31 de janeiro de 2010

EMGFA - Foto da Semana

30 de janeiro de 2010

NRP Barracuda - "A Última Missão"



O N.R.P. "Barracuda" é o segundo submarino da classe "Albacora", que foi encomendada em 1964 ao estaleiro francês "Ateliers Dubigeon-Normandie" em Nantes. A quilha foi assente em 19 de Outubro de 1965, foi lançado à água em 24 de Abril de 1967, tendo realizado, também em St. Nazaire a sua primeira imersão em 23 de Abril de 1968. A 9 de Outubro de 1968 foi aumentado aos efectivos da Armada. A 13 de Outubro do mesmo ano entrou pela primeira vez no rio Tejo, rumo ao seu porto de armamento, a Base Naval de Lisboa.(Marinha Portuguesa)

Inauguração das novas instalações da biblioteca do exército !

Realizou-se em 21 de Janeiro, pelas 15h30, a Cerimónia de Inauguração das Novas Instalações e Reabertura ao Público da Biblioteca do Exército, no Largo do Outeirinho da Amendoeira, na cidade de Lisboa, presidida pelo General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General José Luís Pinto Ramalho.

De referir que a Biblioteca do Exército, está integrada na Direcção de História e Cultura Militar (DHCM), na dependência directa do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército e possui um vasto espólio de documentação e material bibliográfico de cariz militar. (Exército)

29 de janeiro de 2010

VISITA DO CONSELHO DA ASSEMBLEIA DOS CAVALEIROS PORTUGUESES DA ORDEM DE MALTA


Em 29 de Janeiro de 2010, o Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta visitou o Exército Português.

Portugal já tem 18 fornecedores para o novo avião da Embraer


Além da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e da Lauak Portuguesa, a missão de prospecção da Embraer já identificou 16 empresas nacionais como potenciais fornecedores de componentes para o novo avião cargueiro KC-390. "Oito destas empresas já participaram, em 2009, num workshop realizado no Brasil, e estão agora prontas para apresentar propostas comerciais. Outras oito serão convidadas a seguir o mesmo caminho, em 2010", revelou Isilda Victor, responsável pelo centro de implementação das fábricas da Embraer, em Évora.

"Além do arranque do cluster aeronáutico, em Portugal, é uma oportunidade de cooperação estratégica com os países da CPLP. Onde está o Brasil, está a nossa agência. O Brasil é a prioridade das prioridades, a par de Angola", sublinhou, Basílio Horta, presidente da AICEP (Associação para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).

Pela primeira vez, Portugal vai estar representado com um pavilhão próprio nos salões aeronáuticos de Farnborough (Reino Unido), em 2010 e de Le Bourget (França), em 2011", acrescentou o presidente da AICEP. Basílio Horta falava perante uma plateia composta por mais de 150 responsáveis de empresas nacionais de moldes e componentes interessadas em participar no programa proposto pela Embraer. Perante a 'avalanche' de inscrições nesta sessão de apresentação, a AICEP ainda equacionou a possibilidade de mudar para uma sala maior.

Selecção até 2011

De acordo com o calendário apresentado pelo gerente sénior do programa KC-390 na Embraer, José Eduardo Barbosa, a fase de selecção de parceiros e fornecedores vai decorrer até 2011; os primeiros protótipos do avião serão construídos em 2014; estando as primeiras entregas previstas a partir de 2016. "Não temos nada fechado ou assinado, mas vamos fazer este caminho para que Portugal seja parte integrante deste programa até ao fim do ano", frisou.

"Portugal será uma single source (fonte única de fornecimento) da Embraer, com capacidade para fornecer componentes para um aparelho e meio por mês, num projecto gerador de postos de trabalho altamente qualificado nos próximos 20 anos", concluiu o mesmo responsável.

No segmento entre peso médio e pesado dos aviões cargueiros, a Embraer identificou uma oportunidade de marcado para substituir 695 aparelhos (sobretudo, Hercules C-130) com mais de 25 anos em 77 países, após descontar aviões de países com mercados cativos (China, Rússia, Ucrânia, Cuba e Coreia do Norte) e de países comprometidos com aquisições de Airbus A400M e C-130J.

No entanto, José Eduardo Barbosa salientou que a Embraer "não está aqui para falar na venda do avião, mas num convite para estabelecer parcerias de desenvolvimento". Também Basílio Horta fez questão de separar os dois processos: "Não estão ligados, nem devem ser confundidas as duas coisas. Uma é a participação no programa, outra a aquisição dos aviões".

Mais convicto estava o vice-almirante Carlos Viegas Filipe, director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, ao reiterar o interesse do Ministério da Defesa em "participar desde a primeira hora" no programa do Embraer KC-390. Ainda é cedo para Portugal se comprometer com a aquisição deste aparelhos mas, na opinião deste responsável, "é certo que os C-130 da Força Aérea terão de ser substituídos e que este avião é um potencial candidato".(Expresso)

Seminário "A Segurança e a Economia do Mar"

11 de Fevereiro de 2010
Entrada Livre

27 de janeiro de 2010

Verbas para a Defesa crescem 6,5 por cento no OE2010

As despesas do Estado com a Defesa vão crescer este ano 6,5 por cento, devido ao aumento em 60,7 por cento das verbas canalizadas para a Lei de Programação Militar (LPM), segundo o Orçamento do Estado de 2010 hoje divulgado.

A despesa consolidada do Ministério da Defesa Nacional, que ascende a 2.440,5 milhões de euros (2.290,7 milhões de euros estimados em 2009), representa 4,1 por cento da despesa da Administração Central e 1,5 por cento do PIB, de acordo com o documento.

Para a LPM - que determina a programação do investimento público nas Forças Armadas relativo a forças, equipamento, armamento, investigação e desenvolvimento e infra-estruturas - estão previstos 413,5 milhões de euros em 2010 (257,3 milhões no ano passado).

Além do acréscimo das transferências para financiar os programas de reequipamento militar, contribuem também para o crescimento da despesa na área da Defesa as "despesas com cobertura em receitas consignadas", que crescem 6,1 por cento, "essencialmente devido à Lei de Programação de Infra-Estruturas Militares (LPIM).

Os encargos com a participação das Forças Armadas Portuguesas em Missões Internacionais ascenderão em 2010, de acordo com o Orçamento, a 75 milhões de euros, um decréscimo de 21,2 por cento em relação aos 95,5 milhões de euros estimados para 2009.

As despesas com pessoal, que consomem mais de metade das transferências para o sector (1262,2 milhões de euros, 51,7 por cento), permanecem como a área mais onerosa para as contas públicas em matéria de Defesa, seguida da aquisição de serviços (512,5 milhões de euros, 21 por cento).

Nas Forças Armadas, o Exército permanece como o ramo que mais receberá em 2010 (734 milhões de euros), seguido da Marinha (594,9 milhões de euros) e da Força Aérea (410,1 milhões de euros).

Globalmente, o Orçamento do Estado para 2010 prevê para as Forças Armadas um gasto total de 1579,9 milhões de euros.

Os encargos com a saúde decrescem, por seu turno, devido a "uma alteração de

metodologia no relacionamento entre o SNS e o Sistema de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM)", pode ler-se no documento.

Na proposta de Lei orçamental, está também prevista na área da Defesa que o produto da alienação e da oneração do património do Estado pode, até 100%, ser destinado "ao reforço do capital do Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas".

O diploma inscreve ainda a possibilidade de "alterações entre capítulos do orçamento do Ministério da Defesa Nacional decorrentes da Lei do Serviço Militar, do processo de reorganização em curso no Ministério da Defesa Nacional, da reestruturação dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, das alienações e reafectações dos imóveis afectos às Forças Armadas, das missões humanitárias e de paz e dos observadores militares não enquadráveis nestas missões".(Lusa)

26 de janeiro de 2010

Reunião do Comité Militar da NATO

O General CEMGFA encontra-se em Bruxelas para participar, nos dias 26 e 27 de Janeiro, num reunião do Comité Militar no formato de Chefes de Defesa (CHOD), durante a qual os principais temas a abordar são o progresso nas operações NATO em curso e no novo Conceito estratégico da NATO.

No reunião participarão para além dos CHOD dos 28 países membros outros 35 Chefes de Defesa de países parceiros ou contribuintes NATO, os 2 Comandantes Estratégicos Almirante Stravidis (Supreme Allied Commander Operations) e o General Abrial (Supreme Allied Commander Transformation), os comandantes do “Joint Force Command Lisbon, Brunssum, e Naples”, assim com o General McCrystal, Comandante da ISAF, o Tenente-General Caldwell, comandante da “NATO Training Mission Afghanistan” e o “Chief of Army Staff” Paquistanês o General Kiyani.

