29 de novembro de 2009

Conferência “Poland’s Security Policy in an Unstable World”

No próximo dia 9 de Dezembro (Quarta-Feira) pelas 11h30, terá lugar no IDN em Lisboa, uma conferência do Embaixador Jerzy M. Nowak (foi embaixador da Polónia na NATO, entre 2002 e 2007). Esta conferência intitulada “Poland’s Security Policy in an Unstable World”, faz parte do ciclo “Visões Globais da Defesa”, tem o apoio da Embaixada da República da Polónia e terá transmissão em vídeo-conferência para o IDN Porto. A entrada é livre.(IDN)

Inauguração de Memorial em Homenagem dos Combatentes da Figueira da Foz, mortos na Guerra do Ultramar

Na Figueira da Foz foi inaugurado um Memorial aos combatentes do Concelho mortos na guerra do Ultramar. O Presidente da Direcção Central acompanhado do Presidente do Núcleo dirigiram-se à Câmara Municipal onde foram recebidos e cumprimentaram o senhor Presidente da Câmara tendo agradecido o apoio dado para que o evento fosse possível.

Deslocaram-se depois para a Praça onde seria inaugurado o monumento, precisamente em frente do monumento ali já existente referente à I Grande Guerra.Após a força militar prestar as honras militares ao General Chito Rodrigues, iniciou-se a cerimónia com o discurso do Presidente do Núcleo, do Presidente da Câmara Municipal e finalmente do Presidente da Direcção Central.
Seguiu-se a inauguração do Monumento, a sua bênção e a colocação de uma coroa de flores após o que foram tocados os toques de Honra aos Mortos em combate. Cerimónia digna muito significativa, numa praça central da cidade conjugando a homenagem aos Mortos da I Grande Guerra com os Mortos do Ultramar no qual foram colocados os nomes dos figueirenses caídos no Ultramar. (Liga dos Combatentes)

EMGFA - Foto da Semana

CEMGFA de Espanha em Portugal

Encontrou-se ontem, 26 de Novembro, em Lisboa, em visita oficial, a convite do GEN CEMGFA Luís Valença Pinto, O Chefe do Estado-Maior de Defesa do Reino de Espanha General D. José Júlio Rodriguez Fernández.

Esta visita teve como principal objectivo uma apresentação no Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) ao curso de promoção a Oficiais Generais (CPOG), que conta com 26 auditores dos três ramos das Forças Armadas, subordinada ao tema “As Forças Armadas de Espanha”.

GNR - Aniversário do Comando Territorial da Guarda

O Comando Territorial da Guarda, no âmbito do seu primeiro aniversário que comemora no próximo dia 2 de Dezembro, vai levar a efeito um conjunto de actividades de carácter militar, religioso e cultural.

A tradicional Missa de acção de Graças tem lugar, às 09:00 horas do dia 2, na Igreja da Misericórdia da cidade da Guarda, seguindo-se a cerimónia militar, no Comando da Unidade, pelas 10:00 horas.

Pelas 11:30 horas pode assistir-se a uma exibição do Carrossel Moto da GNR.
No dia 24 de Novembro, e inserido nas comemorações, realizaram-se as jornadas de oratória e debate alusivo ao tema "Preservação dos Recursos Hídricos e Florestais – uma abordagem transfronteiriça".(GNR)

27 de novembro de 2009

Navio-Escola Sagres recebeu o Boston Teapot Trophy 2009

O Capitão-de-Fragata Proença Mendes, Comandante do NRP “Sagres”, recebeu no passado dia 21 de Novembro durante a “Sail Training International & Tall Ships Conference 2009” que se realizou em Istambul, o prestigiado “Boston Teapot Trophy”, que é atribuído ao navio que anualmente percorrer, à vela, a maior distância num período de 124 horas seguidas (5 dias e 4 horas). Este troféu é atribuído desde 1964, sendo esta a primeira vez que distingue um navio português.

Foi durante a regata de grandes veleiros de travessia do Atlântico Norte entre Halifax (Canadá) e Belfast (Irlanda do Norte) que o navio concorreu ao “Boston Teapot Trophy”, entrando na sua restrita lista de vencedores com uma distancia de 1230 milhas marítimas percorridas à vela entre as 20:00 de dia 31 de Julho e 24:00 de dia 5 de Agosto.Embora tenha navegado a uma velocidade média de 10 nós, o navio atingiu 16,5 nós sob condições de muito mau tempo, com vento que ultrapassou os 50 nós e ondas que atingiram os 9 metros.

A “Sagres” é uma barca de três mastros com uma área vélica de 2000 m2, 89 m de comprimento, 45.5 m de altura de mastros e 1900 toneladas de deslocamento, e contou para esta missão com uma guarnição de 191 militares, incluindo 35 cadetes da Escola Naval e 13 cadetes e oficiais convidados de Marinhas estrangeiras (África do Sul, Alemanha, Angola, Brasil, Canadá, Cabo Verde, Espanha, EUA, França, Moçambique, Reino Unido, Tunísia, e Turquia). (Marinha Portuguesa)

Exposição de Fotografia: Dois Olhares sobre o Afeganistão

Vai estar patente ao público de 26NOV09 a 31JAN10, no Forte do Bom Sucesso (junto à Torre de Belém) uma exposição da autoria de Roger Lemoyne e Angelo Lucas, subordinada ao tema "Dois Olhares sobre o Afeganistão".

Dois fotógrafos em dois momentos da História (Roger Lemoyne 1996 - 2002) e Angelo Lucas (2009) mostram o seu olhar num país marcado pela guerra, animado pela esperança e por uma vontade inabalável em se reconstruir.

A Embaixada do Canadá e a Liga dos Combatentes têm a honra de convidar a V. Exa. a assistir à inauguração da Exposição "Dois Olhares sobre o Afeganistão", que se realiza no próximo dia 26 de Novembro de 2009 às 18H30, no Forte do Bom Sucesso, junto à torre de Belém.(L.C)

Navio-Escola "Sagres" - Volta ao mundo 2010

A Marinha está a ultimar os detalhes de uma viagem de circum-navegação a realizar pelo Navio-Escola "SAGRES" em 2010, com largada de Lisboa em 17 de Janeiro e a duração de cerca de doze meses.

Esta viagem visa satisfazer interesses políticos, diplomáticos, culturais e económicos de Portugal, proporcionando o treino de mar para os cadetes do 2º ano da Escola Naval e a participação em diversos eventos: Encontro e Regata Internacional de Grandes Veleiros - Velas Sudamérica 2010; Comemorações do Dia de Portugal em S. Diego, Cerimónias Comemorativas do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão; EXPO Xangai 2010 e outros.

O prestígio internacional do Navio-Escola "SAGRES", a importância dos países que estão previstos visitar: Brasil; Uruguai; Argentina; Chile; Peru; Equador; México; EUA; Japão; China (incluindo Macau); Indonésia; Timor-Leste; Singapura; Tailândia; Malásia; União Indiana e Egipto, e o alcance dos eventos que lhes estão associados são, só por si, a garantia do sucesso desta missão.

A Marinha procura apoios que garantam o financiamento parcial desta missão, podendo as Instituições que o fizerem ser enquadradas em sede dos benefícios fiscais relativos ao mecenato.
(Marinha)

Comemorações da Restauração da Independência Nacional

Terá lugar no Aquartelamento do Carmo, em Lisboa, no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 07:50 horas, uma cerimónia comemorativa do Dia da Restauração da Independência de Portugal face a Espanha no ano de 1640.
A cerimónia será composta por um Render da Guarda Solene, contando com a presença da Banda de Música da Guarda Nacional Republicana.
Após o hastear da Bandeira Nacional com as honras regulamentares em que será tocado o Hino Nacional, a Banda executará, também, o Hino da Restauração.(GNR)


Activação do Aeródromo de Manobra Nº 3 em Porto Santo

Foi activado no passado dia 25 de Novembro, data em que celebra o Dia da Unidade, o Aeródromo de Manobra Nº3, em Porto Santo, Madeira.

O evento iniciou-se com a Cerimónia Militar, presidida por Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, que contou com a presença das mais altas chefias do Ramo e das autoridades locais.

Seguiu-se uma visita à exposição temática sobre operações de Busca e Salvamento, e uma demonstração da Equipa Cinotécnica da Unidade, com os cães militares.

Os convidados tiveram ainda oportunidade de visitar a exposição estática das aeronaves da Força Aérea e a partir das 16H00 o Aeródromo abriu as portas à população local e foram proporcionados, aos alunos dos estabelecimentos de ensino de Porto Santo, baptismos de voo no helicóptero EH101 MERLIN. (FAP)

26 de novembro de 2009

General Luís Araújo diz que F-16 virão quando for "necessário e adequado"

O Chefe-do-Estado-Maior da Força Aérea, general Luís de Araújo, disse hoje na ilha do Porto Santo que os aviões F-16 virão para a Madeira "quando for necessário e adequado". "Está nos nossos planos, quando for necessário e adequado, fazer destacamento de F-16, uma ou duas parelhas, para fazer vigilância e controlo do espaço aéreo desta parte integrante do território nacional quando o radar estiver pronto", disse o general Luís de Araújo à margem da cerimónia de constituição oficial do Aeródromo da Madeira n/o 3, sedeado na ilha do Porto Santo.

