30 de maio de 2010

NATO avisa que cortes nos gastos militares minam segurança Mundial

A Dinamarca irá cortar 268 milhões de euros na Defesa, enquanto Londres já está em conversações com os EUA para saber até onde poderá poupar nos gastos militares.

Cerca de 268 milhões de euros. Este é o corte que a Dinamarca terá de fazer no seu programa militar para conseguir equilibrar as contas públicas e fazer face à crise, anunciou ontem o ministro da Defesa, Gitte Lillelund Bech. Em Londres, o novo primeiro ministro conservador, David Cameron, já se pôs ao telefone com os aliados norte-americanos, para pedir conselhos ao governo de Washington sobre até onde pode reduzir os gastos na Defesa, como parte do seu plano de austeridade.

Alemanha, França, Itália, Grécia e Portugal são outros países europeus que já anunciaram cortes orçamentais que incluem os gastos militares. O cenário de contenção preocupa o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, que advertiu os 28 países aliados para os perigos de uma redução demasiado acentuada das verbas disponíveis nos cofres da Aliança Atlântica para lançar novas operações militares e manter as existentes, como o Afeganistão.

No Reino Unido, apesar de Cameron ter prometido não cortar na Defesa até à aprovação do Strategic Defence and Security Review (que poderá ser feita no Outono), este ano já foram cancelados vários exercícios militares para poupar dinheiro, revelou o The Times. "O governo britânico já consultou Washington para decidir até onde deverá reduzir o orçamento militar. Ainda não se sabe quando, mas os cortes são inevitáveis", disse ao Diário Económico Clara O'Donnell, analista do Center for European Reform, sublinhando que o objectivo de 2% do PIB para gastos militares (cumprido apenas por cinco países) traçado pela NATO é "totalmente irrealista".

Na Alemanha, o ministro da Defesa, Karl-Theodor Guttenberg também já admitiu que o seu orçamento será um alvo prioritário dos cortes já anunciados por Angela Merkel, sem efeitos na presença alemã no Afeganistão.

"Os governos devem ter consciência do impacto a longo prazo que têm grandes cortes nos orçamentos da Defesa, porque sabemos por experiência própria que o crescimento económico depende de um ambiente internacional de segurança", disse Rasmussen em entrevista ao The Times, no dia em que começou em Riga, na Letónia, a Sessão da Primavera da Assembleia Parlamentar da NATO. Para Novembro, em Lisboa, está marcada a cimeira da NATO na qual será revelado o novo conceito estratégico e o plano de reforma da Aliança Atlântica.

Portugal também irá cortar na Defesa. O Plano de Estabilidade e Crescimento determina uma redução de 40% nas verbas da Lei de Programação Militar até 2013 e proibição de novos contratos para aquisição de material militar. Decisões que, na opinião do general Loureiro dos Santos, vão atrasar ainda mais a modernização das Forças Armadas portuguesas. A braços com uma crise de proporções gigantescas, a Grécia planeia cortar 25% dos custos de operação das suas Forças Armadas, sendo que o orçamento para a Defesa será reduzido para menos de 3% do PIB.

"É muito difícil para os governos europeus argumentarem que terão de fazer cortes profundos nos programas sociais, na educação e nas pensões, mas não na defesa. Por isso, os orçamentos militares serão afectados pela crise económica", reforçou Rasmussen. Sobre o sistema de defesa anti-míssil na Europa, Rasmussen garante que o projecto terá um custo de cerca de 200 milhões de euros ao longo de dez anos: "Dividido por 28 aliados, é quase nada". Paulo Gorjão, director do Ipris, diz que a situação financeira da NATO continuará na agenda, com Rasmussen a manter a pressão sobre os aliados para abrirem os cordões à bolsa.


Conceito Estratégico

- Esperado para Novembro, na cimeira de Lisboa, o novo conceito estratégico da NATO deverá reforçar e actualizar o Artigo V, alargando os cenários que justificam a sua invocação e admitindo respostas não militares. A defesa dos países membros continuará a ser a prioridade.

- Outro objectivo da NATO é conseguir que todos os 28 países aliados renovem o seu apoio à operação militar no Afeganistão.

- Face à Rússia, a Aliança Atlântica deverá tentar contar com o apoio de Moscovo para pôr em prática o sistema de defesa antí-míssil na Europa.(D.E)

Ministro da Defesa diz que concurso para substituir G-3 será recalendarizado para que efeitos orçamentais sejam posteriores ao PEC

O ministro da Defesa revelou hoje que o concurso de armas ligeiras, para substituir as G-3, 'têm de ser recalendarizado de modo a que as suas implicações orçamentais incidam num período posterior ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)'.

Augusto Santos Silva falava à agência Lusa no final na cerimónia do juramento de bandeira dos alunos do 1.º ano do Curso da Academia Militar, num total de 103 cadetes - 83 do exército e 20 da Guarda Nacional Republicana (GNR).

O ministro garantiu, contudo, que logo que Portugal consiga 'superar o atual quadro de restrições orçamentais' a substituição das antigas G-3 por novas armas ligeiras automáticas será uma 'prioridade', tanto mais que 'está definido já há vários anos como um das cinco prioridades fundamentais do ponto de vista do reequipamento das Forças Armadas'.

'De qualquer maneira tem havido renovação do armamento, designadamente para efeitos do apetrechamento das forças nacionais destacadas' em missões, sublinhou ainda Santos Silva.

Relativamente ao polémico negócio de aquisição de dois submarinos a um consórcio alemão numa altura em que Paulo Portas era ministro da Defesa e quando questionado sobre se existe a possibilidade de Portugal vir a denunciar o contrato, Santos Silva vincou que 'a posição do Estado português é a de honrar os contratos'.

Advertiu porém que o Estado português 'espera que a outra parte honre também as obrigações contratuais que livremente assumiu'.

Questionado sobre se as conclusões da investigação criminal do Ministério Público à compra dos submarinos, por suspeitas de corrupção, podem afetar a concretização do negócio com o consórcio germânico, o ministro destacou que se tratam de 'planos diferentes'.

'O plano da investigação judicial, seja em Portugal ou na Alemanha, conduz-se segundo as regras próprias e só após o trânsito em julgado (da sentença) é que poderá examinar-se eventuais repercussões da decisão do tribunal sobre matéria de natureza contratual', adiantou.

Ainda a propósito de eventuais implicações políticas dos resultados dessa investigação criminal, Santos Silva esclareceu que o que está em causa 'não é um processo político', mas 'um processo de cumprimento de obrigações contratuais que foram assumidas pelo Estado português e que Portugal tem 'cumprido de forma absolutamente exemplar'.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu quarta feira um 'pedido complementar' de esclarecimento relativo ao parecer do Conselho Consultivo da PGR solicitado pelo ministro da Defesa respeitante ao 'caso dos submarinos'.

O Estado português contratualizou com o consórcio alemão German Submarine Consortium (que integra a empresa Man Ferrostaal) a compra de dois submarinos U-214 em 2004, quando Durão Barroso era primeiro ministro e Paulo Portas ministro da Defesa.

Em finais de março, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) esclareceu que existem dois processos a correr em Portugal relacionados com a compra pelo Estado português de dois submarinos ao consórcio German Submarine Consortium.

Numa informação então enviada à Lusa, o DCIAP referia que, além do 'caso das contrapartidas', em que foi deduzida acusação contra 10 arguidos (sete portugueses e três alemães), está em investigação outro processo para se 'apurar eventuais ilícitos de corrupção também relacionados com submarinos' adquiridos ao consórcio, que integra a empresa alemã Man Ferrostaal.

O processo relativo às contrapartidas encontra-se encontra-se em fase de instrução, estando os arguidos acusados de falsificação de documentos e burla qualificada. (Diário do Minho)

29 de maio de 2010

Quartel-general da NATO em Oeiras, corre sérios riscos de desaparecer

O quartel-general da NATO em Oeiras, que esteve para desaparecer no início da década, "muito dificilmente" conseguirá manter-se na nova estrutura de comandos da Aliança Atlântica, admitiram diferentes fontes ouvidas pelo DN.

