30 de julho de 2011

Força Aérea pode combater incêndios

A Força Aérea entregou hoje ao ministro da Defesa o estudo sobre a sua possível participação no combate aos incêndios.

Ao que o Expresso apurou, o documento refere que a Força Aérea pode fazê-lo, mas para tanto precisa de meios ou de melhorar os meios existentes, nomeadamente os helicópteros Puma, e requalificar pessoal.

O estudo havia sido pedido pelo ministro Aguiar Branco pouco depois de tomar posse. Segundo fonte do Ministério da Defesa, o ministro da Defesa reunir-se-á dentro de dias com o seu colega da Administração Interna para avaliar a questão da colaboração conjunta no combate aos incêndios. (Expresso)

EMGFA - Foto da Semana

Visita do Presidente da República ao Centro de Busca e Salvamento Marítimo

Marinha associa-se ao Festival dos Oceanos 2011

O Museu de Marinha e o Planetário Calouste Gulbenkian associam-se aos eventos integrados da edição de 2011 do Festival dos Oceanos, à semelhança de outros museus na cidade de Lisboa, estarão abertos gratuitamente ao público dias 04 e 11 de Agosto.


Programa:
Museu de Marinha

- Abertura gratuita e a realização de visitas guiadas temáticas à sua exposição permanente nos dias 4 e 11 de Agosto, entre as 18h00 e as 24h00:

04 de Agosto - Tema: "A vida a bordo nas naus da Carreira da Índia"

Horário: 18h00 e 22h30 (duração aproximada: 1 hora)

11 de Agosto - Tema: "Os instrumentos científicos nas colecções do Museu de Marinha"

Horário: 18h00 e 22h30 (duração aproximada: 1 hora)

- Actuação de um saxofonista da Banda da Armada que executará temas musicais de carácter clássico-ligeiro e ligeiros calmos.

4 e 11 de Agosto, entre as 20h00-21h00 e as 22h00-23h00

Planetário Calouste Gulbenkian

- Realização sessões nocturnas com entrada livre, alusivas a temas relacionados com a Astronomia

4 e 11 de Agosto, com início às 21h30

A edição de 2011 do Festival dos Oceanos, deste ano tem como principais temáticas, a Universalidade, a Sustentabilidade e o Entretenimento. Como é comum neste festival, os Concertos, espectáculos de rua, museus abertos à noite, exposições, animação de rua e diversas actividades interactivas, dirigidas a públicos de todas as idades, fazem parte da programação.

O Festival dos Oceanos decorrerá entre os dias 30 de Julho a 13 de Agosto no Terreiro do Paço.

Mais informações no site do Festival dos Oceanos 2011 em www.festivaldosoceanos.com (Marinha)

Visita do Ministro da Defesa Nacional ao Instituto de Socorros a Náufragos

Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, visita o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), no dia 01 de Agosto, pelas 16h15. (Marinha)

28 de julho de 2011

Presidente da República assiste a um Treino de Busca e Salvamento a partir do EH-101

No dia 27 de Julho Sua Exa. o Presidente da Republica, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, acompanhou uma missão de Treino de Busca e Salvamento (SAR), realizada pela Força Aérea e pela Marinha, que consistiu na simulação de resgate de um náufrago no mar e na recolha de um tripulante de uma embarcação, ao largo de Cascais.

O Comandante Supremo das Forças Armadas e comitiva (Ministro da Defesa Nacional, Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Chefe do Estado-Maior da Armada e Chefe do Estado-Maior da Força Aérea) assistiram previamente, no Centro de Operações Marítimas, no Comando Naval, em Oeiras, a um briefing sobre o Sistema Nacional para a Busca e Salvamento, onde foram apresentados alguns dados sobre o Serviço de Busca e Salvamento Aéreo (SAR Aéreo) e o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo (SAR Marítimo), bem como sobre a área de busca e salvamento da responsabilidade de Portugal (com uma dimensão próxima dos 6 milhões de km quadrados), o dispositvo SAR permanente e os meios empenhados nas operações e nas acções de apoio ou salvamento de vidas humanas.

Após o briefing informativo, e a bordo do helicóptero EH-101 da Esquadra 751 (Força Aérea), o Presidente Aníbal Cavaco Silva assistiu a todos os procedimentos que envolvem uma operação SAR e tomou conhecimento dos riscos inerentes para os executantes e, nomeadamente, para o recuperador-salvador, que simulou um resgate de um náufrago no mar (situações de naufrágio de embarcações e navios) e a recolha de um tripulante a partir de uma embarcação (situações de evacuação médica em embarcações e navios), neste caso, efectuada a partir do NRP João Roby (Marinha).

Terminada esta missão de treino, o Presidente da República observou alguns meios e equipamentos usados em operações desta natureza e dialogou com militares e pessoas salvas em situações de naufrágio no mar, que falaram da sua experiência com elevados elogios aos militares que diariamente prestam serviço em missões de Busca e Salvamento. (FAP)

Ministro da Defesa Nacional assistiu a treino de Busca e Salvamento



O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, assistiu, ontem, a um treino de Busca e Salvamento, conduzido em conjunto pela Marinha e pela Força Aérea.

No Centro de Operações Marítimas, instalado no Comando Naval, em Oeiras, o Ministro José Pedro Aguiar Branco assistiu a uma apresentação sobre o Sistema Nacional para a Busca e Salvamento.

O Ministro contactou com militares das Forças Armadas envolvidos nestas operações recolhendo deles valiosas impressões.

A visita foi presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e os Chefes dos Estados-Maiores da Marinha e da Força Aérea. (MDN)

27 de julho de 2011

Guarda Nuno Barros sagrou-se campeão europeu de maratonas em canoagem

O guarda Nuno Barros, do Posto Territorial de Lanheses (Viana do Castelo), sagrou-se campeão europeu de maratonas em canoagem, no passado dia 23 de Julho, em Saint de Losne, em França.

O atleta, detentor de 57 títulos de campeão nacional e diversas medalhas, junta este título ao mundial alcançado no ano passado na competição disputada em Barcelona. O canoísta, campeão do mundo e da Europa, do Clube Náutico de Ponte de lima, tem como objectivo apurar-se para os Jogos Olímpicos de 2012. (GNR)

ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA INAUGURA PICADEIRO

No dia 21 de Julho de 2011, ocorreu na cidade de Abrantes, a Inauguração do Picadeiro da Escola Prática de Cavalaria (EPC).

O evento contou com a presença de várias Entidades Militares e Civis, destacando-se a presença de SExa o General António Eduardo Queirós Martins Barrento que presidiu à Cerimónia.

O acontecimento decorreu com o brio e dignidade, face à importância e significado que esta infra-estrutura representa para a EPC, para a Arma de Cavalaria e para o Exército Português.

Após o descerramento da Placa que marcou a Inauguração, seguiu-se um Espectáculo Equestre com a presença do Mestre Luís Valença e a actuação da Reprise de Mafra. (Exército)

Moçambique e Portugal renovam cooperação no domínio da Defesa

Os Comandantes militares do Ramo de Exército de Moçambique e Portugal decidiram, esta segunda-feira, 25 de Julho, continuar a cooperar no campo da formação e troca de experiências, ao nível bilateral e multilateral, no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Esta vontade foi manifestada pelos dois Comandantes do Ramo, na sequência da visita do Chefe do Estado-Maior do Exército de Portugal, General José Luís Pinto Ramalho, que se encontra de visita a Moçambique, a convite do seu homólogo, Major-General Graça Chongo.

Durante audiência de cortesia com o Vice-Ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Agostinho Salvador Mondlane, o General luso manifestou a vontade do seu Ramo em continuar a cooperar com Moçambique no âmbito do Programa Quadro, assinado entre Moçambique e Portugal em 2010.

O Vice-Ministro da Defesa Nacional saudou a situação actual de cooperação entre os dois países, no domínio da Defesa, e disse que há necessidade de adaptação permanente desta cooperação, em função dos novos desafios nacionais e internacionais.

Um comunicado do Ministério da Defesa Nacional refere que, durante a sua estadia em Moçambique, o General José Luís Pinto Ramalho vai manter contacto com altas patentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), para além de visitar algumas unidades militares no país.(c) PNN Portuguese News Network

26 de julho de 2011

Revolta a bordo de navio obriga a intervenção da Polícia Marítima

.O Grupo de Ações Tácticas da Polícia Marítima (GAT/PM) interveio hoje de madrugada a bordo de um navio ao largo de Cascais devido a uma rebelião da tripulação que terá ameaçado matar o comandante, disse fonte policial.

O pedido de socorro foi feito às autoridades marítimas "cerca das 00:30 de hoje", pelo "comandante do navio de pavilhão maltês" de acordo com o qual a tripulação o estava a tentar matar, adiantou a fonte.

Face à ameaça e após insistência do comandante, a "polícia marítima abordou o navio", com proveniência de Leixões e destino ao porto de Lisboa, "com um grupo de 10 elemento mais um graduado do GAT/PM", afirmou.

O grupo táctico “dominou os 18 tripulantes de nacionalidade filipina” e trouxe o navio ‘Almahboobah’ para o rio Tejo, estando atracado junto a Porto Brandão, na margem sul, acrescentou a mesma fonte.

A Polícia Marítima “desconhece oficialmente o que esteve na origem deste conflito interno”, mas de acordo com as impressões recolhidas junto dos elementos da tripulação “tudo leva a crer estar relacionado com trabalho de carga e descarga do navio”, concluiu a mesma fonte.

O 'Almahboobah' é um navio tanque de transporte, com cerca de 100 metros de comprimento, de pavilhão registado em Malta, e fazia o transporte de produtos petrolíferos. (I)

Exposição 'As Forças Armadas Portuguesas no Mundo' patente no Porto Santo

'As Forças Armadas Portuguesas no Mundo' é o título da exposição patente a partir de amanhã e até ao dia 2 de Agosto no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo.

O Porto Santo é o último local em que o público poderá visitar a referida exposição depois de ter estado patente em vários locais na Região desde o início do ano.(DN)

25 de julho de 2011

Invisibilidade aquática

Tipos de invisibilidade

Mantos, tapetes, escudos e até carpetes de invisibilidade tornaram-se bem conhecidos do público desde o início das pesquisas com os metamateriais.

Embora esses materiais sintéticos já estivessem sendo testados antes, foi só em 2006 que um grupo de cientistas propôs que eles poderiam ser usados para tornar as coisas invisíveis.

Desde então, o conceito já foi demonstrado experimentalmente não apenas para mantos da invisibilidade ópticos, mas também para camuflagens sonoras e até para esconder eventos no tempo.