O destacamento da Força Aérea Portuguesa na ilha do Porto Santo, criado há 25 anos, passou a partir de hoje a designar-se Unidade AM3: "esta Unidade é da Força Aérea há muito tempo mas não tinha designação, é uma cerimónia simples que dá nome a um dos nossos "filhos", realçou Luís de Araújo. O general adiantou que está também nos projectos futuros instalar um quartel com parada, alojamentos para oficiais, sargentos e praças e cozinha naquela unidade que presentemente tem 15 militares e uma vintena de funcionários.

Luís Araújo adiantou ainda que se o seu mandato for prorrogado (termina a 18 de Dezembro) no próximo ano "em princípio" o Dia da Força Aérea será celebrado na Madeira. O comandante da Unidade, coronel Joaquim Ferreira, lembrou a "necessidade" de serem efectuadas "pequenos ajustes nos módulos de pessoal visto que passarão a ser executadas a nível local um conjunto de tarefas de âmbito logístico-administrativo que são, até à presente data, realizadas por outras Unidades da Força Aérea.

Pediu ainda solução para a "problemática do alojamento, da assistência sanitária, da alimentação e do transporte, de e para o continente, do pessoal colocado no AM3". A cerimónia, que reuniu várias personalidades do ramo da Força Aérea, Exército, Marinha, das Polícias e membros do Governo Regional, assinalou também o Dia da Unidade do Aeródromo de Manobra n.º 3 e a investidura do coronel Joaquim Ferreira como comandante do AM3.

JORNAL DA MADEIRA/LUSA

25 de novembro de 2009

Força Aérea Portuguesa - Imagem do Mês (Novembro 2009)

III Seminário “A Protecção Civil e a Comunidade”

O auditório do INUAF – Instituto Universitário D. Afonso III foi pequeno para acolher todos os participantes no terceiro seminário promovido pelo Serviço de Protecção Civil da Câmara Municipal de Loulé, desta feita subordinado ao tema “A Protecção Civil e a Comunidade”, que decorreu no passado dia 20 de Novembro.

De acordo com a organização, esta iniciativa saldou-se em mais um êxito, sobretudo pela diversidade dos assuntos tratados mas ainda pelo interesse gerado junto do público, desde elementos ligados às forças de segurança, socorro e protecção civil – Bombeiros, GNR, Sapadores Florestais, entre outros, mas também cidadãos anónimos que quiseram aprender um pouco mais sobre uma questão que interessa a todos.

Para o presidente da autarquia, Seruca Emídio, “a Protecção Civil é uma área que preocupa cada vez mais a autarquia”, sobretudo porque “a segurança é um sector fundamental num Município que vive muito dependente das actividades turísticas”. Nesse âmbito o edil reforçou a ideia de que é fundamental “estarmos preparados de uma forma antecipada para dar uma melhor resposta às situações que possam surgir e, num mundo global, é essencial melhorar os mecanismos de segurança pois os riscos inesperados são cada vez maiores”.

Como tal, o autarca enalteceu o trabalho que tem sido desenvolvido pela Protecção Civil de Loulé, com uma forte intervenção educativa junto das escolas, com uma série de workshops destinados por exemplo a lojistas, mas também com os vários simulacros na iniciativa CertamEmergência e, naturalmente, com a realização deste seminário. (Destakes)

24 de novembro de 2009

Marinha Portuguesa - Campanha de recolha de alimentos

A Marinha iniciou uma campanha de recolha de alimentos nas suas unidades que irá decorrer até à próxima sexta-feira (dia 27 de Novembro), os alimentos recolhidos serão entregues ao Banco Alimentar Contra a Fome.
Esta iniciativa da Marinha que está a ser realizada pela Direcção de Apoio Social decorre sob o lema “Um alimento no valor de um simples euro fará a diferença”. (Marinha)

CHALLENGE INTER-ESCOLAS DE PÁRA-QUEDISMO 2009

No período compreendido entre 16 e 22 de Novembro de 2009 decorreu, na Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP) em Tancos, o 30º Challenge Inter-Escolas de Pára-quedismo (CIEP).

O CIEP é um intercâmbio multinacional entre Escolas de Pára-Quedismo Militar Europeias que se articula em duas áreas fundamentais: a Competição Aeroterrestre e o Seminário Técnico-Doutrinário.
Este ano contou com a presença de delegações da Alemanha, da Bélgica, de Chipre, de Espanha, da Estónia, da França, de Portugal, do Reino Unido, da Suécia e ainda, da Associação Europeia de Precursores.

A Competição englobou diferentes provas de componente militar nomeadamente, o tiro, a corrida e orientação, a natação e saltos de precisão em pára-quedas de abertura automática e manual.

A delegação Portuguesa granjeou um honroso 4º lugar na competição por equipas, que foi ganha pela França, seguida pela Espanha e a Bélgica. (Exército)

23 de novembro de 2009

Ministro Defesa homenageia Marinha pela distinção à guarnição da fragata Corte-Real

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, homenageou a Marinha portuguesa pela distinção da Organização Marítima Internacional (IMO) à guarnição da fragata Corte-Real pela sua participação na repressão da pirataria ao largo da Somália.

A Organização Marítima Internacional, agência das Nações Unidas, atribuiu hoje, em Londres, um certificado especial à guarnição da fragata Côrte-Real, representada pelo seu comandante, Capitão-de-mar-e-guerra Gonçalves Alexandre, como reconhecimento pelo trabalho feito na operação da NATO de repressão da pirataria ao largo da Somália.

"Em nome do Governo de Portugal, não posso deixar de homenagear a Marinha portuguesa, na pessoa do comandante Gonçalves Alexandre, por esta distinção que muito nos honra a todos", afirma Santos Silva numa nota enviada à Lusa.

"Com esta distinção, a comunidade internacional reconhece mais uma vez o Portugal democrático e europeu que temos vindo a construir nas últimas décadas" adianta o ministro da Defesa reconhecendo que "as Forças Armadas portuguesas que, na sua vertente expedicionária, têm sido, simultaneamente, produtoras de segurança internacional e indutoras de processos de qualificação e modernização da própria comunidade nacional".

A Corte-Real tem uma guarnição de 192 militares - 22 oficiais, 45 sargentos e 125 praças, e operou no golfo de Adén e na costa da Somália no Verão passado, comandando a frota naval permanente da NATO (SNMG1).

Durante esse período, impediu vários ataques de piratas e auxiliou embarcações internacionais na navegação daquelas águas.

Gonçalves Alexandre irá estar presente na cerimónia de entrega de certificados especiais a comandantes de vários países.

A IMO é a agência das Nações Unidas responsável pela protecção e segurança dos transportes marítimos e a prevenção da poluição marítima. (DN)

EMGFA - Foto da Semana

22 de novembro de 2009

Bombeiros apontam financiamento como prioridade

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) entregou esta semana um memorando ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em que elege como prioritária a definição clara de um modelo de financiamento das associações humanitárias/corpos de bombeiros.

O pedido, agora renovado ao titular do Ministério da Administração Interna, prende-se com a falta de regulamentação do disposto na Lei n.º 32/2007, de 13 de Agosto.

Essa falta tem implicado, desde então, a adopção de uma solução alternativa e provisória de financiamento que é gravosa, nomeadamente, por não permitir nos últimos dois anos as inevitáveis actualizações.

“A maior preocupação das associações de bombeiros é o financiamento” diz José Ferreira da Liga de Bombeiros Portugueses.

Na reunião com o ministro Rui Pereira, em que participou também o novo secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, a LBP apresentou outras questões sobre as quais os bombeiros aguardam decisões, nomeadamente, sobre o Centro de Recursos de Protecção Civil e Bombeiros, a bonificação de pensões, a carreira do bombeiro profissional das associações humanitárias, a pensão de preço de sangue, o regime jurídico dos corpos de bombeiros da Administração Local, os corpos de bombeiros mistos e privativos e outros.(R.Pax)

21 de novembro de 2009

Ministro da Defesa Nacional visita o Exército

O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, visitou o Exército, no dia 20 de Novembro, pelas 10h30.(MDN)

Exército Português quer pára-quedas inteligentes

O Exército português quer adquirir sistemas de abastecimento por pára-quedas com navegação por satélite, o que permite aumentar a segurança e evitar exposição desnecessária dos militares em cenários de guerra, disse ontem à Lusa o coronel Frederico Almendra. Novas formas de abastecimento foram hoje abordadas durante a conferência que decorre na Escola de Tropas Pára-quedistas, em Tancos, em paralelo com o 30.º Challenge Inter Escolas de Pára-quedismo militar a nível europeu, com a presença de oficiais de alta patente. (Jornal da Madeira)

Santos Silva reconduz general Valença Pinto

Conselho de Ministros aprovou quinta-feira a recondução do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), cabendo agora ao Presidente da República nomear o nome proposto pelo Governo.

