31 de dezembro de 2011

Cerimónia Militar de Despedida do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho

No dia 15 de Dezembro de 2011 realizou-se, no Campo Militar de Santa Margarida, a cerimónia militar de despedida do Exército a S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General José Luís Pinto Ramalho.

A cerimónia militar contou com a presença do Conselho Superior do Exército, assim como, todos os Comandantes, Directores e Chefes das Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército. (Exército)

GNR - Operação “Natal /Ano Novo 2011-12”



A Guarda Nacional Republicana efectua uma operação de intensificação de regulação e fiscalização rodoviária, entre as 00:00 horas do dia 23 e as 24:00 horas do dia 26 de Dezembro, e, numa segunda fase, entre as 00:00 horas do dia 30 e as 24:00 horas do dia 02 de Janeiro.


As festividades associadas às comemorações do Natal e do Ano Novo provocam um aumento significativo do tráfego rodoviário que pode potenciar uma maior insegurança nas estradas. Deste modo, a Guarda Nacional Republicana orienta o patrulhamento para as vias mais críticas da sua zona de acção, dando especial atenção à fluidez do tráfego, aos comportamentos de risco dos condutores e ao apoio dos utentes das vias, de forma a proporcionar-lhes uma deslocação segura. Os militares estarão particularmente atentos ao controlo da velocidade, à habilitação legal para conduzir, à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, ao cumprimento das regras de trânsito (em especial no que respeita às manobras de ultrapassagem, mudança de direcção, posição de marcha, inversão do sentido de marcha, cedência de passagem e distância de segurança), à não utilização do cinto de segurança e sistemas de retenção e à utilização indevida de telemóveis. (GNR)

30 de dezembro de 2011

Tomada de Posse do Chefe do Estado-Maior do Exército

No dia 19 de Dezembro de 2011 Sua Excelência, o General Artur Pina Monteiro foi empossado como Chefe do Estado-Maior do Exército por Sua Excelência o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.

No mesmo dia decorreu a Cerimónia Oficial de Apresentação no Estado-Maior do Exército, data que marcou o início do desempenho das novas funções que lhe foram confiadas. (Exército)

SEF, Protecção Civil e Segurança Rodoviária reestruturados

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras(SEF), Autoridade Nacional de Protecção Civil e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vão ser reestruturados, segunda a Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna (MAI) hoje publicada em Diário da República.

A Lei Orgânica do MAI refere que vão ser «objecto de reestruturação» o SEF e ANSR e a ANPC, mas não adianta quais as mudanças.

O documento refere que «os diplomas orgânicos pelos quais se procede à fusão e reestruturação dos serviços, organismos e estruturas do MAI devem ser aprovados no prazo de 60 dias após a entrada em vigor» do decreto-lei hoje publicado em Diário da República.

Diário Digital / Lusa

29 de dezembro de 2011

Sector de segurança privada foi alvo de 7 mil fiscalizações

As forças de segurança efectuaram cerca de 7 mil operações de fiscalização ao sector da segurança privada em 2010 e detectaram 1517 infracções, segundo o relatório a que a agência Lusa teve acesso.

O Relatório Anual de Segurança Privada (RASP) de 2010, hoje aprovado, indica que estas operações de fiscalização representaram um aumento de 64 por cento face ao ano anterior (2009). Durante as operações, foram detectadas 1571 infrações e reportados 464 crimes relacionados com o exercício da segurança privada. O Relatório Anual de Segurança Privada (RASP) de 2010 foi aprovado numa reunião do Conselho de Segurança Privada, presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Juvenal Silva Peneda.

O encontro serviu também para definir as linhas de orientação para 2012, face aos problemas identificados no Relatório e as medidas correctivas propostas pelo Conselho, tendo este órgão recomendado alterações ao regime jurídico, com agravamento das penas para o exercício ilegal da segurança privada de 1 a 5 anos. Um dos objectivos a atingir em 2012 será a implementação efecctiva do Sistema Integrado de Gestão Segurança Privada (SIGESP), que "permitirá a desmaterialização, simplificação e uniformização, permitindo alcançar uma maior eficácia e celeridade, no relacionamento entre o sector e os cidadãos em geral, com a entidade reguladora e fiscalizadoras, previsto para fevereiro de 2012", indica o MAI.

Dados disponibilizados à agência Lusa, indicam que o sector da segurança privada envolveu 109 entidades privadas prestadoras de serviços de segurança, 77 entidades autorizadas a organizar serviços de auto-protecção, 70 formadoras autorizadas e 41034 vigilantes activos registados em 31 de dezembro de 2010. Foram realizadas 6996 acções de fiscalização, tendo sido detectadas 1571 infrações e reportados 464 crimes relacionados com o exercício da actividade de segurança privada. Das acções de fiscalização, 2219 foram efectuadas em locais de diversão noturna.

O RASP demonstra que é necessário adequar o regime jurídico, tendo o Conselho de Segurança Privada recomendado a adopção de medidas concretas, nas quais se destacam o agravamento das penas previstas para o exercício de segurança privada ilegal, a definição do quadro jurídico do exercício da actividade de detective privado, a revisão do quadro legal de formação profissional e a adopção de medidas preventivas quanto a transporte de valores e segurança bancária. Na reunião foram ainda aprovadas recomendações no sentido da densificação do conceito de segurança privada e de actividades proibidas, quanto a figuras ou profissões enquadráveis no âmbito da atividade de segurança privada, nomeadamente, porteiros, guardas ou vigilantes, bem como a definição de regras quanto à contratação por entidades da Administração Pública de serviços de segurança privada. (DN)

Construção do Navio Polivalente Logístico (NavPol) para a Marinha sem data para arrancar

O processo de construção do Navio Polivalente Logístico (NavPol), cujo projecto já foi entregue pela HDW aos estaleiros de Viana como contrapartida dos submarinos, está suspenso e não tem data para ser retomado.

Segundo informação avançada à Agência Lusa por fonte da Empordef, holding do Estado para as indústrias de Defesa, "neste momento não há verba disponível" para assegurar a construção do navio, avaliada em cerca de 230 milhões de euros. "Em 2012 a construção não arrancará de certeza porque não está prevista qualquer dotação financeira. Trata-se de um projecto de longo prazo que nesta altura não tem qualquer data para arrancar", esclareceu a mesma fonte.

Só o projecto técnico do NavPol, desenvolvido pelos alemães da HDW e entregue sem custos, em 2009, aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) no âmbito das contrapartidas para a construção dos submarinos, está avaliado em 15 milhões de euros.

Em 2005 o Ministério da Defesa assinou com os estaleiros de Viana do Castelo, detidos pela Empordef, um contrato-base para a construção do navio, mas a adjudicação nunca se concretizou. A 31 de Dezembro de 2011 termina o período vigência do contrato-base, alvo de uma prorrogação no último Governo, sendo que, segundo a Empordef, este deverá ser "prorrogado sine die" pelo Ministério da Defesa.

Uma estimativa inicial apontava para cerca de 230 milhões de euros os custos necessários à construção do NavPol, tido como um navio capaz de servir os três ramos das Forças Armadas. Com 162 metros e uma tripulação de 150 homens, o NavPol terá capacidade para embarcar uma força de 650 fuzileiros para ser utilizado em operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias. Prevê uma infraestrutura hospitalar completa, com 400 metros quadrados.

Permite o transporte de seis helicópteros Lynx e 22 viaturas ligeiras e segundo o projecto da HDW pode deslocar até 12.500 toneladas a uma velocidade máxima de 19 nós. Conta com uma autonomia para 6.000 milhas, alimentação e água para 30 dias, transportando ainda cinco lanchas de desembarque, 53 botes pneumáticos, um hangar com 510 metros quadrados e convés de voo com 1300 metros quadrados. (Público)

28 de dezembro de 2011

Marinha e Santa Casa entregam donativo à Associação MIMAR

Hoje, dia 28 de Dezembro, a Marinha Portuguesa e a Santa Casa entregaram um donativo no valor de 1.000 euros à MIMAR- Associação de acolhimento e integração de crianças.

Este donativo é o resultado de uma parceria realizada entre a Marinha Portuguesa e a Santa Casa, com a cedência de fotografias de Faróis à Santa Casa com o objectivo de ilustrar o Jogo da Raspadinha, tendo-se alcançado o objectivo de ajudar uma associação que apoia crianças em risco.

Em representação da Marinha Portuguesa esteve presente o Comandante Santos Fernandes, da Santa Casa a Dra. Helena Lopes da Costa e o Dr. Paulo Calado e da MIMAR a Dra. Sofia Costa.

A Associação MIMAR é uma Instituição de Solidariedade Social que criou um novo Centro de Acolhimento Temporário - Casa MIMAR - para crianças em risco, dos 0 aos 6 anos, sem família natural conhecida ou que tenham sido por ela abandonadas ou retiradas por decisão judicial. (Marinha)

27 de dezembro de 2011

Lançamento da obra “Resolução de Conflitos”

Vai decorrer a 17 de Janeiro de 2012, no Instituto de Estudos Superiores Militares o lançamento da obra “Resolução de Conflitos”, edição da Esfera do Caos, do Tenente-Coronel António José Oliveira. A obra será apresentada pelo Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira e pelo Professor Doutor Luís Moita.

NOVO – Hora de Lançamento 17h30 (IESM)

Exército sem militares da reserva no serviço activo

Nas vésperas de cessar funções, ex-chefe do Exército aprova regras para adequar número de militares no activo a lei de 2009.



Os militares do Exército na reserva, com mais de 36 anos de serviço efectivo, deixaram de poder estar nas fileiras do ramo - "salvo casos excepcionais motivados pelo superior interesse" do ramo, segundo um documento oficial a que o DN teve acesso.


A decisão foi tomada pelo general Pinto Ramalho no seu penúltimo dia útil de funções como chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), a 15 de Dezembro, com o objectivo de "regular e harmonizar a prestação de serviço efectivo" dos militares na reserva, "adequando-a às necessidades da administração dos efectivos excedentários no ramo". (DN)

25 de dezembro de 2011

Festas Felizes

O Blogue "Defesa Nacional", deseja a todos seus leitores e amigos um feliz natal !

24 de dezembro de 2011

Ministro da Defesa Nacional esteve hoje com os Militares Portugueses no Líbano

O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, que decidiu passar este Natal junto das Forças Nacionais Destacadas, almoçou hoje, no primeiro dia da sua viagem,com o Contingente Nacional destacado no Líbano.

José Pedro Aguiar-Branco, chegou a Beirute cerca das 09h45 hora local, tendo reunido, ainda durante a manhã,com o Deputy Commander da UNIFIL – Brigadier General Santi Bonfanti.

O Ministro da Defesa Nacional seguiu depois até Ubique Camp, onde as Forças Militares Portuguesas se encontram estacionadas, e aqui teve oportunidade de visitar a Unidade de Engenharia e almoçar com os cerca de 150 Militares Portugueses.