Camuflagem para submarinos e navios

Agora, Yaroslav Urzhumov e David Smith, os dois pioneiros dos mantos da invisibilidade, estão propondo que é possível criar também uma camuflagem para navios e submarinos, usando os mesmos metamateriais.

A ideia é que, assim como já se demonstrou que os metamateriais podem desviar as ondas de luz para deixar um objeto invisível, será possível usá-los para escapar das ondas de água geradas pelos navios e submarinos, fazendo com que as embarcações naveguem praticamente sem atrito, como se estivessem se movendo em um "vácuo".

Quando construídas, essas camuflagens aquáticas poderão tornar as embarcações muito mais eficientes e mais rápidas, além de não poderem ser detectadas pelas técnicas tradicionais.

A teoria é a mesma dos mantos da invisibilidade, com a diferença de que, em vez de evitar que as ondas de luz choquem-se com os objetos e os tornem visíveis, os pesquisadores agora propõem que o escudo de metamateriais evite que a água "sinta" o objeto que está se movendo através dela, inibindo a formação de ondas e evitando o arrasto que dificulta o movimento na água.

Dobrando as ondas

Da mesma forma que a relatividade geral mostra que a gravidade dobra o espaço-tempo, as equações da chamada óptica transformacional mostram como materiais com propriedades não encontradas na natureza, construídos artificialmente, podem dobrar e desviar ondas - sejam ondas de luz, de som ou de água.

Mas há uma diferença fundamental quando se lida com a água: nas "ondas não-aquáticas" o fluido não se move, o que significa que não há qualquer transferência de massa. Na água as coisas são bem diferentes.

Urzhumov e Smith afirmam que isso não é problema: basta que o escudo aquático seja poroso e tenha uma estrutura anisotrópica, apresentando diferentes índices de resistência ao fluxo do fluido ao longo do casco da embarcação. Isso permitirá que a água flua ao longo do casco de tal forma a ficar praticamente parada depois de atingir o fim da embarcação, sem gerar turbulência.

Camuflagem activa

O problema é a massa, já que a água terá que ser "afastada" para que o navio ou submarino passe como se estivesse nesse "vácuo fluídico".

A solução é um escudo ativo, que bombeie a água conforme ela perde velocidade ao ser guiada ao longo do casco.

Os pesquisadores apresentam duas propostas de implementação prática.

A primeira é um conjunto de bombas piezoelétricas, construídas com pequenos cristais que, quando recebem uma carga elétrica, respondem com um pequeno "tranco", movendo a água.

A segunda possibilidade é uma bomba eletro-osmótica, na qual a eletricidade cria uma diferença de pressão ao longo de uma membrana, forçando a água a atravessá-la.

Tudo isto, segundo eles poderá ser feito com um arranjo de placas e fios, formando uma estrutura que será colocada ao redor do navio ou submarino.

Embarcações mais eficientes

Em seu trabalho teórico, os cientistas escolheram uma "embarcação" em formato de esfera, que é o formato mais fácil de modelar.

A camuflagem é formada por 10 camadas concêntricas - sendo assim capaz de dirigir 10 fluxos de água.

Uma esfera de 10 centímetros de diâmetro exige uma camuflagem que pode ir de 1 a 10 centímetros. "Geralmente, camuflagens mais grossas são mais fáceis de fabricar, mas pesam mais. Esse será um equilíbrio que os engenheiros terão que encontrar," disse Urzhumov à revista Science.

Mas os cientistas afirmam que é possível simplificar as coisas, criando uma estrutura que não pretenda tornar a embarcação totalmente "invisível" na água - já seria interessante o bastante construir algo capaz de tornar navios e submarinos mais velozes ou mais eficientes em termos de consumo de combustível.(I)

25 de Julho de 1139 - Batalha de Ourique

872º Aniversário da Batalha de Ourique

24 de julho de 2011

Entrega Veículos Autónomos Submarinos - SEACON


Decorreu, no Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval - Base Naval de Lisboa, em 14 de Julho de 2011, a cerimónia de entrega dos equipamentos resultantes do Projecto de investigação e desenvolvimento de Veículos Autónomos Submarinos, denominado 'SeaCon'. Os veículos, e sistemas associados, foram totalmente projectados e construídos em Portugal, e apresentam características únicas ao nível mundial, afirmando a capacidade tecnologia nacional nesta área de ponta.
O SeaCon - Sistema de treino, demonstração e desenvolvimento de conceitos de operação com múltiplos veículos autónomos submarinos, que teve uma duração de 2 anos, foi um projecto conjunto entre a Marinha e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo como objectivo o desenvolvimento de um sistema de treino, que permita o desenvolvimento de novos conceitos de operação de veículos de sub-superfície não tripulados - Autonomous Underwater Vehicle (AUV), em áreas específicas das Operações Navais, como sejam, o suporte a Operações Anfíbias e as Operações de Protecção de Portos.

O projecto apresentou especial relevância:
Na edificação da capacidade de Guerra de Minas com recurso a veículos submarinos autónomos (AUV) garantindo a assessoria técnica de FEUP no processos de aquisição e operação dos veículos autónomos submarinos que actualmente equipam o Destacamento de Guerra de Minas;
No treino e formação dos elementos do Destacamento de Guerra de Minas (DGM) -- recurso a veículos de baixo custo.
Participação de elementos da FEUP em exercícios nacionais e internacionais como assessores técnicos para planeamento e operação de AUV.
Na utilização de AUV em missões que o envolvimento humano se revela impossível, seja considerado de elevado risco, desaconselhável por motivos geográficos, físicos ou temporais.

Atendendo à robustez demonstrada pelo Sistema SeaCon, e na persecução do conceito de «duplo-uso» da Marinha, os veículos poderão ainda ser empregues:

Em missões operacionais
Guerra de Minas - evita a exposição dos meios à ameaça de minas (navios a operar fora do zona de ameaça de minas); optimizam as operações em águas pouco profundas, onde a utilização de outros recursos (exemplo: mergulhadores) é morosa e pouco discreta;
Operações Anfíbias - possibilidade de efectuar operações discretas, de forma a proceder à caracterização do área de desembarque Anfíbio (Rapid Environmental Picture), contribuindo para o processo de decisão do local de desembarque;
Protecção de portos, emprego optimizado em zonas confinadas onde outros meios são de difícil utilização.

Missões de utilidade pública
Apoio a buscas de naufrágios - missões de busca e salvamento Marítimo (SAR) para localização de navios/embarcações afundadas;
Monitorização de manchas de poluição -com a inclusão de sensores podendo seguir a evolução de manchas de poluição;
Monitorização de objectos no fundo do mar em áreas sensíveis (portos/rios/estuários);
Mapeamento de áreas para trabalhos de índole científica - possibilidade de utilização de AUV nas campanhas de extensão da Plataforma Continental.
Decorrente do Projecto SeaCon, foi possível estabelecer parcerias internacionais de especial relevância nesta área do conhecimento, nomeadamente com o Naval Undersea Research Center (NATO), com a Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia), com a Naval Undersea Warfare Center (US Navy) e com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, potenciando futuros projectos no âmbito da NATO ou da Agência Europeia de Defesa, colocando Portugal numa situação privilegiada, no contexto internacional da I&D, na área das redes de veículos autónomos.
O trabalho desenvolvido, assim como as cooperações estabelecidas, quer ao nível nacional quer ao nível internacional permitem afirmar a tecnologia nacional nesta área de ponta, através de demonstrações de tecnologia com sistemas complexos e características únicas ao nível mundial.

23 de julho de 2011

NRP Viana do Castelo abre as portas ao público no Porto da Figueira da Foz

O navio “Viana do Castelo” da Marinha portuguesa encontra-se ancorado desde hoje (23) no Porto Comercial da Figueira da Foz. Zarpa às 08H00 de segunda-feira em direção ao sul do país. O barco pode ser visitado hoje e amanhã, das 14H00 às 18H00. A entrada é no cais da Praça da Europa, em frente ao edifício da câmara.

A Armada encomendou oito embarcações de dupla função (missões militares e patrulhamento e ações de busca e resgate na costa nacional) aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) para substituir seis corvetas, com cerca de 40 anos. Duas das novas embarcações destinam-se ao combate à poluição marítima.

A tecnologia de ponta ao serviço da navegação, o sofisticado sistema de comunicações (português) e o elevado nível de automação do navio permitem reduzir custos através de uma guarnição confinada a 38 elementos. Tem uma autonomia logística de 30 dias.

Pode ser reabastecido em alto mar e tem uma plataforma para um helicóptero. Fabricado nos ENVC (foi por isso que adotou o nome da cidade), o primeiro navio da série fez escala na Figueira da Foz no âmbito do patrulhamento da costa portuguesa. O navio é comandado pelo capitão de fragata César Correia.

Recentemente, o Viana do Castelo deu apoio logístico à Polícia Judiciária, que realizou numa operação conjunta com a Marinha contra o tráfico de droga no sul do país, saldando-se pela apreensão de elevadas quantidade de estupefacientes.

Foi a primeira operação daquele do “Viana do Castelo”, que foi entregue à Marinha em Dezembro de 2010 e entrou ao serviço em março deste ano. Ainda se encontra em fase de testes e treinos.

Em 2005, o Dia da Marinha realizou-se na Figueira da Foz, tendo sido anunciado, nas comemorações da efeméride, que a segunda embarcação da série de oito ostentaria o nome da cidade. O Navio da República Portuguesa (NRP) “Figueira da Foz” vai ser entregue à Armada até ao final do corrente ano. (As Beiras)

22 de julho de 2011

INSTITUTO DE ODIVELAS TEM NOVO DIRECTOR

No dia 13 de Julho de 2011, decorreu na Sala do Tecto Bonito, do Instituto de Odivelas a Cerimónia de Tomada de Posse do Exmº Coronel José Paulo Bernardino Serra.

O novo Director, Coronel Bernardino Serra, proferiu uma breve alocução reconhecendo a competência do Corpo Docente bem patente nos excelentes resultados das alunas.

Referiu também, na presença de várias entidades civis e militares, que considera uma honra trabalhar no Instituto de Odivelas, contando com a cooperação de todos, professores, colaboradores civis e militares para dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido neste estabelecimento militar de ensino. (Exército)

ANPC participa em reunião de preparação de exercício internacional

A ANPC estará presente, no próximo dia 29 de Julho, em Espanha, na segunda reunião do comité de gestão do exercício europeu - EU RICHTER.

Este exercício, que se enquadra no programa de treino do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, visa testar os procedimentos de pedido de ajuda internacional, mobilização de meios e recursos, interoperabilidade entre os mesmos e apoio a ser prestado pelos países de acolhimento.