O general Valença Pinto vai ser reconduzido como chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) no próximo dia 5 de Dezembro, soube ontem o DN.

A decisão do ministro da Defesa foi aprovada no Conselho de Ministros de quinta-feira, cabendo ao Governo propor o nome ao Presidente da República para que este o nomeie, segundo os preceitos legais. O Ministério da Defesa confirmou apenas que "a decisão relativa ao CEMGFA obedece a procedimentos constitucionais e legais e o Governo está a cumprir esses procedimentos".

Valença Pinto, engenheiro militar, só vai exercer o cargo durante 14 dos 24 meses legalmente possíveis num segundo mandato, pois atinge os 65 anos a 7 de Fevereiro de 2011 e é obrigado a passar automaticamente à reforma.

Neste período, o CEMGFA terá pela frente a responsabilidade de implementar uma reforma da estrutura de comando das Forças Armadas (aprovada no Verão pelo poder político) de que foi o único defensor a nível militar - e que, entre outras medidas, passa pela criação de um comando operacional conjunto, que se sobreporá aos agora chamados comandos de componente de cada ramo.

No plano das chefias, a continuação de Valença Pinto como CEMGFA implicará a recondução do general Luís Araújo como chefe do Estado-Maior da Força Aérea - a não ser que o próprio o rejeite - a 18 de Dezembro, dados os elogios recebidos há dias do Presidente da República e Comandante Supremo, Cavaco Silva, e do ministro Augusto Santos Silva. Na mesma data deverá ser reconduzido o chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho.

Luís Araújo, se continuar em funções, ascenderá em 2011 a CEMGFA, caso se mantenha a tradição de os ramos ocuparem o cargo em regime de rotação.

Valença Pinto terminou ontem uma visita oficial de três dias ao Luxemburgo, a convite do seu homologo, Gaston Reinig.(DN)
Segundo o EMGFA, foram abordadas as "respectivas participações nacionais" no Afeganistão e no Kosovo, a "situação actual e perspectivas futuras" das duas Forças Armadas. O CEMGFA reuniu-se ainda com militares luxemburgueses de ascendência portuguesa.

Afeganistão: "Adorávamos trabalhar com as forças portuguesas"

Numa entrevista ao Expresso, o general Peter Wall, comandante-chefe das forças terrestres britânicas, diz que, se depender do Reino Unido, os comandos portugueses que partem em Janeiro para Cabul terão todo o apoio logístico para combaterem na frente.

No Afeganistão, 2009 tem sido o pior ano para as tropas britânicas desde o início do conflito. Estamos a perder a guerra?

Não. Cada baixa que temos é grave e causa sofrimento às famílias dos nossos soldados. Temos de manter presente quais são as razões para a nossa campanha, porque que é que estamos no Afeganistão. A campanha não consiste em comparar as nossas baixas com as baixas dos talibãs. Tem antes a ver com progresso e governabilidade.

Uma sondagem publicada pelo jornal Independent revela que 71 por cento dos britânicos quer que os seus soldados regressem a casa no próximo ano. Durante quanto tempo o Reino Unido pensa manter as tropas no Afeganistão?

Há um artigo muito interessante no Independent de hoje sobre como se pode realmente compreender o que as pessoas julgam que querem. Temos de continuar com esta campanha até ela ser bem sucedida. Há um desafio colocado aos líderes políticos, apoiados por militares como eu, para articularem de forma mais clara o que nós estamos a fazer no Afeganistão e assim conseguirem uma base mais sólida de apoio. Seria útil ter uma sondagem nos jornais britânicos que perguntasse se as pessoas apoiam os homens e as mulheres que estão a cumprir serviço no Afeganistão. Penso que mais de 90 por cento diriam que sim.

O Reino Unido tem mais tropas no Afeganistão do que qualquer outro país europeu. Pensa que há uma falta de compromisso por parte da maioria dos países europeus em relação a esta guerra?

Alguns países estão bastante empenhados e que não têm capacidade para terem grandes contingentes no Afeganistão, tendo em conta a sua população e a dimensão das suas forças armadas. Dou como exemplo o grupo de combate fornecido pelo exército dinamarquês. A Dinamarca tem, proporcionalmente, o mesmo nível de compromisso que nós. E tem um forte apoio da população, mesmo tendo baixas que proporcionalmente são elevadas. É verdade que há outras nações que podiam participar mais mas que estão condicionadas pela sua politica interna.

O primeiro-ministro Gordon Brown está a pressionar outros países para enviarem mais cinco mil soldados. Portugal está nessa lista de países?

Não conheço uma lista específica de países. Li o mesmo nos jornais. Há uma vontade do Reino Unido de fazer parte de um plano para encorajar uma maior participação. O primeiro-ministro ficaria de certeza muito satisfeito se os nossos aliados tão chegados como são os portugueses reequacionassem e aumentassem as forças no Afeganistão, porque Portugal já deu uma contribuição significativa, especialmente com uma Quick Reaction Force em 2006. E sei que existem planos, embora não caiba a mim falar deles, como militar estrangeiro, para as vossas forças aumentarem o nível de compromisso. Isso seria, obviamente, muito bem recebido. Num mundo ideal, este fardo seria distribuído de uma forma mais equitativa. Se assim fosse, nós poderíamos enviar mais tropas, caso fosse necessário. Mas é possível que não precisemos de um grande aumento de forças, mas sim das pessoas certas a fazer o trabalho certo nos sítios certos. Por exemplo, reforçando o treino das forças afegãs, uma função para a qual a NATO tem um bom pedigree. O problema não é apenas um reforço em massa, mas o que os militares estão preparados para fazer e as competências que podem levar para o terreno. E claro que não se trata só de uma campanha militar. Os militares têm um papel muito importante de manter um cordão de segurança, mas a grande diferença vai ser feita na governabilidade, na estabilização, no desenvolvimento, coisas como o treino para a paz, para o estado de direito, para o controlo do crime, para reduzir a produção de droga. Objectivos que não correspondem a tarefas militares.

Teve alguma reunião com as forças armadas portuguesas para discutir o reforço da participação de Portugal?

Tive um encontro muito construtivo com o vice-chefe do (Estado Maior do) Exército, durante o qual falámos de assuntos relacionados com o Afeganistão e de como trabalhar juntos em programas de treinos, mas não foi abordado nada de específico em relação ao emprego de cada uma das nossas forças.

Foi-lhe mostrada disponibilidade de haver um aumento das forças portuguesas?

Não falámos sobre isso. Terá de ser ele a dizer-lho, se quiser.

Há uma companhia de 150 homens das forças especiais portuguesas que vão embarcar para o Afeganistão no início do próximo ano. Portugal não possui apoio logístico próprio no terreno. É possível ter tropas portuguesas em combate, na frente?

A experiência de 2006 responde a essa pergunta. Tenho a certeza de que é possível. Claro que se trata de uma decisão de Portugal e da própria NATO, em relação à missão que poderá ser atribuída a essas forças. Há exemplos de outros países com tropas nas zonas de combate e que têm apoio logístico por parte das nações que possuem grandes bases lá. Em princípio, esses problemas podem ser resolvidos.

Houve o exemplo dos polacos, que combateram ao lado dos ingleses na grande ofensiva que o Reino Unido liderou este Verão em Kandahar e em Helmand.

Penso que a logística multinacional funciona muito bem na ajuda a nações que não têm esses apoios. Não tenho detalhes sobre os polacos, mas conheço exemplos de outros países que têm dependido em grande medida da logística britânica e tem corrido bem.

Portanto, é um assunto em aberto.

Só é um assunto em aberto porque o princípio é correcto, mas é preciso trabalhar nos detalhes. Claro que se trata de um assunto para o governo português e as forças portuguesas resolverem com a NATO. Nós adorávamos trabalhar juntos novamente com as forças portuguesas, como fizemos em tantas situações em séculos anteriores e como fizemos recentemente no Kosovo, onde partilhámos uma base até Julho deste ano. Para nós, é uma rotina os soldados ingleses e os soldados portugueses trabalharem juntos.

O que pode acontecer se o presidente Barack Obama recusar o pedido de mais tropas americanas feito pelo general McChrystal? A guerra ficará em risco com uma decisão dessas?

Para já, eu não lhe chamaria uma guerra. Tem algumas características de combate, mas não é uma guerra clássica. Não é sequer uma guerra de guerrilha, é um conflito de contra-insurgência, que tem a ver sobretudo com o progresso noutras áreas que não a área militar. Se o presidente Obama rejeitar o conselho militar que lhe deram, toda a gente respeitará essa decisão. Terá de haver então um entendimento sobre a relação entre os recursos disponíveis e as missões que estamos a tentar cumprir e o calendário para as cumprir. Vai demorar mais tempo, o que implicará maiores riscos, mas no fundo não se trata de ter uma maior força da ISAF a derrotar uma força da oposição ou de talibãs de uma determinada dimensão. Trata-se antes de fornecer segurança à governabilidade e, em paralelo, desenvolver forças de segurança afegãs mais sólidas. A vantagem de um reforço das tropas é permitir que essas coisas aconteçam mais depressa.