Amanhã, dia de Natal, José Pedro Aguiar-Branco irá encontrar-se com os Militares Portugueses no Afeganistão. (MDN)

Força Aérea Portuguesa - Postal de Boas Festas

23 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal e de Ano Novo do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional

Militares, Militarizados e Civis da Marinha:

É no verdadeiro espírito da quadra em que nos encontramos, que saúdo a grande Família Naval a que todos pertencemos.

O ano de 2011, apesar de difícil, permitiu um produto operacional de que nos podemos orgulhar. Continuámos a assegurar – nas águas sob soberania, jurisdição ou responsabilidade nacional – um conjunto muito alargado de missões no âmbito da defesa militar, da segurança e autoridade do Estado e das ciências e técnicas do mar. Já no quadro do apoio à política externa do Estado, marcámos presença nos 5 países africanos de língua oficial portuguesa, em Timor-Leste, no Afeganistão e na Somália, onde no âmbito da Operação Atalanta empenhámos o navio almirante e comandámos a força naval da EUNAVFOR – dando, assim, um contributo empenhado para a paz e a estabilidade globais.

Ao entrarmos num ano que será de grande exigência para todos os portugueses, o meu primeiro pensamento é para todos aqueles que, no cumprimento da sua missão, no mar ou em terra, estão nesta quadra longe dos que lhes são mais queridos, na certeza de que a honra do dever cumprido e os valores da camaradagem e da solidariedade – próprios dos marinheiros – lhes amenizará o afastamento. Renovo, tal como fiz no ano passado por esta altura, uma palavra de agradecimento muito especial para as famílias destes militares e militarizados, que estendo, naturalmente, a todas as nossas famílias. O seu apoio, carinho e compreensão, designadamente nos nossos períodos de ausência, são essenciais para o cumprimento da missão.

Este é, ainda, o momento de mais uma vez reconhecer publicamente o trabalho efectuado pelos que no mar, a partir do mar, no litoral e nos serviços em terra, dão o melhor do seu esforço e dedicação ao País e à Marinha. A Marinha será sempre aquilo que for o resultado do nosso empenho, porque é para ela que todos trabalhamos durante a nossa faina diária, indiferentemente de sermos militares, militarizados ou civis. Esta é, também, uma boa oportunidade para perspetivarmos o futuro, nomeadamente o ano de 2012, que trará enormes desafios para o País e para a Marinha. Será, efectivamente, um Ano Novo na verdadeira acepção da palavra!

Contudo, é em períodos de grandes dificuldades que se têm de buscar novas oportunidades, pelo que teremos que aliar ao habitual rigor que empregamos na gestão dos recursos, uma elevada dose de criatividade na procura das soluções mais económicas, que permitam atingir o nosso produto institucional de uma forma cada vez mais eficiente. Todo esse esforço de optimização da Marinha vai requerer entrega, dedicação, pro-actividade, tolerância e espírito de entreajuda – mas esses são valores que fazem parte da nossa cultura institucional e que – estou certo – continuarão a pautar a nossa conduta!

Exorto-vos, ainda, a todos: militares, militarizados e civis, a estarem unidos e coesos, para que possamos enfrentar as dificuldades com o ânimo e a motivação com que enfrentamos o mar quando ele não está de feição. Como tal, é nesta grande barca que é a Marinha que teremos de o enfrentar. É este o único rumo.

Se interiorizarmos e professarmos os valores próprios da instituição, mantendo-nos leais, unidos, coesos e com esperança no amanhã, não tenho dúvidas que as dificuldades serão transpostas e que saberemos construir uma Marinha que se consolide cada vez mais como uma instituição indispensável para a ação do Estado no mar, em que os Portugueses acreditem e de que se continuem a orgulhar.

Termino esta minha mensagem desejando um Feliz Natal e fazendo votos para que, com saúde, ânimo e tranquilidade de espírito, todos façamos de 2012 um ano que nos continue a trazer realização profissional, satisfação pelo dever cumprido e orgulho em pertencer à Família Naval.

José Carlos Saldanha Lopes
Almirante

Mensagem de Natal do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana

Oficiais, Sargentos, Guardas e Civis da Guarda Nacional Republicana,
Nesta época festiva em que celebramos em família a esperança no futuro, invocamos a paz, a harmonia e a compreensão, desejo expressar a todos vós, que tenho a honra e a distinção de comandar, o meu apreço pelo trabalho desenvolvido em mais este ano de trabalho ao serviço desta Instituição centenária.

Apesar das difíceis circunstâncias do presente e, seguramente, dos anos mais próximos, tanto no plano orçamental como ao nível da exigência de empenhamento operacional, a Guarda, fruto da sua formação e missão, é e continuará a ser um factor de confiança, de credibilidade e de estabilidade, quer junto dos cidadãos, quer perante os Órgãos do Estado.

Embora me dirija a todos, sem qualquer excepção, não posso deixar de sublinhar o papel daqueles que estão em contacto mais próximo com a população e que muitas vezes têm que assumir o papel de agentes de autoridade, psicólogos, peritos na área do direito, mediadores de conflitos e cuja acção, muitas vezes não é devidamente reconhecida.

É através dessas acções que a instituição se distingue e afirma como uma instituição solidária, humana e de confiança. Como sublinhei ao assumir o cargo de Comandante-Geral, mais do que nunca, deveis estar cientes dos obstáculos, mas também deveis estar preparados para a sua superação. Ao longo da sua história e especialmente nos momentos mais críticos, a Guarda sempre soube estar e agir de forma ponderada e competente, apesar das complexas e multifacetadas missões que lhes estão confiadas conseguindo equilibrar o cumprimento da Lei com a defesa da Grei.

Neste tempo de esperança estamos a ponderar a reestruturação da Guarda, não para voltar ao anterior modelo, mas sim, para aproveitarmos o melhor dos dois modelos, para em síntese, construirmos um novo modelo organizacional, mais eficiente e racional, em prol da Grei.

Termino com uma palavra de estímulo para todos aqueles, que por razões de serviço, não poderão viver este período junto das suas famílias e amigos, lembrando de forma especial os militares que servem em Timor e no Afeganistão e exortando todos à vivência dos valores característicos do militar da Guarda, a disponibilidade, a compreensão, a assertividade, a honestidade, de forma a ser junto da comunidade onde está inserido um referencial de confiança.

De igual modo, podem contar com a mais plena disponibilidade e total empenho do vosso Comandante-Geral na defesa dos vossos direitos e na procura de soluções para as vossa legítimas aspirações de valorização funcional e profissional.

A todos os oficiais, sargentos, guardas e civis que servem na Guarda Nacional Republicana e suas famílias, desejo um FELIZ NATAL e um próspero ANO NOVO, convicto de que o próximo ano será o início de um tempo novo. Lisboa, Carmo, 19 de Dezembro de 2011.

O Comandante-Geral, Luís Manuel dos Santos Newton Parreira, Tenente-General

Marinha - Boas Festas 2011

MARINHA DE GUERRA PORTUGUESA – POSTAL DE BOAS FESTAS

Guarda Nacional Republicana preside à EUROGENDFOR e à Associação FIEP em 2012

A Guarda Nacional Republicana assumiu a presidência da Associação FIEP no passado dia 25 de Outubro de 2011, durante o seu último Summit, organizado pela antecessora presidência marroquina e que teve lugar em Rabat – Marrocos.
Em cerimónia oficial, o Comandante da Gendarmerie Royale de Marrocos, tenente-general Housni Benslimane, transferiu para o Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, tenente-general Luís Manuel dos Santos Newton Parreira, o martelo que simboliza a presidência da Associação FIEP e cuja tradição dita que passe pelos vários países que a asseguram em regime de rotatividade anual. De acordo com a Declaração Comum, assinada durante o último Summit FIEP, as principais tarefas atribuídas à presidência portuguesa e a desenvolver durante o ano de 2012, são as seguintes: - Assegurar a cooperação técnica e operacional na Associação, no campo da formação e troca de experiências; - Fortalecer o papel dos especialistas de alto nível durante as reuniões das comissões FIEP; - Actualizar de forma contínua a informação contida no website FIEP; - Garantir a preparação do projecto holandês “Lifelong Learning Program”; - Avaliar a possibilidade de criação de uma rede de centros de excelência. A Associação FIEP (acrónimo francês de França, Itália, Espanha e Portugal, que são considerados os quatro membros fundadores) é uma associação de forças de segurança de natureza militar da Europa e Mediterrâneo. O seu objectivo é promover a cooperação entre as forças de segurança de natureza militar que a integram, especialmente no tocante ao intercâmbio de informações e experiências. Paralelamente, a Guarda Nacional Republicana assegurará, também, durante o ano de 2012, a Presidência do Comité Interministerial de Alto Nível (CIMIN) da Força de Gendarmerie Europeia (EUROGENDFOR), cuja cerimónia de transferência teve lugar em Madrid – Espanha, no passado dia 14 de Dezembro, durante a última reunião do CIMIN sob presidência espanhola. O Director-Geral da Policía e Guardia Civil, D. Francisco Javier Velásquez López, fez entrega formal da bandeira e do martelo, que simboliza a presidência, ao Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, perante todas as delegações que compõem o órgão de alto nível da EUROGENDFOR e que representam os vários países. Por ocasião da sua tomada de posse, o Comandante-Geral proferiu um discurso alusivo à presidência portuguesa do CIMIN da EUROGENDFOR, no qual abordou, em linhas gerais, as principais aspirações da nova presidência, bem como os seus objectivos e actividades a desenvolver. A EUROGENFOR resultou de uma iniciativa de cinco países da União Europeia (Portugal, Espanha, França, Itália e Holanda), todos com forças de segurança de natureza militar, visando contribuir para o desenvolvimento da política europeia de segurança e de defesa e para dotar a Europa com uma maior capacidade para conduzir operações de gestão de crises.(GNR)

Cerimónia do encerramento do 118º Curso de Comandos

Em 21DEC11, realizou-se no Centro Tropas Comandos, a Cerimónia do encerramento do 118º Curso de Comandos.

O 118º Curso de Comandos iniciou em 03OUT11 com 92 militares, sendo 7 Oficiais, 14 Sargentos e 71 Praças. Tendo terminado com aproveitamento 31 militares, 2 oficiais, 7 sargentos e 22 Praças, o que representa uma taxa de aproveitamento na ordem dos 34%.

Presidiu à cerimónia o Exmo. Cmdt da Brigada de Reacção Rápida, MGen Fernando Campos Serafino. (Comandos)

EXERCÍCIO “LUSITANIAN PARATROOPER 11”

Decorreu entre 11 e 16 de Dezembro de 2011, no Campo Militar de S. Gregório em Saragoça, o Exercício “Lusitanian Paratrooper 11”, no âmbito da cooperação dos Estados-Maiores Peninsulares (Portugal-Espanha), com a participação do 2º Batalhão Infantaria Paraquedista (2BIPara) com a Companhia de Paraquedistas 23 (CParas23) e um Destacamento de Precursores (DestPrecs) da Companhia de Precursores (CPrecs) do Batalhão Operacional Aeroterrestre (BOAT), da Brigada de Reacção Rápida.