O impacto - em prestígio, visibilidade, relevância e ganhos financeiros para o país de acolhimento - dessa decisão é suficiente para os diferentes Estados membros lutarem afincadamente por acolher ou manter um comando NATO no seu território. Portugal já passou por isso na segunda metade dos anos 1990 e no início desta década quando Oeiras chegou a desaparecer do mapa na fase inicial da reforma concluída em Praga (2002).

Os esforços político-diplomáticos - envolvendo o apoio incondicional ao aliado norte-americano na guerra do Iraque - e militares permitiram então o volte-face. Mas agora, com as enormes dificuldades financeiras da Aliança, "há um grande risco" de Oeiras acabar mesmo, admitiu o vice-almirante Reis Rodrigues ao DN. "É cada vez mais difícil, mas Portugal tem alguns argumentos a seu favor", acrescentou o ex-comandante do agora chamado Comando de Forças Conjuntas de Lisboa (JFCL, sigla em inglês) e vice-presidente da Comissão Portuguesa do Atlântico. Porém, a generalidade das outras fontes, ouvidas sob anonimato, é mais pessimista.

A pressão é tal que uma dezena de países - EUA, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Holanda, entre outros - escreveu ao secretário- -geral da Aliança "a dizer que queriam avançar já" com essa reestruturação na Cimeira de Lisboa, a 19 e 20 de Novembro deste ano.

Portugal discorda e por uma razão lógica: o debate só pode ser feito depois de conhecidas as orientações do conceito estratégico (a aprovar em Lisboa) e o subsequente nível de ambição. O Ministério da Defesa é taxativo: "Qualquer decisão sobre a revisão da actual estrutura de comandos só deverá ser tomada depois de aprovado o novo conceito estratégico."

Acresce que "o Comando de Oeiras é um dos menos pesados financeiramente para a Aliança e um dos mais flexíveis em termos operacionais, sendo também muito importante para a ligação da NATO com África", frisou o gabinete de Augusto Santos Silva ao DN, acrescentando: "O Comando de Oeiras enquadra-se plenamente na valorização da deployability [projecção das forças], tão importante na NATO actual."

Portugal colocou igualmente na mesa uma exigência, segundo duas das fontes: "Vamos rever tudo" - leia-se o comando estratégico nos EUA, dedicado à Transformação (ACT), sob comando do general francês Stephane Abrial.

A França também chefia o JFCL (com o general Philippe Stoltz) e" quer um comando [de nível regional, como o JFCL] no seu território", observou uma das fontes.

Há dias, uma responsável política da Aliança, Stefanie Babst, declarou em Lisboa que a "discussão [sobre os comandos] se realizará precisamente quando a cimeira estiver a decorrer". Mais, manter Oeiras implicará uma "luta muito dura" para Portugal, alertou.

Mas essa reestruturação só produz "benefícios financeiros a médio, longo prazo", lembrou uma fonte. Já "a redução de comités" políticos e militares - "ainda do tempo da Guerra Fria" - em Bruxelas "é que permite cortes já".

Outra fonte declarou: "A NATO vai reduzir de certeza absoluta. Mas ainda não se sabe como." A nível do pessoal, prevê-se passar dos actuais 13 500 efectivos para 7500.(DN)

28 de maio de 2010

Modernização dos aviões Hércules C-130 prevista para 2011

O Governo prevê "criar as condições para que esse programa se possa iniciar já em 2011", no quadro de revisão da Lei de Programação Militar,
afirmou à Lusa o ministro em relação à modernização dos aviões C-130, à margem do Seminário Ensino e Formação nas Forças Armadas que hoje começou no Estado Maior da FAP, em Alfragide.

Santos Silva questionado sobre a modernização, reequipamento ou aquisições militares respondeu que "o actual Governo decidiu, por razões de restrição orçamental, suspender os novos programas de aquisição de equipamento militar, isso não significa que o Estado Português deixe de cumprir obrigações que resultam de aquisições feitas ao tempo em que essas decisões foram tomadas".

Um dos programas a decorrer na Força Aérea, em relação às aeronaves, passa pela modernização do caça F-16, que "apesar de alguns atrasos iniciais está quase concluído", de acordo com uma fonte da FAP.

"A modernização dos aviões P-3 Orion também está a decorrer", bem como a "entrega dos aviões C-295, que apesar de um ou outro atraso já estão ao serviço sete dos 12 previstos, faltando apenas os cindo para vigilância marítima", referiu a mesma fonte.

"Quaisquer contratos que já tenham sido celebrados, devem ser cumpridos", concluiu o ministro Santos Silva.

A Força Aérea tem ao serviço seis aviões C-130, três na versão longa e os restantes numa versão mais curta, que integram a esquadra 501 'Bisontes' sedeada na Base Aérea 6, no Montijo, e têm como principal missão o transporte aéreo a busca e o salvamento e apoio a missões humanitárias.

O C-130H é um avião quadrimotor turbo-hélice, de asa alta e trem retráctil, com acesso ao compartimento de carga efectuado por uma rampa na parte traseira do avião, para operações de transporte de cargas ou lançamento de tropas pára-quedistas.

Lusa

COMEMORAÇÕES DO DIA DA BRIGADA DE INTERVENÇÃO

Em 26 de Maio de 2010, pelas 11H00, tiveram inicio as actividades no âmbito do “Dia da Brigada de Intervenção” com a inauguração de uma Exposição de meios orgânicos e de material museológico, respectivamente no Parque Verde da Cidade de Coimbra e Pavilhão Centro de Portugal.

De 26 de Maio a 01 de Junho de 2010 os dias serão de festa, com a presença dos militares na cidade.

O “ponto alto” das comemorações ocorrerá no dia 01 Junnho com a Cerimónia Militar na Praça da Canção da Cidade de Coimbra, a ser presidida pelo Exmo. TGen Vice-CEME.
Fonte:Exército

Entrada de Portugal no projeto do novo avião de transporte militar brasileiro KC-390

O presidente das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) declarou hoje que a possibilidade de Portugal entrar no projeto do novo avião de transporte militar brasileiro KC-390 foi discutida num encontro com o primeiro-ministro.

Eduardo Bonini, um dos cerca de 20 empresários que hoje de manhã se reuniram com o primeiro-ministro, José Sócrates, no âmbito de uma visita que este vai fazer ao Brasil e à Venezuela, disse que esta é uma possibilidade, mas que tudo depende de estudos em curso.

"Foi discutido como sendo uma possibilidade. Ainda estão a ser feitos estudos pelo lado português para ver a viabilidade do projeto antes da tomada de decisão", referiu Eduardo Bonini.
O projeto do KC-390 é do governo brasileiro, que utiliza a Embraer como ferramenta para o desenvolvimento e produção do avião. "Numa parceria entre o governo brasileiro e português, Portugal poderia pedir partes do projeto a ser desenvolvido, no qual estariam a ser beneficiadas empresas portuguesas no fornecimento e desenvolvimento de segmentos dessa aeronave", explicou Bonini.

O avião de transporte militar KC-390, da Embraer, seria uma alternativa aos C-130 Hercules atualmente usados pela Força Aérea Portuguesa.

Questionado sobre a viabilidade de investimentos na área da defesa numa altura de crise financeira e contenção, o presidente da OGMA disse que essa seria a porta de saída da crise.

"[Investir em material de defesa] é exatamente a saída da crise financeira, pois gera mais oportunidades, não só de emprego como no desenvolvimento de produtos. Estaria a capacitar o país no desenvolvimento de segmentos aeronáuticos que depois poderiam ser fornecidos a outros países", disse o mesmo responsável.

"Investir hoje no desenvolvimento de uma aeronave gera empregos diretos e uma infinidade de empregos indiretos", sublinhou.

Também presente na reunião com José Sócrates, o empresário Francisco Van Zeller disse que é uma possibilidade Portugal avançar para esse projeto.

"É concerteza uma possibilidade o Governo português entrar nesse projeto [do KC-390] e faz parte da estratégia de lançamento do nosso cluster aeronáutico, mas para isso vão ser precisos investimentos que nós já estamos a fazer no Brasil", disse.

