29 de setembro de 2012

29 de Setembro - DIA DA BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA

27 de setembro de 2012

Associação de Fuzileiros demarca-se de manifestações político-partidárias e sindicais

A Associação de Fuzileiros (AFZ) demarcou-se hoje de qualquer apoio ou participação na manifestação da passada sexta-feira frente ao Palácio de Belém, na qual foram identificados cinco homens fardados com antigos uniformes do Corpo de Fuzileiros.

Na sequência dessa manifestação frente à residência oficial do Presidente da República, enquando estava reunido o Conselho de Estado, a Marinha Portuguesa veio esclarecer, em comunicado, que desconhece que militares do ramo no ativo tenham participado na manifestação junto ao Palácio de Belém, mas informou que está a proceder a "averiguações internas" para identificar eventuais casos de "uso indevido" de uniformes e símbolos militares.

Hoje, a AFZ emitiu um comunicado para afirmar que "não se vincula a qualquer tipo de manifestação de rua, considerando absolutamente abusivos todos e quaisquer apelos para tal que utilizem a denominação FUZILEIROS e/ou simbologias que se possam confundir com aquelas que esta Associação estatutária e legalmente tem o direito de ostentar".

A associação alertou para os "cartazes falsos" que "circulam na internet", utilizando a simbologia dos Fuzileiros e apelando à participação em manifestações, considerando que se trata de um "aproveitamento injustificado e totalmente ilegítimo do prestígio desta Associação Nacional e das suas delegações".

"A Associação de Fuzileiros persegue fins estatutários objetivamente claros que nada têm a ver, direta ou indiretamente, com quaisquer intervenções ou interesses de natureza religiosa, político-partidária e muito menos sindical", lê-se no comunicado. (DN)


Bem haja a AFZ, por este excelente comunicado.

Comandante da SNMG2 visita o NRP Arpão

O Comandante da Standing Maritime Group 2 (SNMG2) da NATO, o Contra-Almirante Thorsten Kähler, visitou em Toulon no dia 25 de setembro o Submarino Português Arpão, que integra atualmente aquela Força.


A SNMG 2 é uma Força Naval, multinacional, constituída por meios aeronavais de vários países da Aliança Atlântica, que se encontra permanentemente disponível para um amplo espectro de missões NATO, desde exercícios a operações militares reais. O NRP Arpão foi o primeiro submarino português a integrar uma força desta natureza e o primeiro a participar na Operação "Active Endeavour".

A Operação "Active Endeavour" é uma operação da NATO no Mediterrâneo - única ao abrigo do artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte -, centrada na campanha internacional de combate contra o terrorismo. Tem como objetivo a condução de operações navais e aéreas, no Mediterrâneo, incidindo na dissuasão, defesa e proteção contra atividades associadas ao terrorismo.

O Arpão vai agora participar no "Noble Mariner" que é o maior exercício aeronaval da NATO, na região do mediterrâneo, e tem como objetivo a certificação operacional da componente naval da "NATO Response Force" para o possível empenhamento em cenários reais, seja em operações de carácter essencialmente militar, operações de apoio humanitário ou assistência a populações civis.

O empenhamento dos novos submarinos em missões desta natureza demonstra a sua capacidade e versatilidade como meio capaz de controlar e defender vastos espaços marítimos. (EMGFA)

Iceland Air Policing 2012 - Encerramento da Missão

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Luís Araújo, acompanhou o Ministro da Defesa Nacional (MDN), Dr. José Pedro Aguiar-Branco, no passado dia 25 de setembro, na deslocação à Base Aérea Nº5 - Monte Real, - para receber os militares da Força Aérea que participaram na missão Iceland Air Policing 2012.

O MDN, acompanhado pelo CEMGFA e pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, assistiram a um briefing sobre alguns dados relativos à missão. De seguida, deslocaram-se para o local onde se realizou a cerimónia de encerramento da participação do contingente português, que assegurou a salvaguarda da defesa aérea na Islândia, no âmbito da NATO, de 7 de agosto a 17 de setembro.


Na sua alocução o MDN destacou e reconheceu o empenhamento dos 140 militares da Força Aérea, entre pilotos de caças F-16, operacionais das áreas da manutenção, logística e comunicações, que estiveram em operação naquele país e que cumpriram com sucesso a missão.

"As Forças Armadas deram um testemunho de que não falham no momento certo", afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, perante os militares que participaram na missão de policiamento aéreo, que decorreu entre 7 de agosto e 17 de setembro, Aguiar-Branco destacou "a importância das intervenções das Forças Nacionais Destacadas" portuguesas face "à multiplicidade das ameaças que hoje existem" mas que "muitas vezes não é entendida como prioritária".

A missão Iceland Air Policing 2012 teve como objetivo assegurar a salvaguarda da defesa aérea da Islândia, no quadro das obrigações do país, assumidas em 2011, no seio da NATO. Nesta missão esteve empenhado um destacamento da Força Aérea, composto por seis caças F16 e 140 militares.(Emgfa)

Roménia quer comprar caças F-16 portugueses

A Roménia quer comprar os F-16 portugueses que estão para venda há já vários anos. No entanto, o país não é o único a mostrar interesse nos caça portugueses. "Houve manifestação de interesse por parte da Roménia, à semelhança do interesse demonstrado por outros países ao longo do último ano", confirmou fonte oficial do Ministério da Defesa ao Diário Económico. No entanto, a mesma fonte não adiantou os outros países interessados nem o número de caças F-16 que poderão ser vendidos.


Segundo dados de um relatório da execução da lei de programação militar, divulgado no ano passado, o Estado tinha dez caças para venda, sendo que o Paquistão tinha mostrado interesse pelos aparelhos, mas o negócio acabou por não se realizar.

As autoridades romenas enviaram mesmo uma equipa de peritos para avaliar as condições dos jactos portugueses e têm nestes aparelhos uma das últimas esperanças para subsistir os seus actuais aviões, os antigos MIGs de fabrico russo, que contam já com 40 anos de serviço. A Roménia já tinha tentado comprar caças F-16 em segunda mão aos EUA e à Holanda, mas sem sucesso. No caso da proposta para comprar caças americanos, o país estava disposto a pagar 1,1 mil milhões de euros por 24 aparelhos, segundo dados de sites especializados na indústria de defesa.

O ministro da Defesa romeno, citado por uma agência de notícias do país, a Actmedia, referiu que as conclusões da equipa de peritos sobre os aparelhos da Força Aérea portuguesa foram melhores do que o esperado. "Os jactos de combate estão em muito boas condições, com condições técnicas muito boas e representariam o último cartucho para a Roménia". Isto porque depois do negócio com a Holanda ter falhado, o ministro da Defesa romeno considera não haver alternativas para comprar F-16 em segunda mão, hipótese que considera mais barata para o país. Apesar de não referir números, o ministro disse que os pagamentos seriam feitos com uma base anual e que o Estado português está disposto a negociar as condições de venda dos F-16.
Apesar de alguns F-16 da Força Aérea terem sido adquiridos na década de 90, a entidade tem um programa de ‘mid life update', para manter os aviões com a mesma eficácia e melhorar as capacidades operacionais. Portugal tem actualmente 39 aviões F-16. (D.E)

EXERCÍCIO "KABUL 122" E DIA DA BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA

Decorre entre 25 e 28 de de setembro de 2012, na região de Beja, o exercício “KABUL 122”, que materializa o final da fase de Aprontamento do 5º Contingente Nacional para a International Security Assistance Force (ISAF – Afeganistão), que teve início em Abril e decorreu sob a responsabilidade da Brigada de Reação Rápida (BrigRR).


Ao exercício “KABUL 122” seguir-se-á a Combat Readiness Evaluation (CREVAL) realizada pela Inspeção Geral do Exército, destinada à certificação desta força que será projetada para o Teatro de Operações do Afeganistão no próximo mês de outubro.

Em simultâneo, durante toda a semana de 24 a 29 de Setembro, decorrem diversas atividades integradas nas comemorações do Dia da Brigada de Reação Rápida e do Regimento de Infantaria Nº 3, de que se destacam a Exposição Estática demonstrativa das capacidades da BrigRR, Exposição Fotográfica subordinada ao tema “Afeganistão” e o concerto da Orquestra Ligeira do Exército, entre outras.

As comemorações culminarão com a Cerimónia Militar na Avenida do Brasil, em Beja, a realizar no sábado, 29 de setembro . (Exército)

Marinha participa no exercício da Iniciativa 5+5 - SEABORDER 12

O NRP António Enes participa no exercício combinado SEABORDER 12, que decorre a Sudoeste de Cádis, a 27 de Setembro, no âmbito da Iniciativa 5+5, com o objetivo de treinar as Forças Armadas envolvidas, e incrementar os níveis de confiança e cooperação entre os países que compõem esta iniciativa, permitindo a troca de experiências e o treino de procedimentos em operações de segurança marítima e salvaguarda da vida humana no mar.