Durante o exercício foram projectadas para o terreno forças do 1º Batalhão de Paraquedistas espanhol e da CParas 23 portuguesa, tendo sido executada uma Operação de Evacuação de Não Combatentes (NEO) em ambiente não permissivo. O lançamento do Batalhão e da Companhia de Paraquedistas foi efectuado simultaneamente por 2 aeronaves C-130 americanas e 2 aeronaves C-130 espanholas. Nesta Operação, o DestPrecs português e o Destacamento de Reconhecimento Avançado espanhol foram infiltrados previamente e operaram a Zona de Lançamento (ZL), apoiando a entrada da Força Paraquedista no terreno. Executaram também operações de Reconhecimento/Observação e Vigilância em proveito do Batalhão de Paraquedistas.

Além dos dois saltos tácticos em Paraquedas efectuados durante o exercício, foram ainda desenvolvidas acções de fogo real na conquista de objectivos de Companhia, bem como acções de combate, conquista e ocupação de objetivos em áreas edificadas. No âmbito da NEO foi garantido, pela Força de Paraquedistas, um corredor de segurança aos Não-Combatentes evacuados. (Exército)

22 de dezembro de 2011

Operações Especiais - Postal de Boas Festas

BA 11 (Beja): Acordo Portugal/ Coreia do Sul está para breve

O acordo entre Portugal e da Coreia do Sul, para a utilização da Base Aérea de Beja “está em fase de ultimação”, a garantia foi dada por fonte próximo do Governo. Uma delegação de 12 militares da Força Aérea da Coreia do Sul esteve a semana passada em Beja. O acordo deve estar concluído até Março de 2012.

Militares da Força Aérea da Coreia do Sul regressaram pela quarta vez a Beja e à Base Aérea Nº. 11, desta feita “testaram os céus de Beja” tripulando um avião Epsilon.

“O acordo entre os dois Governos para utilização da Base Aérea 11 (BA11), está em fase de ultimação. Pode dizer-se que está a 80 por centro”, disse na segunda-feira à Voz da Planície fonte próxima do Governo português, apesar do assessor do ministro da Defesa não responder aos contactos que temos mantido com o Ministério tutelado por José Pedro Aguiar Branco, cujas negociações devem estar concluídas até Março de 2012.

Em causa esta a instalação, na BA11, de uma escola de formação avançada de pilotos de aviões de combate, incluindo 25 caças T-50 Golden Eagle, aviões da linha dos F-16 da “família” Lockeed Martin. A instalação da esquadra asiática, significará a chegada de 60 pilotos sul-coreanos e as suas famílias, além de 20 militares com funções de chefias e cerca de 150 técnicos de manutenção. O governo da Coreia do Sul, prevê a necessidade de alojamento para 300 famílias.

Na passada terça-feira decorreu uma reunião no Estado-Maior da Força Aérea, onde estiveram presentes, entre outros, o CEMFA, General José Pinheiro, e da BA11, os comandantes da Unidade, coronel Mário Salvação Barreto, das Esquadras 103-”Caracóis”, 552-”Zangões” e 601-”Lobos” e o do Grupo de Apoio, encontro que teve como finalidade “abordar a deslocação para Beja das Esquadras da Força Aérea da Coreia do Sul”.

Neste mesmo dia, a bordo de um voo da Air France, chegaram a Lisboa 12 militares coreanos, entre eles um Major que comandará o destacamento asiático na BA11. Esta delegação foi transportada na quarta-feira para Beja, a bordo de um avião C-295M, tendo centrado atenções na Base Aérea e de novo nas instalações do Bairro Residencial da Força Aérea.

Segundo apurou a nossa estação, deste grupo, ficaram nos dois dias seguintes somente dois oficiais, que visitaram o Bairro, sabendo a Voz da Planície que além do Alojamento dos Oficiais em Trânsito, edifício conhecido como “Torre”, os coreanos pretendem ocupar um bloco de quatro edifícios, para alojamento dos seus militares e famílias.

Na sexta-feira, 16 de Dezembro, um avião Epsilon, vindo da BA1, em Sintra, recolheu na BA11, cerca das 11h45, o último militar da delegação coreana, o Major que será o responsável em Beja pelo comando do destacamento, tendo sobrevoado os céus da região, um “espaço aéreo sem tráfego e céu aberto, excelente clima e sem vento”, cenários que os sul-coreanos consideram como “muito cativantes”.

A Voz da Planície está em condições de avançar que além do Ministério da Defesa e da direcção-geral de Política de Defesa Nacional, a EMPORDEF-Empresa Portuguesa de Defesa SGPS, SA a holding das indústrias de defesa portuguesas, é uma das principais instituições envolvidas nas negociações com o Governo e a Força Aérea coreana e na instalação em Beja do seu destacamento aéreo.

Apesar da “cortina de fumo” que envolve todo o processo, de acordo com dados a que a nossa estação teve acesso uma das contrapartidas pela utilização da unidade portuguesa “será a formação dos pilotos portugueses do F-16 e do Alpha-Jet” nos caças T-50 Golden Eagle coreanos.

Coincidência é o facto da Esquadra 103-”Caracóis” ter o seu futuro “em suspenso” até Março de 2012, data em que deve estar firmado o acordo luso-coreano, “comentando-se” no interior da BA 11 que aquela pode “desaparecer” com a chegada dos “novos vizinhos”.

Em causa estão problemas na “cadeia logística” ao nível de componentes de substituição dos Alpha-Jet, nomeadamente, na cadeia de voo do segundo, que estão inoperacionais, situação que em na melhor das hipóteses só deverá estar ultrapassada naquela data. Dos cinco aviões da esquadrilha, somente dois estão aptos a voar e ainda assim, só com o instrutor a bordo, face a avaria do sistema ejecção do co-piloto ou instruendo. (VP)

21 de dezembro de 2011

Ministro da Defesa Nacional entrega Prémio Defesa Nacional e Ambiente ao Campo de Tiro

O Campo de Tiro (CT) da Força Aérea recebeu, no dia 21 de Dezembro, no Forte de São Julião da Barra, o Prémio Defesa Nacional e Ambiente 2010, com a candidatura intitulada "Investimento no Futuro", que teve como pilares principais as actividades desenvolvidas durante o ano transacto focadas na defesa da floresta e do ambiente e na "celebração" de 2010 como Ano Internacional da Biodiversidade.

A cerimónia de entrega do Prémio Defesa Nacional e Ambiente 2010 decorreu durante a manhã e foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, que entregou o certificado do prémio ao Comandante do CT, Coronel António Delfim. A Ministra da Agricultura, do Mar e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, também presente na cerimónia, entregou a menção honrosa atribuída à candidatura "Boas práticas, melhor Ambiente...", da Estação Radar Nº2, ao seu Comandante, Capitão Luís Rei, como reconhecimento pelo esforço desenvolvido na preservação e protecção do ambiente e pela abrangência e qualidade das actividades realizadas.

O Prémio Defesa Nacional e Ambiente, criado em 1993 e que tem como objectivo incentivar as boas práticas ambientais nas Forças Armadas Portuguesas, destina-se a galardoar a unidade, estabelecimento ou órgão das Forças Armadas que, de acordo com os princípios da Defesa Nacional, melhor contributo preste, em Portugal, para a qualidade do ambiente, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, através da utilização eficiente dos recursos naturais, da promoção de boas práticas de gestão de ordenamento do território e da protecção e valorização do património natural e paisagístico e da biodiversidade. (FAP)

20 de dezembro de 2011

50 ANOS DA INVASÃO E OCUPAÇÃO DE GOA, DAMÃO E DIU

Decorreram no passado dia 19 de Dezembro de 2011 no Regimento de Infantaria Nº 1 (RI1), uma série de eventos com vista a assinalar os 50 anos da Invasão e Ocupação de Goa, Damão e Diu pela União Indiana, colocando, dessa forma, fim à presença portuguesa na Índia.

Neste dia de tributo estiveram presentes oito antigos prisioneiros de Guerra naturais do Algarve, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira, bem como a maioria das delegações do Algarve da Liga dos Combatentes, bem como diversos militares na reforma.

Do programa constaram a tradicional Cerimónia de Homenagem aos Mortos, momento em que foi proferida a Oração pelo Capelão Militar e depositada uma coroa de flores no Monumento aos Mortos da Unidade, a alocução alusiva ao evento realizada pelo Cor Inf Ref Américo Henriques, que enalteceu os feitos heroicos praticados nos dias 17, 18 e 19 de Dezembro de 1961 pelos militares portugueses e goeses, concluindo-se com a formatura geral da Unidade, seguida de desfile, perante a entidade que presidiu ao evento, Cor Inf Nuno Pereira da Silva, Comandante do RI1.

Desta forma singela, pretendeu o Regimento de Infantaria Nº 1 prestar a justa e sentida homenagem aos militares algarvios que, além-mar, se bateram dignamente pela Pátria. (Exército)

Portugal ganha a candidatura à Organização do Congresso Internacional de Museus Marítimos em 2013

A Comissão Organizadora do International Congress of Maritime Museums (ICMM) decidiu atribuir a Portugal a organização do próximo Congresso Internacional de Museus Marítimos, no período de 08 - 14 de Setembro de 2013.

O ICMM é um evento bienal de grande relevo no domínio técnico e técnico-científico no âmbito da salvaguarda, conservação, proteção e divulgação do património marítimo e dos aspetos museológicos conexos, o qual visa incentivar a cooperação entre os participantes e a divulgação do trabalho que desenvolvem junto de entidades congéneres.

Cada ICMM ocorre em local selecionado mediante a avaliação das candidaturas apresentadas por parte dos seus membros. A escolha da candidatura portuguesa, que competiu com propostas do Chile e da Suécia, confirma uma vez mais a vocação de Portugal, em particular das áreas de Lisboa e de Cascais, para acolher eventos de projeção internacional em que os assuntos do Mar assumem uma importância estratégica.

A candidatura foi apoiada, entre outros, pelo Almirante Chefe do Estado Maior da Armada, pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais e por membros do Governo que tutelam assuntos relacionados, nomeadamente as Secretarias de Estado do Mar e do Turismo.

O anúncio foi feito durante o Congresso deste ano, que decorreu recentemente em Washington DC e Newport News, Estados Unidos da América.

A escolha e a organização do ICMM 2013 são de inegável prestígio para Portugal, potenciando a sua imagem e a dos Museus envolvidos. Para o Museu de Marinha, reveste-se de especial significado, porquanto em 2013 decorrem 150 anos sobre a sua criação.