Estarão também presentes como convidados, no âmbito do método estabelecido para a elaboração do novo conceito Estratégico, para prestar a sua contribuição para o processo em curso a Dra. Madeleine Albright, antiga “US Secretary of State”, e o “Chairman do grupo “Strategic Experts”. (EMGFA)

Dia da Força Aérea celebrado na Madeira

O programa do 58ª aniversário da Força Aérea Portuguesa vai realizar-se este ano no Funchal. Ontem, o chefe de Estado-Maior Luís Araújo formalizou a intenção junto do presidente do Governo Regional, que recebeu a proposta «de braços abertos». O Dia da Força Aérea é a 1 de Julho, mas os actos oficiais vão decorrer a 2 e 3 desse mês, com iniciativas diversas.(Jornal da Madeira)

Cerimónia de rendição da SNMG1

Após um ano á frente do SNMG1 o Contra-Almirante Pereira da Cunha entregou hoje em Muscat o comando da SNMG1 ao Commodore Christian Rune, da Royal Danish Navy.

A cerimónia foi presidida pelo Vice-Almirante Hans-Jochen WITTHAUER, da Germany Navy, em representação do Almirante Sir Trevor Soar (Allied Maritime Component Commander Northwood) e decorreu a bordo do NRP Álvares Cabral contando com a presença de várias personalidades diplomáticas, militares e civis.

Ao longo deste ano passaram na SNMG1 42 navios das Marinhas NATO e a força participou em inúmeros exercícios e operações, dos quais se destacam as operações Allied Protector e Ocean Shield ao largo da costa da Somália. (EMGFA)

Marinha Portuguesa - "Reportagem em Den Helder"

Exercício ‘Real Thaw 2010’ já começou em Monte Real


Um diplomata das Nações Unidas é raptado e é necessário resgatá-lo. Cerca de oito aeronaves F-16 portuguesas e dinamarquesas foram chamadas a intervir na operação. Ao mesmo tempo, um Alouette descola da Covilhã para integrar a equipa de resgate.

Foi esta a missão 'desenhada' no arranque do exercício Real Thaw de 2010 (RT 10). À semelhança do sucedido em Fevereiro de 2009, a Força Aérea Portuguesa (FAP) conduz o exercício táctico, com a participação de vários países europeus e dos Estados Unidos da América (EUA), num total de cerca de 1000 militares.

O cenário do exercício é simples: há um conflito geo-político fictício numa determinada área, onde é necessária intervenção militar.

Foram 'criados' três países, cuja área corresponde ao território de Portugal. O 'país A', mais a Norte, tem um sistema político-militar, que potencia situações hostis. Uma minoria étnica vê-se forçada a migrar para o 'país B'. Esta situação provoca o aparecimento de campos de refugiados, sem condições mínimas de higiene.

As Nações Unidas, alertadas para situação, constituíram uma força militar - criada especialmente por meios aéreos - destacada para o país C. É a partir daqui que se começa a cumprir as missões.

O 'país C' é a Base Aérea de Monte Real, o "centro nevrálgico" das operações, como descreve a FAP. A partir daqui são pensados e delineadas várias missões diárias. Os objectivos do RT 10 passam por proporcionar "um ambiente operacional o mais realístico possível e típicos dos teatros de operações actuais", bem como "treino adequado aos vários participantes" e a "interoperabilidade entre Países e respectivos meios".

No exercício, participam, ao todo, seis F-16 dinamarqueses e quatro F-16 belgas. A estes juntam-se quatro F-18 vindos de Espanha. Os EUA e a Lituânia participam, no terreno, com equipas de Controladores Aéreos Avançados.
Todas as acções desenvolvem-se entre Monte Real e o aeródromo da Covilhã. Antes de cada missão é feito um briefing explicativo, onde são abordados temas como a segurança interna ou a segurança em voo.

Hoje, a missão a cumprir é substancialmente diferente. No mesmo cenário fictício, uma Organização Não Governamental (ONG) precisa de ajuda humanitária e cabe à Força Aérea lançar a carga necessária.

Militares vão para o Afeganistão

Este exercício, além da vantagem da componente de treino táctico, tem também uma grande semelhança com situações de conflito real.É esta semelhança que é testada para os militares portugueses que se vão deslocar para o Afeganistão, nos próximos meses.
Para o Tenente-coronel Paulino Honrado, director do exercício, as novidades deste ano passam pela introdução de aeronaves que não participaram em 2009, nomeadamente do C295 e do helicóptero EH101. A participação de um avião C130 depende da permanência deste no Haiti. O RT 10 prolonga-se até 4 de Fevereiro, não havendo actividade no fim-de-semana, num esforço para causar o menor transtorno possível às populações. (Diário de Leiria)

25 de janeiro de 2010

Comandos vão disponíveis para todas as missões no Afeganistão

Portugueses terão base em Cabul, onde podem enfrentar desde emboscadas a ataques suicidas

É uma missão de alto risco, com forte possibilidade de baixas, aquela que os portugueses vão desempenhar no Afeganistão. Mas o moral é elevado e o treino constante, até à partida, num movimento que começará amanhã e só termina a 22 de Fevereiro.

É um regresso dos comandos ao teatro de operações do Afeganistão, num retomar da primeira missão, entre 2005 e 2008, mas agora num cenário bem mais perigoso. Cabul vai ser, mais uma vez, a base de operações e a força portuguesa, com um total de 163 homens, continua a poder ser empregue em todo o território afegão e em qualquer missão, enquanto reserva de intervenção do comando local da força multinacional da OTAN (ISAF).

Mas, em relação ao cenário anterior, a capital afegã está mais mediatizada, face ao decréscimo da importância noticiosa do Iraque, o que significa mais pressão atacante dos talibans - como tem acontecido -, que agem sempre levando em linha de conta o factor publicidade. "Estamos preparados para enfrentar os vários riscos, mas um deles advém sempre de o inimigo saber quem eu sou mas eu não sei quem ele é. Os talibans não usam farda e confundem-se intencionalmente com os civis", sintetiza, ao JN, o comandante do Centro de Tropas Comando (CTC), na Carregueira, Queluz, coronel Jorge Graça, onde foi levantada e instruída a força de 163 homens que constitui a Força Nacional Destacada (FND) para o Afeganistão.

O novo cenário implica também uma maior variedade de riscos, onde avultam os ataques suicidas, como admitiram vários militares ao JN durante a visita realizada ao CTC. Na missão anterior, os comandos operaram quase só em zonas rurais, mas o aumento da actividade terrorista em Cabul pressupõe um maior empenho das forças portuguesas na área urbana da capital afegã, à ordem do comando local da ISAF, onde têm sido frequentes os ataques suicidas.

Os comandos vão também enfrentar a zona rural da província de Cabul, e, aí, as ameaças são já mais conhecidas dos portugueses, ganhando a forma de ataques à bomba, accionadas por comando à distância (Improved Explosive Device - IED), ou a flagelação com RPG, os lança-granadas foguetes. "É uma missão claramente complexa e difícil e os riscos são, como é natural, elevados, mas previstos", salienta o comandante da FND, tenente-coronel comando Ulisses Alves.

Foi, aliás, a explosão de um IED que em Novembro de 2005 matou o sargento-comando Roma Pereira, perto da capital afegã, uma das duas baixas que a missão anterior sofreu. Contra esta ameaça, os blindados HUMVEE vão dotados com os inibidores de frequência, para barrar as emissões rádio ou por telemóvel que accionam a bomba.

Mas o maior incremento na FND diz respeito à escolta de colunas que transportam os VIP, um dos treinos a que o JN assistiu. "Requer um especial cuidado, uma vez que um VIP é sempre um chamado alvo remunerador para um terrorista", apontou Ulisses Alves. E neste cenário todas as acções são previsíveis, daí a especial preocupação. (JN)

Exército tem metade das 'Pandur' a título provisório

Ao fim de dois anos a aceitar viaturas blindadas de oito rodas, o ramo recusa receber mais enquanto não se repararem os erros.

O Exército recebeu metade das 240 viaturas blindadas Pandur de oito rodas nos últimos dois anos, mas nenhuma "a título definitivo", revelaram várias fontes ao DN.

A situação foi confirmada também pelo Exército: "Temos 120 [Pandur 8x8] aceites provisoriamente", pois "faltam executar alguns pequenos trabalhos da responsabilidade do fornecedor." Assim, "a recepção definitiva" das viaturas "far-se-á previsivelmente em 2013".