Definiu-se para este exercício um cenário de sismo na zona de fronteira entre Espanha e França, provocando um elevado número de vítimas e avultados danos materiais, em resultado do qual forças provenientes de Portugal, Espanha, França e Itália, com valências em busca e salvamento, emergência médica, deteção e descontaminação NRBQ, entre outras, serão chamadas a intervir.

O EU RICHTER será financiado pela Comissão Europeia. (ANPC)

21 de julho de 2011

VISITA DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO GREGO AO EXÉRCITO PORTUGUÊS

Decorreu no período de 17 a 20 de Julho de 2011 a visita de S. Ex.ª o Chefe do Estado-Maior do Exército Grego, Tenente-General Fragoulis Fragos, ao Exército Português.

Do programa da visita ao Exército, destacou-se:

18Jul11 – Honras Militares no Pátio dos Canhões do Museu Militar, apresentação de cumprimentos a S. Ex.ª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, Brifingue, Visita ao Museu Militar e Assinatura do Livro de Honra;Visita ao Centro de Tropas Comandos.

19Jul11 – Visita à Brigada Mecanizada e ao Instituto Geográfico do Exército.(Exército)

CURSO DE “GESTÃO PSICOSSOCIAL DE CATÁSTROFES – CURSO PRÁTICO AVANÇADO”

Decorreu no Regimento de Artilharia Nº 5 (RA5), entre os dias 08 e 10 de Julho de 2011, o Curso de “Gestão Psicossocial de Catástrofes: Curso Prático Avançado”, organizado pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), com a participação de 33 formandos (29 Civis e 4 militares), 6 formadores e 8 auxiliares.

O Curso destinou-se a licenciados das áreas de Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, Ciências da Saúde e Ciências Policiais, entre outras e também a profissionais que trabalham em áreas nas quais exista risco de contacto com perturbações do comportamento a nível individual ou colectivo.

Pretendeu-se com este Curso dotar os formandos de conhecimentos, sobretudo práticos, que lhes permitam uma intervenção psicossocial com sujeitos expostos a situações de catastrofes em contexto colectivo, concretamente, treinando todas as etapas de resposta de emergência no terreno. Para o efeito, foi criado um cenário de crise, baseado num sismo de grande escala na área metropolitana do Porto, em que o Comando e as respectivas equipas de apoio psicossocial tinham como base o RA5, para onde eram encaminhadas todas as vítimas primárias, secundárias e terciárias, garantindo-lhes todo o apoio psicossocial e outras necessidades fundamentais.

O Curso decorreu de forma intensiva – “non stop”, desde as 17H00 do dia 08JUL11 até às 15H00 do dia 10JUL11, com exercicios práticos diurnos e nocturnos, tendo sido considerado muito positivo por todos os participantes. (Exército)

NRP Sagres apoia edificação de capacidades da Guarda Costeira de Cabo Verde

Na sequência da visita do N.R.P. Sagres ao porto do Mindelo em Cabo Verde, no período de 14 a 18 de Julho, o navio concretizou a iniciativa Mar Aberto 2011, ao abrigo da qual a Marinha Portuguesa tem apoiado a edificação de capacidades próprias na Guarda Costeira de Cabo Verde, tendo proporcionado diversos workshops a bordo, relacionados com a formação marinheira e a fiscalização dos espaços marítimos.

Nesse âmbito, no dia 15 de Julho de 2011 ocorreu a bordo da Sagres a cerimónia de entrega de diplomas aos militares de Cabo Verde que participaram nestas acções de formação.

Em paralelo, foram realizadas a bordo duas apresentações subordinadas aos temas “Capacidades da Indústria de Defesa de Portugal” e “Potencial Científico e Tecnológico português na Área do Mar”, em articulação com a Direcção Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN), com a Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar (EMAM) e com a EMPORDEF. Estas apresentações contaram com a presença de diversas entidades cabo-verdianas. (Marinha)

P-3C participa na Operação Luar Africano

No dia 20 de Julho, a Força Aérea, através de um P-3C, participou na operação "Luar Africano", da qual resultou a apreensão de 1700 quilos de cocaína, que se encontravam no interior de uma embarcação de pesca, na costa algarvia.

A operação, coordenada pela Polícia Judiciária, contou também com a acção da Marinha e do gabinete da Drug Enforcement Administration (DEA), em Lisboa.

A conjugação de esforços e a articulação operacional entre as forças envolvidas, aliadas à alta tecnologia dos sistemas que equipam a aeronave P-3C, que possibilitaram a localização do alvo, o seu acompanhamento e posterior guiamento das forças no terreno, ditou o sucesso da operação. (FAP)

A última missão do Space Shuttle

NASA


O Atlantis acabou de aterrar. O vaivém espacial terminou a última missão às 10h57, depois de 30 anos de trabalho.

O Atlantis terminou a última missão ao aterrar às 10h57. Quatro astronautas cumpriram, com êxito, a última viagem, depois de 30 anos, de trabalho do vaivém espacial.

Recorde-se que o Atlantis foi o último vaivém da NASA a viajar até à Estação Espacial Internacional, depois de o Discovery, em Fevereiro, e do Endeavour, em Maio, já terem realizado as suas últimas missões.

O principal objectivo da missão foi a instalação na Estação de um módulo logístico multifuncional com abastecimentos e peças sobressalentes.(Sapo)

EMGFA - Foto da Semana

20 de julho de 2011

DELEGAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO VISITOU CTOE

O Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) recebeu, no período de 10 a 16 de Julho de 2011, a visita de uma Delegação do Exército Brasileiro constituída por 1 Tenente-Coronel, 1 Capitão e 2 Sargentos. Esta delegação pertence ao Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), sediada em Manaus/Amazónia, onde no presente ano, militares do CTOE frequentaram o Curso de Guerra na Selva.

A visita teve por objectivo dar a conhecer as Operações Especiais, e proporcionar à Delegação do Exército Brasileiro a oportunidade de contactar com meios e técnicas utilizadas pelas Forças de Operações Especiais, e com a Formação ministrada no CTOE.

Houve também oportunidade de dar a conhecer a cultura e o turismo da Região, através de visitas guiadas à região do Douro, cidade de Lamego e cidade do Porto. (Exército)

19 de julho de 2011

XXXII CHALLENGE INTER ESCOLAS DE PARAQUEDISMO

O XXXII CHALLENGE INTER ESCOLAS DE PARAQUEDISMO (CIEP) decorreu no período de 20 a 25 de Junho de 2011 na Estónia, próximo da cidade de Tartu, com a participação de sete países num total de oito equipas (Estónia com uma equipa masculina e uma equipa feminina, Portugal, Bélgica, França, Polónia, Suécia e Lituânia). Das cinco provas que constituem a competição conseguiram-se realizar quatro (salto de abertura manual precisão de aterragem, orientação, tiro e natação).

Os saltos foram efectuados a partir de um avião Antonov AN2.(Exército)

Apresentação da edição 2011 da Universidade Itinerante do Mar

A Marinha, através da Escola Naval e do UAM Creoula, junta-se à Universidade do Porto e de Oviedo em mais uma edição da Universidade Itinerante do Mar (UIM), um projecto cívico e militar que conta já com seis anos de existência. A apresentação da campanha de 2011, intitulada “O Mediterrâneo, a conexão de três mundos, um bicentenário e muitos desafios comuns” terá lugar no próximo dia 20 de Julho, pelas 12h00 horas, a bordo da Fragata D. Fernando II e Glória .

Uma tripulação formada por alunos, catedráticos e militares partirá de Lisboa a 08 de Agosto no Navio de Treino de Mar Creoula, numa missão de 20 dias, proporcionando uma experiência única de treino de mar.

Este ano a campanha vai centrar-se no tema ‘O Mediterrâneo, a conexão de três mundos, um bicentenário e muitos desafios comuns’, título a partir do qual os catedráticos das universidades assim como os militares da Marinha Portuguesa leccionarão palestras, sob a questão, do ponto de vista económico, político, militar, histórico e biológico.

A expedição chega a Lisboa no dia 06 de Agosto, proveniente de Avilés, tendo já passado pelo Porto, largando no dia 08 de Agosto para efectuar escalas em Ceuta, Mahón e em Cartagena, onde estão previstas diversas actividades, finalizando no dia 25 de Agosto em Cádiz.

A Escola Naval, que é o estabelecimento de ensino superior da Marinha, associou-se à organização da Universidade Itinerante do Mar (UIM), com quem tem vindo a colaborar intensamente desde há 6 anos, juntamente com as Universidades do Porto e de Oviedo.

O projecto tem como objectivo fortalecer os laços entre portugueses e espanhóis, pessoas ligadas ao mar e a terra, o mundo universitário, civil e militar. Todos estes caminhos cruzam-se a bordo do Navio de Treino de Mar Creoula, que todos os anos tem protagonizado a campanha da UIM.

Além do conteúdo académico, os instrutores vindos de Portugal e Espanha vão integrar a organização de bordo do navio, desempenhando todas as tarefas normais da guarnição e próprias da navegação à vela. Assim os jovens aprenderão também no que consiste as funções de vigia, leme, interpretar as condições meteorológicas, assim como a preparar as refeições para a guarnição com mais de 60 elementos. (Marinha)

18 de julho de 2011

Navio-Escola NRP Sagres entrega a Bispo do Mindelo material educativo angariado em Portugal

O navio-escola português Sagres, que terminou hoje uma passagem de quatro dias pelo Mindelo (Cabo Verde), entregou à igreja mindelense diverso material educativo angariado pela paróquia da Póvoa de Santo Adrião, nos arredores de Lisboa.

Segundo uma nota da Marinha de Portugal, a oferta, com gramáticas e dicionários de Português, foi entregue pelo comandante do navio-escola ao Bispo do Mindelo, D. Ildo Fortes, e insere-se no quadro da 58.ª viagem de instrução de cadetes da Escola Naval realizada pelo NRP Sagres.

Na viagem, o NRP Sagres foi ainda veículo de mais duas acções de solidariedade e cooperação de âmbito cultural. (SIC)

Submarinos não-tripulados construídos em Portugal

Foi apresentado o primeiro submarino de fabrico português. O Seacon é um submarino não tripulado, comandado remotamente e foi desenvolvido pela Universidade do Porto e a Marinha Portuguesa. É considerado pelos especialistas como um dos melhores do mundo e pode ser utilizado na deteção de minas, bem como no apoio a acções de busca e salvamento.

Até ao momento já foram construídos três submarinos, um investimento de 600 mil euros, e que foi financiado pelo ministério da Defesa.