Portugal está representado nesta instituição pelo Museu de Marinha, Museu do Mar Rei D. Carlos (Cascais) e Museu Marítimo de Ílhavo.

Na candidatura à organização do ICMM 2013 houve a preocupação de envolver instituições com forte representatividade no domínio do Mar e da Museologia Marítima, ou seja, não apenas os museus portugueses membros do ICMM.

Cascais, com as suas infraestruturas camarárias, será o núcleo central do ICMM 2013, o qual terá um programa diversificado com visitas a vários museus, bem como um passeio em embarcações tradicionais proporcionado pela Marinha do Tejo, Pólo Vivo do Museu de Marinha. (Marinha)

Submarino Delfim pronto para ser entregue a Viana do Castelo

A câmara de Viana do Castelo garantiu hoje esperar 'desenvolvimentos' em 2012 sobre a entrega do submarino Delfim ao município, tendo em conta a prevista reconversão em núcleo museológico na cidade.

'Estamos numa fase de estudos técnicos sobre o processo e esperamos desenvolvimentos em 2012. O interesse do município mantém-se, tudo depende destes estudos', disse hoje à Agência Lusa o presidente da câmara, José Maria Costa.

O submarino já foi desmantelado para constituir um novo polo de visita a navios-museu, em Viana do Castelo, encontrando-se nesta altura 'pronto para ser entregue' ao município, indicou à Lusa fonte da Marinha.

Foi, entretanto, 'abatido ao efetivo dos navios de guerra' e 'está em curso o respetivo processo de cedência, para fins museológicos, à câmara municipal de Viana do Castelo', acrescentou a Marinha.

Segundo a câmara de Viana do Castelo foram constituídas equipas técnicas com a Marinha e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoio logístico à operação e para encontrar e preparar o futuro local de exposição do submarino, que será instalado fora de água, junto à marginal da cidade.

À autarquia caberá o pagamento de 50 mil euros à Marinha, para suportar os custos de preparação técnica e ambiental no âmbito do seu desmantelamento, mas esse valor deverá aumentar substancialmente.

Há ainda custos não quanti ficados com o reboque do navio entre Lisboa e Viana do Castelo, a eventual dragagem de um canal de acesso na cidade, pelo rio Lima, e toda a logística para a colocação em terra e a sua acessibilidade ao público.

Um processo que terá encargos superiores ao da entrega do submarino Barracuda, da mesma classe do Delfim e desativado em 2009, ao município de Almada, onde também será transformado, em 2013, em um núcleo museológico aberto ao público, a instalar na zona ribeirinha do Farol de Cacilhas.

O submarino Delfim operou até 07 de dezembro de 2005, quando realizou a última operação, após ter estado ao serviço da Marinha 37 anos.

Trata-se de um dos submarinos da classe Albacora e foi lançado pela primeira vez à água a 23 de setembro de 1968, em Nantes, tendo entrado ao serviço em Portugal a 01 de outubro 1969, sob o comando do então Capitão Tenente Costa Monteiro.

Segundo a Marinha, durante a sua actividade operacional navegou 44.307 horas, das quais 30.743 em imersão, entre os mares do Atlântico e Mediterrâneo, além de ter participado em vários exercícios nacionais e NATO.

Realizou operações 'típicas' da Guerra Fria até 1989, passando depois a ações 'de vigilância, de recolha de informações estratégicas para o Estado Português, missões de suporte e infiltrações de Forças Especiais, de operações de apoio avançado à Força Naval', explicou ainda a Marinha. (LUSA)

Mensagem de Natal do CEMGFA

NA ÉPOCA FESTIVA DO NATAL, QUE SE APROXIMA, E QUE É UM PERÍODO PECULIAR, NO QUAL OS VALORES DA AMIZADE, DA SOLIDARIEDADE, DA TOLERÂNCIA E DE ESPERANÇA NUM MUNDO MELHOR, ADQUIREM UM MAIOR SENTIDO E AUTENTICIDADE, DIRIJO-ME A TODOS OS MILITARES, MILITARIZADOS E FUNCIONÁRIOS CIVIS QUE SERVEM PORTUGAL NAS FORÇAS ARMADAS, PARA LHES EXPRESSAR O MEU SENTIDO APREÇO PELO EMPENHO, ABNEGAÇÃO E PROFISSIONALISMO QUE TÊM PATENTEADO NO EXEMPLAR CUMPRIMENTO DAS MISSÕES QUE NOS ESTÃO CONFIADAS.

ATRAVÉS DUMA POSTURA SUSTENTADA NOS VALORES DA CAMARADAGEM, DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE E DA DISCIPLINA, A VOSSA CONDUTA CONTINUA A HONRAR E A DIGNIFICAR A NOSSA INSTITUIÇÃO NO PAÍS E, A CONSTITUIR UM EXEMPLO PARA AS DEMAIS.

COMO CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, O MEU PRIMEIRO PENSAMENTO VAI PARA OS HOMENS E MULHERES DOS TRÊS RAMOS DAS FORÇAS ARMADAS QUE, NO EXERCÍCIO DA CONDIÇÃO MILITAR, NAS REGIÕES LONGÍNQUAS DO AFEGANISTÃO E DE TIMOR-LESTE, DO CONGO, UGANDA E SOMÁLIA EM ÁFRICA, DA BÓSNIA E KOSOVO NOS BALCÃS OU DO LÍBANO NO MÉDIO ORIENTE, CUMPRINDO, DIARIAMENTE, COM VINCADO ESPÍRITO DE BEM SERVIR, AS SUAS MISSÕES EM PROL DA SEGURANÇA, DA ESTABILIDADE, DO PROGRESSO E DO BEM-ESTAR DE POPULAÇÕES CARENCIADAS, EXALTANDO PORTUGAL E AS SUAS FORÇAS ARMADAS, TENHAM QUE VIVER A QUADRA NATALÍCIA APARTADOS DO ACONCHEGO DAS SUAS FAMÍLIAS E DO CONFORTO DOS SEUS LARES. A TODOS OS QUE NESTE NATAL, SE ENCONTRAM NESSA SITUAÇÃO, CONTRIBUINDO PARA UMA VIDA MELHOR DE OUTROS POVOS, RENDO A MINHA ESTIMA E PROFUNDO RESPEITO, FORMULANDO VOTOS PARA QUE POSSAM ENCONTRAR NO CUMPRIMENTO DAS SUAS MISSÕES O CONFORTO E O ESTÍMULO PARA SUPERAREM A DISTÂNCIA DAS SUAS FAMÍLIAS E AMIGOS NESTA ÉPOCA FESTIVA.

IGUALMENTE, QUERO SAUDAR TODOS OS MILITARES QUE SERVEM O PAÍS COMO ADIDOS MILITARES JUNTO DAS EMBAIXADAS DE PORTUGAL EM DIVERSOS PAÍSES OU EM ACÇÕES DE COOPERAÇÃO MILITAR, EM QUARTÉIS-GENERAIS E, EM REPRESENTAÇÕES MILITARES INTERNACIONAIS, DAS QUAIS TAMBÉM RESULTA UM SERVIÇO RELEVANTE A BEM DA PAZ E DA SEGURANÇA INTERNACIONAL.

DESEJO, AINDA, PRESTAR SENTIDA E JUSTA HOMENAGEM AOS QUE, NO EXERCÍCIO DO SEU DEVER, AO SERVIÇO DOS SUPERIORES INTERESSES NACIONAIS, PERDERAM A VIDA OU FICARAM INCAPACITADOS. O SEU SACRIFÍCIO E EXEMPLO NÃO PODEM TER SIDO EM VÃO E INCENTIVAM-NOS A PROSSEGUIR COM REDOBRADO AFINCO, AS NOSSAS MISSÕES. PARA ELES E SEUS FAMILIARES, A DEVIDA HOMENAGEM E A SAUDADE DAS FORÇAS ARMADAS, NA CERTEZA DE QUE A SOCIEDADE PORTUGUESA, POR INTEIRO, PARTILHA DOS MEUS SENTIMENTOS PARA CONVOSCO.

NÃO POSSO POR FIM DEIXAR DE DEDICAR UMA PALAVRA ESPECIAL À FAMÍLIA DAS FORÇAS ARMADAS NO SEU TODO, E QUE, NO MEU SENTIR, É CONSTITUÍDA PELOS MILITARES, MILITARIZADOS, FUNCIONÁRIOS CIVIS E RESPECTIVOS FAMILIARES, QUER ESTEJAM NO ACTIVO, NA RESERVA OU NA REFORMA. A TODOS SAÚDO POR IGUAL E MANIFESTO O MEU VOTO AMIGO E FRATERNO DE BOAS FESTAS, NA ESPERANÇA DE QUE OS TEMPOS VINDOUROS SEJAM PLENOS DE PAZ, SAÚDE E FRATERNIDADE.

AOS MILITARES, MILITARIZADOS E FUNCIONÁRIOS CIVIS NO ACTIVO, NÃO POSSO DEIXAR DE AFIRMAR CLARAMENTE QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS ECONÓMICAS E FINANCEIRAS QUE O PAÍS E O MUNDO VIVEM, CUJOS EFEITOS TAMBÉM SE FAZEM SENTIR NAS FORÇAS ARMADAS, TORNAM DIFÍCEIS OS TEMPOS QUE AI VÊM, IMPONDO-NOS, POR ISSO, RESPOSTAS PRONTAS E QUALIFICADAS, QUER AO NÍVEL EXTERNO QUER INTERNO, COM ESPECIAL DESTAQUE PARA O QUADRO DAS ALIANÇAS EM QUE NOS INSERIMOS, MAS TAMBÉM, UMA GESTÃO CRITERIOSA DOS RECURSOS DISPONÍVEIS.

SE ESTOU CIENTE DE QUE O NOVO ANO QUE SE AVIZINHA, SERÁ DE TRABALHO ÁRDUO, ESTOU TAMBÉM CONVICTO DE QUE É, PERANTE ESSE TIPO DE DESAFIOS QUE O VALOR E A GRANDEZA DOS HOMENS SE MANIFESTAM, PRINCIPALMENTE, NA FIRMEZA COMO OS ENFRENTA E NA DETERMINAÇÃO COMO OS SUPERA. POR ISSO, CONTO COM O VOSSO APOIO, PARA QUE AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS, QUE SE NORTEIAM EM FUNÇÃO DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES, CONTINUEM A INDISSOCIÁVEL E SABER RESPONDER ÀS RESPONSABILIDADES QUE LHES VIEREM A CABER, COM O MELHOR DA SUA CAPACIDADE, DISCERNIMENTO, SERENIDADE, DETERMINAÇÃO E, FORTE SENTIDO DE RESPONSABILIDADE E DE MISSÃO.