Segundo as mesmas fontes, a situação foi considerada insustentável pelo general que chefia a Missão de Acompanhamento e Fiscalização das Pandur - ao ponto de "recusar a receber novas viaturas enquanto as já entregues não estiverem em condições".

O caso tem gerado estranheza entre fontes ouvidas pelo DN, dado o número de viaturas já rece-bidas, o tempo decorrido ou, ainda, o ter havido uma cerimónia formal e pública de recepção das Pandur presidida pelo ex-ministro Nuno Severiano Teixeira.

Uma dessas fontes declarou mesmo que essa "é a razão" pela qual as Pandur ainda não foram enviadas para missões no exterior - pois isso "implicava automaticamente a sua aceitação como definitiva" e o assumir dos custos pela manutenção das viaturas (que pertence fornecedor enquanto a actual situação se mantiver).

No caso das viaturas anfíbias, a Marinha não recebeu quatro que lhe deveriam ter sido entregues em Dezembro (uma das quais esteve em testes no início desse mês, segundo o site forumdefesa.com).

O Exército informou também que 59 das 120 Pandur recebidas desde finais de 2007 "encontram-se no Depósito-Geral de Material do Exército" (Alcochete), para serem reparadas.

Pormenor curioso da nota - indiciador das tensões existentes entre os vários actores do programa - reside em dizer que as reparações estarão a cargo da austríaca Steyr (empresa-mãe das Pandur, adquirida pela norte-americana General Dynamics) "nas instalações da Fabrequipa" (a empresa do Barreiro que constrói a quase totalidade das 260 Pandur).

O presidente da Fabrequipa, Francisco Pita, escusou-se a falar sobre o caso. Mas confirmou que nem o Exército nem o Ministério da Defesa "falam" com a empresa - "só aceitam falar com a Steyr".

Esta situação juntou-se a outras que têm inquinado o programa. Como o despedimento, por parte da General Dynamics, dos responsáveis da Steyr pelas Pandur 8x8 - "incluindo o director-geral, em Dezembro" - e a existência, nas instalações da Fabrequipa, de uma viatura lança-mísseis parada há um ano por desentendimentos quanto às soluções a adoptar.

Este caso levou algumas fontes a admitir parte da responsabilidade do Exército no atraso do programa, pelas alterações propos-tas ao longo do tempo. A versão de Engenharia (com guincho atrás) é um exemplo, a ponto de as mudanças requeridas - alegadamente porque os engenheiros militares não foram ouvidos inicialmente - serem de tal ordem que levaram a Steyr a exigir cerca de um milhão de euros para estudar a sua implementação.(DN)

24 de janeiro de 2010

Acompanhe na RTP a 3ª viagem de circum-navegação do NRP Sagres

A "Sagres" iniciou a 19 de Janeiro a sua terceira circum-navegação, tendo a última viagem deste tipo sido realizada em 1983/1984.
Este ano a missão caberá ao Cmdt. Proença Mendes e à sua tripulação. Durante o seu percurso a "Sagres" participará em diversos festivais e comemorações, entre eles o dia de Portugal em San Diego, a EXPO 2010 em Xangai e as comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses à India.(RTP)
Acompanhe o diário de bordo da "Sagres" aqui no site da RTP em: http://www.rtp.pt/sagres.

GNR: ASPIG com 'boas expectativas' para reunião com Ministério da Administração Interna sobre extinção da BT

O presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) considerou hoje 'boas as expectativas' para a próxima reunião com o Ministério da Administração Interna (MAI) para discutir problemas relacionados com a extinção da Brigada de Trânsito (BT).

A reunião esteve inicialmente marcada para 18 de Janeiro, foi transferida depois para segunda-feira, mas devido a compromissos do Governo teve de ser adiada para a próxima quarta-feira, segundo o presidente da ASPIG.

Em declarações à agência Lusa, José Alho sublinhou que o ministro Rui Pereira 'não é o culpado da extinção da BT', tendo herdado essa situação do seu antecessor, que porventura terá sido mal aconselhado por alguns comandantes da Guarda Nacional Republicana (GNR).

José Alho referiu que o objectivo da reunião não é manter a designação de BT, mas garantir que haja um corpo 'especializado na GNR, que tenha um comando único e formação contínua, como a BT (extinta) tinha'.

Desde que estes requisitos estejam preenchidos, o presidente da ASPIG entende que tanto faz que a designação desse corpo especializado seja Unidade Nacional de Trânsito (UNT), Unidade Especial de Trânsito (UET) ou outra. 'Digo em tom de ironia que até podia chamar-se Assobio', referiu.

Face à actual situação, José Alho observou que a desmotivação dos militares da GNR destacados para o trânsito é 'total', pelo que é 'necessário e urgente' arranjar um 'comando único e uma coordenação do trânsito a nível nacional'.

O mesmo responsável escusou-se a pronunciar sobre a existência de uma alegada greve às multas como forma de protesto pela situação existente, preferindo dizer que 'a problemática do trânsito é muito grande' e notou que 'sai legislação todos os dias', pelo que é preciso formação contínua do pessoal.

No âmbito da regulamentação da Lei Orgânica da GNR, a 01 de Janeiro de 2009 entrou em funcionamento a Unidade Nacional de Trânsito e a BT foi extinta, tendo cerca de dois mil militares sido colocados nos destacamentos de trânsito dos 18 comandos territoriais de Portugal Continental.

Para a nova Unidade Nacional de Trânsito, foram transferidos 160 efectivos da ex-BT, que estão em Lisboa e Porto, únicos locais que dispõem desta unidade especializada, apesar de realizar missões em todo o país.

A extinção da BT tem gerado contestação a nível interno, com os militares da ex-Brigada de Trânsito a exigirem a integração na Unidade Nacional de Trânsito, tendo chegado a entregar uma petição na Assembleia da República. (Lusa)

23 de janeiro de 2010

Grande Reportagem "Mama Sumae"

A NÃO PERDER !!!
Dia 25 de Janeiro às 21:00
Grande Reportagem "Mama Sumae"

Força Aérea realiza exercício Real Thaw 2010

A Força Aérea Portuguesa (FAP) realiza entre os dias 25 de Janeiro e 4 de Fevereiro a edição de 2010 do exercício ‘Real Thaw’ (Descongelamento Real).

A actividade aérea será variada e, na sua maioria, executada a partir da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real. Contudo, será também instalada uma ‘Base Aérea Táctica’, no Aeródromo da Covilhã, de onde serão operados os helicópteros ‘ALOUETTE III’, e onde estarão também instalados os militares do Exército Português que participam neste exercício.

O exercício, que conta com a presença de outras Forças Aéreas aliadas, procura verificar e testar as capacidades dos participantes no que diz respeito a missões de ‘Apoio Aéreo Próximo’ a forças ou populações, no terreno.

Participam no ‘Real Thaw 10’ cerca de 1000 militares e 50 aeronaves das Forças Aéreas de Portugal, Bélgica, Espanha, Dinamarca e Estados Unidos, assim como um avião de vigilância radar (E3A AWACS) da Aliança Atlântica (NATO) e um destacamento de Pára-quedistas e Operações Especiais, do Exército Português.

Além da BA5 e o Aeródromo da Covilhã, vão estar também envolvidos o Comando Aéreo e as Bases Aéreas de Beja e do Montijo.

A FAP vai colocar on-line uma página Internet, inteiramente, dedicada ao Real Thaw 10, cujo endereço é www.emfa.pt/realthaw.

Refira-se ainda que, em 2009, este exercício atraiu o interesse de várias nações. Os Estados Unidos da América participaram com equipas de controladores aéreos tácticos, a Dinamarca com quatro aeronaves F-16, Espanha com quatro F-18 e a NATO com um ‘avião-radar’, o E3A. (D.Leiria)

22 de janeiro de 2010

Navio Escola "Sagres" leva busto de Magalhães a Punta Arenas

O busto da autoria do escultor mexicano, Carlos Terres, foi colocado, no dia 15, num lugar privilegiado do Navio Escola "Sagres" , um acto que contou com a presença do cônsul do Chile em Portugal, Erwan Varas, do comandante da embarcação, Proença Mendes, do presidente da Câmara Municipal de Sabrosa , José Marques, e do vice-presidente da autarquia, Domingos Carvas.

O município acredita que a iniciativa constituirá um excelente meio de divulgação de Sabrosa, já que vai aproveitar a terceira viagem de circum-navegação da "Sagres" para levar a escultura até Punta Arenas , sabendo-se que o barco fará escala em alguns portos antes de chegar a cidade chilena. Aliás, na base do busto foi colocada uma placa em acrílico com alguma informação alusiva ao navegador e ao seu berço natal.