Mas há países que já estão a pensar retirar as suas tropas no curto prazo, como a Holanda e o Canadá.

Existe essa perspectiva, mas as decisões ainda não foram tomadas.

Num cenário em que os Estado Unidos não enviam mais tropas, qual será o papel dos países europeus?

Os americanos já estão a dar uma contribuição muito significativa. E aumentaram o contingente com mais 20 mil homens no último ano. Na verdade, os efeitos dessas forças adicionais - com reforços também de outros países - ainda não se sentem totalmente. Não se pode concluir ainda que esta campanha não possa ter sucesso com os níveis de reforço que estão a ser realizados pela ISAF, por países que não fazem parte da NATO e pelos próprios afegãos. É, provavelmente, uma questão mais de calendário.

O tempo corre contra os aliados.

Porque é que o tempo corre contra nós?

Porque os talibãs têm aumentado o número de ataques.

A sua métrica tem sido, até agora, sobre o número de baixas e o números de ataques à bomba. Nós vemos a coisa pela perspectiva do progresso, da governabilidade e da estabilização nas áreas que os talibãs já não controlam. Embora a questão dependa da segurança, não está a ter em conta o progresso que tem sido feito enquanto os combates continuam.

Acredita que as eleições aconteceram na melhor altura?

O facto é que as eleições aconteceram. Os talibãs esforçaram-se por sabotá-las, aliás, houve um número elevado de ataques, mas que não impediram que as eleições tivessem lugar. Nós conhecemos os resultados e o senhor Karzai tem condições agora de formar um governo e continuar a gerir o país.

O embaixador americano em Kabul escreveu alguns memorandos polémicos dizendo que a vitória de Hamid Karzai compromete o envio de mais forças para o país e que isso não deve ocorrer até que se resolva o problema (relacionado com a fraude eleitoral e com acusações sistemáticas de corrupção). Concorda com ele?

Ele está em Cabul e está mais próximo do governo afegão do que eu. Mas tenho uma opinião diferente. Observei o modo como o governo é capaz de dar passos no sentido da estabilização e da governabilidade. O ideal seria fazer isso de uma maneira mais rápida, com um nível maior de garantias e, em paralelo, formar o exército afegão. A tese de que a campanha devia se desenvolver de forma sequencial, em que resolvemos primeiro a corrupção e a eficácia do governo central e a partir daí fazemos as outras coisas que são precisas ser feitas, é idealista. A situação não deve ser gerida assim.

Defende que esses progressos devem ser feitos em simultânea?

Sim, as coisas devem ser feitas simultaneamente, enquanto temos uma oportunidade para isso. Eu acredito que estamos condicionados pelo factor tempo. Se os talibãs não forem pressionados, eles vão ter mais oportunidades de intimidar as populações locais.

Por que é que existem duas estruturas militares distintas na missão internacional: a ISAF (NATO) e a Operation Enduring Freedom (OEF), ambas debaixo do comando do general McChrystal?

A cadeia de comando militar é mais eficiente agora do que no passado, mas é verdade que existem duas missões separadas, a ISAF e a OEF, e isso deve-se a um pequeno acidente da história e ao facto de os Estados Unidos terem entrado primeiro do que a NATO nesta campanha. Mas as duas operações são compatíveis e as cadeias de comando que gerem cada uma delas estão bastante integradas e coordenadas, partilhando informações e esse tipo de coisas. Já não é uma preocupação actualmente. Não sendo a solução ideal, também não é um cenário assim tão incomum.

Quando estive no Afeganistão reparei também que existe uma falta de coordenação entre os programas militares e os programas civis de cooperação internacional. Como é que os militares estão a trabalhar com as Nações Unidas e as outras organizações civis?

É um problema complicado, por causa do número de agências envolvidas. A integração com as agências civis, sejam elas internacionais ou afegãs, governamentais ou não, é uma mistura muito complexa. A minha opinião é de que no terreno as PRT, Provincial Reconstruction Teams (equipas militares), providenciam a organização ideal para os líderes afegãos articularem as suas aspirações de estabilização e as actividades de desenvolvimento nas províncias e nos distritos. As PRT deviam definir o que agências devem fazer, evitando que diferentes abordagens interfiram umas com as outras, evitando duplicações de recursos e assegurando um gasto eficiente do dinheiro. Em Cabul, é muito difícil perceber com clareza como funcionam as estruturas das organizações. Este é um problema que acontece em qualquer lado do mundo onde esteja um número elevado de agências internacionais, todas a tentarem contribuir para uma causa de forma apaixonada. Inevitavelmente, nem sempre conseguem-no fazer juntas. Mas temos de ser honestos: isso também ocorre nos nossos próprios países. Não é surpreendente que haja essa ligeira falha de coerência em Cabul. À medida que a campanha vai amadurecendo, esses problemas vão-se reduzindo.

Qual é o estado de saúde actual da Al-Qaeda no Afeganistão?

É muito difícil detectar a Al-Qaeda no Afeganistão. Uma das principais razões que levaram à criação desta missão foi eliminar os santuários da Al-Qaeda no país. E isso foi feito. E vai continuar assim enquanto a ISAF mantiver a sua presença, transferindo esse papel progressivamente para o exército afegão. A Al-Qaeda foi para outros lados.
Versão integral da entrevista publicada na edição do Expresso de 21 de Dezembro de 2009

20 de novembro de 2009

Exército recebe 3,9 milhões para renovar infra-estruturas

O ministro da Defesa anunciou, esta sexta-feira, que o Governo vai disponibilizar 3,9 milhões de euros para a renovação das infra-estruturas do Exército.A garantia foi dada por Augusto Santos Silva durante uma visita ao Comando Operacional do Exército, em Oeiras.O ministro revelou ainda que a aquisição de helicópteros ligeiros é uma prioridade do Executivo.Uma notícia que deverá agradar ao chefe de Estado do Exército, que há muito reclama a aquisição daqueles aparelhos...(ABola)

(Vídeo)F332 - Fragata NRP Côrte Real



O NRP CORTE-REAL foi construído, em 1991, nos estaleiros HDW (Kiel, Alemanha), tendo sido o terceiro navio da classe "Vasco da Gama".

Foi aumentado ao efectivo em 22 de Novembro de 1991, tendo largado de Kiel em finais de Janeiro de 1992 para atracar pela primeira vez em território nacional no dia 1 de Fevereiro de 1992, no porto da Praia da Vitória na Ilha Terceira do Arquipélago dos Açores.(Marinha Portuguesa)

Ex-combatentes guineenses das Forças Armadas portuguesas, dizem-se abandonados por Portugal

Os antigos combatentes guineenses das Forças Armadas portuguesas lamentaram hoje à agência Lusa ter sido abandonados pelo Estado de Portugal e lembram que «naquele tempo eram obrigados a vestir fardas e a pegar em armas».

«O governo português abandonou-nos na Guiné-Bissau desde Abril de 1974», afirmou Militão Lopes Correia, secretário-geral da Associação do Ex-Militares das Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau.

«Escrevemos várias cartas para Portugal, algumas com resposta, outras sem resposta, e o governo português tem mostrado desinteresse», lamentou. Diário Digital / Lusa

19 de novembro de 2009

Ataque de pirataria impedido pela fragata "Álvares Cabral"

GOLFO DE ADEN: Durante uma patrulha no Golfo de Aden, o navio-almirante da força da NATO SNMG1 (Standing NATO Maritime Group 1), a fragata da Marinha NRP “Álvares Cabral”, recebeu uma chamada de emergência de uma dhow (embarcação) de carga regional.
Essa dhow reportou estar a ser perseguida por uma skiff (pequena embarcação) de piratas e requereu assistência imediata estando numa posição a 110 milhas náuticas (aproximadamente 220 quilómetros) a norte do porto de Bosaaso na Somália, 60 milhas náuticas (aproximadamente 120 quilómetros) a sul do IRTC (Internationally Recommended Traffic Corridor, corredor de tráfico internacional recomendado para a navegação nesta área) e a cerca de 50 milhas náuticas (aproximadamente 100 quilómetros) da posição onde a fragata navegava pelas 08:44 horas locais.

O NRP “Álvares Cabral” assumiu as tarefas de coordenador da acção, direccionando um avião de patrulha marítima espanhol para a posição das embarcações para confirmar o pedido de assistência.

Simultaneamente, o helicóptero orgânico da fragata descolou para a skiff enquanto a “Álvares Cabral” se aproximava para inserir uma equipa de abordagem para inspeccionar a embarcação e a tripulação.

Durante a aproximação da fragata, o armamento e material utilizado para a abordagem e o ataque a navios mercantes foi lançado à água pela tripulação da skiff.