PELA MINHA PARTE, CONTINUAREI A PUGNAR PELA COESÃO E DEFESA DO PAPEL DAS FORÇAS ARMADAS NO PAÍS, CONFIANTE NO PROFISSIONALISMO, DEDICAÇÃO E COMPETÊNCIA DEMONSTRADOS POR TODOS OS QUE SERVEM NO EMGFA E NOS TRÊS RAMOS DAS FORÇAS ARMADAS, SENDO-ME GRATO RECONHECER QUE, O ELEVADO SENTIDO DA MISSÃO DOS HOMENS E DAS MULHERES QUE NELAS SERVEM, TEM SIDO UM CONTRIBUTO INESTIMÁVEL PARA A CREDIBILIZAÇÃO DO SEU PRODUTO OPERACIONAL, INTRA E ALÉM-FRONTEIRAS.

NESTE PRIMEIRO NATAL COMO CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, FORMULO CALOROSOS VOTOS DE UM SANTO NATAL E DE FELIZ ANO NOVO A TODOS OS OFICIAIS, SARGENTOS, PRAÇAS, MILITARIZADOS E FUNCIONÁRIOS CIVIS DA MARINHA, DO EXÉRCITO E DA FORÇA AÉREA, VOTOS QUE ESTENDO AOS RESPECTIVOS FAMILIARES.

ESTADO-MAIOR GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, 19 DE DEZEMBRO DE 2011

19 de dezembro de 2011

General Pina Monteiro já tomou posse

O Presidente da República, Cavaco Silva, empossou esta segunda-feira o novo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pina Monteiro, numa cerimónia no Palácio de Belém, informa a Lusa.

Na cerimónia de tomada de posse, que teve lugar na Sala dos Embaixadores, estiveram presentes o primeiro-ministro, Passos Coelho, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, os ministros da Defesa, Aguiar-Branco, da Administração Interna, Miguel Macedo, dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e o secretário de Estado da Defesa, Braga Lino.
Os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas, para além dos outros três chefes militares, também estiveram presentes.

Depois de assinar o decreto presidencial de nomeação, e da confirmação pelo Presidente da República, o general Pina Monteiro cumprimentou uma a uma, como habitualmente, as várias dezenas de pessoas presentes na cerimónia.

Pina Monteiro ocupava até agora o cargo de representante militar na sede da NATO, em Bruxelas, tendo sido anteriormente comandante operacional do Exército.

Nascido no concelho da Guarda e com 59 anos de idade, Artur Neves Pina Monteiro foi também chefe de gabinete do general Valença Pinto, quando este ocupou os cargos de CEME e de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). (Tvi24)

MDN 'Falcon necessitavam ser substituídos'

O ministro da Defesa ficou retido na Mauritânia, na noite de 11 de Dezembro, devido a uma avaria no Falcon da Força Aérea que o transportara à reunião dos ministros da Defesa da 'Iniciativa 5+5'. Aguiar-Branco já estava dentro do avião, pronto para seguir viagem, quando a tripulação se viu obrigada a pedir a toda a comitiva que saísse do aparelho. O regresso, que devia ter acontecido às 19h45, só foi possível às 4 da manhã, depois de ter seguido para Nouakchott um segundo Falcon para trazer a delegação portuguesa.

As avarias dos Falcon são já frequentes e aconteceram em viagens de José Sócrates, Cavaco Silva e Paulo Portas. O anterior primeiro-ministro, aliás, já se tinha comprometido a renovar a frota na sequência de um incidente com o Presidente da República numa viagem à Jordânia.

As restrições orçamentais, contudo, atiraram por terra quaisquer planos. «São aviões com mais de 20 anos, muitas horas de voo e cuja necessidade de serem substituídos está identificada há muito», afirmou ao SOL Aguiar-Branco, que acabou por dar a entrevista ao SOL em Nouakchott, acrescentando, contudo, que, «neste momento, face às restrições orçamentais e aos cortes que iremos fazer na LPM, na ordem dos 60%, é uma possibilidade que não se coloca». (Sol)

18 de dezembro de 2011

Goa/50 Anos: CEMA exalta "data que a História por vezes ignorou"

A Marinha Portuguesa realizou este domingo uma cerimónia de homenagem aos seus militares falecidos e aos que sobreviveram nos confrontos aquando da invasão da União Indiana a Goa, em 1961, que teve como consequência a independência daquele território.

"Espero que o que aqui testemunharam tenha contribuído para um melhor conhecimento de uma data que a História por vezes ignorou, mas que a distância dos acontecimentos hoje permite entender", afirmou o chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Saldanha Lopes.
No seu discurso, na Base Naval do Alfeite, onde decorreu a cerimónia, Saldanha Lopes sublinhou que o ramo que lidera "tem um fundado orgulho do seu passado".

Junto à doca da Base Naval do Alfeite, "a casa mãe dos navios", como lhe chamou o almirante, foi descerrada uma placa evocativa dos cinco marinheiros falecidos na Índia, precisamente a 18 de Dezembro de 1961, nos combates com a Armada e a Força Aérea indianas.

Antes da cerimónia militar, onde esteve presente todo o comando da Marinha e também o presidente da Liga dos Combatentes, general Chito Rodrigues, teve lugar uma missa em homenagem aos mortos na capela de Nossa Senhora do Mar, no Alfeite.

Saldanha Lopes afirmou que a placa em homenagem aos mortos serve "para que todos os marinheiros de hoje e de amanhã possam conhecer os seus nomes e os dos navios que serviram, perpetuando a sua dádiva e grandeza".

"Os marinheiros que hoje homenageamos foram consequentes no seu juramento, deram a vida pela pátria", referiu.

Já o vice-almirante Mendes Rebelo, o mais antigo militar sobrevivente, com 26 anos na altura dos confrontos em Goa, defendeu que a pátria deve "gratidão e orgulho" aos seus militares.

Durante o ataque da União Indiana, que possuía meios militares muito superiores aos portugueses, foram afundados dois navios da Armada Portuguesa: A lancha Vega e o navio Afonso de Albuquerque.

Nos territórios portugueses na Índia estavam na altura cerca de 3500 militares. Os confrontos duraram mais de um dia - começaram a 17 e terminaram só a 19 de Dezembro - e culminaram com a rendição dos militares portugueses.

Essa rendição valeu a expulsão das Forças Armadas do general Vassallo e Silva, último governador em Goa, que depois do 25 de Abril veio a ser reintegrado na instituição militar.(CM)

16 de dezembro de 2011

Comandante da GNR agraciado em Espanha

O comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), tenente-general Newton Parreira, foi condecorado na passada terça-feira pela Guardia Civil espanhola em reconhecimento pelo combate ao terrorismo, numa cerimónia realizada em Madrid.

De acordo com as autoridades espanholas, a medalha de Mérito do Corpo da Guardia Civil foi entregue ao comandante da força de segurança nacional pelo trabalho desenvolvido, designadamente o desmantelamento da alegada célula da ETA em Óbidos. No final de Novembro, a Polícia Nacional espanhola deliberou conceder a Cruz de Mérito Policial, o mais alto galardão policial do país, ao diretor nacional da Polícia Judiciária, José Maria Almeida Rodrigues.

Na cerimónia que então decorreu na embaixada de Espanha em Lisboa para a atribuição do galardão foram ainda agraciados o comandante do Comando Operacional da GNR e quadros do Sistema de Informações e Segurança (SIS). O Governo espanhol agradeceu já o papel de Portugal no combate à ETA, organização que em Novembro anunciou o fim definitivo da ação armada.

Em Fevereiro do ano passado, as autoridades portuguesas desmantelaram uma alegada célula da ETA numa vivenda em Óbidos, sendo descoberta poucas semanas depois de uma operação que levou à captura, em Torre de Moncorvo, de dois presumíveis membros da organização separatista que fugiram para território nacional devido a uma perseguição policial. As autoridades portuguesas encontraram cerca de 1500 quilos de explosivos na vivenda, que alegadamente servia de base à ETA nos arredores de Óbidos, bem como mapas de Madrid, Cádiz e da localidade de San Fernando, informou na altura o Governo espanhol. (DN)

15 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal do Bispo das Forças Armadas e de Segurança

Para todas as pessoas das Forças Armadas e das Forças de Segurança os votos felizes de Natal e Novo Ano, no respeito pelas razões de cada um!

O ar festivo desta quadra é sinal de convicções cristãs e dos motivos de quem partilha, connosco, as causas da Humanidade. A defesa dos princípios que regem a dignidade da pessoa compromete-nos no exercício de comportamentos limpos, sem conveniências nem interesses.

Os mais importantes deverão ser os que, no dia a dia, menos importam e por quem quase ninguém se importa. Uma sociedade será sempre julgada pelos valores da justiça e da solidariedade, ao conferir aos mais abandonados o primado dos cuidados e do orçamento, construindo um desenvolvimento de cariz humano. A opção preferencial pelos mais vulneráveis nunca se poderá compadecer com apoios meramente circunstanciais, ao recusar limites à imaginação fraterna e ao exercício da inter-ajuda.

A esta luz “a crise não pode servir de pretexto para a suspensão dos três critérios fundamentais que deverão orientar a construção do futuro: a justiça, a solidariedade e o bem comum” (Comissão Nacional Justiça e Paz, Vencer a crise e construir Portugal (…), Lisboa, 2011).

Uma inovadora perspectiva da acção e da competência de pessoas, torna efectivo o improvável, estimulando-nos a viver a esperança, nunca como uma ilusão. A esperança é a arte, a honestidade e a coragem do possível, cumprindo, entre várias, a certeza de que a Terra é de todos e de que cada um tem jus ao trabalho, à estabilidade da família, à qualificação de um serviço profissional, ao respeito e à paz.

Conforme o Concílio Vaticano II: “Cumpram-se, antes de mais, as exigências da justiça para que se não ofereça como solidariedade o que é devido a título de justiça” (Decreto sobre o apostolado dos leigos, n.º 8).

No tocante às condições de vida nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança, reconheçam-se as luzes do que tem sido efectivado de positivo e sério. Mas quem defende o progresso e os critérios da promoção humana tem a missão de atender muito mais à inquietação do vazio do que ao encantamento do conseguido. Neste domínio, a competência do pensar e do proceder, se aponta obstáculos, é porque está certa de que os erros são para corrigir e as expectativas verdadeiras para realizar.

Respeitem-se os objectivos sempre sublinhados: estabelecer a ordem justa, defender o direito violado, realizar obras de paz em ordem ao bem comum. Na linha do pensamento social da Igreja, os frutos do trabalho comum devem ser divididos com equidade e justiça social; também nunca se respirará a tranquilidade enquanto não se experimentar que se é sujeito e não objecto da vida económica, social e política. Tenha-se recato em aludir ao viver acima das possibilidades. Há um mundo de portuguesas e portugueses que nunca as tiveram!