Este acto "serve para retribuir o gesto da embaixada chilena, de alguns anos atrás, que ofereceu um elemento escultórico referente a Fernão Magalhães. Tudo isto não é por acaso. Existe um projecto que envolve todos os países que estiveram na rota do navegador e está é uma forma de o homenagear nesta viagem", disse, ao Nosso Jornal , José Marques.

Salientando que a embarcação irá fazer igualmente a promoção dos vinhos do concelho, servindo-os nas cerimónias de recepção, a Câmara de Sabrosa explica que o navio "vai ser um verdadeiro embaixador da promoção da figura de Magalhães e do concelho de Sabrosa, no contexto de um projecto transnacional, na vertente cultural, científica e até económica".

Erwan Varas salientou a "relação especial" com Sabrosa, a terra de Magalhães e para o futuro deixou a vontade "de reforçar essa mesma relação", estando prevista para muito breve uma visita à vila do próprio embaixador do Chile.

O diplomata reconheceu que, para aquele país, "Magalhães é a primeira figura". "Foi o primeiro europeu que chegou ao Chile e deixou o seu nome ao estreito mais famoso do mundo", recordou.
Por sua vez, o comandante da "Sagres" deixou bem vincada a sua satisfação e o interesse em levar a escultura do navegador: "Durante dois meses e meio, irá acompanhar-nos e será mais um factor de interesse para esta viagem. As pessoas pensavam que íamos apenas transportar este busto num simples caixote, mas nós fizemos questão de o levar à vista, num lugar de destaque do navio, em que todas as pessoas que entram a bordo se deparam com ele. Ao mesmo tempo, vamos contar um pouco da história, do nome de Sabrosa e do facto de Magalhães ser português".
A viagem do "Sagres" será de 11 meses e meio, chegando a Portugal no dia 23 de Dezembro. Tem cerca de 150 homens e a principal missão será treinar futuros oficiais da Marinha. Apesar da embarcação alcançar uma velocidade máxima de 30 quilómetros, a viagem deverá cumprir uma média de 18 quilómetros por hora.

Refira-se que, com uma população de 115 mil habitantes, Punta Arenas é a capital da Região de Magalhães e a maior cidade do Chile austral, desempenhando o mais importante papel de toda a Patagónia chilena e argentina. Localizada junto ao Estreito de Magalhães, a três mil quilómetros de Santiago, Punta Arenas é a maior cidade e porto da região, constituindo-se como capital da região administrativa de Magalhães e Antárctica Chilena (Expresso).

21 de janeiro de 2010

Entrega da Fragata D. Francisco Almeida

XXXII Campeonato Nacional Militar de Corta Mato 2010


A Escola da Guarda organiza, no dia 22 de Janeiro, o XXXII Campeonato Nacional Militar de Corta Mato 2010.
Esta competição contará com a participação de atletas dos três Ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública. (GNR)

20 de janeiro de 2010

EMGFA - Foto da Semana

Reforço da profissionalização das Forças Armadas é objectivo até 2013

O Governo vai apostar nesta legislatura na profissionalização nas Forças Armadas, que vão também colaborar mais em missões da protecção civil e com as autarquias, segundo os objectivos da política de Defesa Nacional previstos nas Grandes Opções do Plano (GOP).

De acordo com as GOP para 2010-2013, o Governo quer "valorizar os regimes de voluntariado e de contrato" e tem "obrigação e interesse" de "dar as condições necessárias à profissionalização" das Forças Armadas, garantindo que a carreira militar "se apresenta apelativa" e "continuando a dignificar a condição militar", além de apoiar os antigos combatentes e deficientes.

"O Governo vai aprofundar algumas iniciativas já existentes ao nível da qualificação de recursos humanos, como os subsídios de estudos superiores e o trabalho que já é feito pelo Centro de Informação e Orientação para a Formação e o Emprego, a fim de apoiar os ex-militares que pretendam finalizar a sua formação ou que se queiram reinserir no mercado de trabalho", adiantam as GOP, que prometem prioridade à revisão do regime de contrato especial, "tendo em vista as necessidades dos ramos no plano de especialidades críticas e da rentabilização do investimento em formação que é feito".

As Forças Armadas, enquanto "promotoras do bem-estar das populações e da valorização do património nacional" vão envolver-se mais em "outras missões de interesse público", nomeadamente através do apoio à protecção civil e às autarquias em acções como "patrulhamento e rescaldo, transporte e alijamento de pessoas desalojadas, operações de busca e salvamento ou transporte de órgão, aprofundando-se assim o conceito de duplo uso".

Quanto a relações externas da Defesa, as GOP afirmam que continuará a ser uma prioridade a "participação empenhada" na NATO, bem como a relação com os países da CPLP e a concretização dos Acordos de Cooperação Técnico-Militar, mas a política de cooperação vai "estender-se a outras áreas regionais de interesse estratégico para Portugal", com destaque para o Magrebe.

"Portugal reafirmará o seu empenho no desenvolvimento da Política Externa e de Segurança e Defesa, sendo prioritária nesta legislatura a colocação do país na primeira linha da construção da Política Comum de Segurança e Defesa, incluindo a participação em missões militares sob comando da União Europeia e no quadro da futura cooperação estruturada permanente, prevista pelo Tratado de Lisboa", acrescenta o documento.

Para o Governo, "o desempenho das missões internacionais em que Portugal está (continuará a estar) envolvido no quadro das organizações internacionais a que pertence, constitui não só um factor de credibilização do país, mas também uma oportunidade de modernização das próprias Forças Armadas", refere ainda.

O Executivo compromete-se a dar "especial atenção" à revisão da Lei de Programação Militar e à execução da Lei de Programação de Infra-Estruturas Militares, a rever em 2011, "tendo em vista uma modernização dos equipamentos e das infra-estruturas à altura das missões das Forças Armadas".

Nesta matéria, "será concluída a reestruturação da Manutenção Militar e das Oficinas Gerais de Fardamento e entrarão ao serviço novos equipamentos militares, previstos na Lei de Programação Militar", aponta ainda o documento.

A criação, a médio-prazo, do Hospital das Forças Armadas, com pólos em Lisboa e no Porto, é outro objectivo referido nas GOP, a par do desenvolvimento do sector empresarial da Defesa, nomeadamente as áreas industrial e tecnológica, e da intenção de "dinamizar a integração das indústrias de defesa portuguesas nas redes europeias, com vista ao estabelecimento de um mercado de equipamentos de Defesa, nomeadamente através da participação na Agência Europeia de Defesa".(I)

UNIFIL - Intercâmbio experiências

Desde a sua chegada ao teatro de operações a UNEng7 tem desenvolvido contactos com os contingentes de outros países aqui presentes. Nesse âmbito recebeu no Ubique Camp as visitas de duas comitivas, uma do contingente Italiano em 29 de Dezembro e outra do contingente chinês em 11 de Janeiro. O programa das visitas proporcionadas a ambas as delegações, que foram lideradas pelos respectivos comandantes, o Tenente Coronel Carlo di Pasquale e o Coronel Wang Liang Bin, incluía um pequeno briefing acerca da nossa Unidade e seus trabalhos, uma visita pelo aquartelamento, um almoço convívio e por fim a assinatura do livro de honra.

Estas visitas visam ainda sempre que possível a formalização de um conjunto de projectos de intercâmbio entre os contingentes, nomeadamente na área do moral e bem-estar e de apoio mútuo com equipamentos em que as os contingentes se possam complementar.

Também na tradição do que já aconteceu com anteriores contingentes portugueses o Comandante da companhia Turca (TURKCOY), Maj Omer Topaloglu, convidou uma delegação da UnEng7 a visitar o seu aquartelamento. A visita permitiu mais uma vez reforçar o espírito de entreajuda e cooperação existentes e cimentar o conhecimento sobre as organizações e capacidades da companhia turca bem como dos trabalhos por esta desenvolvidos no terreno.

Após o brifingue e a visita ao aquartelamento teve lugar um almoço convivio, tipicamente turco.(Emgfa)

19 de janeiro de 2010

NRP Sagres faz-se ao mar em dia de 'relâmpagos'

No dia em que se assinala, na mitologia antiga, o festival dos relâmpagos, o navio-escola 'Sagres' levanta hoje, terça-feira, âncora e lança-se na sua terceira volta ao Mundo. Serão 11 meses, para uma guarnição de 182 pessoas, sob um desígnio: representar a bandeira lusa.