O SEABORDER 12 tem, entre outros, os seguintes objetivos:

• Melhorar a coordenação entre os centros de operações marítimas dos países 5+5;

• Fomentar a troca de informação sobre atividades ilícitas entre os membros da iniciativa;

• Avaliar e melhorar procedimentos de abordagem, inspeção, diversão e transferência de contactos suspeitos;

• Treinar ações e procedimentos de Busca e Salvamento Marítimo;

• Melhorar a cooperação entre os países da iniciativa no que respeita ao tráfico ilegal de armas.


O exercício é composto por duas fases, a primeira designada por CPX (Exercício de Posto de Comando), que decorre entre os dias 25 e 26 de setembro, no Centro de Operações Marítimas da Marinha Argelina, em Argel, e uma segunda fase, no mar, designada por LIVEX (Live Exercise), que decorre dia 27 de setembro ao sul de Rota (Espanha), coordenado pelo Centro de Operações de Vigilância Marítima de Cartagena.

Para além da Corveta António Enes, e de uma aeronave C295M da Força Aérea Portuguesa, o SEABORDER contará ainda com meios navais e aéreos da Argélia, de Espanha e de Marrocos, estando confirmada a presença dos Ministros da Defesa de Portugal, Espanha e Argélia.

A Iniciativa 5+5 é composta por Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Mauritânia, Marrocos, Líbia, Argélia e Tunísia. (MGP)

Dia do Regimento de Infantaria Nº 1

25 de setembro de 2012

EMGFA - FOTO DA SEMANA

27 de Setembro - Concerto da Banda da Armada junto ao Padrão dos Descobrimentos

 No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Mar, a Banda da Armada vai realizar um concerto ao ar livre junto ao Padrão dos Descobrimentos em Belém, dia em 27 de setembro de 2012, pelas 18h00.(MGP)

MDN - «AS FORÇAS ARMADAS DERAM UM TESTEMUNHO DE QUE NÃO FALHAM NO MOMENTO CERTO»

«As Forças Armadas deram um testemunho de que não falham no momento certo», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, durante a cerimónia que decorreu na Base Aérea de Monte Real, para assinalar o final da missão portuguesa na Islândia.


Perante os militares que participaram na missão de policiamento aéreo, que decorreu entre 7 de agosto e 17 de setembro, Aguiar-Branco destacou «a importância das intervenções das Forças Nacionais Destacadas» portuguesas face «à multiplicidade das ameaças que hoje existem» mas que «muitas vezes não é entendida como prioritária».

O Ministro da Defesa Nacional referiu ainda que estas participações são essenciais «na afirmação da política externa» portuguesa e que «aumentam a autoestima em momentos difíceis como este que o país atravessa».

A missão Iceland Air Policing 2012 teve como objetivo assegurar a salvaguarda da defesa aérea da Islândia, no quadro das obrigações do país, assumidas em 2011, no seio da NATO. Nesta missão esteve empenhado um destacamento da Força Aérea, composto por seis caças F16 e 140 militares. (MDN)

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “RECORDAÇÕES DE ÁFRICA – ESTÓRIAS DA GUERRA COLONIAL”

Decorreu no passado dia 14 de setembro no Museu Militar do Porto, a apresentação do livro “Recordações de África – Estórias da Guerra Colonial”, da autoria de António Bacelar Antunes.


A sessão de apresentação desta obra teve vários momentos de interesse.

No início da sessão todos os convidados puderam assistir à actuação do Grupo de Música Sons de Outrora. Seguidamente teve lugar a apresentação da obra, presidida pelo Exmo. Diretor do Museu Militar do Porto, Coronel Carlos de Oliveira Andrade, com intervenções do autor, António Bacelar Antunes, que entusiasticamente explicou o surgimento da mesma. A apresentação contou também com a participação da Dr.ª Nassalete Miranda, diretora da Editora Singular Plural, e da Dr.ª Adelaide Pereira em representação da “Vivacidade – Espaço Criativo”.

No Pavilhão de Armas do Museu Militar do Porto, foi também inaugurada a exposição fotográfica intitulada “Angola a Preto e Branco”, que documenta acontecimentos ocorridos em Angola, no período de 1969 a 1971, onde o autor, António Bacelar Antunes, foi médico militar. A exposição é composta por 100 trabalhos e poderá ser visitada de 14 de Setembro a 11 de Novembro de 2012. (Exército)

24 de setembro de 2012

TOMADA DE POSSE DO COMANDANTE DA BRIGADA MECANIZADA

Em 18 de setembro de 2012 tomou posse como Comandante da Brigada Mecanizada, o Exmo. Major-General António Xavier Lobato Faria Menezes.


As atividades que integraram a cerimónia de tomada de posse iniciaram-se pelas 10:30 com a receção no Comando da Brigada pelo 2.º Comandante, Chefe de Estado-Maior e Adjunto do Comandante, tendo sido prestadas as Honras Militares Regulamentares e colocado o crachá da Brigada Mecanizada.

De seguida decorreu a cerimónia militar com a formatura da Brigada Mecanizada, sendo feita a leitura do despacho de nomeação do Comandante, do seu currículo e onde foi proferida uma alocução pelo Exmo. Major-General Faria Menezes.

Seguidamente, decorreu na biblioteca do Comando da Brigada Mecanizada a apresentação de cumprimentos ao Exmo. Major-General Faria Menezes, de todo o Estado-Maior, Comandantes das unidades e respetivos adjuntos. (Exército)

Submarino Arpão na NATO

Chegou hoje, sábado, 22 de setembro, à cidade francesa de Toulon o submarino Arpão. Este submarino português, o 2º da classe Tridente, saiu de Lisboa no passado dia 28 de agosto para integrar, no mediterrâneo central, a 2ª força naval permanente da NATO designada por "Standing Maritime Group 2" (SNMG2).


A missão atribuída a esta força naval permanente e ao submarino Arpão em particular, consistiu em efetuar a patrulha discreta de áreas sensíveis do mediterrâneo e marcar a presença da Aliança Atlântica no combate ao terrorismo e a todas as atividades que, neste vasto espaço marítimo, podem de qualquer forma contribuir para o seu desenvolvimento. Esta patrulha inseriu-se no âmbito da Operação "Active Endeavour", a única operação atualmente em curso com base no artigo 5º da Aliança. O submarino Arpão cumpriu, nesta 1ª fase, 26 dos 71 dias de missão até ao início de novembro, altura em que regressa a Lisboa. A força naval onde se integra é ainda constituída por uma fragata alemã, uma italiana e uma turca.

A força larga de Toulon no próximo dia 26, data em que se inicia o maior exercício aeronaval da NATO na região conducente à certificação das "NATO Response Forces" (NRF), contando com mais de 40 navios e aeronaves de diversos países da Europa, Estados Unidos e Canadá. Neste exercício participam ainda os submarinos, italiano Scire e o francês Emeraude de propulsão nuclear. O submarino Arpão é uma das mais modernas unidades navais que se encontra atualmente no mediterrâneo, e é comando pelo Capitão-Tenente Baptista Pereira e conta com 33 submarinistas na sua guarnição . (EMGFA)

OS MUSEUS MILITARES NO DIA DO EXÉRCITO "2012"

O Dia do Exército comemora-se a 24 de Outubro, data que, celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército.

O Exército assinala a efeméride com a entrada gratuita nos Museus Militares, a toda a população, entre os dias 26 a 28 de Outubro de 2012. (Exército)

Destacamento de Acções Especiais "A força de elite dos fuzileiros portugueses"


São a versão portuguesa dos Navy Seal, a força de elite que Barack Obama chamou para encerrar o capítulo “Bin Laden”. O treino a que assistimos, tal como todas as acções do Destacamento de Acções Especiais (DAE), está pensado ao pormenor e desenrola-se como se de uma missão real se tratasse. A noção de que se corre risco de vida é permanente, daí que os primeiros momentos da operação aconteçam em poucos segundos – o efeito de surpresa é vital. É uma pequena amostra daquilo que esta força especial é convocada para fazer. A identidade é secundária – são ossos do ofício.


A MISSÃO No “navio-alvo” viajam meia dúzia de piratas dos tempos modernos. Podíamos estar ao largo da Somália, noite cerrada – cenário em que decorreria uma abordagem real do DAE dos Fuzileiros –, mas a simulação faz-se com vista para Lisboa, no Tejo, em plena luz do dia. Numa operação real, a bordo do navio, para além do estrondo das ondas a rebentar contra o casco e o rugido contínuo dos motores, pouco se conseguiria ouvir.