A fraude da cidade burguesa consistiu em não mostrar os pobres (Andrea Riccardi). Aqui e acolá, há pretensões desta ordem. Mas o Natal não vive esse pudor terrível! Um Menino pobre nasceu e apareceu no mundo. Uma cara de criança era a de um Deus connosco, propondo-nos o fascínio de sermos humanos, sem fronteiras. Ele nos ensinou a nunca ser natural a existência e fatal o crescimento, em número, dos excluídos. Foi por este problema e suas angústias, que citei, no “Dia dos Fiéis Defuntos” último, a letra de um fado bem nosso conhecido: “Ó gente da minha terra / Agora é que eu percebi / Esta tristeza que trago / foi de vós que a recebi”.


Um Natal de verdade em 2011!

Januário Torgal Mendes Ferreira

Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança

EMGFA - Foto da Semana

UNIFIL - Ação CIMIC na Escola AL DUHAYRA

Cumprimentos Natal do Corpo de Adidos de Defesa

Ontem, dia 14 de Dezembro, o General CEMGFA, Luís Evangelista Esteves de Araújo, recebeu o corpo de Adidos de defesa acreditados em Portugal para os habituais cumprimentos de Natal.

Na ocasião o Adido de Defesa Russo, Coronel Skibenko, proferiu um pequeno discurso do qual realçou a qualidade e disponibilidade da cooperação das autoridades militares portuguesas no que diz respeito às solicitações dos adidos. Sublinhou ainda a excelente relação existente no âmbito militar e fez votos para que o ano de 2012 possa dar continuidade à cooperação de excelente nível já existente.

Por sua vez o CEMGFA agradeceu e aproveitou para entre outros aspectos realçar, face à actual situação internacional, o importante papel que os Adidos poderão vir a desempenhar no ano de 2012 no desenvolvimento das relações entre as forças armadas dos diferentes países. (EMGFA)

O Aquário Vasco da Gama recebeu Menção Honrosa na categoria de "Melhor Museu Português"

O Aquário Vasco da Gama foi distinguido, no dia 12 de Dezembro, com uma menção honrosa na categoria de “Melhor Museu Português”, pela Associação Portuguesa de Museologia.

A cerimónia de entrega dos prémios anuais da Associação Portuguesa de Museologia decorreu nas instalações do Banco Espírito Santo, em Lisboa, foi presidida pelo Secretário de Estado da Cultura, o escritor Francisco José Viegas, e contou com a presença de representantes da Presidência da República e da Assembleia da República, respetivamente o Dr. Arnaldo Pereira Coutinho e a Dra. Ana Jorge.
Em representação do Aquário Vasco da Gama estiveram presentes o Director e o Subdirector.

Estes prémios pretendem homenagear o excelente trabalho que os museus e os seus profissionais desenvolveram ao longo do ano. (MGP)

Bispo das Forças Armadas e de Segurança visita a Força Aérea

No dia 13 de Dezembro, teve lugar no Estado-Maior da Força Aérea (EMFA) uma visita pastoral do Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Mendes Ferreira.

Após a chegada ao EMFA, pelas 10H30, D. Januário apresentou cumprimentos ao Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, e de seguida deu início à conferência subordinada ao tema “O papel das Forças Armadas no actual contexto de crise”.

A visita pastoral, na qual D. Januário aproveitou a oportunidade para transmitir a sua mensagem de Natal, terminou com a celebração de uma Eucaristia na Capela do EMFA. (FAP)

Força Aérea reconhecida internacionalmente por Boas Práticas no Trabalho

A segurança do trabalho deve ser uma preocupação constante de qualquer sector de actividade, com o objectivo de identificar factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador. A eliminação ou redução dos riscos profissionais e condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e higiene do trabalhador deve ser por isso combatida com formação e educação, bem como com a implementação de medidas de prevenção de riscos profissionais, inerentes também no sector da Aeronáutica.

Aqui são desenvolvidas várias actividades de risco associadas a tarefas de manutenção e reparação de aeronaves que acarretam perigos, sobre os quais é necessário adoptar procedimentos de segurança para que as tarefas sejam desempenhadas num ambiente seguro e saudável para o trabalhador, aos quais a Força Aérea Portuguesa (FAP) não é indiferente.

Tornar o ambiente e os locais de trabalho seguros para os militares que participam em actividades que carecem, entre outras, de movimentação manual de cargas e operação de máquinas, em que o ruído, as vibrações, as condições de iluminação, os riscos químicos e biológicos, etc. estão presentes, é preocupação constante da FAP nas suas unidades que, ciente desses riscos, implementou um conjunto de medidas de prevenção, procedimentos de segurança e de boas práticas no trabalho, acompanhando de perto a evolução das condições do ambiente de trabalho, de forma a adaptar o posto de trabalho ao trabalhador e garantir o seu bem-estar.

Esses projectos desenvolvidos na Doca 4, na Base Aérea Nº5, e na Estação de Radar Nº2, na Serra do Pilar, foram apresentados como exemplos a seguir nas Boas Práticas, tendo sido reconhecidos pela Agência Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho, com a atribuição de um certificado de selecção no Concurso Europeu de Boas Práticas, no âmbito da Campanha Europeia 2010/2011 - "Trabalhos de Reparação e Manutenção Seguros e Saudáveis", ao qual concorreram também empresas como a Tabique, SONAE, 44 Engenharia, EDIFER e Caetano BUS.

A Força Aérea Portuguesa marca assim a diferença pela positiva, em matéria de Prevenção e Segurança, levando a efeito diariamente Boas Práticas para tornar os locais de trabalho mais Seguros e Saudáveis. (FAP)

14 de dezembro de 2011

General Pina Monteiro será o novo chefe do Exército

O general Pina Monteiro será o novo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), a partir da próxima semana, soube o DN.

Pina Monteiro, actual representante militar de Portugal junto da NATO, é o primeiro chefe militar escolhido pelo actual Governo e vai suceder ao general Pinto Ramalho, que cessa funções no próximo domingo.

A nomeação formal de Pina Monteiro como CEME cabe ao Presidente da República, Cavaco Silva, que recebe esta tarde o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Araújo.

A audiência foi divulgada pelo Palácio de Belém e ocorre às 17.30 desta quarta-feira. A posse de Pina Monteiro, dada pelo Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, deverá ocorrer segunda-feira.

O nome de Pina Monteiro foi apreciado segunda-feira pelo Conselho Superior do Exército, que se pronunciou favoravelmente sobre a escolha proposta pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. (DN)

13 de dezembro de 2011

200 anos da Guerra Peninsular em livro

As caves manuelinas do Museu Militar de Lisboa foram o palco, esta segunda-feira, da apresentação do terceiro volume do livro «O Exército Português e as Comemorações dos 200 anos da Guerra Peninsular».

Um livro publicado com o propósito de preservar a memória de uma das batalhas mais importantes da história do nosso País, como realçou o Chefe do Estado-Maior do Exército, general José Luís Pinto Ramalho.

«Durante vários anos a guerra peninsular ameaçou a nossa independência durante um período difícil da nossa história. Esta obra representa o modo como o Exército, por sua iniciativa, dinamizou e recordou em todo o País, acontecimentos notáveis, reafirmando os valores históricos indispensáveis à identidade nacional, prestando o reconhecimento público aos heróis e ao povo anónimo e lembrando o sentido da liberdade a que, com frequência, só se dá valor quando se perde», afirmou.

Para o general José Luís Pinto Ramalho, Portugal conseguiu, com poucos recursos humanos e financeiros, resistir, em três ocasiões, aos intentos da França do Napoleão Bonaparte.

«É extraordinário que Portugal, vivendo condições tão difíceis, tenha conseguido organizar uma força militar tão significativa, a maior da sua história e que, por três vezes, tenha sido capaz de fazer recuar os exércitos napoleónicos e constituir-se um aliado fundamental para os britânicos e tendo, ainda, contribuído decisivamente para a viragem estratégica nas campanhas de expulsão dos franceses da Península Ibérica», recordou.

Estiveram, ainda, na apresentação do livro o presidente da Comissão Coordenadora do Exército para as Comemorações dos 200 anos da Guerra Peninsular, Tenente-General Carlos Manuel Ferreira e Costa e o major-general Adelino de Matos Coelho.

Exposição Guerra Peninsular – 200 anos

A visita culminou com a visita à exposição «Guerra Peninsular – 200 anos», que apresenta um conjunto notável de peças relacionadas com as forças armadas nacionais. Armas de guerras – carabinas francesas e inglesas e o sabre-baioneta -, uniformes das forças nacionais e réplicas de uma tenda de campanha.

Uma exposição que evoca ainda as memórias de militares e civis sobre um dos marcos mais importantes da nossa história.

Guerra Peninsular

A Guerra Peninsular, pela sua importância política, militar, económica e social, é, 200 anos depois, um dos marcos mais importantes da nossa história.

Tudo começou a 21 de Novembro de 1806, quando o Napoleão Bonaparte impôs o bloqueio continental, que proibia a entrada de navios ingleses em território nacional, medida que colocou em causa a aliança e a dependência económica de Portugal face a Inglaterra.

Perante as hesitações de D. João VI, França e Itália assinaram, a 27 de Novembro de 1807, o Tratado de Fontainebleau, que ordenava a divisão do reino de Portugal entre Espanha e França. Pouco depois, o general Junot,acompanhado de 25 mil homens, invadiu Castelo Branco. (A Bola)

12 de dezembro de 2011

Não se fazem reformas “para cortar capacidades” ou “reduzir possibilidades”. diz o CEME

“O país tem de saber se quer um Exército ou não quer um Exército, de forma mais ampla, se quer Forças Armadas ou não quer”, afirmou Luís Pinto Ramalho.

O CEME falava aos jornalistas à margem de uma sessão de apresentação de um livro sobre a Guerra Peninsular, no Museu Militar, a poucos dias de abandonar o cargo e após cinco anos de mandato.

Questionado sobre a actual situação do país e sobre as medidas de racionalização que se perspectivam também na Defesa Nacional, o ainda CEME assinalou que “as Forças Armadas têm características próprias, têm um sentido nacional, têm uma organização que é conhecida”.

“O Exército não é um amontoado de unidades de Infantaria ou de tipo Infantaria, de atiradores, isso é uma noção ultrapassada, anti-económica e sobretudo uma atitude de auto-exclusão em relação às expectativas até da comunidade internacional em relação a cada um dos seus parceiros”, disse.

Pinto Ramalho acrescentou que o ramo que lidera “é uma organização harmónica, onde existem unidades de manobra, unidades de apoio de fogos, de apoio de combate e de apoio de serviço, e capacidades especiais”.

Na opinião do chefe militar não se fazem reformas “para cortar capacidades, para reduzir possibilidades e, sobretudo, até, para tornar menor um Exército que conta em termos internacionais”.

