31 de agosto de 2013

Fragata marroquina é o primeiro navio combatente estrangeiro a reparar no Alfeite

A fragata marroquina "Hassan II" chega na segunda-feira ao Arsenal do Alfeite (AA), sendo o primeiro navio combatente estrangeiro a reparar por aqueles estaleiros, disse hoje à agência Lusa fonte da administração daquela empresa pública.

Os trabalhos deverão decorrer durante seis semanas e visam a revisão periódica e reposição da condição do casco, incluindo limpeza e pintura integrais, verificações dos sistemas de propulsão, governo e estabilização de balanço, explicou a mesma fonte.

Durante esta operação serão realizados outros trabalhos complementares, como a limpeza de tanques, revisão e reparação de válvulas de casco, aferição de condição das linhas de veios e do leme, inspecção e beneficiação de amarras e ferros, assim como a reposição do sistema de protecção catódica.

Esta será a segunda reparação de um meio naval da Marinha Real de Marrocos no Alfeite, depois do navio de apoio logístico "Dahkla", no final de 2012.

A fragata "Hassan II", da classe "Floreal" de projecto e construção francesa, é o primeiro navio combatente estrangeiro a docar naqueles estaleiros, tendo 93,5 metros de comprimento e um deslocamento de 2.950 toneladas.

Pode navegar a uma velocidade máxima de 20 nós e conta com uma guarnição de sete oficiais e 93 sargentos e praças.

Segundo fonte da administração do AA, empresa totalmente pública e tutelada pela holding pública Empordef, através de um "reforço" da relação com aquela Marinha, prevê-se que nos próximos meses "outros navios venham a reparar" naqueles estaleiros, "alguns dos quais com tipologias de reparação mais abrangentes e extensivas".

"Estas encomendas da Marinha Real de Marrocos são o resultado de uma intensa política comercial desenvolvida pelo Arsenal do Alfeite, com vista a diversificar a sua carteira de clientes", sublinhou a mesma fonte.

A empresa explica que estes contratos resultaram de uma visita anterior a Marrocos realizada pelo ministro da Defesa Nacional e pelo presidente da Empordef, "uma das várias missões comerciais desenvolvidas a nível governamental e interempresarial" para "abrir novos mercados", processo em curso "há mais de um ano".

O objectivo, sublinhou a mesma fonte, passa por procurar "alternativas aos serviços de reparação naval e manutenção", cuja actividade continua "muito dependente das encomendas da Marinha Portuguesa". Nomeadamente através da diversificação para empresas comerciais e outras marinhas nacionais, "valorizando a capacidade instalada em termos da sua infraestrutura e dos seus recursos humanos altamente qualificados".

No caso da fragata "Hassan II", o AA vai garantir também o apoio logístico à guarnição do navio, desde o alojamento à alimentação e transportes internos, para "assegurar a maximização da eficiência deste projecto".

Esta operação conta ainda com o apoio da Marinha portuguesa, como na "complementaridade no apoio logístico à guarnição" da fragata marroquina. (RTP)

30 de agosto de 2013

FAP no apoio ao combate a incêndios florestais

Vários meios e unidades militares da Força Aérea encontram-se empenhadas, a pedido da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), no apoio às operações de combate a incêndios florestais na zona norte e centro do país.

Este dispositivo desempenhou e encontra-se a efectuar várias missões de apoio à ANPC, desde 21 de Agosto, com recurso a aeronaves (ALOUETTE III e C-295M) com características, capacidades e sistemas que possibilitam a observação aérea e visualização estratégica da zona de operações para acções de reconhecimento e de monitorização de zonas de operação, recolha de informação, avaliação de situações e coordenação de meios no terreno, bem como com o empenhamento de uma máquina de rasto, para abertura de aceiros em zonas de difícil acesso.