"Que o vento ajude e o mar seja chão". Esta foi uma das frases que parte da guarnição do 'Sagres' mais ouviu, ao início da noite de ontem, após a cerimónia oficial de partida do navio-escola da Marinha portuguesa, que se fará ao mar, hoje de manhã, para a terceira volta ao Mundo.

Com paragem agendada em 26 portos internacionais e o regresso a Lisboa marcado para 23 de Dezembro, o navio assinalará, assim, não só os 500 anos de chegada dos portugueses ao Extremo Oriente, como permitirá aos cadetes da Escola Naval a sua viagem de instrução. Pelo caminho, a presença na Expo Xangai (China), os festejos do Dia de Portugal em San Diego (Estados Unidos da América) ou visitas aos portos de Goa e Díli serão apenas alguns dos eventos que contarão com o centenário navio (ler história da embarcação na caixa em cima).

Segundo o capitão-tenente Fonte Domingues, além do ensino de cadetes, que no segundo ano da sua formação embarcam no navio-escola, a terceira viagem de circum-navegação (as outras ocorreram em 1979 e 1984) tem como grande objectivo a diplomacia. "Não podemos esquecer a projecção que o navio dá ao país no Mundo. Em festivais de grandes veleiros isso é muito notório", diz aquele imediato, com 14 anos de experiência no 'Sagres'.

Bife e batata frita lidera pedidos

Apoio psicológico para os 182 homens - em Maio 35 cadetes, 10 dos quais femininos, aumentarão a guarnição a meio da viagem - não há. Mas também nunca houve regressos antecipados. "Desistências como? Do género: chegar a um porto e alguém pedir para voltar para casa de avião? Nunca aconteceu nada disso!", frisa, peremptório Fonte Domingues. "Aqui funciona a experiência. Os mais novos contam com o apoio dos mais velhos. No passado ainda tivemos um capelão, que dava algum conforto espiritual. Nada mais", esclarece sobre uma faina diária que começa logo pelas 7 horas.

Em troca, a guarnição lá vai tendo alguns desejos concretizados: "Bifes com batatas fritas". "Por eles, eram todos os dias. Também se faz, mas vamos doseando, carne e peixe", disse, ao JN, Pedro Varela, cozinheiro de serviço.(JN)

18 de janeiro de 2010

Londres assinala 200 anos das Linhas de Torres

O Parlamento britânico comemora hoje os 200 anos da construção das Linhas de Torres. O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, participa nesta cerimónia evocativa.

A obra, considerada um exemplo das históricas ligações entre Portugal e a Inglaterra, começou a ser construída em 1809, com o objectivo de defender Lisboa das invasões francesas.

Este reduto armado foi construído pelo Exército português com contribuição britânica. “São a maior obra de fortificação de campanha do mundo. Nunca se tinham feito, até à altura, um linha tão extensa e em tão pouco tempo”, refere o Tenente General Maia Mascarenhas.

Em 1810, Napoleão mandava 65 mil homens, pela terceira vez, invadir Portugal, mas deparou-se com um novo sistema defensivo. “Criou-se uma linha defensiva e isso trava definitivamente o exército francês de uma conquista de Lisboa. É o início da queda de Napoleão”, explicou o historiador Carlos Guardado.

Torres Vedras assinala o bicentenário com uma exposição organização em três núcleos: mostra dedicada aos impactos que as invasões tiveram na região; mostra de objectos que vêm de uma exposição particular; mostra com o título “Não Passarão”, que revela a importância das Linhas de Torres Vedras para a defesa de Lisboa.
História:

No início do Século XIX, no contexto das Invasões Francesas, é erguido em Portugal um sistema defensivo que constitui hoje um valioso património Histórico-militar – as Linhas de Torres – cuja importância é reconhecida não apenas a nível local e nacional, mas também internacional.

Após as invasões francesas de 1807 e 1809, no Outono de 1809, após a derrota dos franceses, e porque se previa nova invasão, Lord Wellington organizou a defesa de Lisboa. Cercou a capital por três linhas fortificadas, reforçando assim os obstáculos naturais do terreno. Assim nascem as conhecidas Linhas de Torres.

As obras tiveram o seu início em 1809 e terminaram em 1812, já quando as tropas do Marechal Massena se haviam retirado. Foram dirigidas primeiro pelo tenente-coronel Fletcher, depois pelo capitão Jonh Jones. (RR)

17 de janeiro de 2010

C-130 português já chegou aos Barbados

O avião da Força Aérea Portuguesa Hercules C-130 com ajuda humanitária portuguesa destinada ao Haiti chegou às 05:00 de Lisboa a Bridgetown, capital dos Barbados, onde aguarda autorização para aterrar no aeroporto haitiano de Port-au-Prince.

"A tripulação do aparelho aguarda autorização para aterrar no Haiti e o resto da missão e jornalistas que a acompanham descansa neste momento", informou o jornalista da Lusa Tiago Petinga.

O controlo do tráfego aéreo do aeroporto da capital haitiana está entregue às tropas norte-americanas estacionadas no país e a sua gestão é demorada dado o elevado número de voos internacionais com ajuda humanitária.

16 de janeiro de 2010

Portugal aluga 23 Humvee aos EUA

Portugal vai alugar 23 viaturas 'Humvee' aos Estados Unidos da América para a força de reacção rápida de 150 militares que começa a chegar ao Afeganistão no final de Janeiro, disseram à agência Lusa fontes militares.

«Temos no terreno [a operar no Afeganistão] 10 viaturas, vamos enviar mais 18 e vamos alugar 23 aos americanos», adiantou uma das fontes.

O processo para a aquisição de novas viaturas tácticas ligeiras ainda está em fase de concurso e por isso Portugal vai ter de recorrer aos 'Humvees' americanos.

A compra das novas viaturas já estava inscrita na Lei de Programação Militar (LPM) mas foi «acelerada» devido às necessidades das Forças Armadas portuguesas, referiu outra fonte.

Portugal tem actualmente uma dezena de 'Humvees' atribuídas às duas equipas de assessoria (OMLT, sigla em inglês) ao Exército afegão.

O contingente de 150 militares portugueses que começa a chegar ao Afeganistão no final deste mês tem uma missão com mandato de um ano mas que pode ser renovado.

Na quinta-feira, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, apontou as viaturas tácticas ligeiras como uma das prioridades da LPM, adiantando que as que vão ser usadas no Afeganistão «não são adquiridas pelo Estado português», mas sim disponibilizadas «pelo sistema de alianças» a que Portugal pertence.

«Lançamos já os trabalhos necessários para a aquisição de viaturas tácticas ligeiras que servirão as Forças Armadas portuguesas (...) este projecto não tem por objectivo apetrechar a companhia que parte em Janeiro com as viaturas que lhes são indispensáveis, essas estarão lá à sua espera, mas sim apetrechar as Forças Armadas portuguesas para o futuro», afirmou Augusto Santos Silva.

Na quinta-feira foi também publicada em Diário da República a renovação com a empresa UTE, TECNOVE, SL-UCALSA S.A. Portugal do contrato de fornecimento de alimentação ao efectivo militar português no Afeganistão, no valor de 1 132 740 euros.

Esta empresa já trabalha com o Exército português desde 1 de Agosto de 2005, refere o documento.(Lusa/Sol)

Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar recebeu Fragata "D. Francisco de Almeida"

O Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, deslocou-se a Den Helder, na Holanda, no dia 15 de Janeiro, para participar na cerimónia de entrega por parte do Estado holandês ao Estado português, do Navio da República Portuguesa (NRP) “D. Francisco de Almeida” (navio da Classe Bartolomeu Dias).

Após a entrega, seguiu-se um intenso plano de treino e de qualificação da guarnição da Fragata “D. Francisco de Almeida”, depois do qual esta navegou para Lisboa(MDN)

15 de janeiro de 2010

Navio-escola Sagres abre ao público

Antes de partir para a volta ao mundo, o Navio-escola Sagres abre ao público em Lisboa o que irá permitir aos portugueses conhecer um dos mais emblemáticos navios da Marinha, que regressará em Dezembro. (Marinha Portuguesa)

O Navio-escola Sagres está aberto ao público no cais avançado de Alcântara nos seguintes dias e horários:

Sábado, 16 de Janeiro

- 14h00 às 18h00

20h00 às 22h00

Domingo, 17 de Janeiro

- 10h00 às 12h00

14h00 às 18h00

20h00 às 22h00

Navio-Escola Sagres efectua Volta ao Mundo

O Navio-Escola Sagres larga, no dia 19 de Janeiro, de Lisboa rumo a uma viagem de Volta ao Mundo, com duração de cerca de 11 meses. Esta é a terceira vez que a Sagres realiza uma Circum-navegação, tendo as últimas viagens ocorrido em 1978/ 79 e em 1983/84.(Marinha Portuguesa)

Esquadra 504 comemora 25º Aniversário

A Esquadra 504 “Linces”, sedeada na Base Aérea Nº6, celebrou no dia 12 de Janeiro, o seu 25º Aniversário, assinalando a data numa Cerimónia presidida por Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo.