E mesmo aqui, quase sem ondulação, só com um ouvido atento se torna perceptível o som de hélices de um helicóptero. À luz do dia, é visível a sua aproximação, mas de noite passaria completamente despercebido. Desde o momento em que é ouvido pela primeira vez, e até que o helicóptero esteja a sobrevoar o navio, não passam mais de 12 segundos. Depois da aproximação relâmpago, o piloto imita o balancear do navio para conseguir uma posição estável, a uns sete metros de altura. Cá em baixo, duas embarcações semi-rígidas com cinco militares cada, equipados com o fato escuro das operações de abordagem, já se posicionaram de um e do outro lado do alvo, armas apontadas ao interior da embarcação para garantir a protecção de quem se aproxima pelo ar.


Passaram pouco mais de 30 segundos e a aeronave ganhou posição. Do helicóptero é lançada uma corda negra, por onde descem cinco homens para o convés do navio. Logo a seguir sobem os que se aproximaram de lancha. “No momento em que estamos a abordar a embarcação é quando estamos mais vulneráveis. Para quem vem na lancha, o momento em que nos agarramos à embarcação para subir é aquele em que sentimos o pico máximo de tensão”, conta um dos elementos do DAE, com oito anos de experiência na unidade, 11 de operações especiais. “O tipo de missões que aqui se fazem tem uma natureza diferente. Acredito que qualquer militar queira chegar ao topo na carreira, e este, para mim, é o ponto mais alto”.

Com toda a equipa a bordo, a progressão no interior do navio é feita metro a metro, ao ritmo a que vão sendo “anulados” os “objectivos” que aqui se encontrem, e até que esteja garantida a segurança de cada recanto, uma tarefa que pode prolongar-se por horas. “Num navio de grandes dimensões, com três ou mais andares e a carregar todo o peso do equipamento, é uma acção que se torna desgastante”, admite um dos elementos de topo do DAE. Quinze militares a bordo, a concentração é total, a margem de tolerância para erros, mínima. 15 minutos e o navio está tomado. Seis piratas foram dominados e houve uma baixa militar registada, com um ferimento de bala na perna.

Esta abordagem é apenas um entre os múltiplos e sempre imprevisíveis cenários em que o grupo opera. Nas acções de combate ao narcotráfico, na costa portuguesa, são uma presença frequente, ainda que em missão paralela e de apoio a investigações da Polícia Judiciária. A inactivação de explosivos, o resgate de altas individualidades ou de meros civis num país em plena convulsão social, ou as missões humanitárias – nestes e em muitos outros cenários, o DAE é chamado a intervir, porque faz o que nenhuma outra força do país consegue fazer.


A ENTRADA “Quem entra tem de treinar bastante para passar na selecção, e quem concorre já está acima da média. Mas quando chega cá dentro, quando encontra o nível de desempenho interno, é nesse momento que vê como é difícil chegar ao nível médio de performance da unidade. Só aí nos apercebemos do valor” do grupo, confessa o comandante da unidade, há alguns meses à frente do grupo.

A base de recrutamento de novos elementos é – regra de ouro – o grupo de homens que integram o corpo de fuzileiros, uma força só por si considerada a elite da Marinha. A abertura de concurso depende directamente da “gestão da carreira do número de efectivos da unidade”, explica o comandante. “Quando há necessidade de formar mais elementos para o DAE, abre-se o concurso para as operações especiais da Marinha e decorre depois um curso interno”.

Testes médicos, avaliações psicotécnicas e uma prova de aptidão – etapas com passagem obrigatória para os candidatos a integrar a força de elite. Seguem-se dois anos de formação intensiva, durante os quais os militares frequentam, entre outros, os cursos de mergulho de combate e o curso de pára-quedismo militar. Ao mesmo tempo, vão sendo integrados na unidade do DAE. Esta “formação de entrada no DAE”, o primeiro passo na carreira, permite interiorizar duas coisas: uma, a garantia de que um militar desta unidade não vai nunca poder fazer planos para amanhã; e outra, a consciência de que chegou onde muitos poucos conseguiram chegar.

“Para cada curso que abrimos tem havido uma média de 50 candidatos”, refere o comandante do DAE. Desses, apenas 20 - os melhores do grupo - vão ser seleccionados para frequentar o curso. “A taxa global de selecção, desde 1985, é de cerca de 10-15%”, e em cerca de 700 candidatos, menos de 100 alcançaram o objectivo final. O fim do serviço militar obrigatório não teve consequências no número de candidatos, nem levou a que o nível de exigência nos testes de admissão tivesse baixado: “As missões, lá fora, também não foram ficando mais fáceis”, resume o responsável.

Quem entra “tem de demonstrar um equilíbrio entre a capacidade intelectual, ou seja, o desempenho cognitivo, e a capacidade física, porque vai ter sempre um índice físico de base muito elevado”. A unir estes dois elementos surge a capacidade de resistir, a resiliência: “Como qualquer actividade profissional complexa, ela não vai correr sempre de feição. Surgem imprevistos, a incerteza é permanente e vai ser sempre preciso mostrar uma capacidade de adaptação sob stress e cansaço, resolver tarefas em simultâneo. O desempenho de muito elevado nível vai-lhes ser exigido em qualquer momento, e tem de continuar a ser apresentado, mesmo sob todos esses stressores”, explica o comandante do DAE.


O TREINO De duas pequenas colunas, colocadas provisoriamente a um canto e ligadas a um leitor MP3, saem acordes de guitarra eléctrica de um metal que preenche o ambiente e que dá ânimo para mais uma série de elevações de barra. Num espaço em cimento de cerca de 90 metros quadrados, na base dos Fuzileiros, que integra a base naval do Alfeite, em Almada, está montado um circuito de treino. Cinco pneus negros, de várias dimensões – os maiores, de tractor, a pesarem largas dezenas de quilos. A barra de elevações. Uma correia grossa de ferro entrançado com mais de dois metros de comprimento e uma corda para colocar à cintura, arrastada ao longo de uns 10 metros com algum esforço. E também uma barra de ferro com pesos montados.

Os exercícios são feitos individualmente, mas o treino é realizado em equipa. Hoje treinam juntos cinco colegas, com idades entre os 25 e os 35 anos. A passagem de testemunho dos militares mais experientes para os elementos que vão chegando à unidade é valorizada no grupo, tanto para minimizar erros como para reforçar o espírito de equipa. “Há alturas em que não consigo acompanhar os mais novos numa corrida, e nessa altura são eles que me agarram e puxam por mim”, diz um militar com quase duas décadas de DAE, que hoje se dedica à planificação de missões de treino. “Mas é importante quando intervenho e sinto que ouvem aquilo que digo, quando valorizam o que tenho para lhes transmitir”.

Finalizada a série num dos exercícios, passa-se ao ponto seguinte. A vertente de treino físico é complementada com a prática de desportos como o Jiu-Jitsu brasileiro, o boxe, a corrida ou natação. “Desenvolvemos sempre um treino funcional, para que cada exercício possa ter uma aplicação prática no âmbito de missões em que participamos”, explica o comandante. “Estão todos preparados para nadar pelo menos três milhas (quase cinco quilómetros)”. 50 metros de apneia fazem-se sem qualquer problema e não há operacional que faça menos de 20 elevações de braços (o recorde da unidade está nas 67 seguidas). São máquinas de performance físico exemplar e em constante aperfeiçoamento, que dispõem de força explosiva, resistência em velocidade (1000 metros em menos de três minutos) e “endurance” (natação ininterrupta durante quatro horas).

Noutro âmbito treina-se a teoria. Saber inactivar explosivos, planificar a abordagem de uma missão, usar tecnologia de comunicações ou calcular a influência do vento num tiro de longa distância. “De nada me serve um operacional que não saiba usar um computador e um telefone satélite”, diz o comandante. O atirador de longa distância (ou sniper) mais experiente trabalha com as mesmas armas há mais de oito anos. No capítulo de valências técnicas do currículo pessoal poderia constar a capacidade de destruir, por exemplo, o motor de uma embarcação a 1000 metros do objectivo. A 2 km, uma antena radar ou uma viatura são alvo fácil, e sobre um corpo humano, a precisão do disparo teria as mais elevadas probabilidades de sucesso a 600 metros do alvo.

“Não há exercício ou missão em que não sintamos que a nossa segurança física está nas mãos de algum colega de equipa”, refere o comandante. Para que se desenvolva essa confiança é preciso muito treino, com uma repetição exaustiva dos exercícios. E tempo. Os militares do DAE integram a unidade, por norma, depois dos 25 anos. A partir desse momento, a dedicação é absoluta, sem que haja grande margem para fazer planos a longo prazo, porque a incerteza sobre quando vai surgir uma missão é absoluta e permanente.