Também as bases aéreas localizadas em Beja, Sintra, Montijo e Monte Real e o Aeródromo de Manobra Nº1 - Ovar - encontram-se a prestar apoio no reabastecimento e parqueamento de aeronaves nacionais e estrangeiras, como os Canadair franceses, que vieram reforçar o dispositivo da ANPC, bem como na cedência de instalações para descanso das respectivas tripulações.
Para além da acção destas aeronaves e do apoio prestado por estas unidades militares, um helicóptero EH-101MERLIN efectuou, no dia 29 de Agosto, a evacuação médica urgente de um bombeiro ferido, transportado de Vila Nova de Foz Côa para o Regimento de Artilharia Nº5, no Porto, de onde foi encaminhado para o Hospital da Prelada. (FAP)

EXÉRCITO REFORÇA O APOIO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS FOGOS FLORESTAIS

Em função das condições meteorológicas actuais e respectivo aumento de risco de incêndio florestal para os níveis mais elevados, a par da situação operacional que se vive neste momento, a Autoridade Nacional de Protecção Civil, solicitou ao Estado-Maior das Forças Armadas o reforço do contingente de militares actualmente empenhado em acções de Patrulhamento e Vigilância. Em resposta a esta solicitação o Exército, desde hoje dia 30 de Agosto de 2013, passou a ter alocados para estas missões cercas de 500 militares e 130 viaturas, estando directamente no terreno, de forma continua e permanente 248 militares, apoiados por 65 viaturas.

Estas acções de patrulhamento e vigilância física, estendem-se praticamente por todo o território nacional, concretamente nas regiões da Serra D’Arga, Serra da Cabreira, Amarante e Serra do Marão, Serra do Alvão, Serra de Montesinho, Serra da Freita, Serra da Estrela Perímetro florestal de Alge e Penela/Góis, Serra do Caramulo, Serra de Montemuro, Matas Nacionais de Leiria, Serra D’Aire e Candeeiros, Serra da Malcata, Serra de Monchique, Serra de Sintra, Tapada Nacional Mafra e Serra de Santa Luzia.

Ainda âmbito do apoio que o Exército tem prestado à Autoridade Nacional de Protecção Civil no combate aos fogos florestais (Plano LIRA 2013), e tendo em consideração o empenhamento actual de 5 destacamentos de Engenharia Militar, foram colocados em prontidão mais três destacamentos: um na Região de Lisboa, com uma prontidão de 2 horas (com irradiação a partir de Setúbal); outro na Região de Norte, com uma prontidão de 3 horas (com irradiação a partir de Lamego) e finalmente um na Região Centro, com uma prontidão de 6 horas (com irradiação a partir de Tancos). (Exército)

24 de agosto de 2013

Avião C-295M da Força Aérea no combate às chamas

A Força Aérea revelou esta sexta-feira que um avião C-295M, que esteve a ser operado pela Esquadra 502, esteve nos céus a ajudar nas operações de combate aos incêndios, que têm assolado as regiões centro e norte do País, mormente nos distritos de Viseu e Vila Real.

O pedido de ajuda foi levado a cabo ontem, quinta-feira pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

«A tripulação do C-295 operou durante 6H35, a maior parte em ambiente nocturno com recurso a Night Vision Goggles (óculos/máscara de visão nocturna), outra das valências desta aeronave, tendo terminado a sua missão na madrugada do dia 23 de Agosto, pelas 02.55 horas», detalhou a Força Aérea em comunicado.(Bola)

F-16 participam em exercício NATO

A Força Aérea Portuguesa vai participar, entre os dias 25 de Agosto e 6 de Setembro, no exercício aéreo da NATO – Brilliant Arrow 2013 (BAW13) – que terá lugar em Oerland, na Noruega.

Este exercício, organizado pelo Allied Air Command da NATO, conta com a participação de dez nações, Alemanha, França, Grécia, Holanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia e envolve 50 aeronaves militares e 800 participantes. A participação portuguesa é constituída por cinco caças F-16 e 50 militares das aéreas de operações, manutenção e apoio.

O objectivo do BAW13 é preparar as forças aéreas aliadas, em ambientes desafiantes e num treino integrado, para potenciais missões enquanto Forças de Reacção da NATO (NRF). (FAP)

FORÇAS ARMADAS APOIAM NA PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS

Este verão, à semelhança de anos anteriores, diversos têm sidos os meios que os três ramos das Forças Armadas têm disponibilizado na vigilância, prevenção e combate a incêndios.