Pelas 11:17, a skiff foi inspeccionada e os cinco suspeitos piratas identificados, sendo recolhida diversa informação, tendo de seguida a fragata continuado a patrulha na área do IRTC.

“Esta operação naval deve ser interpretada como um sinal para os piratas que a NATO e os seus parceiros estão coordenados e prontos para impedir os ataques piratas no Golfo de Aden.”, referiu o Contra-Almirante Pereira da Cunha comandante da força da NATO SNMG1.

“A acção da fragata da Marinha NRP “Álvares Cabral” demonstrou a prontidão e determinação das forças da NATO na imposição da segurança no IRTC e a capacidade de apoio à navegação local”, afirmou o Comandante do NRP “Álvares Cabral”, Capitão-de-Mar-e-Guerra Nobre de Sousa.

Com esta acção, coordenada entre meios da NATO e União Europeia, impediu-se mais um ataque de pirataria no Golfo de Aden.(Marinha)

Ministro da Defesa Nacional nos Aniversários do Armistício e da Liga dos Combatentes, no Monumento aos Combatentes(Lisboa)

O Ministro da Defesa Nacional (MDN), Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, presidiu ao 91º Aniversário do Armistício de 1918 e ao 86º Aniversário da Liga dos Combatentes. A cerimónia realizou-se este sábado, 14 de Novembro, pelas 14h45, no Forte do Bom Sucesso, em Lisboa (junto à Torre de Belém).(MDN)

Guarnição da Côrte-Real distinguida

A Organização Marítima Internacional irá atribuir no dia 23 de Novembro, em Londres, um certificado especial à guarnição da fragata Côrte-real pela sua participação no esforço internacional da repressão da pirataria.

O diploma será entregue ao Comandante do Navio, Capitão-de-mar-e-guerra Gonçalves Alexandre, na cerimónia IMO Award for Excepcional Bravery at Sea.

Esta distinção surge após decisão unânime do Conselho da Organização Marítima Internacional em atribuir aos Comandantes, oficiais e membros das guarnições das forças navais envolvidas no esforço internacional do combate à pirataria, em reconhecimento pelos serviços excepcionais prestados ao transporte marítimo e à humanidade.

Nota: A cerimónia terá lugar na sede da Organização Marítima Internacional - International Maritime Organization (IMO) - em Londres pelas 17h00.(Marinha)

Força Aérea Portuguesa - Imagem do Mês (Outubro 2009)

Força Aérea reforça presença na Madeira

A infra-estrutura que a Força Aérea Portuguesa (FAP) tem no arquipélago da Madeira, com carácter temporário, vai passar a designar-se Aeródromo de Manobra nº 3 (AM3) a partir do próximo dia 25.

Segundo o porta-voz do ramo, tenente-coronel Paulo Gonçalves, as mudanças práticas decorrentes da decisão - leia-se investimentos em edifícios e equipamentos de apoio à actividade aeronáutica, bem como um aumento dos efectivos de pessoal (militares e civis, que agora não chegam à meia centena) - "vão ser graduais".

Por trás da criação do AM3 estão as recentes alterações legislativas na estrutura das Forças Armadas - a nova lei orgânica da FAP prevê o Comando Aéreo da Madeira, nos moldes do existente nos Açores - e a instalação de uma estação de radares no Pico do Areeiro.

Esta infra-estrutura, financiada pela NATO, vai fazer com o arquipélago da Madeira passe a ter cobertura radar pela primeira vez na história - o que implicará a presença permanente de caças F16 (e a construção de hangares específicos para estes aparelhos de intercepção e defesa aérea).


O até agora chamado destacamento temporário da FAP na Madeira, instalado na ilha de Porto Santo e num aeródromo partilhado com civis, passava pela presença de tripulações dos helicópteros EH101 Merlin e dos aviões de transporte Aviocar por curtos períodos de tempo.

Com a substituição dos Aviocar pelos novos aviões de transporte C295, a FAP passará a ter em Porto Santo, "em meados de 2010" e com carácter permanente, um EH101 e um C295, precisou Paulo Gonçalves.

A FAP tem actualmente mais de 8300 efectivos - 600 em alerta diário permanente - e 124 aviões de 10 frotas diferentes, havendo ainda duas que estão em extinção (Aviocar e Puma). (DN)

18 de novembro de 2009

Portugal - Challenge Inter Escolas de Pára-Quedismo Militar (CIEP 2009)

Portugal acolhe esta semana o Challenge Inter Escolas de Pára-Quedismo Militar (CIEP 2009) na região Centro, que visa a troca de experiência operacional, segurança, formação, meios e tácticas utilizadas por nove países europeus.

O Estado-Maior do Exército pretende que "a competição promova a troca de competências na área aeroterrestre militar" na região de Tancos, explorando "técnicas aplicadas em diversos exercícios e cenários reais", e em parceria com várias forças congéneres europeias, disse à Lusa o tenente-coronel Hélder Perdigão.

O exercício reúne no CIEP 2009 "a vertente desportiva de competição" entre os melhores militares na área do pára-quedismo europeu e promove, em paralelo, um simpósio durante dois dias dirigido a oficiais superiores em que são "aprofundados temas e assuntos específicos relativos a tropas aerotransportadas", explicou aquele oficial do exército.

A competição militar, com cerca de uma centena de tropas em disputa pelo primeiro lugar, abrange as disciplinas de tiro, natação em combate, vários saltos de pára-quedas, corrida e orientação, acrescentou Hélder Perdigão.

O CIEP 2009 que conta já com 30 edições, quatro delas organizadas em Portugal, prepara durante uma semana os "militares para experiências e formação em áreas diversas", desde "equipamentos a tácticas operacionais, algumas já testadas em cenários de guerra como no Afeganistão", explicou por sua vez à Lusa o comandante da Escola de Tropas Pára-quedistas, coronel Frederico Almendra.

Durante o seminário serão abordados temas como "a segurança de tropas em cenários de guerra, logística e abastecimento aéreo em caso de conflito militar e catástrofe natural", bem como a "troca de experiências e informações técnicas incluíndo armamento", precisou Frederico Almendra.

Um dos temas abordado neste encontro é o "abastecimento a forças destacadas em cenários operacionais", como o caso do Afeganistão onde Portugal tem militares no terreno, "abastecimento logístico efectuado por via aérea em segurança e fora do alcance das armas inimigas", adiantou o coronel.

O evento termina no final desta semana na Escola de Tropas Pára-quedistas, em Tancos, e conta com a participação de militares da Alemanha, Bélgica, Chipre, Espanha, Estónia, França, Reino Unido, Suécia, Reino Unido e Portugal, concluiu o comandante dos páras.

A equipa nacional de militares em competição é formada por cinco elementos dos "Falcões Negros", que no ano passado efectuaram 38 saltos de exibição de pára-quedas, incluindo o final da Taça de Portugal de futebol no Estádio do Jamor. (Destak)

17 de novembro de 2009

Cerimónias Comemorativas do Armistício e do Dia da Liga Combatente

A 11 de Novembro o Núcleo de Coimbra realizou a tradicional cerimónia do Armistício, 91º Aniversário, e o 86º Aniversário da liga dos Combatentes. A cerimónia, após concentração no núcleo iniciou-se com uma missa na Igreja da Graça na Rua da Sofia, dita pelo capelão do Quartel-general e com a presença do senhor Presidente da Câmara de Coimbra e do Presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes e o Coronel 2.º Comandante da Brigada de intervenção.

De referir a actuação do coro da Brigada durante o decorrer da Missa. As entidades dirigiram-se depois a pé até junto do Monumento aos Combatentes da Grande Guerra onde uma força prestou honras militares ao general Presidente da Liga.

Muitas autoridades civis e militares presentes de que destacamos o Senhor Presidente da Relação de Coimbra para além da já referidas. Uma Senhora Tenente convidada pelo Presidente do Núcleo de Coimbra proferiu uma interessante intervenção na qual não só evocou o momento histórico que se estava celebrando como transmitiu aos presentes os momentos mais significativos da história da Liga.

Seguiu-se uma intervenção do Presidente da Direcção Central que num improviso agradeceu a presença de todos, enalteceu o momento que se comemorava e sublinhou a acção da Liga dos Combatentes no passado, no presente e os objectivos que deseja atingir no futuro. Foram depois distribuídos diplomas a sócios com 40 e 50 anos associados. As cerimónias terminaram com uma visita à sede do Núcleo incluindo as futuras instalações do CAMPS de Coimbra e um almoço convívio. (L.C)

O Comandante das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe visita Portugal

O Comandante das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, o TCOR Idalécio Custódio Pachire, iniciou ontem, dia 16 de Novembro de 2009, uma visita oficial a Portugal a convite do General CEMGFA, Luís Valença Pinto.

No primeiro dia da visita, o Comandante das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, manteve um encontro privado com o GEN CEMGFA, onde foram abordados diversos temas com destaque para a cooperação bilateral na área militar e a cooperação no âmbito da CPLP.

