contratos, logo “depende da obtenção de adesões em número necessário para as suas necessidades”.

Afeganistão é a missão “mais difícil” actualmente

O Exército tem de estar preparado para satisfazer os pedidos do poder político, e as solicitações têm sido sobretudo para missões no estrangeiro.O comandante de pessoal do Exército garante que a moral das tropas que estão no estrangeiro “é boa e recomenda-se” e reconhece, que actualmente, a missão mais exigente acontece no Afeganistão.

Na visita inaugural participou ainda o governador civil de Braga, José Ferreira Lopes, que aproveitou a ocasião para apelar aos bracarenses para que participem nas actividades que o Exército está a promover em Braga, sobretudo na parada militar, o ponto alto das comemorações do Dia do Exército, que acontece domingo ao meio-dia, ao fundo da Avenida da Liberdade (topo sul).

“É uma honra para Braga receber este tipo de iniciativas”, realçou o governador civil.Recorde-se que a exposição da Avenida Central é apenas uma das muitas iniciativas que estão a decorrer até domingo. Hoje, o destaque vai para as jornadas académicas sobre o tema “A sociedade da informação: espaço de potencialidades e vulnerabilidade”, inciativa que conta com a colaboração da Universidade do Minho.Às 21,30 horas, as atenções viram-se para o Largo do Pópulo, com a actuação de Reprise do Exército (demonstração equestre de elite).(Correio do Minho)

Mais de 30 esquadras e postos da GNR em condições “degradantes”

Ao todo são 31 os postos da GNR e esquadras da PSP que numa recente inspecção foram classificadas como estando numa situação “degradante” e devem fechar portas.
O alerta é da Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) que, de acordo com o ‘Diário de Notícias’, deu ainda conta de que há mais 29 espaços em más condições e a precisar de obras com carácter de urgência.
A avaliação da IGAI, ao referir-se a situação “degradante” explica que tantos os postos como as esquadras nestas condições não oferem “as condições mínimas de funcionalidade, conforto, segurança e dignidade para o cumprimento da missão atribuída às forças de segurança”.(C.M)

HORA DE INVERNO

Em conformidade com a legislação, a hora legal em Portugal :
será atrasada de 60 minutos às 2 horas de tempo legal do dia 25 de Outubro.

23 de outubro de 2009

Pais manifestam-se a favor do Colégio Militar

Cerca de 50 pais manifestaram-se à porta do Colégio de Lisboa dando apoio à instituição. Do outro lado da barricada, contra a instituição, estavam apenas três mães e Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda.

"És uma amélia, um totó, porque raio tinhas que falar?". Os comentários foram ouvidos por André, nome fictício, 15 anos, depois de ter feito queixa de alunos graduados do Colégio Militar (CM) que lhe causaram vários dias de internamento. O aluno do 9º ano foi submetido, em Outubro de 2006, a excesso de exercício físico por alunos mais velhos, o que lhe causou sérias lesões musculares e vários dias de internamento no Hospital Militar. E só um ano depois é que a mãe o tirou do Colégio.

Este é um dos casos que o DIAP de Lisboa investigou e deduziu acusação contra oito arguidos. Ontem, em frente ao CM, quase meia centena de pais de alunos manifestaram-se como forma de apoio ao estabelecimento de ensino. E do outro lado da barricada estavam apenas três mãe e Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, que apoiou a iniciativa.

Isabel Dias, mãe de um aluno do Colégio, disse que "as verdadeiras vitimas estão ali dentro, porque as outras já estão a ser defendidas no tribunal". Palavras como integridade, ensino de qualidade e valores morais foram repetidas ao longo das duas horas de concentração. E defenderam que os casos que mereceram acusações do Ministério Público esta semana foram pontuais e "que poderiam acontecer em qualquer outro estabelecimento de ensino".

"Fiquei muito triste", explicou Cristina Amaral, mãe de André e uma das três manifestantes. "Falam muito mas não se faz nada". A encarregada de educação frisa ainda que "fiquei e não fiquei contente ao mesmo tempo" quando soube das acusações do Ministério Público. E ao mesmo tempo frisa que não queria "nenhum miúdo preso, mas gostaria que os alunos mais velhos em causa deveriam ter sido expulsos logo". Já o seu filho, que actualmente frequenta o 12º anos de um liceu público de Lisboa, "apenas queria ver os colegas mais velhos castigados e teve alguma pena de sair do Colégio".