OS HOMENS “Há alguns anos, estive durante vários meses seguidos a saltar de missão em missão, com intervalos de poucas semanas para regressar ao país”, recorda um dos elementos mais experientes do unidade, actualmente encarregue de funções de planeamento. A isto, somam-se semanas e semanas a fio de treino para, por vezes durante largos meses, responder a uma única missão onde não há margem para erros. “Faz parte da rotina, passamos um ano inteiro a treinar e uma vez por ano talvez ponhamos em prática aquilo que estamos a treinar. Mas habituamo-nos a aceitar essa realidade. É óbvio que gostaríamos de poder fazer mais missões de âmbito internacional, mas é a realidade que temos”, diz um saltador operacional de grande altitude (um tipo de salto feito a partir de aviões acima dos 10 mil pés, a altitudes ditas não fisiológicas).

O modo como se deslocam na base é reflexo daquilo que transportam para a vida pessoal. Discrição, sem referências na farda que envergam que permita distingui-los dos restantes fuzileiros – mais que um traço de personalidade, é uma filosofia que aceitaram respeitar a partir do momento em que integraram o Destacamento de Acções Especiais. “A principal ideia é a de realização profissional. Tenho uma unidade só de líderes que é difícil de comandar, mas que oferece uma realização profissional difícil de encontrar noutro lugar”, assume o comandante. (IOL)   

23 de setembro de 2012

Novo teste ao primeiro avião português não-tripulado

Em mais um exercício de treino, o primeiro avião não-tripulado fabricado em Portugal foi mais uma vez testado com sucesso, em Viseu, entre os dias 13 a 21 de Setembro, por uma brigada do exército.

 O AR4 Light Ray, desenvolvido pela empresa portuguesa Tekever em parceria com o Exército, é totalmente autónomo sendo controlado por uma estação terrestre. O aparelho já foi apresentado no estrangeiro e, em breve, deverá ser comercializado no exterior. 

 O avião de voo autónomo (UAV, na sigla inglesa), pesa três quilos, tem dois metros entre asas, demora apenas um minuto a ser montado e tem autonomia de duas horas, podendo ser usado em missões civis ou de cariz militar, captando imagens, tanto de dia como de noite, e em tempo real. O AR4 Light Ray também pode ser usado para comunicações aéreas de apoio às missões terrestres. 

O exercício conduzido pela Brigada de Intervenção Dragão 12, em Mangualde, teve o propósito de simular um cenário em que a brigada teria de intervir, testando o planeamento, o controlo e a conduta de operações táticas.

 Durante o evento, para além do exercício e desfile dos militares deu-se a exposição de equipamento militar, uma exposição de fotografia que mostra o material relacionado com as intervenções da Brigada Dragão 12 pelo mundo e uma torre de multiatividades. Ao longo da semana em que o exercício foi efetuado, também foram testadas as capacidades operacionais das Forças Armadas e do Exército. (Boas Notícias)

Bilhete Único - Aquário Vasco da Gama, Museu de Marinha e Fragata D. Fernando II e Gloria


No quadro das Jornadas Europeias do Património 2012 em 28, 29 e 30 de setembro de 2012 (6ª Feira a Domingo) a aquisição de um bilhete, em qualquer dos interveniente - Aquário Vasco da Gama, Museu de Marinha e Fragata D. Fernando II e Glória, confere o direito a entrar gratuitamente nos restantes, no mesmo dia, nos respectivos horários de funcionamento (das 10:00 às 18:00).

22 de setembro de 2012

PSP - Recolha de Roupas Usadas

No âmbito do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, a Divisão da PSP da Amadora, através da 65ª Esquadra - Brandoa, estabeleceu uma parceria com as Juntas de Freguesia da Brandoa e de Alfornelos e com a Cruz Vermelha, no sentido de desenvolver uma campanha de recolha de roupas usadas a distribuir posteriormente por pessoas carenciadas.

Os pontos de entrega de bens abrangem as diversas Esquadras da Divisão. 

Contudo, o centro de recolha será a própria Esquadra da Brandoa, atendendo a que constitui uma iniciativa das Freguesias daquela área de responsabilidade, sendo que a distribuição final ficará a cargo da Cruz vermelha. (PSP)

Temporada Musical de Câmara do Quinteto da Banda da Armada – 23 SETEMBRO


Realiza-se em 23 de Setembro de 2012, das 11:30 às 12:15 horas, no Museu de Marinha, uma actuação do Quinteto da Banda da Armada no âmbito da Temporada Musical de Câmara proporcionada pela Comissão Cultural de Marinha. A entrada é livre. (M.G.P)

"OPEN DAY" DO EXERCÍCIO "DRAGÃO 12" DA BRIGADA DE INTERVENÇÃO

Integrado no Exercício “Dragão 12” da Brigada de Intervenção, decorreu no dia 20 de setembro de 2012 a visita de S.Exª o General Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (General CEMGFA), General Luís Araújo. Acompanhado por S.Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército (General CEME), General Artur Pina Monteiro, o General CEMGFA recebeu um briefing inicial sobre o cenário criado para o exercício, bem como dos objectivos a atingir durante a sua conduta. O referido briefing decorreu no Posto de Comando da Brigada de Intervenção, deslocado para as instalações do Regimento de Infantaria Nº 14 em Viseu, tendo sido apresentado pelo Exmo Major-General Comandante da Brigada de Intervenção, Major-General Aguiar dos Santos. Após o briefing, S.Exª o General CEMGFA teve a oportunidade de visitar as forças no terreno, nomeadamente a Unidade Modular de Apoio Sanitário, a Companhia de Defesa NBQ e as forças do Agrupamento Bravo em Mangualde, inteirando-se das capacidades e valências que o Exército, através da sua Brigada de Intervenção, colocou no terreno. (Exército)

20 de setembro de 2012

NRP Almirante Gago Coutinho visita Funchal

No período de 20 a 22 Setembro de 2012 o navio hidro-oceanográfico NRP Almirante Gago Coutinho efetuará uma estadia logística no Porto do Funchal.
O Almirante Gago Coutinho é um navio hidro-oceanográfico que assegura, no âmbito das missões específicas da Marinha, atividades relacionadas com as ciências e tecnologias do mar tendo em vista a sua aplicação na área militar, contribuindo também para o desenvolvimento do País nas áreas científica e de defesa do ambiente marinho nos domínios da hidrografia, da cartografia náutica, da segurança da navegação, da oceanografia e da geologia marinha.


As capacidades instaladas fazem do navio uma plataforma de excelência para a Marinha, comunidade científica e instituições de investigação do mar. Equipado com equipamentos modernos, destacam-se os diversos sistemas acústicos de aquisição de dados ao longo da coluna de água e fundo do mar.
Presentemente o navio realiza trabalhos no âmbito do projeto de Extensão da Plataforma Continental, em apoio da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, visando a extensão da plataforma continental portuguesa para além do seu limite atual de 200 milhas.

O NRP Almirante Gago Coutinho é comandado pelo Capitão-tenente Cordeiro de Almeida e tem uma guarnição de 7 oficiais, 7 sargentos, 23 praças e uma equipa de técnicos civis. (MGP)

Academia da Força Aérea recebe novo Comandante

Teve lugar, no dia 19 de setembro, a cerimónia de rendição de comando da Academia da Força Aérea (AFA), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, na qual estiveram presentes, para além do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, altas individualidades, militares e civis.


No decorrer da cerimónia tomou posse como Comandante da AFA o Major-General Joaquim Borrego que substitui no cargo o Tenente-General João Cordeiro.

O Major-General Joaquim Borrego assume agora o comando do estabelecimento de ensino superior público universitário militar que tem como missão formar os Oficiais do Quadro Permanente da Força Aérea, habilitando-os ao exercício das funções que estatutariamente lhes são cometidas, conferindo-lhes as competências adequadas ao cumprimento das missões específicas do ramo, promovendo o desenvolvimento individual para o desempenho de funções de comando, direção e chefia, através do desenvolvimento de atividades de ensino, de investigação e de apoio à comunidade. (FAP)

Primeiros voos UAV da plataforma Antex

No âmbito do projeto PITVANT, a Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) concentraram, em agosto de 2012, o esforço das suas atividades no sentido de converter uma das plataformas Antex de 150 kg de peso máximo à descolagem, em veículo aéreo não-tripulado (UAV).


Tendo em conta a experiência entretanto acumulada no âmbito do desenvolvimento, implementação e operação de sistemas de controlo em UAV de pequena dimensão (10-20 Kg de peso máximo à descolagem), foi possível realizar aquela conversão num curto período de tempo (cerca de duas semanas), tendo o primeiro voo autónomo deste sistema tido lugar em 21 de agosto, no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota. Até ao presente realizaram-se mais seis voos autónomos desta plataforma, em que um dos voos teve a duração de quase uma hora, tendo-se acumulado um total de cerca de quatro horas de voo.

O sucesso (no que concerne a facilidade de execução, rapidez e segurança) com que se realizou a conversão e a operação da plataforma Antex como sistema UAV, só foi possível em resultado da experiência entretanto acumulada, ao longo dos três primeiros anos do projeto PITVANT, com a operação de plataformas UAV de menor dimensão, experiência esta que é única a nível Nacional, e comprovadamente reconhecida a nível internacional.