O Exército, no âmbito do apoio à Autoridade Nacional de Protecção Civil, já empenhou até ao momento nas operações de combate aos incêndios florestais cerca de 849 militares e 113 viaturas. Nos dias 21 e 22 de Agosto o Exército teve no terreno, em operações de consolidação, vigilância activa e colaboração com as autoridades locais, um total de 66 militares e 9 viaturas, nas regiões de Góis (Coimbra) e Castro d’Aire (Viseu) e de Boticas (Vila Real).

Aos efectivos e meios anteriormente referidos acrescem ainda os militares e meios empenhados em acções de patrulhamento e vigilância física no Continente e na Região Autónoma da Madeira, com um empenhamento diário nas regiões de Gerês da Serra D’Arga, Serra da Cabreira, Amarante e Serra do Marão, Serra do Alvão, Serra de Montesinho, Serra da Freita, Serra da Estrela Perímetro florestal de Alge e Penela/Góis, Serra do Caramulo, Serra de Montemuro, Matas Nacionais de Leiria, Serra D’Aire e Candeeiros, Serra da Malcata, Serra de Monchique, Serra de Sintra, Tapada Nacional Mafra, Serra de Santa Luzia, bem como nas regiões de Santa Cruz, Ribeira Brava e Calheta, num total de 436 militares e 157 viaturas.

No dia 21 de Agosto a Força Aérea empenhou, a pedido da Autoridade Nacional de Protecção Civil, um helicóptero ALOUETTE III, operado pela Esquadra 552, para apoiar as operações de combate aos incêndios que deflagraram no distrito de Viseu. A tripulação do ALOUETTE concluiu a sua missão pelas 18H45, tendo sobrevoado durante cerca de cinco horas as áreas onde existiam frentes activas de forma a apoiar, partindo da observação aérea, o Comando das Operações de Socorro.

A Marinha, nomeadamente através do Corpo de Fuzileiros, está empenhada no patrulhamento e vigilância do Parque Natural da Serra da Arrábida, com meios motorizados e diverso equipamento de vigilância diurna e noturna, numa missão que visa a prevenção de incêndios naquela área protegida.(DN)

C-295 apoia Protecção Civil no combate aos incêndios

Um avião C-295M operado pela Esquadra 502 foi accionado ao final do dia 22 de Agosto, a pedido da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), para apoiar as operações de combate aos incêndios na zona norte e centro do país.

Com um elemento da ANPC a bordo, a tripulação do C-295M descolou da Base Aérea Nº6 pelas 20H20 e rumou em direcção às zonas de operações, para os distritos de Viseu e Vila Real.

Integrado no dispositivo especial de combate a incêndios como meio de Comando e Controlo, o C-295M consegue, através da vantagem da observação aérea e da utilização dos seus sensores e equipamentos, obter uma visualização estratégica da zona de operações e recolher informação sobre os fogos.

Esta capacidade permite, numa primeira fase, identificar pontos de reabastecimento (água), localizar zonas críticas (habitações, infraestruturas, populações) e caracterizar as zonas de fogo para que, em coordenação com o elemento da ANPC, sejam posicionados e concentrados os meios aéreos e terrestres nas áreas de intervenção.

Numa segunda fase, permite a definição de prioridades de zonas de fogo: identificar zonas para combate ao fogo (meios terrestres); identificar caminhos de acesso (entrada/saída); escolher pontos de água mais próximos e coordenar meios para combate simultâneo (aéreos e terrestres) contribuindo para a gestão eficaz dos meios.

Numa última fase permite a actualização contínua da informação no local, identificando e monitorizando novos focos de incêndio; acompanhar evolução da frente de combate e identificar eventuais situações de perigo para as equipas de combate no terreno.

A tripulação do C-295 operou durante 6H35, a maior parte em ambiente nocturno com recurso a Night Vision Goggles (óculos/máscara de visão nocturna), outra das valências desta aeronave, tendo terminado a sua missão na madrugada do dia 23 de Agosto, pelas 02H55. (FAP)

22 de agosto de 2013

CEMGFA RECEBE A N.R.P ÁLVARES CABRAL

Regressou ontem de manhã a Lisboa, a fragata Álvares Cabral que, após ter largado a 21 de Março, exerceu as funções de navio-almirante da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) da Operação Atalanta, no período de 06 de Abril a 06 de Agosto. 