Para além de todos os actuais militares da 504, estiveram também presentes nesta comemoração cerca de uma centena de pessoas, que ao longo de 25 anos fizeram a história desta Esquadra.

Terminada a Cerimónia, foi ainda apresentado um filme comemorativo, elaborado pelo Centro de Audiovisuais Força Aérea, que relata a história da Esquadra, as aeronaves FALCON 50 e 20 que opera, bem como algumas das histórias mais carismáticas vividas pelos “Linces”.

De entre as missões da Esquadra 504 destacam-se a de transporte de órgãos para transplante e a de transporte de altas entidades. (Força Aérea Portuguesa)

Presidente da República visita o Instituto de Odivelas

No dia 14 de Janeiro de 2009, S. Exª. O Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva presidiu às Comemorações do 110º Aniversário do Instituto de Odivelas (IO).

O Instituto de Odivelas (Infante D. Afonso) foi fundado pelo Infante D. Afonso, Duque do Porto, em 14 de Janeiro de 1900, tendo como objectivo e, citando o termo de inauguração, a “educação de órfãs, filhas de Oficiais da Armada e dos Exércitos do Reino e do Ultramar”. (Exército)


Entrega da Fragata "D. Francisco de Almeida" à Marinha

No dia 15 de Janeiro, em Den Helder, na Holanda, realiza-se a cerimónia de transferência para a Marinha Portuguesa da Fragata "D. Francisco de Almeida", a segunda de duas fragatas adquiridas ao Estado Holandês.

A cerimónia contará com a presença do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Dr. Marcos Perestrello e do Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando Melo Gomes, e durante a qual a Bandeira Nacional será arvorada pela primeira vez no navio

O NRP “D. Francisco de Almeida” é o segundo navio da Classe “Bartolomeu Dias”. A entrada ao serviço das duas fragatas da classe "Bartolomeu Dias" constituirá uma importante etapa no reforço da Esquadra para prossecução da missão da Marinha nas funções de defesa militar, apoio à política externa e de autoridade do Estado no mar, numa altura em que se desenvolvem novos desafios à segurança marítima.

Estes navios vêm substituir as quatro fragatas da classe "João Belo", que integraram a Esquadra Portuguesa cerca de 40 anos.

A Fragata "D. Francisco de Almeida” é comandada pelo Comandante José Rafael Salvado de Figueiredo e a guarnição do navio é composta por 176 militares, dos quais, 20 oficiais, 40 sargentos e 98 praças, 13 militares dos destacamentos de Helicópteros e 5 militares da equipa de abordagem, que estiveram em formação e treino, primeiro em Portugal e depois na Holanda, de forma a estarem preparados para operar o navio.(Marinha Portuguesa)

14 de janeiro de 2010

Forças Armadas :Portugal não pode ser só comprador!

O ministro da Defesa disse hoje que a "grande aposta" de Portugal, nos próximos programas de modernização das Forças Armadas, passa por "deixar de se colocar apenas na posição de comprador".

Augusto Santos Silva, que hoje deu posse aos responsáveis pela nova e poderosa Direcção-Geral do Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, explicou que essa política - que se enquadra na estratégia europeia para o sector, em que os actuais regimes de contrapartidas vão acabar - pressupõe a participação de empresas e "capacidades próprias" portuguesas no fabrico e manutenção desses equipamentos e sistemas de armas.

Como armas principais para privilegiar a participação em programas cooperativos - como foi o caso do avião de transporte europeu A400M e é o do helicóptero NH90 (no âmbito da NATO) - já existem os 'clusters' aeronáutico e naval e, ainda, as empresas ligadas aos sistemas de comunicações e de tecnologias de informação, sublinhou Santos Silva, as quais vão ser a base da "constituição de uma base tecnológica e industrial de Defesa" em Portugal.

Neste tipo de programas, um país investe nas fases iniciais de estudo e construção dos equipamentos (incorporando tecnologias nacionais), adquirindo depois alguns deles a preços significativamente mais baixos e participando ainda na manutenção do programa.
Outra prioridade dessa política, assinalou o ministro da Defesa, é a de adquirir equipamentos de "duplo uso" para os mercados militar e civil.

Quanto à nova e poderosa direcção-geral, Santos Silva explicou que essa super-estrutura do Ministério tem como prioridades a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), o acompanhamento e revisão da Lei de Programação de Infra-estruturas Militares (LPIM) e o envolvimento da constituição da referida base tecnológica e industrial de defesa.(DN)

PSP e GNR recebem armas com coldres inadequados

A grande maioria das pistolas Glock 19 que estão a ser distribuídas pelo Governo às forças de segurança não vem acompanhada de um coldre adequado a este tipo de arma.

De um total de 50 mil, apenas dez mil estão correctamente equipadas. Conforme é denunciado pelos sindicatos, a incompatibilidade entre arma e coldre põe em risco a vida dos agentes da PSP e dos militares da GNR, a vários níveis, principalmente através da alteração da patilha de segurança da pistola, quando esta é sacada ou introduzida.

Com a anomalia nos coldres, a arma pode ser introduzida e retirada em posição de fogo, ou o contrário. Isto significa que, ao colocar--se a arma no coldre, a patilha de segurança é accionada sem que o utilizador perceba a sua posição. Desde 2007, já foram distribuidas 25 750 Glock à GNR e à PSP.(C.M)

N.R.P Sagres parte dia 19 para 3.ª viagem à volta do Mundo

O Navio Escola Sagres inicia a 19 de Janeiro a sua terceira viagem de circum-navegação, que deve durar cerca de onze meses e passar por países como o Brasil e Timor-Leste, disse à Lusa fonte da Marinha portuguesa.
O navio vai largar de Lisboa com uma guarnição de 203 elementos, dos quais 63 são cadetes da Escola Naval que têm nesta viagem a sua formação em navegação, e é comandada pelo capitão-de-fragata Luís Pedro Pinto Proença Mendes.
Segundo a mesma fonte, os objectivos da viagem são a formação dos alunos da Escola Naval e a promoção da imagem de Portugal no mundo. (Lusa)

21º Curso de Manutenção e Restabelecimento da Ordem Pública de Cavalaria

Teve início na Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE), no dia 11, o 21º Curso de Manutenção Restabelecimento da Ordem Pública de Cavalaria (CMROPC).

É um curso de especialização na área policial de controlo de distúrbios civis e outras operações, no âmbito do emprego de forças a cavalo.

O CMROPC destina-se a quadros e tropas da Guarda Nacional Republicana tendo em vista essencialmente a preparação do efectivo, pessoal e animal e das suas forças a cavalo, através da aquisição de conhecimentos, interiorização de comportamentos e desenvolvimento das capacidades para o desempenho de funções inerentes ao posto.

O curso vai decorrer no Aquartelamento do Comando da USHE e no 4º Esquadrão, onde será constituído um pelotão de instrução. Terminará no dia 29 de Janeiro.(GNR)

Ministro da Defesa Nacional empossa a Estrutura Dirigente da Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa

O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, empossou, no dia 13 de Janeiro, pelas 12h, no salão nobre do Ministério da Defesa Nacional, o Director-Geral da Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa (DGAIED), Vice-Almirante Carlos Alberto Viegas Filipe, e os respectivos Subdirectores–Gerais, Major-General Manuel de Matos Gravilha Chambel, e Coronel Tirocinado de Engenharia, Francisco Miguel da Rocha Grave Pereira.