O projeto PITVANT utrapassou, recentemente, a realização de 700 voos autónomos, com um total acumulado de mais de 300 horas de voo, sendo considerado o projeto de investigação europeu, na área dos UAV, com maior atividade neste domínio.(FAP)

GNR no Facebook

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EMGFA - FOTO DA SEMANA

S Lynx MK 95 da Marinha Portuguesa

Fim Missão na Islândia - AIR POLICING


Regressaram ontem, 18 de setembro, os efetivos da Força Aérea que integraram a missão ICELAND AIR POLICING 2012. Os militares aterraram na Base Aérea Nº5, Monte Real, de onde partiu a primeira rotação a 7 de agosto. A partir daí, a missão efetuada por caças F-16, apoiados por equipas das áreas operacional, manutenção e logística, assegurou a salvaguarda da defesa aérea da Islândia, no quadro das obrigações do país, no seio da NATO. Durante o período em que o destacamento esteve em operação no espaço aéreo islandês foram realizadas várias missões, com 92 saídas de aeronaves, que perfizeram um total de 180 horas de voo. Para além das missões confiadas a esta força, os militares portugueses deram formação às equipas islandesas em várias áreas, trabalhando em equipa e mantendo elevados níveis de prontidão e operacionalidade. O policiamento do espaço aéreo islandês foi efetuado por 6 caças F-16 apoiados por 140 militares, que operaram a partir da cidade de Keflavic e da capital Reikjavic. (Imagens e texto da Força Aérea)

Fragata Álvares Cabral efectua treino operacional em Inglaterra

A Fragata Álvares Cabral da Marinha Portuguesa está a efectuar um treino operacional denominado 'Operacional Sea Training' (OST) com a Marinha Inglesa. O referido treino operacional constitui uma “validação de todo o processo de avaliação e certificação de unidades navais, em lugar de excelência reconhecida”. (DN.M)

19 de setembro de 2012

Fragata Álvares Cabral inicia fase de treino operacional com Marinha Inglesa

A Fragata Álvares Cabral da Marinha Portuguesa encontra-se em Inglaterra desde 13 de setembro de 2012 para cumprir um período de treino operacional com a Marinha Inglesa designado por Operational Sea Training (OST).
Durante este exigente período em Inglaterra, a Fragata Álvares Cabral será acompanhada por equipas de treino e avaliação da Royal Navy – Flag Officer Sea Training, entidade reconhecida pelas marinhas de todo o mundo, pela exigência e excelência do treino ministrado.


O OST constitui-se como a validação de todo o processo de avaliação e certificação de unidades navais, em lugar de excelência reconhecida. Os altos padrões de exigência no OST e os elevados resultados atingidos de forma consistente pelos navios portugueses atestam o elevado padrão de treino que é efetuado na Marinha através da Flotilha, órgão que treina anualmente a esquadra.

Neste programa de treino além das disciplinas clássicas da guerra, também se incluirá a preparação dos navios para os “novos desafios", tais como o combate ao terrorismo, imigração ilegal, interdição marítima/embargo, assistência humanitária, apoio a zonas de catástrofe e evacuação de não combatentes.

“Hoje iniciamos um período de treino operacional, que nos irá colocar num patamar de desempenho mais elevado, consistente e sustentado no tempo, e melhorar a capacidade de atuação nos mais exigentes teatros de operações” referiu o Comandante da Fragata Álvares Cabral.

A Álvares Cabral é comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, tem um helicóptero Lynx embarcado e a sua guarnição é constituída por 195 militares, dos quais 22 são militares femininos. (M.G.P)

Navio-Escola Sagres visita Portimão

De 21 a 23 de setembro a cidade de Portimão recebe o Navio-Escola Sagres, no âmbito da Viagem de Adaptação dos Candidatos à Escola Naval e no ano em que celebra 75 anos desde o seu lançamento à água e 50 anos ao serviço de Portugal possibilitando também à população desta região dar os parabéns à barca neste ano particularmente simbólico. (MGP)

18 de setembro de 2012

«AS FORÇAS NACIONAIS DESTACADAS SÃO IMPORTANTÍSSIMAS PARA A DEFESA NACIONAL»

«As Forças Nacionais Destacadas são importantíssimas para a defesa nacional, para o apoio à política externa de Portugal, para a nossa relação nas alianças de segurança em que nos encontramos e com os compromissos que assumimos», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, em entrevista ao jornal I.

Reconhecendo que é preciso «fazer uma boa definição das nossas prioridades», Aguiar-Branco considera que o trabalho conduzido pelos militares no exterior, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos, evita as «ameaças que possam acontecer no futuro»:

«Quando estamos na NATO a combater o terrorismo, ou [no âmbito] da União Europeia, no Índico a combater a pirataria, ou (…) das Nações Unidas em ações humanitárias, estamos fora das fronteiras de Portugal a defender Portugal», referiu a Ministro da Defesa Nacional, relembrando, contudo, que o orçamento para estas missões já foi reduzido em «cerca de 30 %».

«Nós gastávamos 75 milhões de euros em 2011 e estamos a gastar 50 milhões de euros em 2012. É uma redução significativa», afirmou Aguiar-Branco, acrescentando que «é uma matéria de soberania e defesa nacional que tem os seus limites, abaixo dos quais não são exercidos». (MDN)

Já está no mar a maior expedição científica dos últimos 20 anos às Berlengas

Nas próximas duas semanas, 80 pessoas vão fazer o levantamento exaustivo da vida marinha das Berlengas, a bordo do navio Creoula. A maior expedição oceanográfica dos últimos 20 anos já está a caminho das ilhas.

A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e envolve cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários de diversas universidades, centros de investigação e laboratórios associados, nacionais e internacionais. Estes, repartidos em dois grupos, vão fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats.

“Nas Berlengas há muito por conhecer. Têm sido feitos estudos muito localizados, mas não existe um conhecimento extensivo do que existe”, disse Frederico Dias, coordenador do projecto M@rbis na EMEPC. Na sua opinião, há “falta de informação relativamente a um território tão rico em biodiversidade como as Berlengas”.

Segundo a EMEPC, o objectivo da expedição é fazer "a cartografia e caracterização de espécies e habitats marinhos da área envolvente das Ilhas Berlengas, de modo a colmatar as lacunas de informação identificadas para a informação marinha do local".

O investigador lembrou que o arquipélago das ilhas das Berlengas é onde se concentra a maior diversidade de espécies da costa atlântica portuguesa, por causa da proximidade ao Canhão da Nazaré e por estar na fronteira entre as águas mais frias e mais quentes.

“O melhor que poderá acontecer, e há uma probabilidade elevada, é descobrirmos uma nova espécie para a ciência ou, pelo menos, observar espécies já conhecidas pela ciência mas que nunca foram observadas nas Berlengas”, explicou.

As três ilhas, que compõem o arquipélago, albergam cerca de 400 espécies diferentes, entre peixes, esponjas, algas, gorgónias (espécie de corais) e outros organismos, como ouriços e estrelas-do-mar. “Finda a expedição, estamos à espera de aumentar esse número”, frisou.

Os estudos vão ser feitos através de mergulhos a 35 metros de profundidade, sendo os cientistas acompanhados por mergulhadores para garantir todas as condições de segurança. Os dados recolhidos através de censos visuais, registo de imagem e amostragem serão carregados no sistema M@rBis, permitindo armazenar informação detalhada da biodiversidade daquelas áreas que será utilizada pela comunidade científica.

A comitiva vai estar até ao dia 30 a bordo do navio Creoula, um antigo bacalhoeiro, que entre 1937 e 1973 participou em campanhas à Terra Nova, reconvertido pela Marinha nos anos 80 como navio-museu e de apoio ao treino militar.

A EMEPC tem vindo a realizar expedições idênticas desde 2010, ano em que o território a ser estudado foi as ilhas Selvagens (Madeira), enquanto em 2011 foram as Desertas, também nas regiões autónomas, no âmbito do M@rbis, um sistema que reúne informação georeferenciada da biodiversidade marinha nacional, destinada a cumprir os objectivos da União Europeia de alargar a Rede Natura 2000 ao meio marinho, nas águas sob jurisdição portuguesa. (Público)

Unidade mais antiga do Exército comemora 305 anos

O Regimento de Cavalaria 3 (RC3), de Estremoz, comemora em 2012 os 305 anos de existência sendo o mais antigo em actividade do Exército português.

Os festejos do aniversário da unidade serão marcados por várias iniciativas. O ponto mais alto será a cerimónia militar, que ocorre na próxima sexta-feira às 11 horas e que marca um episódio histórico para este regimento: a participação na batalha de Fuente de Cantos, da Guerra Peninsular, em 1810.

De acordo com a Lusa, o programa comemorativo dos 305 anos da unidade, que tem como comandante o coronel Paulo Geada, inclui outras atividades, nomeadamente de âmbito cultural e desportivo.