"Trata-se de substituição de aviões antigos, tanto lá como cá. E depois há a manutenção. Nós temos grande manutenção que poderá ser transferida para lá porque eles não têm capacidade suficiente. E mesmo a construção [dos aparelhos] pode ser feita cá, portanto tudo isso foi discutido" na reunião, acrescentou Van Zeller.(I)

27 de maio de 2010

COMEMORAÇÕES DO DIA DO COMANDO DA LOGÍSTICA E DO DGME

Em 21 de Maio de 2010, teve lugar no Depósito Geral de Material do Exército (DGME), as cerimónias comemorativas do Dia do Comando da Logística (Cmd Log) e do DGME, presidindo ao evento Sua Excelência o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho.

As cerimónias iniciaram-se com o içar da Bandeira Nacional no Cmd Log (Edifício Ceuta) e no DGME, tendo-se seguido uma Missa na Capela desta Unidade.

Antes do inicio da cerimónia militar, foi prestada Guarda de Honra a S. Exa. o General CEME, e efectuada uma homenagem aos Militares Mortos em Defesa da Pátria.

Após o desfile das Forças em Parada, seguiu-se uma demonstração das capacidades e actividades logísticas do Exército em situações de calamidade/catástrofe. (Exército)

Dia da Marinha 2010 - Discursos

I CONGRESSO NACIONAL DE SEGURANÇA E DEFESA

Decorre de 24 a 25 de Junho de 2010, no Centro de Congressos de Lisboa o I CONGRESSO NACIONAL DE SEGURANÇA E DEFESA.

Para mais informações consulte o seguinte Link:

I CONGRESSO NACIONAL DE SEGURANÇA E DEFESA

Base Aérea Nº5 comemora 51º Aniversário


A Base Aérea Nº5 (BA5), em Monte Real comemorou entre os dias 19 e 23 de Maio o seu 51º Aniversário, promovendo neste período um conjunto de eventos abertos e dirigidos a toda a população.

Durante os dias em que decorreram as Comemorações e para além do concerto da Banda de Música da Força Aérea, esteve patente ao público, na cidade de Leiria, uma Feira Aeronáutica, com exposição de um F16, demonstrações cinotécnicas e passagens aéreas.

No dia 23 de Maio a BA5 abriu portas aos milhares de pessoas que a quiseram visitar. Demonstrações aéreas, aeromodelismo, uma exposição estática de aeronaves, uma mostra de tecnologias aeronáuticas e baptismos de voo em C-295 foram o presente que neste dia a Base de Monte Real ofereceu aos que com ela vieram comemorar 51 anos ao serviço da defesa aérea do país. (F.A.P)

25 de maio de 2010

Dia da Marinha comemorado em Portimão

O Ministro da Defesa Nacional (MDN), Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello, presidiu, no dia 23 de Maio, pelas 11h30, à cerimónia de comemoração do Dia da Marinha, em Portimão.(MDN)

24 de maio de 2010

Hospital de campanha do Exército totalmente operacional em 2012


O Exército prevê ter o seu hospital de campanha completamente operacional em 2012, capaz de fazer operações cirúrgicas e prestar cuidados intensivos.

Essa capacidade, uma das que foram testadas esta semana num exercício de resposta a uma catástrofe natural, tem vindo a constituir-se como uma das 'meninas dos olhos' do Exército - em plena discussão sobre a reforma da Saúde Militar, que envolve o hospital único e as áreas de medicina operacional de cada ramo das Forças Armadas, e quando Portugal começou a usar esse sector como contributo para as missões no exterior (mais precisamente no Afeganistão, onde há equipas médicas militares conjuntas).

No caso específico do hospital de campanha do Exército, aerotransportado em aviões C-130 com uma prontidão de 72 horas, ele será de "nível dois +": adoptando os padrões NATO, faz triagem e ressuscitação, tem um módulo cirúrgico de cuidados intensivos e bloco operatório para 15 cirurgias/dia, inclui uma secção de emergência e trauma (projectável) e outra de aconselhamento e apoio psicológico. Em paralelo, existe a farmácia de campanha.

Com o simulacro de sexta-feira, o Exército quis mostrar as capacidades logísticas que também servem para apoiar a população civil 'afectada' por um sismo no vale do Tejo - a partir das instalações do Depósito Geral de Material do Exército, em Alcochete.

Tendo em pano de fundo as recentes catástrofes naturais da Madeira, Haiti, Chile e China, o comando da Logística do Exército criou um cenário sísmico de que resultou a destruição de edifícios, muitos mortos e feridos, bem como cerca de 1200 desalojados.

Complementando a intervenção dos serviços da Protecção Civil, o Exército ofereceu assistência médico-sanitária aos feridos, organizou transporte e alojamento para os desalojados, distribuiu roupa, forneceu água e comida.

A outro nível, prestou apoio cartográfico sobre a área sinistrada, destacou meios de engenharia militar para fazer o reconhecimento e recuperar vias de comunicação, remover escombros e lançar pontes, assim como deu apoio técnico para estudar os danos nas infra-estruturas e avaliar prejuízos. (DN)

23 de maio de 2010

Patrulhões sem entrega marcada

O CM sabe que a Armada já tem uma guarnição naquele NPO – o ‘Viana do Castelo’ –, o qual continua a ser sujeito a testes. Mas a sua data de entrega, que tem vindo a ser adiada há quatro anos, é uma incógnita.

Embora os ensaios de estaleiro já estejam a decorrer – testes de cais e de mar, bem como um controlo de qualidade efectuado pelos estaleiros –, o navio ainda terá de passar por diversos exames, efectuados pela guarnição da Marinha.

Entre estas provas contam-se ensaios de todos os equipamentos globais do navio, designadamente testes de resistência, de manobralidade – de leme e velocidade – e da sua estrutura de armamento.

Fontes do processo esclarecem que será igualmente necessário efectuar ensaios de aproximação de helicópteros ao navio, designadamente dos helicópteros Lynx, normalmente a bordo das fragatas ‘Vasco da Gama’.

A falta de capacidade técnica dos próprios estaleiros será, contudo, um dos principais factores para a recorrente demora na entrega dos patrulhas, que há quatro anos são aguardados pela Marinha. É que, desde 1969, os estaleiros de Viana não constroem embarcações com fins militares (o último foi o navio ‘Almirante Magalhães Correia’, construído em 1970 e abatido em 1985) .

Fontes dos estaleiros defendem que a demora se deve, sobretudo, a alterações recorrentes na construção do NPO, devido a exigências feitas pela Armada. Por outro lado, os motores propulsores, comprados à Waertsilae – uma empresa finlandesa do sector – também atrasaram a entrega. Estes apresentavam falhas muito graves quando foram adquiridos, deficiências essas, entretanto, já reparadas. A Marinha não comenta, garantindo que receberá os navios quando corresponderem aos requisitos.

FALTAM TÉCNICOS NOS ESTALEIROS DE VIANA DO CASTELO

A saída de muitos peritos dos ENVC, com experiência profunda na construção naval, tem sido um grave problema para a empresa, segundo fonte da comissão de trabalhadores dos estaleiros. "Substituíram-se técnicos, perdendo-se muito ‘know how’, acumulado ao longo dos anos". Trata-se de um saber muito complexo, designadamente no que toca à construção naval militar de primeira linha. A falta de capacidade técnica tem sido questionada até em encomendas para a construção de navios para o mercado civil nacional.

PORMENORES

150 MILHÕES DE EUROS

Os dois NPO, o ‘Viana do Castelo’ e o ‘Figueira da Foz’, contratados em 2003, custarão 150 milhões de euros.

TAREFAS DOS NPO

Os navios desempenham três funções – defesa militar e apoio à política externa, segurança e autoridade do Estado e desenvolvimento económico, científico e cultural. Tarefas que integram aquilo que a Armada designa como "Marinha de duplo uso".(C.M)

54º Aniversário da Escola de Tropas Pára-Quedistas


A Escola de Tropas Pára-Quedistas, comemora hoje o seu 54º Aniversário.