À chegada ao estuário do Rio Tejo, o navio da Marinha Portuguesa embarcou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Dra. Berta Cabral, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Esteves de Araújo e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes, que permaneceram a bordo até à atracação na Base Naval de Lisboa.

A missão da Álvares Cabral teve a duração de 5 meses, tendo o navio da Marinha Portuguesa executado diversas tarefas, das quais se destacam as patrulhas no Corredor Internacional de Tráfego Recomendado (IRTC), no Golfo de Áden, missões de reconhecimento e recolha de informação junto à costa da Somália, a realização de diversas “Friendly Approaches” a embarcações regionais e acções de cooperação técnico-militar com a Marinha de Moçambique, a Guarda Costeira da República das Seicheles e a Marinha e Guarda Costeira do Djibuti, que visam a edificação das capacidades regionais destes países no âmbito da segurança marítima.

De salientar que durante o período de integração da fragata Álvares Cabral, não ocorreu nenhum ataque pirata com sucesso e a EU NAVFOR continuou a garantir as escoltas aos navios do Programa Alimentar Mundial.

Durante esta missão o navio embarcou ainda um oficial da Marinha do Brasil e um oficial da Marinha de Moçambique, que durante a missão puderam observar os procedimentos e tácticas de combate à pirataria na área de operações, contribuindo assim para o reforço das acções de cooperação bilateral entre Portugal e estes dois países de língua oficial portuguesa.

Pouco antes do navio ter atracado na base do Alfeite a secretária de Estado da Defesa, em declarações aos jornalistas a bordo da fragata Álvares Cabral, defendeu "Temos de continuar a cumprir estas missões internacionais". Sem se comprometer com o prolongamento da participação de Portugal na Operação Atlanta, Berta Cabral disse apenas que o país "continuará a desempenhar as suas funções e ponderará certamente do ponto de vista operacional o futuro desta operação". Questionada se existe verba para esse prolongamento, a secretária de Estado adiantou apenas que a verba prevista no próximo Orçamento para as forças nacionais destacadas "está ao mesmo nível dos anos anteriores".

O êxito da missão foi igualmente destacado pelo comandante Jorge Novo Palma, o oficial português que comandou a missão da EU NAVFOR, confessando que inicialmente esta foi uma missão encarada com "incerteza", um sentimento que se combateu com "planeamento e com uma observação muito rigorosa da situação no terreno".

"Mantivemos uma pressão constante e garantimos a escolta dos navios do programa alimentar mundial garantindo a chegada de 21 mil toneladas de alimentos à Somália", acrescentou. Além das condições muito duras do clima, com alturas em que o termómetro chegou aos 50º, as saudades foram outra das grandes adversidades sentidas pelos militares.

Porém, para o chefe de serviços de comunicações, Bruno Cortes Banha, as saudades desta vez foram sentidas de forma particularmente dura, pois ao fim de um mês de sair de Portugal nasceu o seu segundo filho que só agora conseguiu conhecer "ao vivo e a cores".

O NRP Álvares Cabral é comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, dispõe de um helicóptero Super Lynx Mk.95 e a sua guarnição é constituída por 187 militares.(EMGFA)

FUZILEIROS APOIAM NA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS NA SERRA DA ARRÁBIDA

Considerando a presente situação meteorológica que aponta para tempo quente e seco com a permanência de condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), através do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), solicitou a colaboração da Marinha para o patrulhamento e vigilância do Parque Natural da Serra da Arrábida a partir desta madrugada.

Deste modo, o Corpo de Fuzileiros empenhou uma Força de Fuzileiros, com meios motorizados e diverso equipamento de vigilância diurna e nocturna, numa missão que visa a prevenção de incêndios naquela área protegida, e desenvolvida em estreita colaboração com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal.(Marinha Portuguesa)

21 de agosto de 2013

Ministério confirma interesse de 14 entidades nos Estaleiros

O Ministério da Defesa confirmou hoje que 14 entidades manifestaram interesse no concurso da subconcessão dos Estaleiros de Viana.