Esta unidade também mobilizou o maior número de militares para a guerra nas antigas colónias portuguesas, com o envio para campo de batalha de cerca de 42 mil homens, integrados em 42 batalhões e 18 companhias.

O Regimento de Cavalaria 3, conhecido como «Dragões de Olivença», tem origem numa das mais antigas unidades do Exército, fundada em 1707, em Olivença. Instalou-se em Estremoz a 5 de abril de 1875. (TVI24)

17 de setembro de 2012

TOMADA DE POSSE DO COMANDANTE DAS FORÇAS TERRESTRES

Em 13 de Setembro tomou posse como Comandante das Forças Terrestres (CFT), o Exmo Tenente-General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo.

As actividades que integraram a cerimónia de tomada de posse iniciaram-se pelas 11.00 com a receção do novo Comandante das Forças Terrestres à entrada do aquartelamento onde uma Guarda de Polícia do Regimento de Lanceiros Nº 2 lhe prestou as honras regulamentares. De seguida decorreu a Guarda de Honra, que integrou a Banda e a Fanfarra do Exército e uma Unidade Escalão Companhia, constituída por um Pelotão da Companhia de Comando e Serviços da Unidade Apoio do Comando das Forças Terrestres, um Pelotão do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1 e um Pelotão do Regimento de Engenharia Nº 1.

Seguidamente, decorreu na Sala de Honra, a sessão de apresentação de cumprimentos onde foi lido o despacho de S.Exa o Ministério da Defesa Nacional que nomeou o TGen Carlos Jerónimo como CFT, na presença de todos os Comandantes/Diretores/Chefes diretamente subordinados ao TGen CFT e uma representação de Oficiais, Sargentos Praças e Funcionários Civis desse comando. (Exército)

Militares são nadadores-salvadores na ilha Terceira

A ilha Terceira é o único sítio do país onde militares do Exército exercem funções de nadador-salvador.

A parceria estabelecidade entre o Exército e as autarquias permitiu preencher as 36 vagas na ilha Terceira.

Este ano, foram cinco os militares que cumpriram a função de nadador-salvador.

As câmaras municipais dizem retirar vantagens económicas e de segurança.

Na ilha Terceira formaram-se nos últimos três anos 120 profissionais, a maioria jovens que aguardam entrada na universidade. (RTP)

Sargento-ajudante João Costa vence final europeia de pistola a 25 metros

O português João Costa venceu este domingo a competição de pistola standard a 25 metros da European Cup Final, em Upsala, na Suécia, e estabeleceu um novo recorde da prova, com 576 pontos.

O sargento-ajudante da Força Aérea, que esteve presente nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos, competiu também na disciplina de pistola de percussão central, categoria em que terminou no 15.º lugar, com 572 pontos.

Em Londres2012, João Costa, de 47 anos, repetiu o sétimo lugar de Sydney2000 na prova de pistola de ar comprimido (PAC) a 10 metros. (RTP)

Dia do Regimento de Transmissões


16 de setembro de 2012

Interoperabilidade entre a Rede Rádio SIRESP (Portugal) e Rede Rádio SIRDEE (Espanha)

A Guarda Nacional Republicana desenvolveu um sistema que permitirá estabelecer comunicações rádio, principalmente entre o Comando Territorial da Guarda e a Comandância de Salamanca da Guarda Civil espanhola.

Este sistema desenvolvido nas Oficinas da Companhia de Transmissões, Informática e Eletrónica da GNR, e que foi instalado no Destacamento Territorial de Vilar Formoso em junho deste ano, vem colmatar as necessidades operacionais ao longo da fronteira entre os dois países que antes se faziam através de repetidores analógicos partilhados pelas duas forças de segurança (GNR e Guarda Civil).

As antigas ligações foram gradualmente abandonadas por não garantirem a segurança das comunicações e, também, por terem sido implementadas novas redes digitais: a rede SIRESP (Sistema de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) e a rede SIRDEE (Sistema de Radiocomunicaciones Digitales de Emergencia del Estado).

Com a implementação deste sistema pretende-se melhorar a ação de coordenação entre as forças policiais dos dois países, principalmente junto à fronteira, dando assim cumprimento ao que foi acordado entre Portugal e Espanha.

O sistema permite que qualquer terminal da rede rádio SIRESP (GNR ou outra entidade) que esteja autorizado a comunicar no Grupo de Conversação definido pela GNR, o possa fazer de forma direta para o Grupo de Conversação que a Guarda Civil definiu.

Possibilita, ainda, o estabelecimento de uma comunicação telefónica de uma qualquer operadora da rede pública, a segurança das comunicações rádio por estas estarem encriptadas e a sobrevivência em caso de falha de energia da rede elétrica. Prevê-se que no futuro novas ligações possam vir a ser estabelecidas entre as duas redes ao longo da fronteira e ainda com os conhecimentos adquiridos possam outras redes rádio na Europa ser interligadas.(GNR)

15 de setembro de 2012

Substituição de navios com 40 anos de serviço é "necessidade" de "curto prazo"

A Marinha defendeu hoje que a substituição das corvetas e patrulhas com 40 anos é uma "necessidade" de "curto prazo" que, a não concretizar-se, poderá colocar em causa missões de segurança, socorro, vigilância e fiscalização.

Fonte oficial da Marinha contactada pela agência Lusa apontou a "necessidade de substituição" das corvetas (seis) e patrulhas (três) "a curto prazo é uma realidade" e que, caso contrário, a situação "poderá gerar grandes dificuldades no que concerne ao cumprimento das missões da Marinha nas áreas da segurança marítima, de salvaguarda da vida humana no mar e de vigilância e fiscalização".

Recorde-se que o Conselho de Ministros revogou quinta-feira a resolução que encomendava a construção de seis navios patrulha oceânica (NPO) e cinco lanchas de fiscalização costeira (LFC) aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), negócio de cerca de 400 milhões de euros.

Fonte governamental explicou à agência Lusa que esta revogação "pretende salvaguardar o interesse do Estado" no processo de reprivatização dos ENVC, tendo em conta tratar-se de um compromisso que implicaria pagamentos na ordem dos 57 milhões de euros em 2013 e 38 milhões de euros no ano seguinte.

A encomenda destes navios aos ENVC foi decidida em 2004, quando Paulo Portas, atual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, liderava o Ministério da Defesa Nacional, no âmbito do programa de reequipamento da Marinha para substituição de corvetas e patrulhas com 40 anos de serviço.

O dispositivo de patrulha está a operar actualmente com apenas quatro corvetas, que somam 40 anos de serviço, entre os nove meios navais que deveriam assegurar essas tarefas.

Em termos de patrulhas, vocacionados para as zonas costeiras, a Marinha deverá voltar a contar nos próximos dias com o NRP Cacine, cuja reparação, iniciada a 31 de Agosto, deverá ficar concluída esta sexta-feira.

Quanto aos restantes, NRP Zaire e NRP Cuanza (em missão na Madeira), estão inoperacionais e a Marinha desconhece qualquer prazo para a sua, eventual, recuperação.

Na frota de corvetas, das seis que integram o dispositivo duas estão em reparação, casos do NRP Baptista de Andrade e do NRP João Roby, com conclusão dos trabalhos prevista, respetivamente, para 28 de Setembro e 14 de Dezembro.

A estes meios acresce ainda o NRP Viana do Castelo, o primeiro NPO construído nos ENVC, entregue em abril de 2011 à Marinha e que já soma mais de 1.500 horas de serviço, mas que se encontra em reparação intermédia de garantia.


Além deste meio, há mais de um ano que a construção do segundo navio, o NRP Figueira da Foz, está parada por falta de dotação financeira, mas o Ministério da Defesa já garantiu que estão agora reunidas condições para a sua conclusão nos ENVC.

A Marinha admite que "a idade avançada" dos meios actuais, ao que "acrescem os constrangimentos de natureza orçamental que afectam quer as acções de manutenção quer a operação das unidades navais", constituem "factores passíveis de continuar a gerar dificuldades na gestão do Dispositivo Naval Padrão", com "especial impacto" nas Zonas Marítimas do Norte e da Madeira.

"A possibilidade de assegurar o dispositivo no Norte e Madeira com outro tipo de meios navais, como corvetas, aumentaria substancialmente os custos de missão, não previstos no orçamento da Marinha, e tornaria a manutenção do Dispositivo Naval no continente e na Zona Marítima dos Açores mais difícil pelo reduzido número e idade destes meios", admitiu ainda a mesma fonte.

Acrescenta a Marinha que o "estado e tempo de vida" das corvetas e patrulhas "será sempre condicionado" pela "obsolescência de alguns sistemas e equipamentos, por outro, com a inerente fadiga estrutural dos navios". (DN.M)

ENVC: Trabalhadores acusam ministro de «arruinar» a empresa

A comissão de trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) acusou hoje o ministro da Defesa de "arruinar" a empresa, depois de revogado o contrato de 2004 para reequipamento da Marinha.