21 de maio de 2010

Exército simula sismo nos Açores

Um sismo que provoca danos materiais consideráveis e muitos desalojados na Terceira e S. Miguel é o cenário do exercício militar «Cachalote 10», que vai decorrer na terça e na quarta-feira nestas duas ilhas dos Açores, noticia a Lusa.

Este exercício, que envolverá cerca de 300 militares, pretende treinar a estrutura de comando da Zona Militar dos Açores e as equipas especializadas na resposta aos pedidos de apoio do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros.

Nesse sentido, o «Cachalote 10» terá como cenário um sismo com epicentro a noroeste do Banco D. João de Castro, seguido por uma réplica a nordeste daquela área, afectando gravemente a zona este da ilha Terceira e a zona noroeste da ilha de S. Miguel.

Neste cenário, os efectivos militares terão que enfrentar uma situação em que existem danos materiais consideráveis e um número elevado de desalojados.

Na Terceira, o exercício decorrerá na região dos Cinco Picos, enquanto em S. Miguel terá lugar na Carreira de Tiro da Fajã de Cima, em Ponta Delgada, onde será montado um Ponto de Reunião e Irradiação de Desalojados, dotado com serviços essenciais de apoio.

O «Cachalote 10» insere-se também na preparação do Exército para o exercício conjunto «Açor 102», que terá lugar durante o segundo semestre deste ano.(Iol)

Exército apresentou meios para resposta em situações de catástrofe

O Exército montou um campo de apoio para 1200 vítimas de uma catástrofe natural, em Alcochete, nas vertentes de apoio hospitalar, sanitário, alojamento, fornecimento alimentar, levantamento e construção de infra-estruturas e transporte, num exercício de simulacro.

O Exército está desde o início deste ano, a "concentrar e a optimizar valências que estavam dispersas", existindo já a "capacidade integrada para acudir a situações de calamidade e emergência em catástrofes", explicou o Chefe de Estado Maior daquele ramo militar, general Pinto Ramalho.

Na eventualidade de uma situação de emergência ou catástrofe o Exército "tem esta vertente logística operacional, que já deu provas na Madeira, preparada para a poder fornecer às populações, e em qualquer parte do mundo por tempo indeterminado", explicou o general.

A simulação de hoje, um sismo na região no vale do Tejo e que teve lugar no Depósito Geral de Material do Exército, em Alcochete, serviu para o Exército demonstrar todas as capacidades e meios disponíveis para apoio a uma situação deste género.

Numa área daquelas instalações militares foi levantado um campo para mais de 1200 pessoas desalojadas, com todas as vertentes de apoio básico e de sobrevivência, com mais de 30 tendas para alojamento, cozinha, apoio médico sanitário, fornecimento de energia e construção de estruturas.

Para o Exército ter uma solução integrada e completa o chefe de Estado Maior lembra que "falta ainda a componente aérea, prevista para 2012", referindo-se aos helicópteros NH-90.

Os helicópteros são um "instrumento fundamental para o Exército", reforçou Pinto Ramalho, lembrando que os 10 pilotos "cedidos à Protecção Civil terão de regressar a curto prazo" para cumprirem o processo de formação nos NH-90.


Questionado sobre duplicação de meios e verbas gastas em equipamentos, para as Forças Armadas e para a Protecção Civil, o general respondeu que "estes materiais já existem e estão à disposição, não sendo necessário adquirir mais nada, em relação ao resto não compete ao Exército avaliar ou decidir".

Em paralelo decorreram as comemorações do Dia do Comando da Logística, com desfile de forças em parada, atribuições de condecorações a oficiais e apresentação de equipamentos e viaturas recuperadas pelas oficinas e serviços de manutenção daquele ramo militar. (I)

Fundeamento da primeira bóia oceânica portuguesa

FUNDEAMENTO DE BÓIA OCEÂNICA MULTIPARAMÉTRICA

A partir do final da tarde de Domingo, 23 de Maio, as águas ao largo da costa ocidental do Continente passarão a ser monitorizadas por uma terceira bóia multiparamétrica. Fundeada cerca de 50 milhas náuticas (90 km) ao largo da foz do Douro, sobre um fundo com perto de 2000 m, a bóia irá permitir conhecer, em tempo real, as condições meteorológicas e oceanográficas no limite do oceano costeiro português. Localizada sobre a vertente continental, estará equipada com sensores que permitirão conhecer as condições de vento e de agitação marítima fora da influência da massa continental e dos pequenos fundos da plataforma continental, bem como a estrutura vertical da corrente nos 100 m superficiais.

O sistema básico de observações compreende ainda sensores de pressão atmosférica, temperatura e humidade relativa do ar, temperatura, oxigénio dissolvido e clorofila à superfície do mar. Os dados a recolher serão parcialmente enviados, de hora a hora, via satélite para o Instituto Hidrográfico, instituição responsável pela gestão desta plataforma de observação.

A bóia conta ainda com um conjunto de sensores especial, cuja operação é da responsabilidade da Universidade do Porto (Faculdades de Ciências, de Engenharia e CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental). Trata-se de uma associação entre um GPS de elevada precisão e um sensor de movimento. Com este conjunto, pretende¬ se determinar a altura instantânea do mar com uma precisão melhor que dez centímetros e, por outro lado, calibrar a informação proveniente dos satélites altimétricos.

Baptizada com o nome do pioneiro da oceanografia física em Portugal – Alfredo Magalhães Ramalho (consultar http://socgeografia-lisboa.planetaclix.pt/alf_ramalho.htm, http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p32.html) – a bóia será um elemento central da infra¬ estrutura RAIA – Observatório Oceanográfico, um projecto transfronteiriço Galiza – Norte de Portugal, financiado em 75% pelo FEDER no âmbito do POCTEP (Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal, 2007-2013). Essa infra¬ estrutura conta com uma contribuição importante do Instituto Hidrográfico (IH) que, para além de garantir a manutenção e o fluxo de dados gerados na bóia, decidiu tornar acessíveis ao observatório, em tempo real, ou quase real, os dados da bóia ondógrafo de Leixões, que opera em parceria com a Administração do Porto de Douro e Leixões (APDL) e a GALP, bem como dos marégrafos de Leixões (também em parceria com a APDL) e Viana do Castelo e ainda da estação meteorológica costeira de Viana do Castelo (v. carta na página seguinte). O IH participa ainda na área da modelação operacional, tanto no domínio da agitação marítima, como da circulação oceânica.

Envolvendo seis laboratórios da Galiza, outros cinco ligados à Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro e o Instituto Hidrográfico, o RAIA tem um orçamento superior a três milhões e meio de euros, cabendo um pouco mais de 900 mil euros a Portugal. O projecto visa estabelecer, em três anos, uma infra-estrutura regional de oceanografia operacional, que promova a criação de novas oportunidades científicas e tecnológicas e estimule a economia do mar.

O RAIA desenvolve-se segundo quatro linhas de acção principais: (1) construção de uma infra-estrutura de observação oceânica transfronteiriça; (2) adaptação e validação de modelos de oceanografia operacional que reproduzam a dinâmica oceânica regional; (3) estabelecimento de uma plataforma de interoperabilidade transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados; e (4) desenvolvimento de um modelo de gestão do observatório oceânico transfronteiriço e de ferramentas para utilizadores finais. Como resultado, espera-se a consolidação de um observatório marítimo onde participem instituições operacionais e utilizadores finais, assegurando a sua sustentabilidade futura e a melhoria da organização e coordenação transfronteiriça da oceanografia operacional.(Marinha Portuguesa)

Exposição "Dia da Marinha - Portimão 2010"

Dia da Marinha 2010 - Encerramento das Comemorações

A Marinha Portuguesa realiza no próximo Domingo, dia 23 de Maio, em Portimão, a cerimónia que encerra as Comemorações do Dia da Marinha, que se assinalou a 20 de Maio, data em que o navegador Vasco da Gama, chegou a Calecute.