A construção do submarino também foi feita a pensar nas exportações, apesar de até ao momento ainda não haver encomendas.

O projecto começou a ser desenvolvido em 1998 e o êxito foi de tal forma, que o submarino está apto a participar em exercícios da NATO. (TVI24)

16 de julho de 2011

SEMINÁRIO “O SISTEMA DE FORÇAS DO EXÉRCITO-EMPREGO OPERACIONAL-SITUAÇÃO E DESENVOLVIMENTO”

Decorreu nos Auditórios da Academia Militar, nos dias 6, 7 e 8 do corrente mês, o Seminário “O Sistema de Forças do Exército. Emprego operacional, situação e desenvolvimento.”

Este evento, integrado no processo de treino iniciado com o exercício DRAGÃO/PADRELA/ORION 11 e envolvendo todo o Exército, incluiu seis painéis que procuraram difundir o ponto de situação sobre o desenvolvimento do SFE, difundir conhecimento detalhado sobre as capacidades, possibilidades e limitações dos diversos ECOSF, bem como efectuar a análise da sua articulação.

Assim foram apresentados e debatidos os racionais de construção do sistema de forças e da sua organização, a sua forma de emprego operacional e o estado de desenvolvimento actual e perspectivas de evolução das suas capacidades, e finalmente, as suas formas de articulação no âmbito do comando e controlo e nos aspectos logísticos, bem como no âmbito do treino operacional e do processo de lições aprendidas. (Exército)

15 de julho de 2011

Os russos estão interessados nos nossos submarinos não tripulados

A Marinha vai receber esta quinta-feira os equipamentos submarinos não tripulados e os sistemas associados, integralmente desenvolvidos em Portugal pela Universidade do Porto, noticia a Lusa.

A cerimónia, que terá lugar na Base Naval do Alfeite, contará com a presença de elementos da embaixada russa, que estão interessados nesta tecnologia desenvolvida em Portugal.

De acordo com fonte da Marinha, os «Autonomous Underwater Vehicle» são equipamentos autónomos configuráveis e programáveis, que podem ser usados em missões operacionais, decteção de minas, operações anfíbias e de protecção de portos, ou missões de utilidade pública, como naufrágios, busca e salvamento, manchas de poluição e mapeamento de áreas de trabalho.

O projecto «Sea Con» permitiu reforçar o papel de Portugal no âmbito das redes de veículos autónomos e estabelecer parcerias internacionais, nomeadamente com o Naval Undersea Research Center (NATO), com a Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia), com a Naval Undersea Warfare Center (US Navy) e com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, potenciando futuros projectos no âmbito da NATO ou da Agência Europeia de Defesa.

Em Maio deste ano, na cerimónia de assinatura de um protocolo com a Universidade do Porto para o desenvolvimento destes veículos não tripulados, o então ministro da Defesa Augusto Santos Silva enalteceu os projectos de aviões e submarinos não tripulados, com um financiamento público assegurado pelo Ministério da Defesa de 2,5 milhões de euros e considerou-os «essenciais» para as Forças Armadas, para a economia da defesa e para o desenvolvimento tecnológico e científico nacional.

«São projectos essenciais para que o país se capacite com os meios necessários para desenvolver responsabilidades crescentes», sublinhou então Santos Silva.(TVI24)

NATO condecorou destacamento "notável" da Força Aérea que combateu pirataria na costa da Somália

A NATO condecorou hoje o "notável" destacamento da Força Aérea Portuguesa (FAP) que participou na operação "Ocean Shield" da missão internacional da aliança contra a pirataria na costa da Somália, pelo trabalho "extremamente bem feito".

A "Nato Africa Medal" foi hoje entregue a cada um dos 53 militares do destacamento da Esquadra 601 "Lobos", sedeada na Base Aérea n.º 11 (BA11), de Beja, que, com uma aeronave P-3C CUP+, participou, entre 18 de abril e 18 de junho deste ano, na operação "Ocean Shield" da NATO.

Na cerimónia de condecoração dos militares, que decorreu hoje na BA11 e foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general José Pinheiro, o comandante NATO, Jacques de Solms, congratulou a Esquadra 601 pelo "notável" destacamento que enviou para a operação. (Lusa)

Exército e Universidade de Vila Real colaboram no Observatório dos Conflitos Armados

O Exército e a Universidade de Vila Real formalizaram hoje um protocolo que vai ajudar a consolidar o Observatório dos Conflitos Armados, que tem como objetivo estudar e antever as causas que estão na origem de guerras.

O protocolo foi assinado no Regimento de Infantaria 13 (RI13), em Vila Real, pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general José Luís Pinto Ramalho, e o reitor da universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Carlos Sequeira, e vem formalizar uma colaboração que tem sido desenvolvida entre as duas instituições.

Carlos Sequeira frisou que este convénio “vai intervir e ajudar a consolidar” o Observatório de Conflitos Armados, que está instalado na Escola de Ciências Humanas e Sociais e “está a dar os primeiros passos”.

“Este observatório preocupa-se em quantificar ou tentar determinar quais as componentes que intervêm nos conflitos armados. Tudo pode contribuir para o surgimento de conflitos”, sublinhou.
Nomeadamente, adiantou, as guerras ou discórdias podem resultar de motivos sociais, religiosos, políticos, económicas, ambientais, disputa por recursos ou questões alimentares.

“E é no sentido de prever, antever, classificar e inclusivamente ter uma intervenção para tentar sanar que estamos a trabalhar”, salientou.

Ainda segundo o responsável, no próximo ano lectivo avança uma pós-graduação em jornalismo de guerra, que vai juntar recursos da UTAD e da Academia Militar, aproveitando a experiência do Exército e o curso de Ciências da Comunicação que é ministrado na academia transmontana.

No âmbito do protocolo, as duas instituições comprometem-se a colaborar reciprocamente através da implementação de programas de cooperação ao nível da docência nos aspetos científicos, pedagógicos e de investigação, na realização de exercícios mútuos de atividades docentes e discentes, bem como na realização de ações formativas de interesse conjunto.

Para o chefe do Estado-Maior do Exército, o objetivo é por em contacto “experiências diversificadas “ para “obter maior conhecimento e perceção dos acontecimentos”.

Esta iniciativa permite ainda, segundo Pinto Ramalho, “trazer cada vez mais junto da sociedade civil o conhecimento daquilo que é o Exército, como instituição moderna, internacional, que responde aos desafios da atualidade e quer estar presente nos grandes acontecimentos”.

O reitor enumerou outras ações que já foram desenvolvidas entre a academia transmontana e o Exército, nomeadamente através do RI13.

A UTAD ajudou ainda a instalar a biblioteca e, segundo o reitor, a Escola de Engenharias da academia transmontana e os militares desenvolveram trabalho sobre os veículos blindados Pandur, nomeadamente a nível do “software”.

O RI13 foi a primeira unidade do Exército a receber em 2008 as viaturas blindadas Pandur II (8x8), destinadas a substituir as velhas chaimite das Forças Armadas.(C.M)

Militares da Coreia do Sul visitaram a Base Aérea Nº 11

Militares da Coreia do Sul visitaram na segunda-feira a Base Aérea N.º 11. A Força Aérea sul-coreana pode instalar duas esquadras em Beja. A Força Aérea Portuguesa confirma a visita, mas, no âmbito da “cooperação e formação”.

Quase duas décadas depois, a Base Aérea N.º 11 pode voltar a ter estacionadas esquadras militares de outro país. A Correia do Sul pode ser o próximo “ocupante” da BA 11.

Um grupo de militares da Força Aérea da Correia do Sul visitou na segunda-feira as instalações da Base Aérea Nº. 11, sedeada em Beja, com o objectivo de conhecer a infraestrutura e poder instalar duas esquadras no seio interior.

Quase duas décadas depois da saída da Força Aérea Alemã a BA 11, pode voltar a receber forças militares de outro país, tal como sucedeu entre 1979 e 1993, com os alemães.

Segundo apurou a Voz da Planície, acompanhados dos seus homólogos da Força Aérea Portuguesa (FAP), uma delegação militar da Coreia do Sul aterrou na BA 11, a bordo de um Aviocar Casa C-212, tendo visitado a unidade em geral e em particular um dos hangares, conhecido como o “hangar da célula”.

É, segundo apurou a nossa estação, intenção do Governo sul-coreano, instalar, de forma permanente, as suas forças na Europa, e o primeiro objectivo seria Talavera la Real, na Província espanhola de Badajoz, acordo que terá fracassado com o governo de espanhol.

Colocada de lado a hipótese Talavera, o “objectivo” dos coreanos virou-se para Portugal e para Beja, face à dimensão e disponibilidade de instalações na base de Beja, local onde, segundo uma fonte daquela unidade, “há dezenas de edifícios abandonados e sem qualquer utilização desde os tempos dos alemães”, disse o nosso interlocutor.

“Espaço aéreo sem tráfego e céu aberto, excelente clima, sem vento”, é um cenário que a BA 11 ofereceu e que os sul-coreanos consideram como “muito cativantes”. Segundo apurou a nossa estação em termos de operações diárias na BA 11, voam dois aviões Alpha-Jet de manhã e dois à tarde, da Esquadra 103-”Caracóis”, para além dos P-3C CUP+, que saem em missões de patrulhamento e pertencentes à Esquadra 601-”Lobos”.

Para definir a capacidade operacional da unidade alentejana, fonte da mesma disse à nossa estação que a Força Aérea “podia fechar todas as bases e colocar tudo em Beja”.

Contactado pela Voz da Planície, o Major Paulo Mineiro, das Relações Públicas da FAP, confirmou a visita dos militares sul-coreanos, baseado “num programa de cooperação e formação”, estando os asiáticos “a avaliarem o que podem vir a fazer”, sustentando o oficial que todo o processo “está numa fase muito embrionária”. Sem confirmar que os contactos podem desembocar “numa futura presença permanente em Beja”, o Major Mineiro justificou que a FAP mostra “o que temos e o podem dar e eles definem o que lhes interessa”, lembrando que existem cooperação lusa com o Estados Unidos da América (EUA), Brasil e países do Magreb.

Recorde-se que a Coreia do Sul, tem nos EUA, o seu maior aliado que há muitos anos mantém uma forte presença na Base das Lajes (Açores), pelo que não é de descartar a vinda dos coreanos para a Base de Beja.