Na manifestação, as mães das crianças que sofreram maus-tratos mostraram vontade que o caso seja resolvido e dizem que há de facto um problema na instituição, a partir do momento em que estes episódios continuam a repetir-se. "O meu filho enquanto permaneceu lá, depois de ter sido internado, continuou a ser alvo de castigos mas nunca mais voltou a ser confrontado pelos mesmos graduados".

Cristina Amaral acusa os pais dos alunos presentes na manifestação de estarem desatentos: "é desleixo não repararem nas nódoas negras".

Ana Paula tirou o filho do Colégio depois de um graduado levantá-lo pelo pescoço, deixar a criança sem ar, até fazê-la cair no chão - segundo depoimento da criança e de colegas que estavam presentes no momento da agressão. Já Lourenço Ribeiro, ex-aluno, definiu os graduados como amigos e os pais que defendiam o Colégio falaram da vivência ali ser como em uma grande família. Segundo o ex-aluno Diogo Reis, existem apenas níveis distintos que variam de acordo com a gravidade da infracção, podendo ir da proibição de sair no fim de semana à mais grave, que é a expulsão. (DN)

Chefe do Estado-Maior da Força Aérea lamenta falta de verbas para modernização dos C-130

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), Luís Araújo, lamentou hoje em Monte Real a falta de disponibilização de verbas da Lei de Programação Militar (LPM) para a modernização dos aviões C-130 portugueses.

O general, que participou no Dia da Base Aérea nº 5 e Rendição de Comando da Unidade, lembrou, à margem da cerimónia, que "a LPM fina-se no dia 31 de Dezembro" e que "nada foi feito quanto à modernização do C-130", uma aeronave utilizada para transporte e lançamento de carga e pára-quedistas.

"Como não há outra LPM no dia 01 de Janeiro, não há nada a fazer. O novo Governo e o ministro da Defesa vão tratar disso, com certeza". Mas, para já, "a modernização do C-130 está por fazer", declarou Luís Araújo. (Visão)

Programa oficial do Dia do Exército português


«O Exército Português comemora o seu dia festivo a 24 de Outubro, data em que se celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. No presente ano, para assinalar data tão marcante, o Exército Português instituiu, no período de 21 a 25 de Outubro, um conjunto de actividades comemorativas, a desenvolver no Continente e Regiões Autónomas.»

Com a realização destas actividades, o Exército Português pretende, divulgar o seu espírito e as suas capacidades e valências, junto da população em geral.

São promovidas, desta forma, iniciativas de natureza militar, cultural, desportiva e recreativa, orientadas pelos princípios da elevação, dignidade, profissionalismo e tradição, que são timbre do Exército Português.

Do vasto programa de actividades a realizar, destacam-se:

Em Coimbra

- Cerimónia de Evocação e Homenagem a D. Afonso Henriques, na Igreja de Santa Cruz em Coimbra, dia 24 de Outubro às 10h30;

Em Braga:

- Exposição de Pintura, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, alusiva ao tema “O Exército e as Armas”, entre 19 e 25 de Outubro;

- Exposição de Materiais/Equipamentos e Pólos de Excelência, na Avenida Central, no período de 21 a 25 de Outubro. Inclui uma exposição de viaturas, diverso armamento e equipamento utilizado no Exército, a presença da torre multiactividades (escalada, Rappel e Slide), entre outras atracções. Destaca-se ainda como Pólos de Excelência, a presença do Hospital de Campanha com algumas das suas valências, o Instituto Geográfico do Exército e o Centro de Psicologia Aplicada do Exército;

- Jornadas Académicas, decorrem de uma parceria entre a Academia Militar com a Universidade do Minho, no dia 23 de Outubro das 10h00 às 16h00, no Auditório B1 da Universidade do Minho - Campus de Gualtar, subordinadas ao tema “Guerra da Informação”;

- Actuação da Reprise do Exército, no Pópulo, dia 23 de Outubro às 21h30;

- Demonstração de Actividades, na Avenida Central, dia 24 de Outubro ininterrompidamente das 15h00 às 19h00, inclui a Participação da Associação Napoleónica Portuguesa (ANP), a Banda Militar do Porto, uma Demonstração Gímnica, Cinotecnia, uma Força Auto-Comandada; Mesa Alemã, Demonstração Operacional e Pára-quedismo;

- Concerto da Banda Sinfónica do Exército e Quarteto de Cordas “Corvos”, no Theatro Circo, dia 24 de Outubro, pelas 21h30;

- A celebração de uma Missa de Acção de Graças e Sufrágio, na Sé Catedral de Braga, no dia 25 de Outubro, pelas 10H00;

- Uma Parada Militar, com desfile na Avenida da Liberdade, no dia 25 de Outubro pelas 12h00, onde estarão presentes cerca 2000 militares, assim como 120 viaturas de combate, apoio de combate, apoio de serviços e de valência “dual”, com características vocacionadas para as missões de interesse público.