Programa das cerimónias:

10h00- Missa na Igreja do Colégio dos Jesuítas, que será transmitida em directo pela RTP

11h30- Cerimónia Militar, presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Professor Augusto Santos Silva, na zona ribeirinha de Portimão;

- Honras Militares
- Revista às Forças em Parada
- Imposição de Condecorações a Militares, Militarizados e Civis
- Homenagem aos Militares, Militarizados e Civis da Marinha falecidos
- Alocução de Sua Excelência o Almirante Chefe de Estado-Maior da Armada
- Alocução de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional
- Desfile das Forças em Parada
- Ponto de Imprensa

15h30- Exercícios de Demonstração de Capacidades, na praia da Marina, que inclui:

- Projecção de um grupo de combate de Operações Especiais;
- Desembarque de um destacamento de Mergulhadores Sapadores;
- Projecção do Pelotão de Reconhecimento através de botes;
- Desembarque de uma força de Fuzileiros na praia recorrendo a botes e lanchas anfíbias;
- Simulação de ataque a um navio ocupado por terroristas;
- Simulação de salvamento de um náufrago;
- Demonstração de capacidades de Helicópteros Lynx.

16h15 – Largada dos navios que estiveram atracados no ponto de Apoio Naval de Portimão nos últimos dias, Praia da Marina.(Marinha Portuguesa)

Destacamento da Força Aérea brilha no combate à pirataria

Um mês depois de ter iniciado a missão de combate à pirataria na Somália, com a operação Atalanta, o destacamento português da Força Aérea já levou à captura de dois navios piratas.

Os 42 militares que participam na operação militar da União Europeia com um avião P-3 Orion estão a cumprir a missão atribuída, explica o tenente-coronel Luís Mendes, a partir do aeroporto nacional de Vitória nas Seychelles: “Nós detectamos, tiramos as fotografias, informamos e a partir daí os navios de guerra que estão na proximidade tratam da captura e entregam às autoridades competentes”.

Esta operação militar da União Europeia protege, desde 2008, o tráfego marítimo que atravessa a costa da Somália.

Portugal contribui com um destacamento durante quatro meses e, segundo o comandante desta força, esta participação é fundamental: “Os aviões são os olhos, porque os navios militares têm um alcance visual relativamente curto e os aviões dão a perspectiva da terceira dimensão. É uma mais valia muito importante para a operação”.

O destacamento português recebe hoje a visita da representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança. Catherine Ashton vai estar nas Seychelles, Quénia e Tanzânia para discutir formas mais eficazes de combater a pirataria.(RR)

20 de maio de 2010

Banda Sinfónica do Exército nas celebrações da Escola de Sargentos

A Banda Sinfónica do Exército actua dia 27 de Maio, pelas 21h30, no Grande Auditório do CCC das Caldas da Rainha, no âmbito das cerimónias de comemoração do aniversário da Escola de Sargentos do Exército.

Herdeira das mais antigas tradições musicais do Exército Português, nomeadamente através das históricas Banda de Infantaria 1 e Banda de Caçadores 5, foi instituída em 1988.

Banda representativa do Exército, compreende instrumentistas de sopro, cordas e percussão com um quantitativo 90 elementos, sendo seu actual Chefe o Major CBMus José Manuel Lemos Botelho.

Agregada ao Regimento de Artilharia Antiaérea nº1 (Queluz) para efeitos de apoio administrativo-logístico e de instrução, toda a sua actividade está na dependência do Chefe do Estado-maior do Exército-Comando de Pessoal, através da Direcção de Serviços de Pessoal-Chefia de Bandas e Fanfarras do Exército.

A renovação do seu efectivo é feita periodicamente através de concursos públicos, sendo as escolas de música civis, o seu principal viveiro.

Funciona como Escola Prática de Música do Exército, ministrando cursos e estágios que visam essencialmente a formação e aperfeiçoamento dos militares músicos e clarins do Exército. Foi ainda responsável por um projecto de cooperação com os países de língua oficial portuguesa (PALOP), ministrando cursos especiais de música.

A sua imagem reflecte-se grandemente no seio da população civil, graças à acção dos seus músicos que, de forma superior espelham a sua formação em instituições como a Escola Superior de Música de Lisboa, a Academia Nacional Superior de Orquestra, o Conservatório Nacional, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e em outras escolas de música e grupos musicais de formação e estilos vários, que integram.(Jornal das Caldas)

Universidade Lusíada de Lisboa - Curso de Políticas de Segurança

Força Aérea Portuguesa - Imagem do Mês ( Maio 2010 )

EMGFA - FOTO DA SEMANA

19 de maio de 2010

Dia da Marinha 2010

Amanhã, dia 20 de Maio, comemora-se o Dia da Marinha, data que evoca a chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute em 1498.

Das inúmeras iniciativas que marcam o Dia da Marinha, destacam-se as que estão a decorrer em Portimão, desde o dia 15 e irão prolongar-se até ao dia 23 de Maio. Destacando-se o dia 23 de Maio, pelas 10h00, com a missa em sufrágio dos militares, militarizados e civis da Marinha falecidos. Seguindo-se a Cerimónia Militar na Zona Ribeirinha de Portimão. Durante a tarde, com início às 15h30, na Praia da Marina, realizam-se Exercícios de Demonstração de Capacidades e a Largada dos Navios.

O Dia da Marinha será também assinalado um pouco por todo o país, onde a Marinha tem representação e para o qual o público é convidado a participar. De referir que em Lisboa a comemoração será assinalada com a abertura ao público, de forma gratuita, do Museu de Marinha, do Planetário Calouste Gulbenkian e do Aquário Vasco da Gama.

No Norte, o Farol de Leça irá estar disponível para visitas em 20 de Maio.

O navio patrulha “Cacine” irá estar aberto a visitas nos dias 22 e 23 de Maio, atracado no cais do marégrafo junto à marina do porto de Leixões.

A Lancha de Fiscalização “Rio Minho” irá estar aberta a visitas em 20, 22 e 23 de Maio, atracada no cais de Vila Nova de Cerveira.

Os interessados poderão visitar o farol e os navios nos períodos das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00 durante os dias referidos.

Na Madeira, realiza-se uma cerimónia de homenagem aos marinheiros falecidos a bordo do NRP Cuanza, uma cerimónia militar, regatas de canoas típicas, prova organizada pela Associação Náutica da Madeira, e irá estar aberto a visitas o NRP Cuanza, este navio realizará nos dias 22 e 23 de Maio Baptismos de Mar, entre as 09h30 -12h30 e as 14h30-17h30.

Nos Açores vão estar abertos a visitas os seguintes Faróis: Gonçalo Velho, Ferraria (Ginetes), Ponta Garça e Arnel (Nordeste), realizam-se ainda baptismos de mar e regatas.(Marinha Portuguesa)

Entrega dos prémios da Revista da Armada

O Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, entregou o prémio “Comandante Joaquim Costa”, destinado ao melhor trabalho publicado na Revista da Armada, ao Capitão-de-fragata Médico Naval Luís Carlos Bronze dos Santos Carvalho por toda a sua obra das “Histórias da Botica” e em particular no ano de 2009 designadamente pela qualidade dos artigos “O fotógrafo e os retratos da alma”, “A voz do meu contentamento… e o velho Lobo-do-Mar” e “A velha ferida… e a alma dos homens livres”, publicados respectivamente nos números 433, 435 e 436.

Foi ainda entregue o prémio “Almirante Pereira Crespo”, destinado à melhor colaboração no ano de 2009, com que foi contemplado o CMG Luís Carlos de Sousa Pereira, pelos artigos “Emprego de uma Força Naval num exercício de assistência humanitária – teste de prontidão da PO TG”, “A Esquadra em Exercícios – INSTREX 0109” e “Exercício CONTEX-PHIBEX 0109” publicados respectivamente nos números 427, 429 e 433.