"Este acto demonstra a inequívoca vontade do senhor ministro da Defesa em desvalorizar, descapitalizar e arruinar a nossa empresa", lê-se num comunicado emitido hoje pelos trabalhadores.

O Conselho de Ministros revogou, na quinta-feira, a resolução que encomendava a construção de seis navios patrulha oceânica (NPO) e cinco lanchas de fiscalização costeira (LFC) aos ENVC, negócio de cerca de 400 milhões de euros.

Fonte governamental explicou à agência Lusa que esta revogação "pretende salvaguardar o interesse do Estado" no processo de reprivatização dos ENVC, tendo em conta tratar-se de um compromisso que implicaria pagamentos na ordem dos 57 milhões de euros em 2013 e 38 milhões de euros no ano seguinte.

Além disso, o projecto destes navios "permanecerá na propriedade do Estado", explicou a mesma fonte, numa altura em que o Governo admite concluir o processo de reprivatização dos ENVC até final do ano.

A encomenda destes navios aos ENVC foi decidida em 2004, quando Paulo Portas, actual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, liderava o Ministério da Defesa Nacional, no âmbito do programa de reequipamento da Marinha para substituição de corvetas e patrulhas com 40 anos de serviço.

"Esta revogação da resolução do Conselho de Ministros é uma atrocidade e a última machadada na construção naval em Portugal", acrescenta o comunicado da comissão de trabalhadores dos ENVC.

Diz ainda que a "manutenção dos contratos da Marinha nos ENVC foi sempre confirmada e defendida" pelo presidente do conselho de administração da empresa nas reuniões de trabalho, "sendo que jamais se pensaria nesta facada".

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, já justificou esta decisão com as dificuldades das contas públicas que "não permitem executar o programa tal como ele estava delineado desde o início", mas garantindo que assim que houver condições será retomado.

"Este programa não estava a ser executado, nem havia condições para ser executado, e não cabe no âmbito da reprivatização esta carteira, porque não tinha condições para ser executada", sublinhou o ministro.

Do contrato inicial de oito NPO, apenas o primeiro foi já entregue à Marinha e será disponibilizada a verba necessária para a conclusão do segundo.

Diário Digital com Lusa

Dia do Regimento de Cavalaria Nº 3


Missão Iceland Air Policing 2012 - F-16 nos céus islandeses


MILITARY COMMITTEE CONFERENCE 2012

O CEMGFA, General Luis Araújo, está em SIBIU na Roménia a participar na MC CONFERENCE (Military Committee), que se realiza entre 14 a 16 setembro.

Este Comité Militar da NATO é um órgão de decisão da Aliança que se reúne no formato de Chefes de Estados-Maiores (CHODs).

Os CHODs dos 28 países membros da NATO irão discutir as operações da Aliança em curso e as questões-chave da agenda da Organização. Esta é a primeira reunião de chefes de defesa neste formato, após a cimeira da NATO, em Chicago, e o primeiro a ser realizado na Roménia.

A reunião será presidida pelo Chairman of the NATO Military Committee, o General Knud Bartels e terá as presenças: do SACEUR (Supreme Allied Commander Europe) o Almirante James Staravidis; o SACT (Supreme Allied Commander Transformation), o General Jean-Paul Paloméros; e o Comandante da Missão da Aliança no Afeganistão (ISAF), o General John Allen, que irá apresentar as últimas informações sobre o Teatro de Operações (TO).

Os temas do encontro irão concentrar-se sobre os desafios num ambiente de maior segurança, bem como em curso as operações aliadas no Afeganistão e nos Balcãs Ocidentais. Também serão discutidas as etapas da transformação da NATO, incluindo a revisão estrutural do International Military Staff (IMS). Orgão executivo do Comité Militar e a eleição do novo Diretor-Geral do IMS.

São convidados especias: o Embaixador Stephen Evans, Secretário-Geral Adjunto de Operações e o Tenente-General Arne Bård e Dalhaug, comandante da NATO Defense College em Roma. (Emgfa)

Último dia útil da missão Iceland Air Policing 2012



Sexta-feira. Foi o último dia útil da nossa missão.

Ainda estamos a trabalhar, mas a nação anfitriã entendeu por bem organizar uma breve cerimónia informal onde entregou aos membros do destacamento algumas lembranças simbólicas pelo bom desempenho registado.

Também o nosso destacamento entregou algumas lembranças de forma a premiar a eficiência das entidades islandesas.

Os responsáveis da Icelandic Coast Guard fizeram questão de frisar o prazer que foi trabalhar com os militares portugueses. (FAP)

13 de setembro de 2012

Estado revoga contrato com Estaleiros de Viana do Castelo para construção de navios

O Conselho de Ministros revogou esta quinta-feira, 13 de Setembro, uma resolução de 2004 que encomendava a construção de seis Navios Patrulha Oceânica (NPO) e cinco Lanchas de Fiscalização Costeira (LFC) aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

Fonte governamental explicou à agência Lusa que esta revogação "pretende salvaguardar o interesse do Estado" no processo de reprivatização dos ENVC, tendo em conta tratar-se de um compromisso que implicaria pagamentos na ordem dos 57 milhões de euros em 2013 e 38 milhões de euros no ano seguinte.

Além disso, o projecto destes navios "permanecerá na propriedade do Estado", explicou a mesma fonte, numa altura em que o Governo admite concluir o processo de reprivatização dos ENVC até final do ano.

A encomenda destes navios aos ENVC foi decidida em 2004, quando Paulo Portas liderava o Ministério da Defesa Nacional, no âmbito do programa de reequipamento da Marinha para substituição de corvetas com 40 anos de serviço.

Cada NPO tem um custo que ronda os 50 milhões de euros, num modelo de navio (83 metros) totalmente desenvolvido nos ENVC, enquanto que as cinco LFC (de 59,9 metros) custariam cerca de 100 milhões de euros para substituir os actuais quatro patrulhas da classe "Cacine", construídos entre 1969 e 1973.

Segundo fonte Governamental, com esta revogação será apenas concluída a construção do segundo patrulha, o NRP Figueira da Foz, e do primeiro, o NRP Viana do Castelo, já entregue à Marinha em 2011 mas ainda em período de garantia.

Também em Conselho de Ministros foi aprovada a aquisição aos ENVC, por um valor máximo de 25,5 milhões de euros, do projecto técnico do Navio Polivalente Logístico (NavPol), entregue à empresa em 2009 pelos alemães da HDW como contrapartida dos dois submarinos.

O NavPol deveria ser construído em Viana do Castelo por cerca de 230 milhões de euros, conforme contrato-base assinado em 2005 entre os ENVC.

O Ministério da Defesa chegou a assinar com os estaleiros um contrato-base para a construção do NavPol, mas a adjudicação nunca se concretizou.

Com 162 metros e uma tripulação de 150 homens, o NavPol terá capacidade para embarcar uma força de 650 fuzileiros para ser utilizado em operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias.

Prevê uma infra-estrutura hospitalar completa, com 400 metros quadrados e permite o transporte de seis helicópteros Lynx e 22 viaturas ligeiras, podendo deslocar até 12.500 toneladas a uma velocidade máxima de 19 nós. (Jornal Negócios)

EMGFA - FOTO DA SEMANA

A chegada do "C-47A" Dakota ao Museu do Ar

O novo avião agora patente ao público é um C-47A" Dakota" pintado com as cores dos Transporte Aéreos Portugueses. O aparelho pertenceu à Direcção-Geral de Aeronáutica Civil, tendo sido posteriormente adquirido pela TAP para o projecto das comemorações dos 50 anos da companhia. Por esse motivo, foi pintado com as cores do início das operações da TAP e recebeu a matrícula do primeiro aparelho, o CS-TDA.

O avião foi transportado para o Museu do Ar, na madrugada do dia 23 de maio de 2012. Pouco depois da meia-noite deixou o hangar do Aeródromo da Trânsito Nº1, na Portela de Sacavém, e iniciou a sua marcha para o Museu, na Granja do Marquês, em Sintra. O percurso foi efectuado pela 2ª Circular, IC19 e Estrada Nacional 9, em coluna composta por um comboio de 10 viaturas de transporte especial. Pelas 6h00 da manhã, o CS-TDA tocou com as rodas na placa do Museu do Ar. (FAP)

7 de setembro de 2012

Força Aérea Portuguesa no apoio ao combate de incêndios florestais

No dia 3 de setembro, a pedido da Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Força Aérea empenhou o helicóptero ALOUETTE III (ALIII), pertencente à Esquadra 552 sediada na Base Aérea Nº11 – Beja, e o avião C-295M, pertencente à Esquadra 502 sediada na Base Aérea Nº6 – Montijo, para apoiar as operações de combate aos fogos florestais nas regiões de Ferreira do Zêzere e Águeda.