Para além destas actividades específicas as Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército, de Norte a Sul do País e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, têm as suas portas abertas ao público, na semana 19 a 25 de Outubro, desenvolvendo um conjunto de eventos, designadamente visitas, exposições, provas desportivas, recreativas e culturais, com vista a promover e reforçar a interacção com o meio onde estão inseridas.» (Exército)

C-130 termina missão no Afeganistão

Termina no próximo dia 24 de Outubro a missão do C-130 português que desde Julho se encontra em Kabul, no Afeganistão, como contributo nacional para o esforço da NATO no apoio ao processo eleitoral naquele país.
A missão, planeada para ter uma duração de cerca de três meses cumpriu cabalmente os objectivos propostos. Foram realizadas 39 missões em apoio à ISAF, cerca de 150 horas de voo e ao transporte de 1600 passageiros e de 177 toneladas de carga.
O último contingente desta missão, 40 militares e um C-130, iniciará a retracção durante a próxima semana (26 a 30 de Outubro).(EMGFA)

22 de outubro de 2009

Ministro da Defesa Nacional - Augusto Santos Silva

Augusto Santos Silva,tem 53 anos e foi ministro dos Assuntos Parlamentares desde 2005. Em outros governos socialistas, Santos Silva foi secretário de Estado da Administração Educativa, Ministro da Educação e Ministro da Cultura.

Augusto Ernesto Santos Silva é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e obteve o doutoramento em Sociologia no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. É professor associado na Faculdade de Economia do Porto.

É militante do Partido Socialista (PS) desde 1989, tendo sido coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as áreas da Cultura, Ciência e Ensino Superior. Foi Director do “Acção Socialista”, órgão de comunicação oficial do PS. Santos Silva conta com mais de uma dezena de livros publicados. Foi ainda editor da secção de Cultura do Jornal de Notícias e colunista do jornal “Público”. (Sapo)

.... Vêm aí ,tempos muito difíceis para as Forças Armadas Portuguesas!

Inquérito de investigadores do ISCTE revela distanciamento dos portugueses em relação às Forças Armadas

O distanciamento dos portugueses em relação ao trabalho e ao papel das Forças Armadas é uma das principais conclusões de um inquérito elaborado pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), adiantou à Lusa a socióloga Helena Carreiras.

"Em termos muito gerais, comprova-se a ideia de um distanciamento, as pessoas estão relativamente distantes" da instituição militar, afirmou a investigadora do ISCTE, que hoje ao final da tarde apresenta em Lisboa os resultados globais de um inquérito no âmbito do projecto "As Forças Armadas Portuguesas após a Guerra Fria".

O inquérito, feito através de entrevista directa a mais de 1500 pessoas, faz parte do projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia para o período 2007-2010 e vai permitir conhecer uma realidade que não era estudada com esta profundidade "há dez anos", referiu Helena Carreiras.(Lusa)

Inauguração do CAMPS em Chaves

Após importante trabalho desenvolvido pelo presidente do Núcleo de Chaves e respectiva Direcção, no respeito de directivas gerais estabelecidas, no âmbito do Programa Estruturante Cuidados de Saúde/PTSD, foi inaugurado o 5.º Centro de Apoio Médico, Psicológico e Social (CAMPS).

A cerimónia teve o seu início com uma sessão solene, que para além de muitos convidados, combatentes e famílias estiveram presentes o Presidente da Direcção Central, Tenente-general Chito Rodrigues, o Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Dr. João Gonçalves Martins Batista.

A sessão inicou-se com uma exposição feita pelo Presidente do Núcleo de Chaves da Liga dos Combatentes, Tenente-coronel Mário Pires da Silva, que apresentou a nova infraestrutura e sua finalidade, bem como os técnicos que lhe vão dar vida e garantir o apoio pretendido aos utentes.

Falou seguidamente o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Chaves, que agradeceu e enalteceu mais este serviço que a Liga dos Combatentes presta a este sector da comunidade flaviense e a todo o Norte interior.