O Ministério da Defesa Nacional confirmou hoje que 14 entidades manifestaram interesse no concurso da subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), a vigorar até Março de 2031.

"O facto de 14 entidades já terem manifestado interesse em conhecer os pressupostos da subconcessão dos estaleiros ENVC transmite a confiança de que será possível manter a atividade industrial e os postos de trabalho naquela região", disse à agência Lusa fonte oficial do ministério.

A renda anual proposta pela subconcessão dos ENVC terá um peso de 70% na avaliação a realizar pelo júri do concurso, segundo o programa de procedimento, ao qual a Lusa teve acesso. O documento define que a escolha do vencedor será realizada apenas de acordo com dois critérios de avaliação e respectivos coeficientes de ponderação, ambos de cariz financeiro.

É o caso da renda anual proposta por cada concorrente pelos terrenos e infraestruturas a subconcessionar pela administração e que terá um peso de 70% na avaliação do júri.

O segundo item da avaliação prevê o pagamento de uma caução, que "não poderá ser inferior a 5% da soma das rendas anuais propostas durante todo o período da subconcessão", equivalente a 209 meses (17,42 anos) e cujo montante proposto representará 30% do peso da avaliação.

Depois do final desta fase, a 23 de Setembro, o júri presidido pelo procurador-geral adjunto João Cabral Tavares terá a missão de apresentar à administração dos estaleiros o vencedor do concurso e o segundo classificado, que serão ainda convidados a melhorar as respectivas propostas.

Entretanto, os deputados do PS apresentaram hoje um projecto de apreciação parlamentar do decreto-lei que definiu as regras deste concurso e defendendo o abandono dessa solução. Para os socialistas, o concurso para a subconcessão dos ENVC, lançado pela administração da empresa a 31 de Julho após autorização do Governo através de decreto-lei, está envolto em "falta de informação" e "nebulosidade", já que para ter acesso às peças do concurso é necessária uma declaração de confidencialidade e o pagamento de uma caução de mil euros.

"O Governo persiste em tratar a alienação deste património público como um negócio de natureza privada. Perante isto, o PS manifesta a sua clara discordância, opõe-se a este procedimento e quer mais esclarecimentos sobre o processo", afirmou o deputado Jorge Fão, sublinhando ainda a ausência de garantias sobre os actuais 620 postos de trabalho.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do ministério afirmou que este pedido de apreciação parlamentar - que deverá ser agendada para o mês de Setembro - será "mais uma oportunidade" para discutir a gestão dos ENVC "nos últimos anos".

Para a tutela, trata-se de uma iniciativa que "não surpreende", recordando que "a solução do PS é conhecida e estava assinada em despacho", referindo-se à reestruturação anunciada em Junho de 2011. "Era despedir 420 trabalhadores e sem qualquer projecto paralelo, que conduziria ao seu encerramento. Este Governo defende outra solução que não essa", acrescentou.

Além disso, o ministério insiste que "não permitirá que se queira retirar aproveitamento político autárquico da situação dos ENVC".(Económico)

Governo vai gastar 108,2 milhões em F-16 para vender à Roménia

O Governo português vai gastar 108,2 milhões de euros a preparar e actualizar os 12 aviões F-16 que vai vender ao Governo romeno, segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República, nesta quarta-feira.

O Conselho de Ministros determinou «autorizar, no âmbito do projecto para alienação pelo Estado Português de 12 aeronaves F-16 à República da Roménia, a realização da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato a celebrar (...) até ao montante de 108 200 000,00 EUR (cento e oito milhões e duzentos mil euros), ao qual, quando aplicável, acresce o IVA à taxa legal em vigor», refere o diploma publicado.

O texto esclarece que os encargos serão «nomeadamente com a preparação e a actualização da configuração das aeronaves F-16 MLU, a revisão geral dos motores, a formação, treino e apoio logístico inicial e a sustentação de uma equipa de apoio técnico na República da Roménia, bem como para a actualização dos três aviões F-16 obtidos na condição Excess Defense Articles (EDA) dos Estados Unidos da América».