A missão das aeronaves da Força Aérea consistiu na realização de ações de reconhecimento visual, avaliação, coordenação aérea e apoio à decisão dos Comandantes de Operações de Socorro, dos referidos locais, para um emprego mais eficiente dos meios terrestres.

A participação do helicóptero ALIII prolongou-se para o dia 4 de setembro, sendo necessário a sua presença na região de Viseu para o apoio às operações em curso naquele distrito.

No âmbito destas missões foram totalizadas 16 horas de voo, a maioria perfeitas pelo ALIII.

Com a finalidade de apoiar o dispositivo nacional de combate a incêndios, também as Bases Aéreas Nº1 (Sintra), Nº5 (Monte Real) e Nº11 (Beja) estão a contribuir para o reabastecimento dos aviões da Protecção Civil. Os dois aviões Canadair franceses que vieram reforçar o dispositivo nacional encontram-se sediados na Base Aérea Nº5 e operam a partir desta Unidade para a zona de operações.

Ao nível de meios terrestres também foram empregues, para a região de Ourém e para a região de Viseu, 2 máquinas de rasto da Direção de Infra-Estruturas, operadas por uma equipa de 5 pessoas, que tiveram como missão criar aceiros. (FAP)

Marinha sem nenhum navio patrulha operacional

Os três últimos navios patrulha da classe Cacine, com mais de 40 anos de operação e responsáveis pela fiscalização costeira e ribeirinha estão todos parados, disse hoje fonte próxima da Marinha.

O Navio da República Portuguesa (NRP) Zaire encontra-se em terra há vários meses para avaliação e não deverá ser recuperado devido ao seu avançado estado de degradação. Outro NRP, o Cacine, está a ser alvo de manutenção periódica até meados de setembro e o NRP Cuanza, que operava na Madeira, está atracado na Base Naval do Alfeite, desde julho, e aí ficará pelo menos até final do ano.

Devido a esta situação, a Zona Marítima do Norte (ZMN) está sem patrulhamento permanente desde julho, e assim ficará até ao final do ano, confirmou à Lusa fonte oficial da Marinha.

A ZMN vai desde a fronteira com Espanha até Pedrógão, entre a Figueira da Foz e a Nazaré.

A falta dos navios patrulha, também obrigou a Armada a destacar para a Zona Marítima da Madeira (ZMM) o navio balizador "Schultz Xavier". Uma situação também reportada na edição de 21 de julho do jornal da Madeira que dava conta dos problemas estruturais do NRP Cuanza, quando o meio naval operava na Zona Marítima daquela região autónoma.

Dos dez navios patrulha iniciais da classe Cacine restam apenas três, todos com mais de 40 anos de operação.

A Marinha não confirma, mas fonte próxima do ramo militar adiantou que, neste momento, Portugal não tem nenhum destes navios patrulha operacional.

Numa resposta escrita enviada à Lusa a Marinha esclarece apenas a situação do NRP Cuanza.

"Procedeu-se à identificação exaustiva do seu grau de deterioração estrutural, e neste momento decorre a definição dos trabalhos a realizar de modo a repor a sua operacionalidade. Enquanto tal não acontecer, a Zona Marítima do Norte não será guarnecida de meio naval a título permanente".

A Armada adianta que, "em compensação, será feito um ajustamento ao dispositivo naval do continente, reposicionando mais a norte a unidade naval que assegura as tarefas de salvaguarda da vida humana no mar, de segurança marítima e de vigilância e fiscalização na área oceânica do continente, e pela ativação da atribuição de uma lancha de fiscalização rápida à Zona Marítima do Centro".

Apesar destas alternativas, a Marinha admite que a situação dos navios patrulha é "preocupante".

"Deve-se principalmente ao atraso nos programas de novas construções a cargo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, destinadas a substituir os atuais navios, nomeadamente os programas de construção dos Navios-Patrulha Oceânicos e das Lanchas de Fiscalização".

Os três últimos navios patrulha da classe Cacine - num total de dez - têm sido mantidos, segundo a Marinha, "graças a um esforço financeiro, humano e material pela imperiosa necessidade de assegurar as tarefas de segurança marítima, de salvaguarda da vida humana no mar e de vigilância e fiscalização".

A Armada acrescenta ainda que os três meios navais "estão a ser avaliados no que diz respeito à possibilidade de prolongar a sua vida".

Para a Marinha, a busca e salvamento marítimo não estão, neste momento, em causa.

"Existem duas áreas principais sob responsabilidade nacional, que são guarnecidas a tempo inteiro por navios oceânicos (corvetas): um está na área do Continente e Madeira e outro na área dos Açores. Há ainda navios de menor porte atribuídos às zonas e departamentos marítimos que complementam este dispositivo, pelo que não está em causa o cumprimento a nossa missão prioritária". (Marinha)

4 de setembro de 2012

1º Batalhão de Infantaria terminou o seu quinto mês de missão

O 1º Batalhão de Infantaria (1BI), da Brigada de Intervenção (BrigInt), Força Nacional Destacada (FND) no Teatro de Operações (TO) do KOSOVO, terminou o seu quinto mês de missão.

Caminhando para o último mês de missão no TO, as atividades do 1BI na KTM que no 5º mês tiveram em destaque foram, na componente operacional, a continuação da operação MITRO II a norte de MITROVICA, na componente do treino, as atividades inseridas no processo de transferência do contingente Húngaro da KTM, no Moral e Bem-estar, as atividades realizadas no exterior, na componente protocolar, a cerimónia Medal Parade da KTM, e na componente apoio, os trabalhos de manutenção em que se destaca a colocação de telhados nas infraestruturas do campo.

Os patrulhamentos que a KTM tem efetuado no Norte de MITROVICA marcaram a atividade operacional durante este último mês, através dos quais a KTM tem vindo a contribuir para um ambiente seguro e estável naquela região, em especial nas áreas multiétnicas. Neste mês, fruto da sua missão enquanto Reserva da KFOR, a KTM viu o seu Notice-to-Move (NTM) ser reduzido com o objetivo de garantir as condições necessárias de segurança para a rotação do Multi National Battle Group East (MNBG-E), como também esteve envolvida na Operação EDN durante as audiências no tribunal de MITROVICA, onde a Companhia de Manobra Portuguesa manteve um NTM de 15 min, e o Modulo de Apoio foi projetado para a área a fim de manter o Comando da força informado.

No treino operacional, destaque para o apoio prestado durante a rotação do contingente Húngaro da KTM no período de 02 a 26 de Agosto, nomeadamente, nos preparativos para o exercício da Full Operational Capability da CCoy, com especial destaque para as técnicas e procedimentos ao nível do Crowd Riot Control (CRC), e na execução das demonstrações estática e dinâmica. No cumprimento do seu plano de treino específico, foi realizada pelo Módulo de Apoio uma marcha em alta montanha na região de PEC, KOSOVO, perfazendo um total de 41 Kms e colocando à prova os seus conhecimentos técnicos, entre outros valores, tais como, o espírito de corpo e de sacrifício. Ainda na componente de treino, no âmbito da cooperação, foi ministrada a última sessão de formação à KSF.

As atividades protocoladas tiveram em especial destaque durante o decorrer do 5º mês de missão. Neste período, foi realizada a cerimónia Medal Parade, na qual foram impostas aos militares do 1BI as medalhas NATO, pelo reconhecimento pelo serviço desempenhado no KOSOVO. Para materializar o reconhecimento ao contingente Húngaro que regressava a casa, foram ainda entregues em parada, alguns diplomas de reconhecimento aos militares Húngaros que mais se destacaram. Foi igualmente assinalado o Dia da Infantaria. No mesmo período foi recebida ainda uma delegação da equipa de missão do Comando da Logística.

O mês de Agosto foi igualmente um mês de intensa atividade na componente de Moral e Bem-estar, desta feita viradas para o exterior. No âmbito das atividades de cariz religioso, LETNICA, no sul do KOSOVO, acolheu uma delegação de militares do 1BI, cumprindo a anual peregrinação ao seu santuário católico.

No âmbito da componente apoio, as tarefas têm vindo a ser desempenhadas de uma forma notável em apoio a todas as atividades do Batalhão. Neste mês, deu-se continuidade à manutenção no aquartelamento, nomeadamente nos arruamentos, sendo dada como terminada a pavimentação do arruamento de acesso ao PC da KTM. Em complemento dos trabalhos de colocação de coberturas em todas as infraestruturas do campo, que se encontram ainda a decorrer, foram construídas pela ACoy coberturas para as arrecadações da ACoy e do Módulo de Apoio.

Com o decorrer do último mês em TO, as atividades desenvolvidas até aqui espelham para já, o espírito de bem servir dos militares do 1BI, e anunciam um desempenho final de missão bem preenchido e gratificante, longe do pedaço de terra que nos une e nos faz andar. (EMGFA)