Contactada pela Voz da Planície para prestar esclarecimentos sobre a vinda de duas Esquadras da Força Aérea da Coreia do Sul, a Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, “prometeu” uma resposta ao assunto, que durante o dia de ontem não chegou. (V.P)

14 de julho de 2011

Programa Ciência Viva nos Faróis 2011

A Marinha/Autoridade Marítima Nacional, através da Direcção de Faróis, vai participar no programa “Ciência Viva nos Faróis - 2011”, na sequência do convite formulado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

As actividades a desenvolver revestem moldes idênticos aos ocorridos em anos anteriores, consistindo em palestras e visitas abertas ao público em geral, aos fins-de-semana, a decorrerem nos seguintes faróis entre 15 de Julho e 15 de Setembro:

• Farol de Montedor, dias 16, 17 e 23 de Julho e 13 de Agosto;
• Farol de Leça, dias 30 e 31 de Julho, 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de Agosto e 4 de Setembro;
• Farol de Aveiro, dias 16, 17, 23 e 24 de Julho, 6, 7, 20, 21 e 28 de Agosto, 3 e 4 de Setembro;
• Farol do Cabo Mondego, dias 13 e 14 de Agosto;
• Farol do Penedo da Saudade, dias 30 e 31 de Julho, 6, 7, 20 e 21 de Agosto;
• Farol do Cabo Carvoeiro, dias 16, 17, 30 e 31 de Julho, 27 e 28 de Agosto, 3 e 4 de Setembro;
• Farol do Cabo da Roca, dias 23 e 24 de Julho, 6, 7, 20, 21, 27 e 28 de Agosto, 3 e 4 de Setembro;
• Farol do Cabo Espichel, dias 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de Julho, 6 e 7 de Agosto e 11 de Setembro;
• Farol do Cabo Sardão, dias 20 e 21 de Agosto e 3 e 4 de Setembro;
• Farol de S. Vicente, dias 23, 24, 30 e 31 de Julho, 6 e 7 de Agosto;
• Farol de Alfanzina, dias 16, 17 de Julho, 27 e 28 de Agosto;
• Farol de Santa Maria, dias 21, 27 e 28 de Agosto;
• Farol de Vila Real de Sto António 13 e 14 de Agosto.

As palestras terão início às 18.00 horas, em Julho e Agosto, e às 17.45 horas em Setembro.

Por questões de segurança e de funcionalidade as inscrições são limitadas a um número máximo de 50 visitantes por palestra, devendo os visitantes efectuar previamente a sua inscrição no site www.cienciaviva.pt ou pelo telefone 808 200 205. (Marinha)

Liga dos Combatentes - Operação Nova Frente 2

De 15 a 30 de Junho 2011, deslocou-se a Moçambique uma Equipa de Missão da Liga dos Combatentes, com o objectivo de finalizar o reconhecimento aos locais referenciados como possuidores de campas de militares portugueses inumados durante a Guerra do Ultramar. Finda a Operação "NOVA FRENTE-2", a LC dá por concluído o reconhecimento a todos os locais – Cemitérios citadinos, Municipais e locais, bem como aos pontos de inumação isolados e situados perto de antigos aquartelamentos portugueses.

Garantindo desde já a possibilidade técnica para levar a cabo o início da concentração de restos mortais em Ossários, actividade que iniciará ainda durante 2011 depois de autorizada pelo Ministério da Administração Estatal de Moçambique, a LC recebeu das autoridades Municipais da Cidade de Nampula autorização para construir um Ossário no cemitério Municipal e, em processo similar, sancionamento para utilizar alvéolos do Ossário da Beira que ficarão afectos à Liga.

A Equipa de Missão foi apoiada pelas autoridades portuguesas em Moçambique, Embaixada de Portugal em Maputo – em particular e por forma muito eficaz por parte do Adido de Defesa, bem como do Consulado na Beira e em Nampula. No que ao Consulado de Nampula se refere, é adequado salientar o muito empenho da nossa Cônsul Honorária para agilizar e garantir autorizações e contactos que viabilizaram a autorização para a construção do Ossário da LC naquela cidade. A LC recebeu o apoio institucional e amistoso das autoridades Moçambicanas com quem contactou pessoalmente – Ministro dos Combatentes e Associação de Combatentes da Luta de Libertação Nacional, entidades de credenciaram a Equipa de Missão e viabilizaram toda a deslocação e contactos efectuados pelas Províncias percorridas.

Foram estabelecidos diversos contactos protocolares e de boa convivência institucional com Governadores Provinciais, Presidentes de Conselho Municipal e delegados Provinciais da ACLLN, situação na qual foi preponderante o apoio e a conduta das autoridades Consulares Portuguesas. A Equipa de Missão percorreu mais de 3.500Km de Jeep, visitando as Províncias de MAPUTO-SOFALA-MANICA-TETE e ZAMBÉZIA e reconhecendo em pormenor a BEIRA-CHIMOIO-TETE-FINGOÉ-.MUTARARA-MOATIZE-CHEMBA-MOPEIA e MOPEIA VELHA-MOCUBA-QUELIMANE e NAMACURRA.

Demasiados anos passaram sobre cemitérios e campas isoladas não possibilitando ao fim de quase 40 anos identificar muitas destas e recebendo a LC a informação das autoridades cemiteriais de que na maioria dos cemitérios das grandes cidades – BEIRA e TETE, a necessidade de espaço que se verifica na primeira e o abandono que envolve a segunda, conduziram à vala comum os restos mortais das sepulturas onde criteriosamente tinham sido inumados militares portugueses.

O que era fisicamente possível identificar, foi identificado, não tendo o tempo que entretanto decorreu pós 1974, capacidade para apagar muitos dos vestígios materializados em campas dispersas identificadas e que ascendem a cerca de 30, objecto de futura intervenção e concentração no Ossário de Nampula e da Beira. (LC)

Homenagem ao Fuzileiro

Planetário Calouste Gulbenkian “Astronomia no Verão’11”

Entre os dias 15 de Julho a 15 de Setembro irá decorrer o programa “Astronomia no Verão’11”, em Lisboa, no Planetário Calouste Gulbenkian.

Destinado ao público geral e com entrada livre irão decorrer várias actividades programadas, todas as sextas e sábados, incluindo observações astronómicas no exterior.

Esta iniciativa é promovida pela Ciência Viva- Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica.

Mais informações no site da Marinha Portuguesa

Cegonhas protegidas são uma "praga" temível para os militares

Avião de transporte 'C-295' que há uma semana estava a lançar pára-quedistas em Tancos partiu pá de hélice de um dos motores ao aterrar, no terceiro caso do género na zona.

As cegonhas são uma espécie protegida e, por isso, intocável, o que está a colocar os nervos em franja dos militares do Exército e da Força Aérea que utilizam a base de Tancos e temem uma tragédia, soube o DN junto de diferentes fontes.

O último arrepio deu-se há uma semana, quando uma cegonha atingiu um avião de transporte 'C-295', partindo uma pá de hélice e afectando o respectivo motor. "A sorte", segundo uma das fontes, é que o aparelho já estava na fase de aterragem e depois de ter largado as dezenas de pára-quedistas que estavam a bordo. (DN)

Presidente elogia reformas do general Valença Pinto

O Presidente da República enalteceu esta quinta-feira o papel do general Valença Pinto nas "grandes reestruturações" feitas no Exército e nas Forças Armadas durante a "última década".

Cavaco Silva intervinha, de improviso, depois de condecorar com a Ordem de Cristo o ex-chefe do Estado-Maior do Exército (2003--2006) e último chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (2006-2011) e o juiz-conselheiro José António Mesquita, antigo Representante da República para os Açores (2006-2011).

Valença Pinto "está associado às grandes reestruturações das Forças Armadas na última década", desde "a transformação do Exército" para se adaptar aos novos desafios ao "papel de grande relevo" - enquanto principal chefe militar - nas reformas da instituição militar que foram aprovadas em 2009.

Cavaco Silva destacou "em particular" o seu empenho na criação do comando operacional conjunto.

No caso de José António Mesquita, o Presidente da República enfatizou a sua cvompetência, "grande lealdade [e] grande sentido institucional" com que desempenhou o cargo de representante da República nos Açores - num período que ficou politicamente marcado pelo veto presidencial ao novo Estatuto dessa região autónoma (depois ultrapassado pelo Parlamento, motivando uma intervenção solene e pública de Cavaco Silva).

O cargo ocupado por aquele juiz-conselheiro é "muito exigente" e a cujo titular "também se exige grande ponderação", adiantou o Presidente, que aproveitou a ocasião para deixar uma saudação pública ao juiz-conselheiro Monteiro Diniz, ex-Representante da República para a Madeira (já condecorado pelo seu antecessor, Jorge Sampaio).

O general Valença Pinto agradeceu em nome dos dois condecorados, assumindo ter deixado o serviço público com a "consciência do dever cumprido" - que "outros avaliarão" futuramente, referiu. (DN)

13 de julho de 2011

Navio-escola Sagres chega ao arquipélago para acções de cooperação técnico-militar

O navio-escola Sagres chega quinta-feira ao Porto Grande de São Vicente, Cabo Verde, onde vai permanecer até 18 de Julho de 2011, no âmbito das relações de cooperação entre os dois países.

De acordo com uma nota da Marinha Portuguesa, esta escala no porto de São Vicente tem como objectivo aprofundar o relacionamento bilateral e potenciar a cooperação técnico-militar entre os dois países.

Em Cabo Verde, estão previstas algumas actividades com destaque para a iniciativa denominada Mar Aberto de apoio às capacidades técnicas na Guarda Costeira de Cabo Verde.

Além disso, o Comando do navio realiza um workshop nas áreas de mecânica, electricidade, marinharia e navegação destinado os militares da Guarda Costeira e recebe visitas do público de 15 a 17 deste mês.

Esta é a 58ª viagem de instrução do navio-escola "Sagres" e nela participam 33 cadetes da Escola Naval do Curso Contra-Almirante Leote do Rego.

O navio já passou por Ponta Delgada, chega a Cabo Verde, e regressa a Lisboa, via Funchal.(Angola Press)

Forças Armadas executaram 88,6% da Lei de Programação Militar

A taxa de execução financeira da Lei de Programação Militar (LPM) no ano passado foi de 88,6%, correspondendo a 288 milhões de euros, de acordo com o relatório de execução da lei em 2010 a que a Lusa teve acesso.

A Marinha foi quem gastou mais, 103 milhões de euros. Seguiram-se os Serviços Centrais de Suporte (74,1 milhões de euros), o Exército (60,4 milhões), a Força Aérea (45,7 milhões) e o Estado Maior General das Forças Armadas (4,8 milhões).

"A não descativação da totalidade da dotação" em 2010 - no ano passado foram cativadas 40 por cento das dotações afectas à LPM - originou uma desorçamentação suplementar, tendo colocado em causa o cumprimento de compromissos assumidos, numa multiplicidade de projetos, com repercussões nos anos seguintes", lê-se no documento.