Finalmente fez uma intervenção o Presidente da Liga dos Combatentes, que para além de enaltecer os serviços prestados pelo Presidente do Núcleo de Chaves, aprofundou perante a assistência os verdadeiros objectivos da LC, as suas características patrióticas e humanitárias e, também, os seus objectivos profundos.

Os convidados seguiram depois para a inauguração e benção das instalações do CAMPS, no centro da cidade e em espaço cedido por um sócio Apoiante da LC (Farmácia Mariz).

De referir a dignidade, funcionalidade e bom gosto do espaço dedicado ao CAMPS, fruto do trabalho, entusiasmo e dedicação do Presidente do Núcleo da LC em Chaves, Tenente-coronel Mário Pires da Silva.(Liga dos Combatentes)

Fundo marinho da Ilha Graciosa cartografado até 2010

O navio "Almirante Gago Coutinho", da Marinha Portuguesa, terminou recentemente o levantamento hidrográfico do fundo do mar, ao largo da costa da ilha Graciosa, no Grupo Central dos Açores.

Os dados recolhidos serão agora tratados no Instituto Hidrográfico e estarão disponíveis em papel nos primeiros meses de 2010.

Refira-se que as cartas marítimas mais recentes da ilha haviam sido feitas há mais de 50 anos. O levantamento costeiro foi feito desde os 100 aos 1.300 metros de profundidade.

O navio, em campanha oceanográfica na região, está a usar pela primeira vez, meios totalmente portugueses, para actualizar as cartas navais. JornalDiario

EMGFA - Foto da Semana

EXÉRCITO TESTOU CAPACIDADES NO EXERCÍCIO “ORION 09”

Decorreu entre 08 e 16 de Outubro, o principal exercício anual do Exército “ORION 09”, cuja responsabilidade de planeamento, comando, controlo e execução coube ao Comando Operacional e que teve por finalidade testar as capacidades da Componente Operacional do Sistema de Forças Nacional - Exército (SFN-E), no âmbito de uma Operação de Resposta a Crises (CRO).

Para este ano foi determinado que as Forças do Exército fossem testadas na execução de operações militares em todo o espectro da conflitualidade actual.

O exercício decorreu na modalidade CPX/LIVEX, tendo a Brigada de Intervenção, Brigada Mecanizada e Brigada de Reacção Rápida, colocado forças no terreno nas regiões da Figueira da Foz, Santa Margarida e Tancos, respectivamente.

Este ano foi decidido alargar o âmbito do exercício a todas as Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército (UEO), com a finalidade de treinar e testar o Estado de Prontidão Militar pela alteração dos Estados de Segurança. Neste exercício estiveram envolvidos cerca de 2300 militares, 320 viaturas e vários meios aéreos. Durante a implementação do Estado de Alerta DELTA, estiveram envolvidos cerca de 16500 militares e 1700 viaturas.

Aproveitando a realização deste exercício, foram testadas com sucesso, as novas funcionalidades de Comunicações e Sistemas de Informação do Centro de Operações Terrestres do Comando Operacional. (Exército)

21 de outubro de 2009

Centro de Divulgação da Defesa Nacional inaugurado na BA5 de Monte Real

Mais de cinco mil jovens são esperados nos próximos meses no Centro de Divulgação da Defesa Nacional da Base Aérea número 5 (BA5) de Monte Real, que foi inaugurado na segunda-feira.Carlos Tia, comandante do Pessoal da Força Aérea Portuguesa (FAP) adiantou à agência Lusa que os cerca de cinco mil jovens, que deverão passar pelo centro de divulgação entre Novembro e Fevereiro, vão receber informações sobre as Forças Armadas:

"Temos de dar a conhecer aos nossos jovens o que são as forças armadas. Não vamos aliciá-los ou recrutá-los", disse o tenente-general. O comandante do Pessoal da FAP explicou que o Centro de Divulgação da Defesa Nacional tem como objectivo "melhorar a consciência cívica" dos jovens.O centro vai funcionar, este ano, entre 17 de Novembro e 8 de Fevereiro.

"Durante estes meses esperamos receber cerca de cinco mil jovens, 120 por dia", anunciou Carlos Tia.A partir de 2010/11 passará a ser obrigatório a todos os jovens passar um dia nestes centros, aquando da comemoração do Dia da Defesa Nacional. Este ano, as mulheres ainda não são obrigadas, mas em Monte Real são esperadas 888 mulheres. Durante um dia, os jovens assistirão a um briefing que lhes irá transmitir "valores" e "aumentar a coesão nacional", afirma Carlos Tia.