Nos próximos dias o TCOR Idalécio Custódio Pachire cumprirá um programa de visitas a diversas Unidades dos três ramos das Forças Armadas.(EMGFA)

RUCA – O cão que detecta DVD e CD

O Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) da Unidade de Intervenção da GNR tem ao seu serviço, desde Janeiro de 2004, um cão para detecção de policarbonato.

O Retrivier do Labrador, de seu nome Ruca, nasceu a 01 de Outubro de 2002 e ingressou GIC em Janeiro de 2004. Nessa altura Ruca foi treinado para detectar estupefacientes, actividade que desenvolveu até Dezembro de 2007, participando ainda em diversas operações.

O combate á pirataria, aliado sobretudo à forma de dissimulação destes produtos ilegais e ao aumento do número de apreensões de CD e DVD realizadas pela Guarda (mais de 85 000 só no ano transacto), levou o GIC a treinar e a especializar o Ruca no combate a este tipo de ilícito.
Ruca está treinado para detectar o odor do policarbonato, substância presente nos CD e DVD e participa em operações efectuadas pela GNR em locais onde habitualmente são encontrados esses produtos pirateados (feiras, laboratórios ilegais, armazéns).

Esta valência, que é uma mais-valia para a GNR e para todas as entidades que, diariamente, combatem esta realidade, tem suscitado a curiosidade em diversos órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros.(GNR)

Comando da GNR desconhece vontade de ressuscitar BT

O ministro da Administração Interna diz que vai reavaliar o trabalho da Unidade Nacional de Trânsito e tomar medidas. Os sindicatos confirmam e sugerem um comando único, mas oficialmente o Comando Geral não sabe de nada.
O Comando Geral da GNR desconhece, para já, qual é a ideia do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em relação à Unidade Nacional de Trânsito (UNT) e aos militares que, saídos da extinta BT, continuam afectos ao trânsito, mas sob comando dos destacamentos da GNR.

O ministro da Administração Interna anunciou, domingo, estar a fazer um balanço da actividade da UNT e da fiscalização ao trânsito. E admitiu mudanças. "Não prestamos qualquer declaração. De nada sabemos", disse ontem ao DN o porta-voz do Comando Geral, Tenente-coronel Costa Lima.

Uma outra fonte do Comando adiantou ao DN que, desde a entrada em vigor da nova lei orgânica, - que extinguiu a BT e colocou mais de dois mil militares ao serviço do trânsito sobre o comando das Unidades Territoriais - há apenas quatro militares, (um oficial, dois sargentos e uma praça) na Direcção de Operações do Comando da GNR a tratar todos os relatórios vindos dos destacamentos de Norte a Sul do País. "Não temos mãos a medir", disse.

É que a também criada UNT não tem competências de comando. A esta unidade cabe a fiscalização de trânsito, a uniformização de procedimentos e a formação dos agentes. Mas a nova lei orgânica atribuiu para essas funções cerca de 160 militares, sediados em Lisboa e no Porto. E não chegam.

"Não comentarei a decisão superior que levou à atribuição deste efectivo. Mas acho que ele é insignificante. Bem sei que esta missão é repartida por todas as Unidades Territoriais, mas só será conseguido se existir uma Unidade capaz de projectar meios", disse o comandante da Unidade Nacional de Trânsito, tenente-coronel Oliveira, na cerimónia do primeiro aniversário.
O dirigente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda, ASPIG, José Alho, diz que a solução está na "criação de um comando único". Associação foi recebida na passada semana pelo ministro Rui Pereira. "Ele disse que a experiência da extinção da Brigada de Trânsito não correu bem", disse José Alho ao DN.

Actualmente, os militares da extinta BT, como é o caso do próprio José Alho, trabalham sob o mesmo comando dos colegas que fazem outros serviços de patrulha. "Não tivemos mais formação, não temos gabinetes de estudo para actualizar os elementos, não se pode sobreviver assim", defendeu. Para agravar, critica, os comandos não foram dotados de orçamento para fazer face às dificuldades sentidas no trânsito. "Fazemos milhares de quilómetros, as viaturas estão obsoletas", adiantou.

A ser criado um comando único na já criada UNT, passa-se a trabalhar nos mesmos moldes que a então denominada BT. Só muda o nome. Apesar de o ministro negar querer ressuscitar a Brigada de Trânsito.

Já José Manageiro, presidente da Associação Profissional da Guarda, também foi recebido pelo ministro. Mas diz ao DN que essa solução não lhe foi, sequer, referida. Para José Manageiro há situações mais graves geradas pela nova lei e que merecem especial atenção: "a criação de inúmeros postos burocráticos, quando a reestruturação foi pensada para ter mais militares na rua". (DN)

16 de novembro de 2009

Bicentenário das Linhas de Torres começa a ser celebrado em Sobral de Monte Agraço

As comemorações oficiais do bicentenário das Linhas de Torres, estrutura defensiva constituída por 177 fortes e redutos que impediu as tropas francesas de Napoleão Bonaparte de invadirem Lisboa em 1811, arrancam, na próxima quinta-feira, em Sobral de Monte Agraço. As cerimónias, que serão presididas pelo presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, incluem uma sessão evocativa do início da construção das Linhas de Torres, uma conferência sobre a importância desta estrutura defensiva e a apresentação do programa da Plataforma Intermunicipal das Linhas de Torres.

Liderado pelo marechal inglês Wellington, quando já se desenhava uma nova invasão francesa do território português, o processo de construção das Linhas de Torres iniciou-se em Novembro de 1809 e ficou concluído cerca de 10 meses depois. Erguida em "segredo", esta rede de fortes, redutos e baterias estendia-se por duas linhas principais compreendidas entre a zona do Tejo (Alhandra) e a costa atlântica e incluía duas linhas mais pequenas nas zonas de Oeiras e Almada. "Estrategicamente localizadas no alto das colinas, reforçando os obstáculos naturais do terreno", estas fortificações "controlavam os acessos principais para a capital" e as Linhas de Torres são referidas por muitos especialistas como "um dos mais eficientes sistemas de fortificação no campo da história militar".

Certo é que, logo em 1811, as Linhas de Torres tiveram um papel decisivo. Contando com o empenho das populações - que sacrificaram os seus bens para que o exército napoleónico não tivesse condições para se fixar - e com o desconhecimento pelos franceses da existência desta barreira defensiva, as tropas anglo-portuguesas conseguiram travar a sua progressão e obrigaram o invasor a retroceder.

As cerimónias de quinta-feira são organizadas pela PILT e pelo Exército português e realizam-se num pequeno município do coração do distrito de Lisboa onde se situam importantes vestígios das Linhas de Torres, como o forte de Alqueidão e a quinta onde Wellington estabeleceu o seu quartel-general. Incluem uma recepção com guarda de honra a Jaime Gama na Praça do Município, uma cerimónia em honra dos que tombaram no campo de batalha e o descerramento de uma placa evocativa do início da construção dos fortes e redutos das Linhas de Torres.

No cine-teatro de Sobral de Monte Agraço realiza-se a sessão solene evocativa, que inclui intervenções da câmara local sobre os projectos da Plataforma Intermunicipal das Linhas de Torres, uma conferência sobre "As Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular" e alocuções de Jaime Gama e do chefe de Estado-Maior do Exército.

No quadro dos projectos que a PILT pretende levar a cabo deverá ser criada uma rota histórica, que deverá ficar concluída no final do próximo ano e que pretende vir a atrair turistas e estudiosos britânicos, franceses e espanhóis, atendendo ao envolvimento que estes povos tiveram na Guerra Peninsular.(Público)

Força Aérea Portuguesa participa em exercício internacional contra a pirataria aérea

Existe um telefone vermelho que, em caso de desvio de uma avião de passageiros em espaço aéreo português, faz uma ligação directa do Comando Operacional da Força Aérea para o primeiro-ministro. Para ver como se comportam os pilotos de caça em situações deste tipo, foi feito um exercício que envolveu, pela primeira vez, além dos países da Nato, os Estados de maioria islâmica do Norte de África.

Existe um telefone vermelho em caso do desvio de uma vião de passageiros em espaço aéreo português. O telefone de crise, uma ligação directa do Comando Operacional da Força Aérea para o Primeiro Ministro porque só ele pode dar ordem para abater um avião comercial.

Mas, antes de se chegar a esta fase de crise, o que se faz é colocar no ar os caça para controlar os aviões que não comunicam e que, por isso, se tornam um perigo para o tráfego aéreo. «É assim como ter um condutor em contra-mão na auto estrada», refere o porta-voz do Estado Maior da Força Aérea, o Tenente-coronel Paulo Goçalves.

E para ver como se comportam os pilotos de caça em situações destas foi feito um exercicio que, pela primeira vez, envolveu, além dos países da Nato, os Estados de maioria islâmica do Norte de África.