A DGAIED resulta fusão da Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa com a Direcção-Geral de Infra-Estruturas prevista na Lei Orgânica do Ministério da Defesa Nacional (aprovada pelo Decreto-Lei nº 154- A/2009, de 6 de Julho). A sua missão consiste em conceber, propor, executar e apoiar as actividades relativas ao armamento e equipamento de defesa e ao património e infra-estruturas necessários ao cumprimento das missões de defesa nacional.(MDN)

13 de janeiro de 2010

COMEMORAÇÃO DO 173º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA MILITAR

No dia 12 de Janeiro de 2009 realizou-se a cerimónia do Dia da Academia Militar, data em que se celebrou o 173º Aniversário da fundação da Escola do Exército.
A cerimónia foi presidida por S. Ex.ª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho.
Estiveram presentes nas instalações da Academia Militar, no Paço da Rainha em Lisboa, várias altas individualidades civis e militares, que muito dignificaram este Dia Festivo.
(Exército)



Marinha tem novos Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada

O Vice-almirante Conde Baguinho é desde hoje o novo Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada substituindo no cargo o Vice-almirante Telles Palhinha.O agora Vice-CEMA cessou ontem as suas funções como Superintendente dos Serviços do Material sendo substituído no cargo pelo Vice-almirante Oliveira Viegas.(Marinha)

Contingente português no Afeganistão reforçado !

O contingente português no Afeganistão vai ser reforçado, com um grupo de militares que vai operar como força de reacção rápida do comandante das tropas da NATO. Os portugueses partem no dia 25 para Cabul.A presença de Portugal em território afegão passa assim, nas próximas duas semanas, de 103 efectivos para cerca de duas centenas e meia, segundo a Renascença. Contudo, a participação portuguesa pode ainda ser reforçada.A primeira equipa a viajar para Cabul vai ocupar-se do apoio logístico necessário para receber «o grosso» da companhia de Comandos do Exército que chega em Fevereiro.(A Bola)

12 de janeiro de 2010

COMEMORAÇÕES DO 50º ANIVERSÁRIO DO JORNAL DO EXÉRCITO

Em 11 de Janeiro de 2010, o Jornal do Exército (JE), Comemorou o seu 50º Aniversário, no Palácio Vilalva, situado no Largo S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa.

Estiveram presentes várias altas individualidades civis e militares, que muito dignificaram este Dia Festivo, destacando-se S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, que presidiu ao evento. (Exército)


CERIMÓNIA EVOCATIVA DA INTENSIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DAS OBRAS DEFENSIVAS


No âmbito das Comemorações dos 200 Anos da Guerra Peninsular decorreu, no dia 8 de Janeiro de 2010, pelas 11h00, uma Cerimónia Evocativa da Intensificação da Construção das Obras Defensivas nas Linhas de Torres, junto ao Monumento Comemorativo, na Serra de Alhandra, no Local da antiga obra nº 3, reduto da Boavista.

A cerimónia foi promovida pelo Estado-Maior do Exército e pelo Município de Vila Franca de Xira e foi presidida pelo Secretário de Estado da Cultura, Dr. Elísio Summavielle, destacando-se a presença da Exmª Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e do Chefe do Estado-Maior do Exército, entre outras altas entidades civis e militares. (Exército)

8 de janeiro de 2010

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HERÁLDICA E EMBLEMÁTICA



Calendarização: Janeiro a Junho de 2010

Horário: pós-laboral, duas vezes por semana (a definir, de acordo com a disponibilidade dos inscritos)
Local: Lisboa (local exacto a indicar)

Destinatários: Público em geral
Contacto para pré-inscrições e informações: cursoheraldica@gmail.com
Organização: Academia Lusitana de Heráldica

Com a devida vénia, notícia retirada do blogue Reverentia

Exposições no Forte do Bom Sucesso-Museu do Combatente

Encontra-se patente ao público, no Forte do Bom Sucesso-Museu do Combatente, junto à Torre de Belém diversas exposições temporárias subordinadas aos seguintes temas: Cem Anos da Aviação em Portugal, Metamorfoses, Dois Olhares sobre o Afeganistão e Os Militares e a Arte.(Liga dos Combatentes)

Exposições Temporárias
(Até 31 de Janeiro de 2010)

•Cem Anos da Aviação em Portugal
•Metamorfoses (Exposição de Pintura)
•Dois Olhares sobre o Afeganistão (Exposição Fotográfica)
•Os Militares e a Arte (Exposição de Pintura)

Exposições Permanentes
•O Soldado Português no Século XX
•Conservação das Memórias
•Equipamento Militar
•Fortaleza do Século XVIII
•Monumento Aos Combatentes do Ultramar

II Encontro Anual dos Adidos de Defesa


Decorreu nesta primeira semana de 2010 que agora termina o II Encontro Anual dos Adidos de Defesa junto das representações Diplomáticas de Portugal, que contou com a presença de 13 dos 15 Adidos existentes.


O programa desenvolveu-se durante três dias e contou no primeiro dia com intervenções do General CEMGFA, que abordou as recentes alterações decorrentes da nova orgânica das Forças Armadas e a importância do papel do Adido de Defesa no quadro das relações de Defesa, do Professor Adriano Moreira que destacou a necessidade de Portugal manter uma capacidade militar credível para que não seja arredado dos centros de decisão e ainda com a intervenção do Professor João César das Neves que, com o seu reconhecido optimismo, referiu que a actual crise financeira é cíclica e inevitável, mas também, ultrapassável. A terminar o Director-Geral da DGPDN, Dr. Vizeu Pinheiro, apresentou as principais linhas da Política de Defesa Nacional.(EMGFA)

Academia da Força Aérea realiza Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo


Realizou-se no passado dia 20 de Novembro de 2009 a Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo de 2009/10 da Academia da Força Aérea (AFA), presidida por Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior, General Luís Araújo.


A Sessão Solene iniciou-se com o Hino da Força Aérea, interpretado pelo Coro da Academia, seguindo-se a Lição Inaugural subordinada ao tema “Soft Power e Hard Power: os Contornos Dicotómicos do Poder na Ordem Pós-Unipolar” e leccionada pelo Major Luís Infante.

A habitual entrega de diplomas, anéis, espadins e prémios escolares aos alunos que terminaram o seu curso e a entoação do Hino Nacional, encerraram a Cerimónia. (F.A.P)

7 de janeiro de 2010

CALM Pires da Cunha novo Chief of Staff no JC Lisbon

Assumiu ontem funções como Chief of Staff no Joint Command Lisbon, em Oeiras, o Contra-Almirante Fernando Manuel de Macedo Pires da Cunha.

Ao longo da sua carreira, o Contra-Almirante Pires da Cunha, exerceu, entre outros, cargos no antigo CINCIBERLANT, foi Chefe do estado-maior (CSO) do COMSTANAVFORLANT e actualmente ocupava o cargo de Comandante da Flotilha em acumulação com o cargo de 2º Comandante Naval.

Modernização dos F-16 é única contrapartida que está a correr "de forma positiva"

A modernização dos 40 caças F-16 feita pela OGMA e pela Força Aérea Portuguesa é o único programa de contrapartidas com níveis de execução aceitáveis, adiantaram à agência Lusa diversas fontes parlamentares.

Com um quadro geral de execução dos contratos de contrapartidas à volta dos 30 por cento - avaliados em cerca 2,8 mil milhões de euros -, o programa Mid Life Update (MLU) dos F-16 é o único que parece decorrer com normalidade: apresenta uma taxa de mais de 70 por cento.

"É o único [programa] que funciona, os outros, por uma razão ou por outra, apresentam sempre obstáculos", referiu uma das fontes.

A modernização dos 40 caças -- definida para um período entre 2006 e 2014 - está a cargo da OGMA e da Força Aérea Portuguesa e abrange os aparelhos na sua totalidade.

Fonte militar disse à Lusa que à OGMA cabe a "desmontagem dos sistemas antigos" das aeronaves e dos "acabamentos finais", ficando a Força Aérea responsável pela reconversão dos aparelhos.

Na terça-feira, no final de uma audiência na comissão parlamentar de Defesa, o presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas, embaixador Pedro Catarino, reconheceu aos jornalistas "algumas dificuldades" na execução dos contratos mas recusou falar em "incumprimento" por parte dos consórcios vendedores de equipamento militar, visto que nenhum dos prazos expirou.

Sobre as contrapartidas dos dois submarinos comprados à Alemanha -- o primeiro deveria chegar já este mês --, Pedro Catarino adiantou que está executado em cerca de 25 por cento.

O embaixador referiu ainda que o programa dos 24 torpedos comprados para os submarinos -- por cerca de 45 milhões de euros -- está a ser "reformulado" e que o das viaturas blindadas Pandur está "a correr bem", sem, no entanto, apontar qualquer número.(JN)

6 de janeiro de 2010

Blogoesfera - Blogues em destaque!

O Combustões ,Barco+Navios e o Pára-Quedas, entram para a coluna de blogues em destaque no "Defesa Nacional".

Portugal perde o lugar de segundo-comadante no quartel-general da NATO em Oeiras

O tenente-general José Pinheiro (Força Aérea) deixou ontem o cargo de segundo-comandante do quartel-general da NATO em Oeiras (JLC, sigla em inglês), sendo substituído pelo general espanhol Manuel Mestre (Exército).