“Só há uma forma de fazer reformas, as reformas são sempre para se fazer melhor, para se ter melhor produto final, para melhorar as instituições”, reforçou, advertindo para a forma como se vai reestruturar o sector da Defesa.

O CEME alertou também para as responsabilidades nacionais e internacionais de Portugal em termos militares, “responsabilidades a que tem de dar resposta”. (Público)

Exército espera que programa das Pandur possa continuar em 2012

O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) disse nesta segunda-feira ter “a expectativa” de que o programa das viaturas Pandur possa continuar a desenvolver-se em 2012 e que o ministério da Defesa prossiga as conversações com o fabricante.

“Eu não sei se a palavra correcta é congelamento, eu sei que o assunto está a ser debatido neste momento pelo ministério da Defesa, o senhor ministro está empenhado na discussão do projecto com a General Dynamics e com a Steyr, por forma a enquadrar o programa nas capacidades financeiras de que o país pode dispor nesta fase”, afirmou o general Luís Pinto Ramalho, no final de uma sessão de apresentação de um livro.

Há cerca de um mês, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, anunciou no Parlamento que os programas dos helicópteros NH90 e das viaturas Pandur não têm qualquer “encargo financeiro” previsto em 2012.

“Estamos na expectativa de que o programa se desenvolva, pode sofrer um atraso, uma dilação, mas a expectativa do Exército é uma expectativa positiva e de que o programa das Pandur seja concluído na sua plenitude”, afirmou hoje o general Pinto Ramalho.

O chefe do Exército adiantou ainda que “as 240 viaturas têm um processo normal de entrega” e que até agora “foram entregues 162”. (Público)

11 de dezembro de 2011

INEM poderá usar helicópteros "Puma" da Força Aérea

O ministro da Defesa afirmou hoje que as conversações para que o INEM possa utilizar os helicópteros "Puma", da Força Aérea, estão "em muito bom andamento" e que esta mudança vai permitir "fazer o mesmo, gastando menos".



"Tem havido contactos muito estreitos entre o ministério da Defesa e o ministério da Saúde, no sentido de ser possível utilizar essa sinergia comum e isso está em muito bom andamento", disse. O ministro, que falava na Mauritânia aos jornalistas, à margem de um encontro de ministros da "Iniciativa 5+5", disse ser um defensor de "tudo o que possa ser uma gestão mais eficiente dos recursos e em beneficio das populações".


"Hoje em dia é exigível que assim se faça", sustentou. Aguiar-Branco adiantou que neste domínio "também prosseguem" as conversações com o ministério da Administração Interna. Actualmente, o INEM contrata o aluguer dos helicópteros para busca e salvamento a uma empresa espanhola.


Caso este processo avance, este organismo passará a utilizar nas suas missões os helicópteros Puma, que já não são utilizados pela Força Aérea. (DN)

Almada acolhe submarino Barracuda no início de 2013

Em 2013 já deverá ser possível visitar o «Barracuda», na frente ribeirinha de Cacilhas, no concelho de Almada. O antigo submarino da Marinha Portuguesa, lançado à água em 1967 e entretanto desactivado, será instalado na doca n.º1 da Ex-Parry&Son, junto à Fragata D. Fernando II e Glória e perto do emblemático Farol de Cacilhas.

Representando épocas distintas, as duas unidades navais (submarino e fragata) representam um importante núcleo museológico da Marinha e uma oportunidade de forte projecção cultural do concelho de Almada.

A instalação do «Barracuda», em Cacilhas, inscreve-se na requalificação e valorização aquela zona ribeirinha de Almada. A mesma vai igualmente ao encontro da estratégia municipal de promoção turística do concelho, já que Cacilhas é uma das principais «portas de entrada» de turistas e visitantes.

Aquando da sua abertura ao público, o «Barracuda» estará totalmente equipado como se ainda estivesse pronto para missões de navegação, desvendando, desta forma, a atmosfera experimentada num submarino.

A instalação deste submarino vai ser possível graças ao entendimento entre a Marinha e a Câmara de Almada, traduzido num protocolo, cuja minuta foi aprovada pela autarquia na passada quarta-feira. (DD)

9 de dezembro de 2011

Exposição “1961 - NO INICIO DO FIM DO IMPÉRIO”

No dia 12 Dezembro de 2011 pelas 17h30, alusivo à temática “1961 - NO INÍCIO DO FIM DO IMPÉRIO”, é inaugurada no Museu de Marinha, uma exposição dedicada a dois temas intitulados “MARINHEIROS E FUZILEIROS NO NORTE DE ANGOLA” e “OS ÚLTIMOS COMBATES NAVAIS NA ÍNDIA”. A exposição vai decorrer até ao dia 12 de Fevereiro de 2012, das 10h00 às 17h00.

“Marinheiros e Fuzileiros no Norte de Angola (1961)”
Em 15 de Março de 1961, elementos da União dos Povos Africanos (UPA) desencadearam uma série de ataques no norte de Angola contra fazendas e povoações, dando início ao conflito armado em larga escala naquele território.
À Marinha foi atribuída a missão de prestar auxílio imediato a populações que haviam ficado cercadas, nomeadamente no Ambriz e no Ambrizete, para o que os navios e as suas guarnições foram determinantes, ao mesmo tempo que se revelava necessário manter a soberania e a ordem na fronteira norte, ao longo do rio Zaire.
A criação e o envio para Angola do Destacamento de Fuzileiros Especiais N.º 1 (DFE1), no final de 1961, constituiu o início da atividade operacional daquela recém-criada força de elite, determinante para o apoio às operações de manutenção da ordem e auxílio às populações.

“Os últimos combates navais na Índia (1961)”
A partir de 1960 agudizou-se o conflito político com a União Indiana, a qual, desde a sua independência em 1948, reclamava a anexação do Estado Português da Índia, designação oficial para os territórios de Goa Damão e Diu.
A 18 de Dezembro de 1961 deu-se a invasão daqueles territórios por parte de forças da União Indiana, durante a qual se desenrolaram os combates da lancha de fiscalização "Vega" e do aviso "Afonso de Albuquerque, em Diu e em Mormugão, respetivamente.
Esta exposição pretende retratar a acção dos navios e das suas guarnições durante aqueles que foram os últimos combates navais da Marinha Portuguesa no Oriente.(M.G.P)

7 de dezembro de 2011

Cerimónia de Homenagem - 50.º aniversário das enfermeiras páraquedistas

Cerimónia curta, mas carregada de simbolismo. Já passaram muitos anos, desde a entrada das primeiras enfermeiras páraquedistas na Força Aérea. O primeiro curso teve início a 6 de Junho de 1961, na Base Aérea n.º3, em Tancos. Das onze candidatas, cinco reprovaram naquela que era a prova mais temida: o salto de uma torre de 16 metros. Sobraram seis, que foram chamadas de ‘Seis Marias’.

Foram precisamente essas seis ex-militares, à excepção de Maria Zulmira Pereira André e a Maria da Nazaré Morais Rosa, que já faleceram, que mereceram uma cerimónia de homenagem, presidida pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea, José Pinheiro, esta manhã, em Monsanto, pelas várias provas de coragem e determinação ao longo da sua vida militar.

Uma das funções das enfermeiras páraquedistas era assistir feridos nos locais de combate, muitas vezes debaixo de fogo. Efectuavam centenas de evacuações aéreas, quer entre as províncias ultramarinas e a Metrópole, quer dentro do próprio território africano em várias missões nas ex-colónias. As evacuações aéreas eram feitas em aviões militares DC4 e DC6 e excepcionalmente eram utilizados nestas missões aviões de passageiros da TAP (Transportadora Aérea Portuguesa). Para além de acompanharem os feridos de guerra, doentes, familiares e crianças, serviam também de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais no apoio às populações.

Muitas foram as missões operadas por estas militares. Refira-se que de 1961 a 1974 incorporaram na Força Aérea 47 Enfermeiras páraquedistas e foram perfeitos nove cursos. Num encontro de emoções fortes, no qual se reviveram muitas memórias, muitas destas ex-militares marcaram presença nesta cerimónia que também foi marcada pelo emocionado discurso do Major General Almerenga, que, nessa altura, comandou as operações das enfermeiras em muitas missões.

As ‘enfermeiras do ar’, 50 anos depois, voltaram a reunir-se num encontro onde lhe foram reconhecidos méritos pelo excelente trabalho desenvolvido no passado.(A Bola)

10 de Dezembro - Conversas Informais no Museu de Marinha


ENTRADA LIVRE !

GNR - Tem a melhor Charanga a cavalo do Mundo




«Cavaleiro que se excede perde direito de ser obedecido.» O chavão na parede do picadeiro do 3.º Esquadrão da GNR, em Braço de Prata, Lisboa, serve de aviso. Naquele quartel, os cavalos são estrelas. É ali que funciona a Charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da GNR, a única no Mundo que consegue tocar a galope. Lá fora é das mais apreciadas. Cá dentro poucos a conhecem. Mas é mais um motivo de orgulho no centenário da Guarda Nacional Republicana, que se comemora este ano.

A BOLA passou uma manhã no 3.º Esquadrão e conheceu um dos ‘ex-libris’ da Guarda Nacional Republicana. A Charanga a Cavalo existe desde 1942. «É a única no Mundo a executar nos três andamentos marchas militares e trechos de música ligeira», lembra a GNR. A cada terceiro domingo do mês, participa no Render Solene da Guarda, no Palácio de Belém. Mas, afinal, o que é uma charanga?

«Uma charanga é um agrupamento de músicos com instrumentos de metal. Nós fazemo-lo a galope. Mas, hoje em dia, já se associa a charanga aos cavalos», explica o sargento-ajudante Silva e Costa, chefe da Charanga a Cavalo há dois anos.

A unidade tem 27 elementos e integra a Unidade de Segurança e Honras de Estado. Participa em várias cerimónias de Estado, desde a entrega de credenciais a embaixadores e escolta de honra a presidentes de outros países. Os serviços da Charanga podem ser requisitados ao Comando-Geral. Em média, pode ir aos quatro mil euros. Como é de calcular, a logística é grande. «Cada camião leva quatro cavalos. Normalmente levamos três camiões. Fora as viaturas que levam os militares e um automóvel particular», explica Silva e Costa.

Os cavalos
Como em qualquer quartel, a vida no 3.º Esquadrão começa cedo. O Regimento de Cavalaria possui 130 cavalos, 27 da Charanga. Existem dois tipos de cavalos na GNR: ruços e malhados. São todos da raça Lusitana, a maioria cruzados. Em média, a esperança média de vida de um cavalo é de 25 anos. Na Charanga tanto existem novos como velhos. Comem quatro vezes por dia, com a primeira ração a ser distribuída às 6.30 horas.