O teste em que Portugal e a França serviram de "cobaia" envolveu a Líbia, a Túnisia e a Argélia e Marrocos. No caso do presumivel avião renegado de Portugal foi sobrevoada a longa costa litoral de Marrocos.

Como o território marroquino é bastante extenso, essas aeronaves foram sendo rendidas por outras aeronaves. Inicialmente dois caças F5, posteriormente mais dois caças, desta feita Mirage F1, também da Força Aérea Marroquina, e um Alpha Jet seguiu o aparelho português.

De seguida, antes de sairmos do espaço aéreo marroquino, na zona de Gibraltar fomos interceptados por mais dois caças F5 que nos escoltou até sairmos da zona marroquina.

Entrámos em águas espanholas do golfo de Cádiz, e ai fomos interceptados por um caça Eurofighter espanhol que nos seguiu à distancia. «Os espanhois mostraram um comportamento de precaução com um seguimento a 2 a 3 Km na nossa cauda, enquanto os marroquinos fizeram um acompanhamento de proximidade», sublinha Paulo Gonçalves.

Na zona de Faro em que entrámos em território nacional, o caça espanhol foi rendido por dois F16 da Força Aérea Portuguesa, que também assumiram uma escolta de proximidade.(TSF)

»»» Vídeo-Reportagem "Força Aérea Portuguesa participa em exercício contra a pirataria aérea"

Portugal vai reforçar a sua presença militar com contingente de 150 homens

Deverá partir para o Afeganistão, em Janeiro do próximo ano, uma força de 150 militares portugueses que reforçará o contingente português presente naquela região integrada nas forças da Aliança Atlântica.

A decisão assumida na XI legislatura pelo Governo de maioria absoluta de José Sócrates deverá ser levada a cabo "provavelmente na segunda quinzena de Janeiro", de acordo com o recém-empossado ministro da Defesa.

Augusto Santos Silva, que participou na sua primeira reunião de ministros da Defesa da União Europeia desde que ocupou o lugar, anteriormente liderado por Nuno Severiano Teixeira, recordou em conversa com os jornalistas, à entrada para o Conselho de Ministros, que "a decisão política portuguesa, que já foi tomada em devido tempo" apontou para um reforço da presença militar portuguesa no Afeganistão.

"No próximo mês de Janeiro haverá uma nova missão de soldados portugueses no Afeganistão, que partirá provavelmente na segunda quinzena de Janeiro", disse o responsável político.
Santos Silva esclareceu ainda que a missão está prevista para integrar uma força militar composta por cerca de 150 militares.


O ministro da Defesa já no passado dia 13 do corrente mês, aquando da sua primeira visita como responsável político da área da Defesa à Força Aérea Portuguesa, garantia que a decisão de aumentar o número de militares portugueses destacados no Afeganistão ao serviço da Aliança Atlântica, integrada na Força Internacional da Assistência para a Segurança (ISAF), seria sempre tomada no âmbito dos "sistemas de alianças" a que Portugal pertence.

Augusto Santos Silva vincou na altura que Portugal será sempre um aliado "leal e empenhado" face a um eventual pedido do reforço do contingente.

"«Estas decisões são tomadas no contexto do sistema de aliança a que pertencemos (...) Portugal é um aliado sempre leal, tem-no sido sempre (...) Somos aliados leais e empenhados nessa causa que é muito importante para a segurança e estabilidade do mundo e para os interesses portugueses que é a estabilidade no Afeganistão e o combate ao terrorismo internacional", disse.(RTP)

PSP ganha menos de metade que PJ ou SEF

A PSP é chamada a grande parte das operações da PJ e do SEF, mas os seus agentes, com as mesmas habilitações, recebem ordenados bem diferentes. O novo estatuto da PSP ainda vai acentuar mais as diferenças.

Um agente que entrou na PSP há dez anos com habilitações literárias ao nível do 12º ano ganha agora, ao final do mês, menos de metade do ordenado de um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ou da Polícia Judiciária (PJ) com qualificações iguais.

A comparação foi feita pela Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP) e "espelha uma realidade possível". Se três candidatos entraram nas diferentes forças e serviços de segurança em 1999, e concluíram "todas as provas e processos de formação em tudo semelhantes", ao fim de dez anos - partindo do princípio que nenhum fez qualquer outra formação - as diferenças são "abismais". Um agente ganha pouco mais de 1016 euros (brutos), o do SEF 2208 euros e o da PJ 2516 euros.

Mais. "Somos chamados para auxiliar o SEF e a PJ numa série de operações, como é o caso de acções de fiscalização em feiras ou acções policiais em bairros problemáticos", exemplifica. Ainda assim os agentes não têm direito a subsídio de risco. "Esta média de ordenados é pouco atractiva para futuros elementos. Acabam por ingressar na instituição pessoas sem perfil", diz.

De acordo com o balanço social da PSP, do efectivo policial de mais de 22 mil homens, 5180 são agentes. O relatório do SEF aponta para 1478 "colaboradores", 709 dos quais com função de fiscalização e intervenção. A PJ não disponibiliza números, mas o relatório anual de Segurança Interna de 2007 aponta para 2492 funcionários, 1333 dos quais na investigação criminal.

"Se a justificação é sermos em número superior, é mais ridículo ainda. Já temos funções de investigação criminal. E somos uma polícia a nível nacional", diz.

Para agravar o descontentamento, as alterações remuneratórias previstas no novo estatuto da PSP não trazem melhorias. A serem postas em prática, a partir de Janeiro, um comandante de esquadra (subcomissário) passa a receber um ordenado inferior ao seu adjunto (chefe principal).

Para Paulo Rodrigues "é injusto que um polícia com menos competências receba mais do que o que está acima dele", referiu. E há exemplos práticos: dois amigos que, com o mesmo tempo de polícia, concorreram a subchefes. Um deles decidiu "ir mais longe" e acabou por ingressar no curso de subcomissário. De nada valeu. Com o novo estatuto, o colega passa a chefe principal e ganha mais do que o subcomissário - com funções de comando. Também um chefe da PSP pode ganhar menos que um agente principal .

A lei das remunerações dos trabalhadores com funções públicas diz que, só "excepcionalmente, o nível correspondente à última posição remuneratória pode ser idêntico ao da primeira posição" da categoria seguinte. Esta é umas das questões que vai ser hoje levada pela ASPP ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira. (DN)

15 de novembro de 2009

Ministro da Defesa descerrou placa com 53 militares comandos mortos na Guiné

O ministro da Defesa Nacional descerrou hoje uma placa com 53 nomes de militares comandos mortos na Guiné, numa cerimónia inserida nas comemorações do 91 aniversário do Armísticio de 1918 e no 86/o aniversário da Liga dos Combatentes.

Após receber honras militares no Monumento dos Combatentes, no Forte do Bom Sucesso, em Belém, Lisboa, Augusto Santos Silva participou também nas condecorações a membros da Liga dos Combatentes e na condecoração, a título póstumo, com a Grã Cruz da Medalha de Mérito Militar, do major general Carlos Manuel Costa Lopes Camilo.

O ministro, que esteve acompanhado do secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, assistiu também à cerimónia que assinalou a transladação dos restos morrtais de três soldados mortos na guerra da Guiné.(Visão)

13 de novembro de 2009

PSP sem munições para novas armas por falta de concurso

Mais uma peripécia na história da compra e uso das novas Glock na PSP. O Governo não lançou o concurso público para o compra de munições 9mm e a polícia está a ficar sem balas para a formação dos agentes, nomeadamente para uso nas sete carreira de tiro recém-inauguradas.

De acordo com o ‘Correio da Manhã’, esta limitação de ‘stock’ foi detectada durante o levantamento anual realizado pelo Departamento de Equipamentos da Direcção Nacional da PSP. A maior parte das balas é gasta nos treinos e cada agente recebe 25. Cada um cumpre pelo menos uma sessão de formação por ano e, durante a componente prática, são submetidos à avaliação que serve para receberem a certificação para uso de arma de serviço, adianta o mesmo jornal.

Esta não foi a primeira falha por parte do Ministério da Administração Interna (MAI) relativamente a esta arma. Em 200, o DN noticiou que o MAI se esqueceu de lançar o concurso público para aquisição dos coldres de cintura e só o fez dois anos depois de ter iniciado o concurso para aquisição das armas.

Outro dos problemas foi a patilha de segurança, que servia apenas para destros. As armas foram recolhidas e colocadas patilhas de segurança extra, para serem usadas também por esquerdinos. Mas esta patilha extra provocava a queda do carregador em situações de tiro, que obrigou a nova recolha.(DN)

Primeiro navio patrulha oceânico passa nos testes

Os testes ao primeiro navio patrulha oceânico (NPO) que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) entregam à Marinha, em inícios de 2010, «corresponderam aos objectivos» da empresa construtora, informou hoje fonte do Ministério da Defesa.
Segundo a fonte, mantêm-se os prazos anunciados em Março para a entrega, pelos ENVC, dos dois primeiros NPO à Marinha, um já em Janeiro de 2010 e o outro seis meses depois.
Os testes na água ao primeiro NPO foram apenas realizados pela empresa construtora, para verificação da capacidade de resposta dos vários sistemas do navio.
Fonte:Diário Digital / Lusa

Marinha Portuguesa comemora Dia Nacional do Mar

No próximo dia 16 de Novembro assinala-se o Dia Nacional do Mar e a Marinha comemora a efeméride com uma série de actividades ligadas ao mar, nos dias 15 e 16 de Novembro.