O relatório refere também que "a resolução desta situação implicará (...) um esforço acrescido na procura e descoberta das soluções" que "dentro dos actuais limites orçamentais permita ao Estado cumprir com os seus compromissos assumidos".

Nas conclusões do documento lê-se ainda que "a revisão da LPM assume, perante este cenário, uma importância capital, em termos de soluções de financiamento e de adequação às reais necessidades".

O Relatório de Execução da Lei de Programação Militar faz uma síntese da situação de cada medida prevista na LPM, ao nível de projectos e subprojectos, bem como os sistemas de armas e equipamentos adquiridos ou em processo de aquisições pelas Forças Armadas.

A medida de capacidades conjuntas, que visa adotar princípios de racionalidade operacional e de gestão técnica e financeira, absorveu mais de 61,2 milhões de euros em 2010, dos quais 53,1 milhões correspondem à rubrica de helicópteros.

O documento refere ainda que mais de seis milhões de euros foram destinados a rádios, além de 1,3 milhões empregues em Capacidade Logística, e mais de 749 mil euros para Capacidade de Projeção de Forças e viaturas quatro por quatro.

Esta medida assenta nos "projetos estruturantes" de "Projeção de Forças e Capacidade Logística, Helicópteros, Armamento Ligeiro, Equipamento Rádio Tático e Viaturas Táticas Ligeiras de Rodas". (DN)

Estado pôs à venda dez caças F-16, oito helicópteros Puma e dez aviões C-212 Aviocar

O Estado português pôs à venda dez caças F-16, oito helicópteros Puma e dez aviões C-212 Aviocar. Segundo o relatório de Execução da Lei de Programação Militar de 2010, a Força Aérea do Paquistão «solicitou informações» sobre os dez F-16.

A Força Aérea paquistanesa está interessada em comprar 10 caças F-16 portugueses tendo já mostrado interesse em realizar uma visita a Portugal para efectuar uma avaliação.

Foram estabelecidos «contactos com diversas entidades internacionais potencialmente interessadas», tendo a Força Aérea paquistanesa «manifestado interesse em realizar uma visita» a Portugal para avaliar os caças F-16 a alienar, lê-se no relatório de Execução da Lei de Programação Militar.

Além dos dez F-16, o Estado tem também à venda oito helicópteros Puma e dez aviões C-212 Aviocar. (c) PNN Portuguese News Network

Falta de verba "trava" há mais de dois anos modernização dos C-130

A modernização de seis aeronaves militares de transporte da Força Aérea está parada há mais de dois anos "por falta de financiamento" e dependente da venda de helicópteros PUMA, refere o Relatório de Execução da Lei de Programação Militar de 2010.

O pedido para a modernização dos aviões já com limitações de voo em espaço aéreo europeu, e com uma previsão de verba máxima no valor de 45 milhões de euros, foi apresentado em abril de 2009 ao então ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira.

A execução deste projeto "está dependente da alienação dos helicópteros PUMA" (SA-330 PUMA), que foram desactivados com a compra dos novos helicópteros actualmente ao serviço da Força Aérea EH-101.

O pedido seguiu por escrito através do ofício 1153/DGAED/2009 mas "por falta de financiamento não foi viável prosseguir com os trabalhos", lê-se no relatório da Lei de Programação Militar (LPM), a que a agência Lusa teve acesso.

A "não modernização das aeronaves acarreta, já de momento, graves limitações na utilização", em "determinadas zonas de voo no espaço aéreo europeu", lê-se no documento. (DN)

12 de julho de 2011

Paiva Monteiro substitui Oliveira Cardoso como vice-CEME

O tenente-general Fernando Paiva Monteiro, até agora comandante da Academia Militar, tomou hoje posse como vice-chefe do Estado-Maior do Exército (vice-CEME), anunciou o Ministério da Defesa Nacional.

Paiva Monteiro, de 61 anos e com 43 anos de serviço efectivo, substituiu no cargo o tenente-general Mário de Oliveira Cardoso, que passa à reserva.

O novo vice-CEME foi Inspector-Geral do Exército entre 2004 e 2005, tendo antes sido presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

Na década de 90 esteve colocado no quartel-general da NATO em Mons, na Bélgica.

De 1991 a 1997 esteve colocado na Direcção-Geral de Infra Estruturas do Ministério da Defesa Nacional, onde foi Chefe da Divisão de Infra-Estruturas Militares, Chefe do Gabinete de Infra-estruturas e Director da Direcção de Serviços de Normalização e Tipificação.

De Setembro de 2000 a Setembro de 2001 foi o Comandante do Regimento de Engenharia Nº 1 na Pontinha.

Desde 2009 é membro do Conselho de Ensino Superior Militar, assim como membro do Conselho Consultivo do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.(Público)

Inauguração da estátua do Fuzileiro/Dia do Fuzileiro

As cerimónias da inauguração da estátua do Fuzileiro, na cidade do Barreiro, e do Dia do Fuzileiro, na Escola de Fuzileiros, do passado dia 2 de Julho, decorreram com a solenidade e dignidade que se impunha.

A presença de Sua Excelência o Presidente da República, Professor Doutor Anibal Cavaco Silva e a vontade manifestada pela Câmara Municipal, através do seu presidente, Carlos Humberto Palácios Pinheiro de Carvalho em se aliar aos 50 anos da Escola de Fuzileiros, numa eficaz sintonia com a Associação de Fuzileiros, conferiram ao evento um grande impacto no Concelho, materializado pela forte adesão da sua população a que se juntou um grupo significativo de veteranos de guerra.

Marcaram ainda presença o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Dr. Paulo Braga Lino, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, o Presidente da Assembleia Municipal do Barreiro, Frederico Fernandes Pereira, o Comandante Naval, Vice-almirante José Montenegro, o Comandante do Corpo de Fuzileiros, Contra-almirante Picciochi e os presidentes das Juntas de Freguesias do Concelho, eleitos municipais e centenas de convidados civis e militares.

Esta iniciativa é também mais um sinal das profícuas e salutares relações institucionais e de colaboração mútua que têm sido mantidas ao longo dos tempos entre a Câmara Municipal do Barreiro e a Escola de Fuzileiros, unidade do Corpo de Fuzileiros sedeada no Concelho, de que são exemplos:

O apoio da Escola de Fuzileiros às várias campanhas arqueológicas realizadas no Campo Arqueológico da Mata da Machada;

A participação activa da Câmara Municipal do Barreiro na primeira fase de alteração museológica realizada na Sala – Museu do Fuzileiro, e na produção de uma exposição sobre o Complexo Real de Vale de Zebro e a sua integração no Barreiro do séc. XV;
A integração da Sala – Museu do Fuzileiro no roteiro cultural do Concelho do Barreiro, acolhendo anualmente dezenas de visitas de grupos de alunos e de seniores, integradas nos “Passeios pelo Património”;

A parceria da Escola de Fuzileiros com o Centro de Educação ambiental da Mata da Machada, concretizada através da assinatura de um protocolo dedicado;
A realização de inúmeros eventos culturais, lúdicos, sociais e desportivos, quer da iniciativa da Escola de Fuzileiros, quer da Câmara Municipal do Barreiro os quais, ao longo dos últimos 50 anos, contribuíram, sobremaneira, para o estreitamento dos laços de amizade entre a população do Concelho do Barreiro e os militares da Escola de Fuzileiros de Vale de Zebro.

O Monumento ao Fuzileiro está edificado na Praça dos Fuzileiros (situada na Avenida da Escola de Fuzileiros Navais) assim denominada, por unanimidade, em deliberação da Reunião Ordinária Privada da Câmara Municipal do Barreiro datada de 1 de Junho de 2011.

Este “Monumento” pretende representar o mote dos Fuzileiros “... do mar p’rá terra, desembarcar, ao assalto, ...”. Vislumbra-se, em perspectiva, a silhueta de um navio de guerra que, pairando a distância adequada, faz a cobertura do desembarque materializando assim a ligação dos Fuzileiros à Marinha no cumprimento da sua missão.

O assalto anfíbio apresentado, voltado para o exterior da Cidade do Barreiro, simboliza as raízes e o carácter humanista que o Fuzileiro transporta consigo fruto do contacto com as suas gentes, em resultado da sua “casa mãe”, a Escola de Fuzileiros, estar sedeada neste Concelho desde 1961. Este facto é realçado pela forma espontânea como foi abraçada a oportunidade de o Grupo Coral dos Trabalhadores das Autarquias do Barreiro cantarem o Hino do Fuzileiro nesta oportunidade.

A obra foi concebida e executada pelo artista Tolentino Abegoaria, conhecido por “Tolentino de Lagos”. É autor de inúmeros trabalhos em espaços públicos de que se destaca o monumento ao pescador na sua terra natal, a cidade de Lagos.

A cerimónia teve início com as honras protocolores a Sua Excelência o Presidente da República prestadas por uma Guarda de Honra comandada pelo Capitão-de-fragata Fuzileiro Mariano Alves, Comandante do Batalhão de Fuzileiros n.º 2, e constituída por:

Banda da Armada, chefiada pelo Segundo-tenente Músico José Veloso;
Bloco de Estandartes Nacionais do Corpo de Fuzileiros ostentando as mais altas condecorações nacionais:
Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;
Três Cruzes de Guerra de 1ª Classe;
Ordem Militar de Avis;
Duas Medalhas de Ouro de Serviços Distintos;
Três Ordens do Infante D. Henrique;
Ordem da Liberdade;
Medalha da Ordem de Tamandaré, do Brasil.
A circundar a Praça do Fuzileiro dispunha-se o Bloco de Guiões das antigas unidades de Fuzileiros, comandado pelo Sargento-mor Fuzileiro Francisco Pereira e que posteriormente integrou o desfile da Guarda de Honra e ainda os Guiões da Cidade do Barreiro, da Associação de Fuzileiros e das Delegações da Associação de Fuzileiros do Algarve, de Juromenha/Elvas e de Vila Nova de Gaia.
Bloco de Guiões do Corpo de Fuzileiros, comandado pelo Sargento-chefe Fuzileiro Ataíde Martins;
Batalhão de Fuzileiros nº2, a três companhias comandadas respectivamente:
CF21 pelo Primeiro-tenente Fuzileiro Macedo Alves;
CF22 pelo Primeiro-tenente Fuzileiro Rocha Rei;
CF23 pelo Primeiro-tenente Fuzileiro Drago Gonçalves.
A ladear o monumento encontrava-se postada uma secção protocolar com Fuzileiros da Companhia de Apoio de Fogos (CAF) envergando uniformes representativos do Terço da Armada Real (1621), Brigada Real de Marinha (finais do Século XVIII), Destacamentos de Fuzileiros (1961) e da actualidade.