Na ocasião o Almirante Melo Gomes teve oportunidade de destacar o contributo dos trabalhos premiados para a difusão cultural da Marinha e valorização da Revista da Armada.(Marinha Portuguesa)

Museu de Marinha em risco de perder espólio para novo museu


O espólio pertencente ao Museu de Marinha pode ser transferido para o novo Museu da Viagem, dedicado aos Descobrimentos, sabe o i, obra proposta pelo novo Ministério da Cultura. O Museu de Marinha português é conhecido a nível internacional como um dos melhores do mundo. O i sabe que a Marinha já foi informalmente avisada que o futuro dos museus está a ser discutido pelos ministérios da Defesa - que actualmente o tutela - e da Cultura.

Fonte da instituição explicou ao i que o anterior governo aprovara, em Março de 2009, a expansão do Museu de Marinha no sentido de envolver uma exposição dedicada aos Descobrimentos portugueses, que funcionaria na Torre Oca, em Belém - espaço actualmente ocupado pelo Museu de Arqueologia. Mas o actual Ministério da Cultura, soube o i, pretende revogar este projecto e criar antes um espaço novo: o Museu da Viagem.

Uma exposição sobre os Descobrimentos é uma ideia que o Museu de Marinha está a desenvolver há cerca de quatro anos. Com a possível integração no Museu da Viagem, este projecto ficará sob alçada da nova instituição. Da mesma forma, o Museu de Marinha, como parte integrante do novo espaço dedicado às viagens, perderá a tutela da Defesa passando a responder ao Ministério da Cultura.

Em Abril, Gabriela Canavilhas, afirmou que o futuro Museu da Viagem será o espaço "adequado para apresentar a epopeia das Descobertas e a expansão dos portugueses no mundo". Contactado pelo i, o presidente da Associação Portuguesa de Museus (APOM), resumiu numa expressão o seu ponto de vista: "Nós não viajámos, descobrimos." Para João Neto, faria mais sentido a criação de um Museu dos Descobrimentos, mas esclarece que, "qualquer que seja o projecto apresentado, tem de ser devidamente fundamentado".

O i contactou o gabinete do chefe de Estado-Maior da Armada, que supervisiona a Comissão Cultural da Marinha - entidade que dirige e controla toda a actividade cultural desenvolvida pela Marinha -, que achou "prematuro" falar sobre o assunto. Até ao fecho da edição foi igualmente impossível recolher reacções dos ministérios da Cultura e da Defesa.

No início de Maio, o director do Instituto dos Museus e da Conservação, João Brigola, mostrou-se "disponível" para colaborar, em termos técnicos e científicos, na criação de um museu nos Jerónimos, dedicado aos Descobrimentos, salientando a importância de uma tutela partilhada do Ministério da Defesa e da Cultura.(I)

18 de maio de 2010

A Força Aérea Portuguesa na visita de Bento XVI

A Força Aérea transportou, durante a sua visita a Portugal, o Papa Bento XVI, envolvendo na missão cinco helicópteros EH101 MERLIN.

De Lisboa para Fátima e depois para o Porto, o Papa e as comitivas que o acompanharam na visita ao nosso país, voaram nos MERLIN preparados especificamente para esta missão. Nada foi deixado ao acaso e o EH101 que transportou Sua Santidade foi configurado para o transporte VIP.

O envolvimento dos meios da Força Aérea Portuguesa nesta visita passou também pelo transporte dos dois “papamóvel” no C130 HERCULES de Roma para Lisboa e de regresso a Itália, pela escolta de F16 às aeronaves em que Bento XVI voou e pela protecção da zona de exclusão aérea, realizada também pelos F16 e por helicópteros ALOUETTE III.

As apertadas e exigidas medidas de segurança do espaço aéreo, foram garantidas durante toda a permanência de Sua Santidade em Portugal pelo Centro de Reporte e Controlo da Força Aérea.(Força Aérea)

15 de maio de 2010

SEMINÁRIO DA ARMA DE ARTILHARIA

Em 19 de Maio de 2010, a Escola Prática de Artilharia (EPA) vai organizar um Seminário intitulado “A Artilharia nas Operações em Áreas Edificadas”, com o Apoio da Revista da Artilharia.

O Seminário tem como finalidade promover o conhecimento sobre o emprego da Artilharia nas Operações em Áreas Edificadas, permitindo simultaneamente o debate de ideias e a reflexão sobre a evolução da Artilharia Portuguesa.

O Seminário divide-se em 3 Painéis, nomeadamente:

PAINEL I –As Operações em Áreas Edificadas e os contributos das Unidades de Artilharia.

PAINEL II – Lições aprendidas sobre o emprego da Artilharia nos conflitos recentes.

PAINEL III – O emprego da Artilharia nas Operações em Áreas Edificadas. (Exército)

Portimão acolhe Comemorações do Dia da Marinha de 15 a 23 de Maio

No dia 20 de Maio a Marinha comemora o seu dia, data que marca a chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute em 1498.

As comemorações do Dia da Marinha, que terão lugar de 15 a 23 de Maio, na cidade de Portimão, associam-se às Comemorações do 150º aniversário de Manuel Teixeira Gomes que, para além de politico e homem de letras, foi também um amante do mar e dos navios, sendo que foram, em grande parte, as viagens marítimas que enriqueceram o mundo cultural que nos deixou em muitas obras literárias.

O Programa das Comemorações do Dia da Marinha inicia-se com a abertura ao público de uma Exposição de Actividades da Marinha no Tempo - Teatro Municipal de Portimão. Patente até dia 23 de Maio, de Domingo a 5ª feira das 14h00 - 19h00 e 6ª feira e Sábado das 14h00 - 23h00, os visitantes poderão ficar a conhecer de perto as áreas operacional, científica e cultural da Marinha, para além de aqui terem a oportunidade de aprender a comandar um helicóptero Lynx e um navio através dos simuladores de voo e de navegação.

Em paralelo, neste mesmo período, na Marina de Portimão, existe um espaço “fun place”, a funcionar entre as 10h00 - 12h00 e as 15h00 - 20h00, destinado a todos os que gostam de emoções fortes e novos desafios: actividades radicais, baptismos de mergulho, torre de escalada, tendas de airsoft e baptismos de mar em viaturas anfíbias.

De 20 a 23 de Maio, no Cais Comercial e Ponto de Apoio Naval, as Unidades Navais NRP D. Francisco de Almeida, NRP Vasco da Gama, UAM Creoula, NRP Baptista de Andrade, NRP João Roby, NRP Andromeda, estarão abertas a visitas, podendo optar, entre 20 e 22 de Maio por realizar um baptismo de mar a bordo das lanchas “Centauro” e “Sagitário”.

No dia 21 é tempo de música, com o concerto ao ar livre da Banda da Armada (local: Alameda da República, junto à Igreja do Colégio).

O Dia da Marinha, tem o seu ponto alto no dia 23 de Maio, com uma forte agenda de actividades. Pelas 10h00, na Igreja do Colégio, realiza-se uma missa em sufrágio dos militares, militarizados e civis da Marinha falecidos. Seguindo-se às 11h30 a Cerimónia Militar na Zona Ribeirinha de Portimão. Durante a tarde, com início às 15h30, na Praia da Marina, realizam-se Exercícios de Demonstração de Capacidades e a Largada dos Navios.(Marinha Portuguesa)

Programa do Dia da Marinha

Exposição de modelismo “AVIAÇÃO NAVAL PORTUGUESA 2010”

A Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, em parceria com a Associação de Modelismo de Almada, realiza uma Exposição de Modelismo subordinada ao tema, “AVIAÇÃO NAVAL PORTUGUESA 2010” nos dias 14 a 16 de Maio de 2010.

A exposição encontra-se patente na Oficina da Cultura em Almada.(Marinha Portuguesa)

14 de maio de 2010

Exército com simulador de treino para os Leopard

Portugal vai adquirir um simulador virtual para o treino das tripulações dos novos carros de combate do Exército.

A aquisição do simulador tem como finalidade promover o treino dos membros da tripulação dos carros de combate Leopard, contribuindo para reduzir os custos nesta área.