Estas actividades, que pretendem destacar a importância do mar para o desenvolvimento nacional, consistem na abertura ao público de navios, de vários faróis e dos órgãos de natureza cultural da Marinha.

O Museu de Marinha e o Aquário Vasco da Gama, que possui uma exposição alusiva aos Tubarões, encontram-se abertos ao público a título gratuito no dia 16 de Novembro, enquanto que o Planetário Calouste Gulbenkian está aberto no dia 15 de Novembro, com entrada também gratuita, onde antes de cada sessão será transmitido um filme dedicado ao mar.

Os Faróis que se encontram abertos a visitas no dia 16 de Novembro, das 14h00 às 16h30, são os Faróis de Montedor, Leça, Aveiro, Cabo Mondego, Cabo Carvoeiro, Penedo da Saudade, Espichel, Sines, Sardão, Alfanzina e Vila Real de Santo António, em Portugal continental, o Farol da Ponta do Pargo, na Madeira e os Faróis Gonçalo Velho (Ilha de Santa Maria), Farol do Arnel e Farol da Ferraria (Ilha de S. Miguel), Farol das Contendas (Ilha Terceira), Farol Ponta da Barca e Farol do Carapacho (Ilha Graciosa), Farol da Ponta do Topo (Ilha de São Jorge), Farol Ponta da Ilha (Ilha do Pico), Farol das Lajes e Farol do Albarnáz (Ilha das Flores), nos Açores.

Quanto aos navios que se encontram atribuídos aos Comandos de Zona Marítima, estes encontram-se abertos, no dia 16 de Novembro, nos seguintes locais e horários:


NRP Zaire Cais Comercial do Porto de Leixões 10h00-12h00; 13h30 -17h00
NRP Rio Minho Cais Vila Nova de Cerveira 10h00-12h00; 13h30-17h00
NRP Argos Cais de Olhão 14h00-17h30
NRP Escorpião Cais de Vilamoura 14h00-17h30
Fonte:Marinha Portuguesa

Ministro da Defesa Nacional visita a Força Aérea

O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, visitou, no dia 13 de Novembro, a Força Aérea.(MDN)

LAGOS assinala morte de Infante de Sagres

O Infante morreu. Viva o Infante! Já lá vão 549 anos, mas a cidade de Lagos teima em não deixar apagar o passado.

Um toque de continência e a deposição de uma coroa de flores são o mote para assinalar sexta-feira, 13, em Lagos, os 549 anos passados sobre a morte do Infante D. Henrique, uma cerimónia que conta com a participação da Marinha Portuguesa.
As cerimónias arrancam às 10:00 na Praça do Infante, em Lagos com a deposição da coroa de flores junto à estátua do Infante de Sagres e às 10:30 é inaugurado uma "Fonte Cibernética" e um painel de azulejos "Lagos e o Mar", obras no âmbito da requalificação da frente ribeirinha de Lagos.

Às 11:00 será colocada uma nova coroa de flores junto da primeira sepultura do Infante D. Henrique e as 11:30 está prevista uma conferência de imprensa na Biblioteca Municipal para apresentar a celebração dos 550 anos sobre a morte do "Navegador". (Fonte)

Jornadas históricas começam hoje em Seia

“Guerra e Paz – a história” é o tema das jornadas históricas que começam amanhã em Seia. A iniciativa decorre no CISE até sábado.

Vário oradores ligados ao estudo da história da guerra e da paz participam, a partir de amanhã, em mais uma edição das Jornadas Históricas que se realizam na cidade de Seia.

Composta por apresentações diversificadas, a iniciativa terá lugar no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) a partir das 09h30. A primeira sessão começa uma hora depois com o lançamento da Revista Histórica das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, seguindo-se as apresentações sobre “A Guerra na Idade Média”, por João Gouveia Monteiro (Universidade de Coimbra) e “A Guerra desde a Idade Moderna (2ª metade do séc. XV) até ao séc. XIX”, por Abílio Lousada (Tenente-coronel do Exército Português e Professor do Instituto Superior de Estudos Militares).

No período da tarde, os trabalhos recomeçam com Luís Alves Fraga (Coronel do Exército Português e Professor da Universidade Autónoma de Lisboa) com o tema “Portugal nas duas Guerras Mundiais”, seguindo-se as intervenções de Rita Lino Garnel (CESNova – Universidade Nova de Lisboa), sobre “A Outra Guerra: a Pneumónica”, e Jorge Seabra (Universidade de Coimbra), com o tema “Guerra Colonial no Cinema Português”.

Finalizadas as apresentações terá lugar, pelas 17h00, uma degustação de produtos regionais e pelas 21h30 estará em exibição o filme “Preto e Branco”, no Cineteatro da Casa Municipal da Cultura. No segundo dia estarão presentes os oradores: Mato Gomes (Coronel do Exército Português”, apresentando o tema “Guerra Colonial”, Pezarat Correia (General do Exército Português e Professor da Universidade de Coimbra), que falará sobre “Guerras Actuais: Séc. XX / XXI” e a finalizar a manhã Carlos Brás Saraiva (Faculdade Medicina da Universidade de Coimbra) fará uma dissertação sobre “Os Traumas Psicológicos da Guerra”.

Após o almoço, 14h35, haverá três apresentações: “Da Guerra dos Estados à Guerra das Estrelas”, por Alexandre Franco Sá (Universidade de Coimbra), “Guerras e Segurança Humana”, por Wladimir Brito (Universidade do Minho) e a finalizar “Metamorfoses da Guerra e da Paz”, por Adriano Moreira (Vice-presidente da Academia das Ciências de Lisboa).

Associado ao tema, está patente no CISE, até 22 de Novembro, a exposição “Guerra e Paz”, que conta com a colaboração do Museu Militar de Lisboa. As Jornadas Históricas são promovidas pelo Município de Seia, através do Arquivo Municipal, e à semelhança dos anos anteriores serão coordenadas por Fernando Catroga, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. (Correio da Beira Serra)

12 de novembro de 2009

Ministro da Defesa Nacional visita a Marinha

COMEMORAÇÃO DOS 200 ANOS DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS

No âmbito das Comemorações do Bicentenário das Guerras Peninsulares, realizou-se no dia 11 de Novembro de 2009, em Torres Vedras - Praça 25 de Abril, a Cerimónia Comemorativa dos 200 anos das Linhas de Torres Vedras, presidida por Sua Excelência o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.
Estiveram presentes várias altas individualidades militares e civis que muito dignificaram o evento
.(Exército)

11 de novembro de 2009

Secretário de Estado da Defesa, visita forças portuguesas na Bósnia na próxima semana

O secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, irá visitar na próxima semana as forças portuguesas que integram a missão militar da União Europeia (UE) na Bósnia-Herzegovina, adiantou hoje o ministro da Defesa.

Falando aos jornalistas no final de uma visita à Base Naval do Alfeite sobre as visitas já agendadas a Forças Nacionais Destacadas, o ministro Augusto Santos Silva referiu que isso acontecerá 'em particular no próximo mês de Dezembro'.

'Uma visita às tropas nacionais destacadas é uma obrigação indeclinável dos membros do Governo responsáveis pela Defesa Nacional', afirmou, acrescentando que o 'na próxima semana' terá lugar a primeira visita oficial do novo secretário de Estado, às forças portuguesas na Bósnia.

Segundo a página oficial do EMGFA, www.emgfa.pt, Portugal tem actualmente 49 homens - 35 da GNR e 14 do Exército - a integrar a 'Operação Althea', espalhados por várias cidades da Bósnia-Herzegovina.

Questionado sobre se já iniciou o processo de escolha do próximo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) - o general Luís Valença Pinto termina o seu mandato em Dezembro e pode ou não ser reconduzido -, Santos Silva garantiu que 'o Governo cumprirá as disposições constantes na lei' mas assinalou que é preciso 'ter em conta o facto de o Governo se encontrar investido na plenitude das suas funções a partir apenas das 12:30 da passada sexta-feira'.

Já sobre as associações sócio-profissionais de militares, o ministro referiu que 'são organizações representativas dos seus associados, que têm uma existência consagrada legalmente e portanto merecem todo o respeito' e que 'certamente' receberá 'para apresentação de cumprimentos logo que seja solicitado'.

'Julgo aliás que [o pedido] já deve ter chegado ao meu gabinete e eu e o senhor secretário de Estado teremos todo o gosto em receber as associações sócio-profissionais e depois cada um deve cumprir as funções que tem', acrescentou.(Correio do Minho)