De seguida, os animais são escovados, tratados e participam em exercícios de instrução. É assim, todos os dias, entre as 8.30 horas e as 11 horas. «Os cavalos são animais de rotinas», explica o capitão Lopes Caeiro, natural de Évora. É ele quem escolhe os cavalos que integram a GNR. Lopes Caeiro monta o Calimero, o número 121. Aqui, todos os cavalos têm nomes começados por ‘c’, a terceira letra do alfabeto. Há o Carapau, o Crespo, o Capote... Em média, um cavalo ruço pode ir aos quatro mil euros. Há puro-sangues que chegam aos 40 mil.

A música
Quando a Charanga a Cavalo começou, o único instrumento era o clarim. Hoje há de tudo: charamelas, cornetins, trompetes, fliscornes, bombardinos, contra-baixos, lira e tímbalos. A inclusão de mais instrumentos trouxe outra versatilidade. A Charanga toca de tudo, até músicas populares, sobretudo se estiver a representar Portugal no estrangeiro. Para o próximo Render Solene da Guarda está a ser preparada uma música de Natal.

Há ensaios todos os dias à tarde. Às terças e quintas-feiras, em cima do cavalo. Até 2009, não havia concursos externos. Agora é diferente. Hoje em dia, há músicos que saem do Conservatório e que procuram a Charanga. Quem fica a ganhar é a GNR.

«Ser músico requer muita complexidade. É mais fácil ensinar a montar do que a tocar», sublinha o sargento-ajudante Silva e Costa. Mas há quem não se adapte. Tocar parado é uma coisa, tocar em cima de um cavalo é outra...

E os acidentes acontecem. O mais mediático aconteceu no ano passado, durante a visita do presidente da China, Hu Jintao, a Portugal. Um dos cavalos da Guarda de Honra agitou-se e provocou a queda de um militar da GNR. Hu Jintao furou o protocolo e a própria segurança para se certificar que o guarda não tinha ficado ferido. «Os cavalos são como as pessoas. Há dias em que são insuportáveis», assinala o capitão Lopes Caeiro.

Pedaços da rainha
«Aquele homem é um dos mais fotografados do País», sorri Silva e Costa, apontando para o Cabo Luís Ferreira. É ele quem toca os tímbalos, uma espécie de tambor. O Chefe lidera a Charanga, empunhando o bastão. Seguem-se os timbaleiros e os fila guias. Todos os anos é ensaiada uma coreografia diferente.

Os turistas adoram ver a Charanga a Cavalo da GNR, sobretudo no Palácio de Belém. Mas poucas pessoas sonham com a preparação do Render Solene da Guarda.

«Os preparativos começam no dia anterior, com as tranças nos cavalos. Para estarmos às 9 horas em Belém, saímos de Braço de Prata às quatro», adianta o capitão Lopes Caeiro. As garupas são enxadrezadas, os cascos e ferraduras pintados e os arreios ornamentados com xabraques vermelhos. Os cavaleiros fardam-se com o Grande Uniforme: calção branco se for uma cerimónia de Estado ou de calção azul noutro tipo de cerimónia. O capacete tem um penacho.

Na arrecadação persistem, ainda, capacetes com penachos utilizados em 1957, na visita da rainha Isabel II a Portugal. Um dos pontos altos na vida da Charanga a Cavalo.

Hoje em dia, o local mais fácil para ver a actuação é no Palácio de Belém. A próxima é no dia 18 deste mês. O problema é a falta de reconhecimento e visibilidade no próprio País. A unidade já percorreu grande parte da Europa. Uma das últimas participações foi em Bremen, na Alemanha, num festival de música.

«Quando algum português vai a Londres, vai logo ver o Render da Guarda no Palácio de Buckingham. A maioria nunca viu o nosso», lamenta o Silva e Costa. (A Bola)

6 de dezembro de 2011

Ministro da Defesa Nacional na Cerimónia de Encerramento da Actividade Operacional da Esquadra 401

O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, acompanhado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, deslocou-se, no dia 6 de Dezembro, à Base Aérea n. º 6, no Montijo, para presidir à Cerimónia de Encerramento da actividade operacional da Esquadra 401 e visitar os meios de Search and Rescue, da Força Aérea portuguesa.

A Cerimónia decorreu no hangar das aeronaves C212 Aviocar (que terminaram hoje o seu ciclo de vida operacional) e contou com as presenças do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, do Comandante Aéreo, Tenente-general José Tareco, e do Comandante da Base Aérea n. º 6, Coronel Rui Elvas.

Após a chegada do Ministro da Defesa Nacional, pelas 14h30, foi apresentada uma Resenha Histórica da Esquadra,com especial incidência nos últimos 37 anos, seguida de uma leitura de louvor aos seus militares e uma alocução proferida pelo ex-comandante, tenente-coronel Jorge Moura. Foi ainda entregue, ao comandante da Base Aérea, a flâmula da Esquadra 401, agora desactivada.

A cerimónia prosseguiu com a alocução do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, que realçou a capacidade e a qualidade do pessoal afecto aos Aviocar, cumprindo "exemplarmente" com a sua missão.

José Pedro Aguiar-Branco, por sua vez, referiu-se à esquadra 401 como "os nossos olhos no ar", e adiantou alguns números sobre as missões de busca e salvamento, conduzidas em 2011. Terminou a sua intervenção louvando a bravura e o espírito de missão que a Esquadra 401 "tanto personifica".

O evento ficou ainda marcado pela apresentação do livro editado pela Força Aérea, intitulado C-212 Aviocar. Seguiu-se uma visita às aeronaves de Search and Rescue, designadamente, os Alouette III, EH-101 Merlin, EADS C-295M e Lockheed P3 Orion. (FAP)

Encerramento da actividade operacional do C-212 AVIOCAR

Cerimónia presidida pelo Ministro da Defesa Nacional que assinala o fim da frota AVIOCAR ao serviço da Força Aérea. Nesta ocasião, é apresentado o livro C-212 AVIOCAR pelo Tenente-General Costa Santos. (Força Aérea Portuguesa)

20 Anos das Fragatas da Classe Vasco da Gama

Foto de Pedro Almeida Carlos Gabriel Abreu (2001)
Fotografias retiradas da página oficial da Marinha de Guerra Portuguesa (Facebook)

Museu de Marinha e Escola Naval são Sócios Honorários da Associação Naval de Lisboa



A Escola Naval e o Museu de Marinha foram agraciados com o título de Sócio Honorário da Associação Naval de Lisboa (ANL) “pelos laços históricos” que unem estas duas entidades da Marinha à ANL.

A Associação Naval de Lisboa decidiu distinguir o Museu de Marinha com a categoria de Sócio Honorário devido aos relevantes e inestimáveis serviços prestados ao longo de muitas dezenas de anos à causa dos desportos náuticos e à divulgação do património histórico e cultural associado à vocação marítima portuguesa.

A Associação Naval de Lisboa atribuiu igualmente o título de Sócio Honorário à Escola Naval, distinguindo assim uma instituição bicentenária, pioneira do ensino da ciência e arte da utilização do Mar em Portugal.

Os respectivos diplomas foram entregues ao Director do Museu de Marinha, Contra-almirante Bossa Dionísio, e ao Comandante da Escola Naval, Contra-almirante Seabra de Melo na sede da Associação Naval de Lisboa no passado dia 30 de Novembro. (M.G.P)

3 de dezembro de 2011

Esquadra 751, a unidade que Caxinas nunca irá esquecer

Dia como todos os outros na Base Aérea N.º 6, no Montijo. Localizada na margem esquerda do Rio Tejo, as origens desta unidade datam de 1953, com a criação do Centro de Aviação Naval ‘Sacadura Cabral’. Do comando de operações, esta sexta-feira, saiu uma nova missão para os militares. Uma operação normal, de rotina até, com a saída de mais um helicóptero EH-101 Merlin, aeronave que tem como objectivo o transporte, busca e salvamento, vigilância e reconhecimento do espaço nacional.

Na nave viajavam quatro militares: o piloto comandante, tenente Amaral, um co-piloto, um operador de guincho e um recuperador de salvamento. A missão da Esquadra 751 era clara: uma acção de fiscalização de pescas na costa portuguesa. Partiram bem cedo do Montijo em direcção a Norte, sempre pela costa portuguesa. Durante o voo receberam uma comunicação adicional: o alerta para a possível detecção da embarcação de pesca ‘Virgem do Sameiro’, composta por seis pescadores, que estavam desaparecidos desde a passada terça-feira.

A comunicação foi recebida, mas o tempo, esse, era curto. As esperanças de encontrar com vida os seis tripulantes oriundo das Caxinas eram poucas. Mas nada é dado como perdido na vida militar. A Esquadra 751 é a fiel depositária das tradições de busca e salvamento na Força Aérea Portuguesa, contando já com mais de 2500 vidas salvas na sua história. Mas os números aumentaram na manhã de ontem. Eram 11.03 horas quando foi avistado uma balsa salva-vidas, a cerca de 30 km a Noroeste da Figueira da Foz. Reacendeu-se a luz de esperança e ali estava o que todos procuravam.

Procedeu-se de imediato à operação de resgate, dez minutos depois, vindo a confirmar-se no decorrer da mesma que no interior da balsa se encontravam os seis pescadores, com vida. Um a um foram retirados para o interior do helicóptero onde receberam os primeiros cuidados devido a sinais de hipotermia.

Viveram-se momentos de ansiedade. Ao longo de mais de 30 anos de história, a Esquadra 751 já executou mais de 40 mil horas de voo (10 mil das quais com a aeronave EH-101 Merlin), mas estas foram horas de felicidade que ficarão para sempre gravadas na memória dos militares que intervieram na operação.

Assim que foram avistados e resgatados os tripulantes, o piloto comandante comunicou com a Base Aérea mais próxima: a unidade n.º 5, de Monte Real, onde, à chegada, já estavam preparadas equipas médicas do INEM para transportar os seis pescadores até ao Hospital de Leiria. Refira-se que a acompanhar toda a missão esteve a aeronave C-295M, operada pela Esquadra 502, que desde o dia 1 de Dezembro foi empenhada na missão de busca e salvamento à embarcação Virgem do Sameiro e que perfez no total 09.25 horas de voo.

Sentimento de dever cumprido, não só para os quatro militares da operação, como para os 100 que compõe a Esquadra 751 e que trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, tripulações de alerta permanente na Base Aérea do Montijo, nº6, uma tripulação e respectiva aeronave na Base do Porto Santo e, pelo menos, uma tripulação e um helicóptero na Base Aérea das Lajes, Ilha Terceira, Açores.

Acima de todo o trabalho, da dedicação das forças empenhadas no sucesso de mais uma missão, a Esquadra 751 cumpriu com o seu lema ‘Para que os outros vivam’. A história, com final feliz, deixa todos orgulhosos, em especial as famílias dos pescadores, as quais, depois dos dias de angústia por que passaram, certamente nunca irão esquecer o milagre dos sobreviventes de Caxinas. (A Bola)