"Vamos dizer-lhes o que são as forças armadas e qual o papel que desempenham no país", disse.O tenente-coronel afirmou que os jovens desconhecem o que é possível fazer nas forças armadas e os "incentivos" que têm quando saem para a sociedade civil. Depois do briefing, será organizada uma visita à base.Apesar de sublinhar que a iniciativa não é para recrutar novos elementos, Carlos Tia admitiu que a passagem pela base possa "influenciar" os jovens e ingressar numa carreira militar.Este é o terceiro centro da Força Aérea, que tem dois espaços semelhantes, na base das Lajes e em Ovar.

Na próxima sexta-feira será empossado um novo comandante na Base Aérea de Monte Real.O coronel piloto aviador Eurico Craveiro, assessor militar do Presidente da República, que foi condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Aviz, vai substituir o coronel piloto aviador Joaquim Borrego. (Diário de Leiria)

Marinha Portuguesa «Lema é cumprir bem»

Pedro Manuel Filipe do Amaral Frazão tomou ontem posse do cargo de comandante da Zona Marítima da Madeira, numa cerimónia realizada na Fortaleza do Pico, com a presença de diversas entidades regionais, entre as quais o secretário regional dos Recursos Humanos, em representação do presidente do Governo Regional, e do Bispo do Funchal.Após a rendição do cargo pelo seu antecessor, Coelho Cândido, o novo responsável garantiu que o seu lema será «cumprir bem a missão que nos está confiada fazendo melhor», assumindo assim o desafio de «melhorar e aperfeiçoar o trabalho que já fazemos».No seu discurso, sublinhou que assume as funções de comandante da ZZM – às quais acumula os cargos de chefe de Departamento Marítimo da Madeira, capitão do Porto do Funchal e do Porto do Porto Santo - «como um estímulo pessoal e profissional».Das prioridades apontadas, um bom relacionamento institucional com todas as entidades regionais ligadas ao mar e à segurança marítima é para ser mantido, no seguimento das relações estabelecidas pelo seu antecessor. Amaral Frazão expôs ainda as áreas de intervenção militar e não militar da ZMM, as actividades desenvolvidas em cooperação com o Serviço Regional de Protecção Civil e com o Sanas, nas acções quotidianas de salvamento marítimo, que levam a que «o serviço público prestado pela Marinha na Região Autónoma da Madeira assume uma maior visibilidade».O capitão-de-mar-e-guerra Amaral Frazão disse que a "previsibilidade" do acréscimo da plataforma continental portuguesa para além das 200 milhas náuticas trará uma maior responsabilidade para a Marinha nas regiões autónomas, com «o potencial associado ao desenvolvimento da economia do mar, designadamente na náutica de recreio e turismo náutico, do transporte turístico, da pesca e apicultura. Questões actuais que vêm sendo amplamente debatidas, susceptíveis de abrir novas oportunidades e perspectivas às quais seguramente corresponderão a novos desafios para o exercício das competências que nos estão atribuídas», referiu.Saliente-se que nos próximos dias, o novo comandante da ZMM estará com diversas entidades regionais para a prestação de cumprimentos institucionais.

Coelho Cândido «honrado» com missão na RAM

O capitão-de-mar-e-guerra Coelho Cândido despediu-se ontem das funções exercidas desde Maio de 2006, com o sentimento de dever cumprido. Ao entregar o comando ao seu sucessor, disse sentir-se «muito honrado» pela missão na Madeira, que representou uma «gratificante, exigente e enriquecedora experiência profissional e pessoal. Coelho Cândido apontou alguns dos objectivos que traçou aquando o início das suas funções e que foram sendo concretizados, como «a melhoria das nossas capacidades e a articulação e cooperação com as entidades externas, a edificação de uma sala de comando de operações, a instalação do sistema automático de identificação de navios, com a cooperação dos Portos da Madeira, o trabalho conjunto e colaboração permanente com as forças de segurança, que conduziu à operacionalização do sistema de controlo de navegação de recreio e das marinas, a instalação de equipamentos e antenas VHF na Ponta do Pargo e no Pico do Silva, que veio assegurar a cobertura total das águas costeiras da Madeira, Porto Santo e Desertas. Coelho Cândido disse ainda que o atraso na entrada ao serviço dos navios-patrulha oceânicos tem sido colmatado com a presença mais frequente das corvetas nos espaços marítimos da Madeira e com a atribuição ao Comando de lanchas de fiscalização.