Seguiu-se o descerramento da placa evocativa da inauguração do Monumento ao Fuzileiro, a benção do Monumento pelo Capelão do Corpo de Fuzileiros, Capitão-tenente Capelão Licínio Silva e o Hino do Fuzileiro cantado pelo Grupo Coral dos Trabalhadores das Autarquias do Barreiro. Sua Excelência o Presidente da República foi acompanhado neste acto pelo Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e pelo Presidente da Associação de Fuzileiros.

A cerimónia de homenagem aos Fuzileiros Mortos em Defesa da Pátria consistiu na deposição de uma coroa de flores, transportada por uma cidadã do Barreiro e um antigo Fuzileiro, junto ao Monumento ao Fuzileiro, por Sua Excelência o Presidente da República e, seguidamente, a Fanfarra da Armada executou sequencialmente os toques de silêncio e de homenagem aos mortos após o que se respeitou um momento de silêncio. O Capelão do Corpo de Fuzileiros proferiu uma invocação religiosa, concluindo-se esta cerimónia com o toque de alvorada.

Concluídos estes dois eventos que se vieram a revelar portadores de elevada emotividade, o Presidente da Associação de Fuzileiros, Capitão-de-mar-e-guerra Fuzileiro Lhano Preto usou da palavra para sublinhar a relevância, pela acção, dos Fuzileiros ao longo dos seus 390 anos, da actividade da Associação, designadamente no acompanhamento, com dedicação, dos problemas dos seus associados e que levou mais tarde Sua Excelência o Presidente da República a sublinhar no seu discurso, “...A união de esforços e as acções de apoio àqueles a quem a vida não corre de feição são fundamentais. Na vida, como no combate, o Fuzileiro não deixa ninguém para trás.” terminando a sua intervenção com um agradecimento a todos os que tornaram possível este marco histórico.

O presidente da Câmara Municipal do Barreiro referiu o imenso respeito e consideração que a cidade e as gentes do Barreiro sentiam ao participarem na iniciativa, sublinhando que “As Forças Armadas são um elemento central na defesa da soberania e da independência nacional.”. Encerrou a sua alocução manifestando a satisfação por estar ao lado dos representantes da estrutura superior da Marinha, da Associação de Fuzileiros e das mais altas entidades do Estado português a prestar homenagem aos mais de 22.000 Fuzileiros que passaram pela Escola de Fuzileiros.

Sua Excelência o Presidente da República na sua intervenção alusiva dirigiu “... uma palavra especial à cidade do Barreiro, pela forma como tem acolhido e acarinhado os seus Fuzileiros, traduzida num forte sentimento de mútua pertença, de que todos justamente se orgulham.”, saudou “... a conjugação de esforços entre a Associação de Fuzileiros e a Câmara Municipal do Barreiro, que permitiu a criação de um monumento que se perpectuará no tempo e que dá expressão ao reconhecimento do Fuzileiro como um pilar de coragem, de galhardia e de respeito pelos valores pátrios.” e exortou os Fuzileiros a manterem “... este vosso espírito de corpo, espalhem esta cultura de profissionalismo e de capacidade de bem-fazer. Sem bons exemplos, não há bons seguidores, e todo temos de participar no esforço de construir um Portugal mais forte e capaz, tanto nas grandes como nas pequenas realizações do nosso dia-a-dia [...] “só tem Pátria quem sabe lutar”, o que desencadeou outro momento emotivo com os veteranos de guerra a proferirem o grito do Fuzileiros no final do seu discurso.

Seguiu-se o desfile da Guarda de Honra, em continência a Sua Excelência o Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas.

O convívio do Dia do Fuzileiro, na Escola de Fuzileiros, foi melhorado graças à experiência dos anos anteriores, e já se constitui com uma referência, sobretudo pela oportunidade de convívio inter-geracional da família dos Fuzileiros.(Fuzileiros)

Audiência do MDN à Liga dos Combatentes

No passado dia 08 de Julho, sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional recebeu, em audiência, o Presidente da Liga dos Combatentes, general Joaquim Chito Rodrigues. Após os cumprimentos protocolares, foi abordada a problemática dos Combatentes, em geral, e da situação da Liga dos Combatentes, em particular.

A Liga dos Combatentes convidou Sua Exa. o Ministro para realizar uma visita à Instituição quando for considerado oportuno. No final da reunião ficou a convicção do elevado interesse manifestado pelo mais alto responsável da tutela pelos assuntos dos Combatentes. (LC)

Regimento de Cavalaria 6 vai receber um terço das novas viaturas do Exército

O comandante do Regimento de Cavalaria 6 (RC6) anunciou ontem que a unidade instalada em Braga vai receber mais de um terço das viaturas que vão equipar o Exército Português. O Esquadrão de Reconhecimento vai receber, até ao final do ano, as únicas sete viaturas de reconhecimento que vêm para o país.

Entretanto, o RC6 está a preparar o Grupo de Auto-Metralhadoras para partir em Setembro para o Kosovo. Este grupo tem actualmente cinco viaturas Pandur da versão combate infantaria, estando prevista, no total, a vinda de mais 70/80 viaturas para o RC6. A revelação foi feita na apresentação do programa do 302.º aniversário, que se comemora dia 21, no âmbito do qual os militares esperam mil crianças. (Diário do Minho)

11 de julho de 2011

Recordar quem deu a vida pela Força Aérea no trágico acidente da Serra do Carvalho

Eram oito “jovens pilotos” que perderam a vida quando menos esperavam, ao serviço da Força Aérea Portuguesa, no ano de 1955.

No domingo (10), estes homens foram, mais uma vez, recordados pelo capelão daquele ramo das Forças Armadas, como “semente real e fecunda” da história nacional, na 56.ª missa de acção de graças e sufrágio da Serra do Carvalho, em Vila Nova de Poiares.


No ano em que a Força Aérea comemora 59 anos, “é fundamental que mantenhamos viva a história”, afirmou o general José Pinheiro.

A tragédia recordada no domingo, na Serra do Carvalho, aconteceu no dia 1 de julho do ano de 1955. Nesta data, doze aeronaves F-84 sobrevoavam a serra no meio de algumas nuvens baixas, quando oito colidiram e se despenharam, provocando a morte dos respetivos pilotos.

A tragédia da Serra do Carvalho ainda hoje se mantém como o maior acidente de sempre na história da Força Aérea Portuguesa. (Asbeiras)

Exército e UTAD assinam protocolo de cooperação

O Exército Português e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro assinam, no dia 15 de Julho, pelas 09h00, um protocolo de cooperação nos domínios do ensino, da investigação e de outras actividades de interesse comum.

O Chefe de Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, e o Reitor da UTAD, Carlos Alberto Sequeira, irão formalizar o convénio, na Sala de Honra do Regimento de Infantaria Nº 13. Este protocolo visa a permuta de recursos humanos e materiais, de informação e de demais actividades e domínios de interesse comum para ambas as instituições.

Desta forma, o Exército Português e a UTAD comprometem-se a colaborar reciprocamente através de programas de cooperação ao nível da docência nos aspectos científicos, pedagógicos e de investigação, bem como em exercícios mútuos de actividades docentes e discentes e ainda na realização de acções formativas de interesse conjunto.(NVR)

Cem mil pessoas para ver acrobacias aéreas em Cascais

Este ano, até o S. Pedro ajudou a organização do Estoril AirShow. "Encomendámos bom tempo", brinca Duarte Salema Cordeiro, da ProAir, organizador deste espectáculo de acrobacias aéreas que, ontem, deixou mais de 100.000 pessoas, segundo números dos promotores, de olhos postos no céu.

Pelo terceiro ano consecutivo, Cascais acolheu a demonstração de acrobacias radicais realizadas por 24 pilotos portugueses, espanhóis e franceses, civis e militares. Um dos pontos altos na praia do Tamariz foi a exibição de oito pára-quedistas do Exército português, os "Falcões Negros", que pela primeira vez saltaram para uma praia repleta de pessoas.

"Cascais é terra, é mar e ar também", afirmou o presidente da câmara, Carlos Carreiras, satisfeito com a grande afluência de pessoas. Mas ainda não é certo que o sucesso se repita em 2012. O Estoril AirShow foi pensado há três anos e o contrato com a ProAir, que decorreu de uma candidatura ao Turismo de Portugal, termina este ano. Neste momento, diz o autarca, a lógica é de "contenção", mas "a perspectiva é de continuidade". Porém, deixa um um aviso: "Teremos de fazer mais com menos, e melhor."

O evento, que custou 150 mil euros, foi financiado com as receitas do jogo do Casino Estoril, "não representando nenhum investimento dos contribuintes de Cascais". Quanto ao impacto económico no concelho, "é difícil precisar". "Temos o litoral de Cascais completamente cheio. Cada uma destas pessoas ajuda o comércio local e a restauração, o que é reconfortante", prosseguiu.

Chuva de estrelas

O espectáculo começou às 11h00 e durante duas horas e meiavárias "estrelas" rasgaram o céu. Até o vento foi "perfeito" para o alinhamento, diz Duarte Salema Cordeiro, frisando que, em 2010, o forte vento obrigou a cancelar uma actuação.

Destaque para a estreia no Estoril AirShow da patrulha Aspa, da Força Aérea espanhola, com a exibição de cinco helicópteros em jeito de coreografia, acompanhada por música. Também de Espanha veio a equipa Jacob 52, com cinco aviões. A equipa civil francesa Reva "desfilou" em três aviões com design de um astronauta da NASA.

O espectáculo incluiu também uma demonstração de salvamento marítimo feita pela Força Aérea portuguesa. O piloto Lino Gonçalves -o piloto português que até hoje conseguiu os melhores resultados nas competições internacionais, segundo a organização - fez uma exibição aos comandos de um Extra-300, um avião que permite acrobacias aéreas mais avançadas.

Entre os pilotos nacionais esteve apenas uma mulher, Diana Gomes da Silva, que se estreou no Estoril AirShow no ano passado. Continua a ser a única representante feminina na acrobacia aérea lusa e uma das mais jovens do mundo.

A garantir a segurança da iniciativa estiveram 34 bombeiros, três elementos da Protecção Civil, 15 da Polícia Municipal, 12 da PSP, dez da Marinha e seis do Instituto de Socorros a Náufragos. (Público)

10 de julho de 2011

Faltam 163 milhões de euros no orçamento da GNR

O Comando-Geral da GNR assume um enorme "buraco" no seu orçamento para 2011. Segundo o plano de actividades para este ano, "existe um diferencial entre o orçamento proposto e o plafond atribuído de aproximadamente 163 milhões de euros".