O diploma determina ainda que o montante gasto pelo Governo português será repartido por cinco anos e não poderá exceder os 20 milhões de euros em 2013, os 37,9 milhões em 2014, os 29 milhões em 2015, os 18,6 milhões em 2016 e os 2,7 milhões em 2017.

Estes encargos «são suportados pelas verbas previstas no contrato de alienação de 12 aeronaves F-16 a celebrar com a República da Roménia».

O Governo romeno anunciou a 19 de Junho a compra a Portugal por 628 milhões de euros de 12 aviões de combate F-16.

As aeronaves de fabrico norte-americano, destinadas a substituir a frota de aviões Mig-21 da Força Aérea romena, deverão começar a ser entregues a partir de 2015, de acordo com o ministro da Defesa romeno, Mircea Dusa.

Dez caças F-16 e oito helicópteros PUMA (substituídos pelos EH 101 Merlin) da Força Aérea Portuguesa estão inscritos como alienáveis na Lei de Programação Militar (LPM), segundo o relatório de execução de 2011 a que a agência Lusa teve acesso em Abril último.

De acordo com o documento, dos oito helicópteros PUMA, quatro estão em condições de venda imediata e a outra metade precisa de «uma profunda manutenção». Acrescenta o relatório que, dos «contactos com diversas entidades internacionais potencialmente interessadas» no ano passado «não foi possível identificar interessados».

Existem ainda dez aviões AVIOCAR inscritos para venda na LPM, mas que já só servem «para fins museológicos».

Os outros 14 estão «em condições de voo». Os AVIOCAR foram substituídos pelos novos C-295.(TVI24)

16 de agosto de 2013

Os "Falcões Negros" saltam em queda livre com cheque para lares de idosos

A Junta de Freguesia de Foios, concelho de Sabugal, vai sortear no domingo um cheque para lares de idosos dos concelhos da região de Ribacôa, com o dinheiro a ser entregue por pára-quedistas do exército.

Os pára-quedistas dos Falcões Negros da Escola de Tropas Para-Quedistas do Exército Português vão saltar em queda livre às 17:00, na praia fluvial de Foios, levando consigo o cheque, de dinheiro angariado pela junta, que será distribuído por um lar de cada um dos cinco concelhos por onde passa o rio Côa: Pinhel, Sabugal, Almeida, Figueira de Castelo de Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa.

«O sangue novo vai-se embora e fica o velho e por isso aqui só fecham escolas e abrem lares», explicou à Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Foios, José Manuel Campos, que pretende com esta iniciativa, intitulada Côa Solidário, «ajudar a população envelhecida» da região.

O presidente da junta conta receber cerca duas a três mil pessoas em Foios, no domingo, contando este evento também com actuações de grupos musicais da região, baile e fogo-de-artifício.

O evento, incorporado nas festas da freguesia, visa também atrair turistas à região raiana, porque, segundo José Manuel Campos, «em Foios, só temos turismo, que a agricultura é aquilo que se sabe, indústria aqui não há e os governantes não querem saber da gente».

O presidente da junta disse à agência Lusa que «os emigrantes também ajudam muito a economia local», constatando que, «nesta altura, há mais gente a falar francês por Foios do que português». (TVI24)

14 de agosto de 2013

CFMTFA recebeu Air Cargo Challenge 2013

O Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA) recebeu mais uma vez a competição internacional "Air Cargo Challenge" (ACC), que decorreu nos dias 10 e 11 de Agosto, com a finalidade de projectar e conceber uma aeronave capaz de levantar o maior peso possível de carga útil, de acordo com critérios pré-estabelecidos.

A competição, organizada pela Universidade da Beira Interior, contou com a participação de mais de 140 alunos universitários das áreas de Engenharia e Ciências e Tecnologia, e de engenheiros, divididos por 31 equipas de 17 países.

Ao longo de dois dias os participantes colocaram em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação académica e experiência profissional, para serem os melhores no ACC 2013. O evento foi apoiado e acompanhado por elementos do CFMTFA que partilharam alguns conhecimentos e experiências com os participantes, provenientes da formação profissional, técnica e científica ministrada diariamente aos alunos dos vários cursos profissionais e tecnológicos leccionados aqui e do apoio prestado ao projecto PITVANT - Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados - que utiliza estas instalações militares para testes das plataformas UAV (Aeronave Não Tripulada).