Vice-almirante aponta reforço de meios no mar

O vice-almirante comandante naval Saldanha Lopes, que presidiu à cerimónia, prestou um reconhecimento público ao comandante da Zona Marítima da Madeira (ZMM) cessante pelo «sucesso» na missão na Região a vários níveis e, dirigindo-se já para o novo responsável, elogiou a sua «folha irrepreensível de serviços» na Marinha, à qual acrescem as tarefas agora assumidas, «num contexto de grandes desafios», dadas as mudanças que estão a ocorrer na Marinha Portuguesa. Saldanha Lopes disse, por outro lado, que ao longo deste ano, a Marinha fez «reforços pontuais» na ZMM, na lógica de aproveitamento de sinergias da componente naval e de optimização dos seus recursos. «Neste ano, foi já possível assegurar reforços pontuais da Zona Marítima da Madeira com um acréscimo da presença naval, incluindo na área das Selvagens», apontou.O responsável lembrou ainda que o primeiro navio patrulha NRT Viana do Castelo, será entregue à Marinha Portuguesa em Janeiro próximo, sendo que o segundo navio deverá estar na sua posse no segundo semestre de 2010. «Será possível a substituição pontual das corvetas e, quanto aos patrulhas da Classe Cacine, serão substituídas pelas lanchas de fiscalização costeira». (Jornal da Madeira)

FPKM inicia formação continua com a Companhia de Operações Especiais da GNR

A FPKM pelas mãos do seu responsável máximo em Portugal (Mestre Paulo Pereira), iniciou a formação de Krav Maga aos militares da Companhia de Operações especiais da GNR. (Fonte)

20 de outubro de 2009

Cerimónia de Inauguração do Monumento alusivo ao Centenário da Aviação em Portugal

Realizou-se no dia 17 de Outubro, pelas 15H00, a Cerimónia de Inauguração do Monumento alusivo às Comemorações do Centenário da Aviação em Portugal.

A Cerimónia teve lugar no Forte do Bom Sucesso, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, e contou com uma alocução proferida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), General Luís Araújo, a actuação da Banda de Música da Força Aérea e o sobrevoo em formação de aviões CHIPMUNK e F16.
O Monumento foi descerrado pelo General CEMFA e pelo Presidente do Aero Club de Portugal, Dr. Manuel Salta. (F.A.P)

TREINO ESPECÍFICO DO 1ºBIMEC/KFOR

No período de 28 Setembro a 11 de Outubro 2009 foi levado a cabo um treino específico do 1ºBIMec/KFOR, designado no Teatro de Operações (TO) por KFOR Tactical Reserve Manoeuvre Battalion (KTM), com vista a atingir a Full Operational Capability (FOC) para início de missão no TO do KOSOVO.

Esta actividade teve como linhas gerais de orientação a revisão de matérias ensinadas e treinadas em Portugal (técnicas individuais de controlo de tumultos, tiro – regulação do armamento –, condução de viaturas V 200 Chaimite e M11 Panhard), a formação em áreas especificas do TO (Kosovo Force Tracking System (KFTS), meios de comunicação – VCN, ICOM, E/R GRC-525, MARCONI, o treino com helicópteros BLACKHAWK - embarque, desembarque, Sling load, e MI 171 - embarque e desembarque) e treino de Notice to Move (NTM).

Durante este período, o Batalhão foi alvo de visita de duas altas entidades da KFOR: o General Comandante da KFOR (COMKFOR) – Lieutenant-General MARKUS BENTLER – e o 2º Comandante da KFOR (DCOMKFOR) – Major-General António SATTA, que com a sua presença pretenderam verificar, in loco, das capacidades da KTM. (Exército )

José Campos e Sousa - «São Nuno de Santa Maria, por Portugal – e Mais Nada


é o novo CD de José Campos e Sousa a ser lançado no próximo dia 6 de Novembro de 2009, pelas 21h00. Tal evento cultural terá lugar na cidade de Lisboa no auditório da Universidade Lusíada, situada na zona da Junqueira.

Trata-se de uma Edição do Autor, pelo que toda a divulgação que se faça será sempre pouca. Daí o nosso apelo para que todos divulguem o máximo que puderem esta iniciativa e, já agora, adquiram também o citado CD.(PVP CD - 15 Euros)
Resta dizer que o trabalho gráfico è de autoria de Vítor Luís Rodrigues.
Como habitualmente, para mais informações e quaisquer pedidos de encomendas do CD, a serem enviados via Correios (CTT),devem ser dirigidos a: largodocarmo@gmail.com