Este simulador, que tem um custo de 900 mil euros, deverá estar disponível para a formação no final de 2010.(IGOV)


13 de maio de 2010

Curso de Defesa para Jovens


Encontram-se abertas entre 03 de Maio e 20 de Junho de 2010 as candidaturas para o XI Curso de Defesa para Jovens, que este ano decorrerá na Academia da Força Aérea, em Sintra, no período de 06 a 11 de Setembro.

O Curso de Defesa para Jovens (CDJ) tem por finalidade a sensibilização, a valorização e o esclarecimento do universo dos jovens potenciais dirigentes ou quadros superiores das estruturas do Estado e da sociedade civil, através da investigação, estudo, reflexão e debate sobre os grandes problemas nacionais e internacionais com incidência no domínio da segurança e da defesa.(IDN)

12 de maio de 2010

Escola Naval



Está aberto o concurso para admissão ao estabelecimento de ensino superior da Marinha, a Escola Naval.

Os jovens que se queiram candidatar a cadetes da Escola Naval têm disponíveis cursos, que conferem grau de mestre, nas áreas de Marinha (50 vagas), Administração Naval (6 vagas), Fuzileiros (3 vagas), Engenheiros Navais, ramo de mecânica (10 vagas), Engenheiros Navais, ramos de armas e electrónica (8 vagas).

Os candidatos poderão concorrer até ao dia 16 de Julho. A candidatura é formalizada através do preenchimento do formulário disponível na página da internet da Marinha, em http://escolanaval.marinha.pt.

Dia da Marinha 2010

Lançamento do 1.º livro da Colecção Fim do Império

Os Presidentes da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino Morais, da Liga dos Combatentes, Tenente-general Chito Rodrigues e da Comissão Portuguesa de História Militar, General Sousa Pinto, com a colaboração da DG Edições, têm a honra de convidar V. Ex.ª a participar no lançamento do 1.º livro da Colecção Fim do Império, Crónicas dos últimos dias de Timor português e outras histórias de guerra.

Da autoria do Coronel Rui Marcelino, o lançamento terá lugar na Livraria-Galeria Municipal Verney/Colecção Neves e Sousa, no próximo dia 18 de Maio, às 15H00. (L.C)

9 de maio de 2010

174.º aniversário da Zona Militar da Madeira

Nos dias 11 e 12 de Maio decorrerão no Funchal as comemorações do Dia da Zona Militar da Madeira (ZMM). Para além das cerimónias oficias que trarão à Região o vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, Tenente-General Mário de Oliveira Cardoso, está previsto um programa cultural, aberto ao público em geral, que começará já no dia 11 com a realização de um concerto, às 21h30, subordinado ao tema “Viva a Música no Palácio”. Este concerto terá ter lugar no pátio interior do Palácio de São Lourenço e contará com a actuação da Banda Militar da Madeira que será acompanhada por um grupo de alunos do Conservatório - Escola das Artes - Eng.º Luiz Peter Clode.

Já no dia 12 de Maio, à parte das cerimónias que irão decorrer no no Regimento de Guarnição N.º 3, será inaugurada, pelas 17h30, uma exposição no Museu Militar da Madeira – (Palácio de S. Lourenço) subordinada ao tema “A Madeira na História Militar Portuguesa”.

Segundo a ZMM, esta comemoração reporta-se à data de 1509, ano em que o Rei D. Manuel I enviou de Évora uma carta ao Senado do Funchal, com elevado significado para uma cultura de Defesa Nacional. A Carta recomendava aos fidalgos cavaleiros, escudeiros homens e povo da cidade para se proverem com armas, como convém, não bastando somente a boa vontade. (J.M)

8 de maio de 2010

Ministério da Defesa Nacional inicia cancelamento do programa das 'Pandur'

O Ministério da Defesa informou há dias o fabricante das viaturas blindadas Pandur que os atrasos no cumprimento do programa "obrigam à adopção de medidas urgentes e eficazes" para "debelar todos os prejuízos sofridos".

"O desrespeito continuado por parte [da empresa austríaca Steyr] dos prazos de execução contratual acordados pelas Partes (..) conduz à ponderação da aplicabilidade" das cláusulas relativas à aplicação das penalidades previstas no acordo firmado em 2005 e, "em última instância, à resolução do contrato", disse o Ministério à Steyr, segundo as fontes do DN, numa carta assinada em finais de Abril pelo director-geral de Armamento, vice-almirante Viegas Filipe.

A concretizar-se, será a segunda vez que Portugal denuncia um contrato de compra de material militar (o primeiro envolveu os helicópteros ligeiros do Exército). Neste caso, a decisão permitirá receber uma indemnização superior a 100 milhões de euros (perdendo--se, por outro lado, os programas das contrapartidas por executar).

O ministro da Defesa, à margem de uma visita à Academia da Força Aérea, lembrou ontem ao DN que "só um décimo" das 120 viaturas entregues (com defeito) é que foram aceites em definitivo.

Reconhecendo que "o processo é muito complexo". Augusto Santos Silva foi categórico: "Defenderemos os interesses do Estado" num assunto que já ultrapassou os prazos renegociados em 2009.

O ministério declarou à Steyr que "os sucessivos atrasos nas entregas das [Pandur] têm vindo a prejudicar os interesses do Estado Português e os do Exército e da Marinha", pois têm gerado "limitações inaceitáveis ao desenvolvimento das capacidades operacionais" das Forças Armadas e "levam a restrições no cumprimento de compromissos internacionais assumidos" por Portugal.

No plano orçamental, os atrasos têm provocado a "erosão do plano de financiamento do projecto (...), obrigando o Estado a procurar sistematicamente soluções de recurso para fazer face a um plano de entregas totalmente aleatório". Ora "o incumprimento do contrato, traduzido em sistemáticos e continuados atrasos nas entregas, tem provocado a degradação da base contratual que foi validamente constituída (...), levando a que assista ao Estado português o direito de ponderar a actual relação contratual, com base no grau de incumprimento do contrato imputável" à empresa, referiu a carta de Viegas Filipe.

O programa das Pandur previa a entrega de 260 unidades (240 para o Exército e 20 para a Marinha), cujo calendário foi redefinido em 2009. "Passado quase um ano, não se têm verificado grandes evoluções", assinalou o Ministério da Defesa. (DN)

ENTREGA DO ESTANDARTE NACIONAL À UNENG8/FND/UNIFIL

Em 06 de Maio de 2010 realizou-se na Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada (CEng/BrigMec) em Santa Margarida, a Cerimónia de Entrega do Estandarte Nacional à Unidade de Engenharia Nº 8 (UnEng8)/FND/UNIFIL.

Esta unidade, vai render a UnEng7, que se encontra em missão no Teatro de Operações do Líbano, sob a égide da ONU, prevendo-se o seu embarque para o mês de Junho de 2010.

Presidiu ao evento o Comandante das Forças Terrestres (CFT), Tenente-General Vítor Manuel Amaral Vieira. ...(Exército)

Concurso para ingresso na Escola Naval

Na próxima segunda-feira, dia 10 de Maio, abre o concurso para admissão ao estabelecimento de ensino superior da Marinha – a Escola Naval.

Os jovens que se queiram candidatar a cadetes da Escola Naval têm disponíveis cursos, que conferem grau de mestre, nas áreas de Marinha (50 vagas), Administração Naval (6 vagas), Fuzileiros (3 vagas), Engenheiros Navais, ramo de mecânica (10 vagas), Engenheiros Navais, ramos de armas e electrónica (8 vagas).

Os candidatos poderão concorrer até ao dia 16 de Julho. A candidatura é formalizada através do preenchimento do formulário disponível na página da internet da Marinha, em http://escolanaval.marinha.pt. (Marinha)

Visita a Lisboa da SNMCMG2


Seis navios da Standing NATO Mine Counter Measures Group 2 (SNMCMG2) estão de visita a Portugal entre 7 e 10 de Maio.

O comandante da SNMCMG2 é o Capitão Patrizio Rapalino (Italian Navy), embarcado no Flagship, ITS Granatiere. A Força da NATO é actualmente composta por navios caça-minas da Alemanha, Grécia, Itália, Espanha e Turquia.