O ACC regressou ao CFMTFA dez anos após a sua estreia (2003) e conseguiu, com o ambiente aeronáutico envolvente e com o espírito competitivo e pedagógico dos participantes e apoiantes, promover a partilha de resultados de investigação e desenvolvimento tecnológico no seio da comunidade académica internacional, estimulando o interesse pela engenharia aeronáutica. (FAP)

Estabelecimentos Militares de Ensino - Hall of Fame

 Estabelecimentos Militares de Ensino, Formamos líderes, continuamos a fazer história.

Efeméride - 14 de Agosto 1385 "Batalha de Aljubarrota"

Hoje, 14 de Agosto celebra-se o aniversário da batalha de Aljubarrota. Nuno Álvares Pereira provou nesse dia que não há inimigos invencíveis perante a determinação e a fé.

14 Agosto - Dia da Infantaria

A Escola Prática de Infantaria (EPI) assinala hoje, dia 14 de Agosto, o Dia da Arma e da Infantaria.

No Terreiro D. João V em Mafra, vão desfilar em parada os militares numa cerimónia com início marcado para as 09h30m. 

13 de agosto de 2013

NRP ÁLVARES CABRAL ENTRE A ÁFRICA E A ÁSIA

Rumo a Norte, a “Álvares Cabral” voltou a cruzar o Canal do Suez, uma das maiores obras do engenho humano, que une o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho num vai-e-vem de navios, milhares de passageiros e milhões de toneladas de carga diariamente.Finalizado a 17 de Novembro de 1869, o canal levou 10 anos a construir, com uma mão-de-obra total de 1.5 milhões de trabalhadores de diversas nacionalidades, dos quais largos milhares pereceram durante os trabalhos. A construção do canal, marcou também, a separação entre a África e a Ásia, continentes que voltam a ser reunidos em 2001 com a ponte de “Al-Qantara” (a “ponte” em árabe), uma estrutura suspensa de aço e betão, sensivelmente a meio, que majestosamente contrasta com o azul claro das águas do Suez e o seco deserto egípcio.Após ter deixado o canal e a cidade egípcia de Port Said para trás, o navio da Marinha Portuguesa iniciou o seu empenhamento na Operação Active Endeavour, desta feita no Mediterrâneo, de 11 a 19 de Agosto, em missão de combate ao terrorismo e ao tráfico de armas de destruição maciça.(EMGFA)

12 de agosto de 2013

Venda de F-16 rende 78 milhões de euros ao Estado

Portugal vai ter que gastar até 108 milhões de euros na modernização dos F-16 para os conseguir vender à Roménia. Este foi o acordo a que os dois países chegaram e que já teve luz verde, aliás, do Conselho de Ministros.

Os doze F-16 que Portugal tinha comprado aos EUA mas de que, afinal, nunca precisou serão vendidos por 186 milhões de euros, soube o SOL. Acontece que o Governo português ainda vai ter que gastar 108 milhões, o que se traduzirá num lucro de 78 milhões.

O mais curioso é que chegou a ser noticiado, na imprensa portuguesa e estrangeira, que a transacção custaria 628 milhões – um bónus que, a ser assim, ajudaria a consolidar as contas deficitárias do Estado. Tudo porque, há algumas semanas, o Governo romeno anunciara a compra a Portugal 12 aviões de combate F-16 por aquele valor – a notícia saiu primeiro na agência France Presse, segundo replicada a partir daí.

Acontece que aquele montante diz respeito ao investimento total que a Roménia vai fazer para ter a capacidade de aviões caça e não se destina unicamente à compra dos 12 aviões portugueses. Vai pagar programas como a formação de pilotos romenos, a construção de infra-estruturas, como pistas e hangares, etc.