Segundo informação do JLC, o contra-almirante português Pires da Cunha (Armada) assumiu funções como chefe do Estado-Maior, o terceiro posto mais importante da estrutura desse quartel-general aliado.

Pires da Cunha substituiu o espanhol Manuel Mestre.

Estas movimentações resultam do acordo a que os países aliados chegaram em 2009, no âmbito da reestruturação interna da NATO, sobre a organização e preenchimento de cargos nos comandos operacionais pelas diferentes capitais.

O comando de Oeiras, que está no segundo patamar da estrutura operacional da NATO e ao mesmo nível dos comandos de Nápoles (Itália) e Brunsssum (Holanda), assumiu também novas responsabilidades, entre as quais a chefia da missão contra a pirataria nos mares da Somália (Operação "Escudo Oceânico").(DN)

4 de janeiro de 2010

Blogosfera - Sugestão de Leitura "Dezembro 2009"

Operacional
- Guerra Peninsular "200 anos depois."

Barco À Vista
- Blindados Anfíbios Pandur II

Pássaro de Ferro
- Esquadra 201,Falcões - Do presente aos novos desafios do futuro

Reserva Naval
- Reserva Naval - Um Juramento de Bandeira...

Blogues
31 da Armada ; Blogue dos Navios e do Mar ; Estado Sentido ; PoADU ; Sailors News

Concerto de Ano Novo pela Banda da Força Aérea

A Banda de Música da Força Aérea Portuguesa irá dar um concerto de Ano Novo, no Pavilhão Municipal do Alto do Moinho - Corroios, no dia 9 de Janeiro de 2010, pelas 21h30.

Neste concerto de Ano Novo, que terá entrada livre, a Banda da Força Aérea irá actuar durante cerca de hora e meia, com 90 músicos em palco, tocando um reportório variado de música ligeira e clássica.

Esta iniciativa ocorre devido a um convite da Junta de Freguesia de Corroios, que procura proporcionar aos seus munícipes momentos de cultura e lazer de qualidade.

A Banda de Música da Força Aérea é uma referência nacional e internacional, em termos de bandas militares, com um efectivo superior a uma centena de músicos, com a capacidade de actuar em palco, no formato de concerto, e em marcha, evoluindo no terreno em tatoo militar.(Rostos)

Marinha Portuguesa - COMAR Centro de Operações Marítimas

NPO vão poder desempenhar missões NATO e da ONU

O navio-patrulha oceânico (NPO) Viana do Castelo, cuja entrega à Marinha pelos ENVC está prevista para as próximas semanas, vai poder desempenhar, tal como os restantes sete, missões da NATO ou da ONU, além do objectivo de vigilância militar do Espaço Estratégico de Interesse Nacional (EEIN), anunciou ao DN fonte daquele ramo militar.

Trata-se do primeiro de uma nova frota de oito (dois dos quais com capacidade de combate à poluição marítima) em construção em Viana do Castelo desde 2004, "destinados a promover a progressiva substituição dos patrulhas da classe Cacine e das corvetas das classes João Coutinho e Baptista de Andrade e do navio-balizador Schultz Xavier", acrescentou a mesma fonte.

Estes novos meios, além de substituir navios com quase quatro décadas de serviço, permitirão "reforçar o exercício das missões de salvaguarda da vida humana no mar, de vigilância e de fiscalização no quadro do paradigma operacional da Marinha de Duplo Uso". Ou seja, "que realiza em simultâneo, e com os mesmos meios, acções de natureza militar e não militar, o que se traduz numa inequívoca poupança de recursos".

Os novos NPO, segundo a estratégia agora delineada, servirão como elemento de defesa militar e apoio à política externa, além da segurança e autoridade do Estado, e o desenvolvimento económico, científico e cultural. Segundo fonte da Marinha, estes navios destacam-se por terem uma autonomia de combustível para 5000 milhas em 14 dias (à velocidade de 15 nós), de víveres para 67 pessoas durante 30 dias: "Prevê-se uma guarnição reduzida, havendo ainda capacidade de alojamento adicional."

Assim, no âmbito da defesa militar, os NPO "cumprirão tarefas de vigilância militar do Espaço Estratégico de Interesse Nacional e integrarão tanto a Força de Reacção Imediata, destinada a assegurar a evacuação de cidadãos nacionais em áreas de tensão ou de crise, como a Força-tarefa da Marinha, que tem por missão projectar e manter forças anfíbias no EEIN". Já no quadro do apoio à política externa, estes navios "serão disponibilizados à NATO, à UE e à ONU".

A entrega do NRP Viana do Castelo, o primeiro da classe a que dá nome, estava prevista para 22 de Janeiro, segundo a calendarização dos ENVC e após o ministério da Defesa ter anunciado o primeiro mês de 2010 para concretizar essa entrega.

No entanto, apesar dos contactos do DN, a assessoria do Ministério da Defesa Nacional limitou- -se a explicar que "a construção do NRP Viana do Castelo está na sua fase final, realizando-se os vários testes tecnicamente necessários", acrescentando: "O Ministério da Defesa Nacional conta que a entrega do navio ocorra ainda este Inverno."(DN)

1 de janeiro de 2010

FRIO – Conselhos da Protecção Civil

Nesta altura do ano, dadas as condições atmosféricas, em que se prevê mais frio e uma consequente maior utilização de sistemas de aquecimento, a população deve minimizar os riscos que muitas vezes lhes estão associados.

Siga os conselhos da Protecção Civil:

Aquecer o lar:

· Afaste os aquecedores de móveis;

· Não seque a roupa nos aquecedores;

· Afaste os produtos inflamáveis de uma fonte de calor;

· Guarde os líquidos inflamáveis em recipientes fechados e coloque-os em locais ventilados;

· Proteja devidamente a lareira para que não se torne um foco de incêndio;

· Não abandone velas acesas ou mal apagadas;

· Nunca se esqueça do ferro de engomar ligado.

Rede eléctrica:

· Não faça reparações improvisadas;

· Substitua os fios eléctricos em mau estado;

· Use fusíveis adequados;

· Evite sobrecarga – não ligue demasiados aparelhos na mesma tomada, principalmente os de elevado consumo;

· Nunca apague com água um incêndio de origem eléctrica;

· Não aproxime água de instalações eléctricas – há perigo de ficar electrocutado.

Rede de gás:

· Faça a revisão periódica das tubagens – para verificar se há fugas aplique água com sabão. Nunca utilize uma chama;

· Se detectar alguma fuga chame imediatamente um técnico do gás. Se cheirar a gás não faça qualquer tipo de chama, não ligue nem desligue interruptores ou aparelhos eléctricos, abra as janelas, feche as válvulas de segurança do contador e de corte do redutor e contacte de imediato um técnico qualificado.

Cozinha:

· Nunca saia de casa com o fogão ou o esquentador ligado;

· Não deixe, junto a janelas, aparelhos a gás ligados;

· Se a gordura da frigideira se incendiar desligue de imediato o gás, não retire a frigideira do fogão, pois iria espalhar o fogo e use uma tampa, um prato ou uma toalha húmida para extinguir o incêndio;

· Mude periodicamente o filtro do exaustor;

· Não avive as chamas do fogareiro com álcool, gasolina ou qualquer outro líquido inflamável.

Para quem pretende viajar:

· Evitar fazer viagens para as zonas onde se prevê a queda de neve, procurando antecipar ou adiar essas viagens;

· No caso de ter de o fazer, deve:

üProcurar informar-se através das concessionárias ou das forças policiais, de quais os condicionamentos de trânsito existentes e vias alternativas de circulação;

ü Estar atento antes e no decurso da viagem às informações difundidas pelos Órgãos de Comunicação Social;

ü Circular preferencialmente utilizando as vias rodoviárias mais seguras;

ü Tomar algumas medidas preventivas como sejam munir-se de correntes, alguns agasalhos e alimentação suplementares e garantir o abastecimento do depósito do veículo, para fazer face à possibilidade de ser forçado a paragens prolongadas durante a viagem devido à neve e ao gelo.

· Nos locais onde se verifique a queda de neve:

ü Seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações;

ü Evitar parar ou abandonar a viatura na faixa de rodagem, contribuindo para o aumento do congestionamento de trânsito;

ü Ter especial atenção à brusca formação de gelo na estrada, que poderá dificultar a condução e provocar o atravessamento dos veículos e a ocorrência de acidentes;

ü Evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes.(Protecção Civil)