Os navios SNMCMG2 são:

-ITS Granatiere, Apoio e navio de comando;
-FGS Groemitz, Marinha Alemã;
-HS Kalipso, Marinha Grega;
-ITS Termoli, Marinha Italiana;
-ESPS Turia, Marinha Espanhola
-Edremit TCG, Marinha Turca.

SNMCMG2 é uma Força Naval multinacional integrada capaz de executar uma ampla gama de tarefas que vai da participação em exercícios de resposta a crises a missões operacionais real-world, como a Operação Active Endeavour.

Este grupo Naval da NATO tem como principal tarefa defender as rotas marítimas da ameaça de minas e em simultâneo como tarefa secundária recolhe dados importantes sobre o ambiente marinho e do leito do mar, contribuindo assim também para a investigação científica. (EMGFA)

7 de maio de 2010

VI TORNEIO INTERNACIONAL DE JOGOS DE SIMULAÇÃO E MODELISMO DA ACADEMIA MILITAR

Decorreu de 30 de Abril a 02 de Maio de 2010, na Sede da Academia Militar, em Lisboa, o VI Torneio Internacional de Jogos de Simulação e Modelismo, organizado pela Academia Militar em parceria com a Associação de Jogos de Simulação de Portugal, Clube de Jogos “Homem Azul” e o Clube “ModelTróia”.

Com a finalidade de promover e divulgar os jogos tradicionais de simulação e de guerra, o modelismo e o maquetismo nas suas diversas vertentes e, paralelamente, evocar e reconstituir fragmentos e marcos distintivos da história de Portugal e universal, o Torneio compreendeu Jogos de Simulação, com cerca de 70 jogadores nacionais e estrangeiros, e um Concurso de Modelismo. (Exército)

6 de maio de 2010

Restrições orçamentais impedem Marinha de participar na Força Naval Permanente da NATO

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, afirmou no início de Março, na ilha da Madeira, que as Forças Armadas irão sofrer um corte nas verbas na ordem dos 40 por cento, sem precisar que áreas específicas sofreriam as reduções financeiras.

O ministro também considerou, na mesma altura, tratar-se de uma atitude «inteiramente solidária com o esforço nacional de reequilíbrio das contas públicas, apoio ao crescimento da política no emprego e equilíbrio orçamental».

«Devido às restrições orçamentais a Marinha Portuguesa não participará este ano na força naval permanente da NATO (SNMG1 - Standing Nato Maritime Group 1)», justifica o Estado Maior da Armada numa resposta escrita à agência Lusa.

É a «primeira vez nas últimas quarto décadas» que Portugal não vai participar nesta missão da NATO, reforçou o porta-voz da Marinha, comandante João Barbosa.

O gabinete do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), contactado pela Lusa, responde que «não comenta questões orçamentais», porque são definidas pelo poder político.

Falando sobre o corte de 40 por cento previsto na lei de programação militar, o ministro da Defesa admitira, em Março, que o Ministério da Defesa Nacional vai ter de «diferir alguns dos novos projectos e equipamentos na modernização das Forças Armadas».

A Standing Nato Maritime Group 1 é um dos dois grupos de navios militares da organização atlântica destacada em operações de protecção, fiscalização, escolta e combate à pirataria na região da Somália, além de outras acções militares na zona do mediterrâneo.

A pirataria marítima aumentou 39 por cento em 2009, registando 406 casos, o número mais elevado dos últimos seis anos, com a Somália a registar mais de metade dos ataques, segundo um relatório divulgado no início do ano pelo Centro de Informação de Pirataria do Departamento Marítimo Internacional.

Pottengal Mukundan, responsável daquele centro de informação internacional, defendeu que as «forças navais internacionais desempenham um papel fundamental na prevenção da pirataria», sobretudo na costa da Somália, sendo «vital que permaneçam na região».

A SNMG1 foi comandada por Portugal até Janeiro deste ano, sendo o navio almirante uma das fragatas portuguesas, as quais estiveram envolvidas no combate directo à pirataria na costa da Somália, com várias intervenções navais e aéreas que levaram à apreensão de várias armas e à captura de piratas.

As fragatas 'Álvares Cabral' e a 'Côrte-Real' foram os dois vasos de guerra da Marinha Portuguesa que já estiveram a liderar a força da Aliança Atlântica no combate à pirataria naquela zona do Índico.

Lusa / SOL

4 de maio de 2010

Livro "A Vitória de Aljubarrota"

O CONTEXTO, OS PROTAGONISTAS E OS SEGREDOS DA BATALHA QUE CONSOLIDOU A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL

Em Aljubarrota, Portugal sublimou-se!

Muito se tem escrito e publicado sobre esta batalha decisiva. Com este livro, contudo, confrontamo-nos com uma visão simultaneamente compreensiva, que alguém já classificou como telescópica, e original, na medida em que o autor nos oferece: uma explicação detalhada do contexto político, social e militar em que a batalha ocorreu; uma análise perspicaz da psicologia e das moti­vações dos protagonistas; e finalmente, uma tese inovadora sobre o desenrolar da batalha e as razões da vitória

SOBRE O AUTOR:
Vinício de Sousa. Licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar. Coronel do Exército (reformado). Licenciado em Ciências Sociais e Políticas pelo ISCSP. Mestre em Ciência Política pela Universidade Técnica de Lisboa. Doutorado em Teoria Política pela Universidade Nova de Lisboa. Publicou na Esfera do Caos, em Fevereiro de 2010, o livro No Labirinto do Minotauro: Ensaio sobre a Guerra e a Democracia.

Formato: 16cm x 23,50cm
ISBN: 978-989-680-003-1
Data de Publicação: Abril de 2010
PVP: 19,90 euros(Esfera do Caos)

SEMINÁRIO “A SIMULAÇÃO – COMPLEMENTO DA FORMAÇÃO E DO TREINO OPERACIONAL”

Realizou-se no dia 29 de Abril de 2010, no auditório da Escola Prática de Cavalaria (EPC), um Seminário subordinado ao tema “ A Simulação – Complemento da Formação e do Treino Operacional”.

A organização coube à EPC em parceria com a Direcção da Associação da “Revista da Cavalaria”, sendo o Seminário dividido em dois painéis:

- 1º painel – Simulação LEOPARD 2 A6, tendo como moderador o Exmo MGen Oliveira Duarte, contou com a participação dos oradores, TCor Cav Paulo Zagalo da EPC e do TCor Cav Jorge Pedro do GCC/BrigMec.

- 2º Painel – Simulação VBR PANDUR II 8X8, tendo como moderador o Exmo MGen Antunes Calçada, contou com a participação dos oradores, TCor Inf Santos Sá do RI13/BrigInt e do Maj Cav António Vicente da EPC.

Estiveram presentes várias entidades militares, destacando-se o Director Honorário da Arma de Cavalaria, TGen Luís Miguel de Negreiros Morais de Medeiros que presidiu ao Seminário. (Exército)

3 de maio de 2010

Blogosfera - Sugestão de Leitura "Abril de 2010"

Operacional

- Preparar o futuro - Investigação Criminal e Forças de Segurança
- Os Canhões da Castanheira em Ponta Delgada

Blogue dos Navios e do Mar

- Um Grande Estaleiro no Coração da Cidade
- Grande Estaleiro Naval de Lisboa

Estado Sentido

- O "Esquema" e os submarinos
- As Forças Armadas e a Política Nacional

Reserva Naval

- LDM´s - Lanchas de Desembarque Médias da Classe 500
- LDM´s - Lanchas de Desembarque Médias da Classe 400
- LDM´s - Lanchas de Desembarque Médias da Classe 300


Barco à Vista , Combustões , POADU

CONCURSO PARA AGENTES DA PSP

Comemorações do 99º aniversário da Guarda Nacional Republicana

A Guarda Nacional Republicana celebra hoje o seu 99º aniversário .

Seminário – Os militares e a Primeira República

No âmbito do centenário da implantação da República Portuguesa, a Academia Militar vai organizar o seminário “Os Militares e a Primeira República”, a ter lugar no próximo dia 5 de Maio no Aquartelamento da Amadora, no Grande Auditório.