De acordo com o referido documento oficial, foram cortados cerca de 81 milhões em despesas com pessoal, 42 milhões na assistência na doença dos militares, 25 milhões na aquisição de bens e serviços de suporte à actividade operacional, 15,5 milhões à beneficiação de infra-estruturas e sistemas de tecnologias de informação e 6,6 milhões às missões de cooperação internacional.

O comando da GNR diz que os projectos relacionados com esta supressão de verbas "passam a figurar como projectos de intenções a desenvolver mediante o necessário desbloqueio de meios financeiros". (DN)

9 de julho de 2011

Binómios. Ou quando a vida de cão é interessante

O sargento-ajudante António Silva nem queria acreditar quando reparou que os bancos do automóvel eram feitos de gente. De carne e osso, em vez de tecido ou couro. Em 2007, a GNR participava com os seus homens em operações da FRONTEX, a agência europeia encarregue de coordenar a segurança das fronteiras da União Europeia. Dois homens, dois cães, os binómios (homem-cão) que durante cerca de um mês estiveram no porto de Algeciras na fronteira entre Marrocos e Espanha. Estes dois imigrantes ilegais vinham disfarçados de bancos de automóvel e para o disfarce ser credível percorreram mais de 1000 quilómetros com o condutor e o pendura, literalmente, ao colo. O caricato do método usado para tentar atravessar a fronteira fica ensombrado com a tragédia dos imigrantes ilegais, que procuram uma vida melhor, às vezes à custa da sua própria vida.

As histórias dos homens do Grupo de Intervenção Cinotécnico da GNR são sempre contadas com emoção, que os cenários não permitem a banalidade. Quer seja nas cheias no Alentejo em 1997, no terramoto dos Açores em 1998, na queda da ponte de Entre-os-Rios em 2001, ou mais recentemente, em 2010, no desastre da Madeira, as operações têm sempre gente dentro. Vivos ou mortos.

Em Portugal, a cinotecnia da GNR começou em 1956 e a primeira missão no estrangeiro foi a formação em Goa, na Índia, de um serviço de cães-polícia para as autoridades locais. Desde então, não param de ser requisitados. Os simpáticos retrievers, labrador e golden, os ágeis pastores alemão e belga-mallinois, ou os ameaçadores schnauzer-gigante e o american- -staffordshire-terrier são as raças mais usadas pela GNR nas diferentes operações e valências daquela unidade com sede na Escola da Guarda em Queluz, Sintra.

Missões: São cerca de 120 homens e outros tantos cães no Centro de Intervenção Cinotécnico e outros 180 espalhados pelo país, que participam em diferentes missões, que vão da mais comum detecção de droga até aos explosivos, armas, papel moeda e agentes incendiários. Estes cães conseguem mesmo descobrir CD e DVD contrafeitos e participam também em operações de busca e salvamento.

O apoio à investigação criminal na procura de vestígios biológicos ou cadáveres é uma das valências mais utilizadas. O caso Maddie, no Algarve, contou com a participação de alguns destes homens, cinco cães de busca e salvamento e um cão pisteiro, durante as operações.

Se para os elementos da GNR as missões são sérias, já para os cães a ideia é outra. São recompensados com brincadeira. Na prática, os cães estão à procura de um boneco que têm direito a morder se encontrarem aquilo para que estão treinados. Por exemplo, depois de darem conta de um pacote de droga ou de dinheiro, o tratador atira-lhe um boneco e brinca um pouco com o cão.

Treino: Todavia, o treino para cada substância ou missão é bem diferente. Se para droga, DVD ou dinheiro, o cão esgravata com as patas o esconderijo, já nos explosivos senta-se e espera as ordens do agente. Uma postura treinada por motivos de segurança.

Na procura de objectos ilegais ladra e quando ordenam que encontre um agente usado para atear um fogo fica completamente imóvel. Desde 2005 que a GNR não compra cães, que vinham quase sempre do Centro da Europa - da Alemanha ou da Bélgica. A Guarda recebe cães de oferta que passam sempre pelo Teste de Aptidão Cinotécnica ou, simplesmente, aproveita dois ou três filhotes de uma ninhada criada na Escola da Guarda. Começam a ser utilizados entre os dez meses e os dois anos e, habitualmente, "reformam-se" aos oito, nove anos.

Actualmente há dois homens com cães na Grécia para ajudar a manter a ordem pública, que é uma das vertentes do Grupo Cinotécnico. A simples operação stop ou a retirada de um barricado são alguns dos exemplos onde esta Companhia de Intervenção actua. No caso dos barricados, onde não existam reféns, a intervenção táctica passa por uma entrada rápida de um cão que imediatamente se atira aos membros do suspeito, deitando-o ao chão.

Numa demonstração para o i, um elemento da GNR com um fato de protecção, simulou a situação: enquanto o "actor" gritava para o exterior, no espaço de segundos um pastor-belga entrou pela porta e outro cão da mesma raça pela janela. Três ou quatro segundos bastaram para o barricado ficar no chão, antes de ser algemado pelos homens da Companhia de Intervenção. No caso dos ilegais, nas várias missões em que a GNR participou, de Marrocos à Hungria, de Espanha à Grécia, os agentes detectaram mais de meia centena de ilegais. Mas foi na fronteira de Marrocos com Espanha que surgiram as situações mais complicadas.

Os imigrantes tentam passar a fronteira de todas as formas. Umas vezes com a conivência dos motoristas de autocarros e camiões, outras vezes porque se conseguiram esgueirar metros antes das patrulhas da polícia.

Salvar vidas: Como garantia ao i o comandante do Grupo Cinotécnico, major Costa Pinto, a detecção dos ilegais pode salvar as suas próprias vidas. Os esconderijos são os mais rocambolescos e indecifráveis que a imaginação possa conceber. Quase todos os homens, jovens, se escondem no interior de motores, nas caixas de ferramentas, nos pára-choques, nos tabliers dos automóveis, em contentores, entre outros expedientes. Chegam, como relatava um dos militares, a rasgar a lona que cobre as cargas dos camiões e, uma vez no interior, cosem o buraco para o tornar imperceptível. Nestes casos, os cães são uma mais-valia quer na detecção, quer na rapidez.

Na Escola da Guarda da GNR os binómios são isso mesmo. Uma simbiose entre humanos e canídeos com uma finalidade comum. Nas paredes, as fotos dos heróis de quatro patas lembram as façanhas. E o orgulho da companhia. (I)

GNR "Verão Seguro – Chave Directa"

A Guarda Nacional Republicana vai levar a efeito, no período compreendido entre 1 de Julho e 15 de Setembro, em todo o território nacional, a operação “Verão Seguro – Chave Directa”.

Chave Directa, iniciativa do Ministério da Administração Interna, visa assegurar, de forma direccionada e eficaz, através de uma acção de patrulhamento mais intensivo, a segurança das residências dos cidadãos que aderirem a este programa. Este serviço é solicitado através da Internet (https://veraoseguro.mai.pt) ou através de um requerimento entregue no posto da GNR da área da sua residência.

8 de julho de 2011

Estoril AirShow 2011: Bailado de aeronaves nos céus de Cascais

Decorreu esta sexta-feira, no Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires, a conferência de apresentação da terceira edição do Estoril AirShow, que tem lugar, no próximo domingo, na zona da Praia do Tamariz.

Neste evento, destaque para a estreia da Patrulla ASPA do Ejército del Aire de Espanha e para a exibição de Pára-quedismo do Exército português, Falcões Negros, entre muitas outras patrulhas e pilotos de nível mundial. Com organização da PROAIR, empresa portuguesa de produção e organização de eventos aéreos, o Estoril Airshow vai ficar marcado por exibições aéreas de grande qualidade e variedade, acompanhadas de música e de comentários técnicos em directo.

Revelando que o investimento municipal no Estoril AirShow não chega a atingir 150.000 euros, Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, promotora do Estoril AirShow, garante que o festival é para continuar: "Para o ano, perante a crise, teremos de fazer mais por menos e muito melhor". A aposta na continuidade justifica-se, sobretudo, pela necessidade de assegurar um produto turístico para públicos de várias origens e diversas idades.

"Em Cascais pretendemos dar uma oferta muito diversificada pelo que não há propriamente um retorno de um só evento, ou deste evento em particular. O que sabemos é que graças a esta diversidade de oferta, o turismo na Costa do Estoril apresenta um crescimento na ordem dos 50 por cento. É todo um produto que se vende e tem vindo a dar excelentes resultados", justificou Carlos Carreiras.

No caso do Estoril AirShow, que conta com a participação de Diana Gomes da Silva e de Filipe Conceição e Silva, dois pilotos de Cascais, o autarca afirma só ter "motivos de orgulho e regozijo para assistir, no domingo, ao bailado das aeronaves, por puro gozo e adrenalina". Para Duarte Salema Cordeiro, Director da ProAir, empresa organizadora do evento para a Câmara Municipal de Cascais, neste domingo não vão faltar motivos para ir até ao Paredão, entre Cascais e o Estoril.

A partir das 11 horas, entre acrobacias de patrulhas aéreas e civis, o destaque vai para a estreia em Portugal da patrulha de helicópteros ASPA, da força aérea espanhola (Ejercito del Aire de Espanha) e dos saltos para o areal dos Falcões Negros, equipa de pára-quedismo do Exército Português. "Quanto à segurança é importante salientar que está devidamente assegurada", reforça.

Duarte Salema Cordeiro, também ele piloto de aviação. "Todas as manobras que vamos ver foram treinadas diariamente, durante horas e horas. Parecem cambalhotas, mas não são", reforça. O mesmo refere Diana Gomes da Silva, única mulher-piloto a realizar acrobacia aérea e uma das mais jovens do mundo: "não fazemos nada que não tenhamos treinado 50 vezes às mesmas altitudes e velocidades e, caso não corra como esperado temos sempre um plano B".

Para a acrobata do ar, "investimentos destes são importantes porque fazemos com que as pessoas tenham algo de bom para fazer ao fim de semana". A participar pela segunda vez no festival aéreo do Estoril, onde se estreou no ano passado, Diana tem muitos motivos para sorrir:

"Além de ser daqui do concelho, foi neste aeródromo que aprendi a voar e é aqui que sou instrutora de voo. O Estoril Airshow é, neste momento, o mais importante evento aeronáutico a nível nacional e conta com uma plateia natural fantástica: o Paredão da Costa do Estoril com mais de 100.000 pessoas a assistir", conclui. (DL)