O comunicado do Conselho de Ministros, de 25 de Julho, não revela o valor da venda, mas refere ter dado autorização à “realização de despesa” para suportar o contrato a celebrar. “A despesa aprovada contempla a preparação e a actualização da configuração das aeronaves, a formação, treino e apoio logístico inicial e a sustentação de uma equipa de apoio técnico, até ao montante de 108,2 milhões de euros, encargo a satisfazer pelas verbas inscritas no contrato de alienação”, lê-se.

Ou seja, o Ministério da Defesa ainda terá que gastar dinheiro para depois arrecadar receita. Dos 12 aviões que serão vendidos, Portugal tem nove – já a voar e que foram observados por uma equipa romena em Portugal. Os três que faltam serão, em princípio, ainda comprados aos EUA e depois montados e modernizados em Portugal para seguirem para a Roménia. Parte desta despesa será também para pagar uma equipa de técnicos da Força Aérea que irá prestar apoio aos romenos.

Ao todo, Portugal tem 39 caças e a Força Aérea pretende ficar com 30 – sendo que uma parte destes ainda não fez a actualização Mid-Life Update (MLU).

EUA autorizaram venda

A primeira esquadra de 20 F-16 foi comprada no tempo de Cavaco Silva, numa altura em que o ministro da Defesa era Fernando Nogueira, tendo os aviões chegado a Portugal em 1994.

Já a segunda esquadra, foi comprada durante o Governo de António Guterres, era ministro da Defesa Veiga Simão, tendo as aeronaves sido entregues à Força Aérea Portuguesa em 1999. De acordo com a Lei de Programação Militar de 1998, essa esquadra custou na altura 50 milhões de euros.

As aquisições foram feitas ao abrigo do acordo de cooperação militar Portugal-EUA e qualquer venda posterior desse equipamento requer autorização prévia dos norte-americanos – o que aconteceu agora.

O mais provável, por isso, era que Portugal vendesse os F16 a países da Aliança Atlântica. A Roménia aderiu à NATO em 2004 e comprometeu-se a equipar a sua Força Aérea com 48 aparelhos compatíveis com os dos aliados.

Os F16, que estão na Base de Monte Real, vão substituir os Mig-21, de fabrico soviético, da Força Aérea romena.

Desde que a segunda esquadra foi recebida que o objectivo era modernizá-la, razão pela qual os aviões ficaram na Base de Monte Real exactamente como vieram dos EUA, empacotados por blocos de peças, à espera de haver dinheiro para a sua montagem. Esse trabalho só começou em 2004, nas OGMA. Foi sendo gradual e, a determinada altura, a prioridade foi preparar primeiro os aviões a ser vendidos.(SOL)

Lisboa na rota de navio-almirante britânico HMS Bulwark

Um dos principais navios da Marinha britânica vai aportar dentro de alguns dias em Lisboa, integrado numa frota a caminho de uma missão com destino ao Golfo Pérsico, mas com uma passagem controversa por Gibraltar.

O navio-almirante HMS Bulwark foi um dos que partiram hoje de Portsmouth, no sul de Inglaterra, no âmbito da operação de exercícios navais Cougar 13, e que, segundo um porta-voz do ministério da Defesa, vai parar na capital portuguesa "antes do final do mês".

Orgulho da Marinha britânica, o HMS Bulwark é um navio de assalto anfíbio, construído para lançar ataques dos fuzileiros navais por ar, através de helicóptero, e em terra, graças a pequenos barcos transportados na doca interna. (Expresso)

9 de agosto de 2013

Fragata Álvares Cabral no mar vermelho

Terminado o empenhamento na Operação Atalanta no passado dia 6 de Agosto, a Fragata Álvares Cabral, da Marinha Portuguesa, encontra-se a navegar no Mar Vermelho, em direcção ao Canal do Suez, em trânsito para o Mediterrâneo, onde irá ser empenhada em apoio à operação Active Endeavour.

Após participação na missão de combate à pirataria a Álvares Cabral irá, durante a travessia do Mar Vermelho, treinar as situações menos rotinadas durante a Operação Atalanta, de forma a manter e potenciar a capacidade operacional, garantindo a prontidão para ser empenhada onde necessário, ao serviço do país.

Como exemplo, os últimos dias foram dedicados a manter as qualificações e a destreza exigidas em operações de voo para busca e salvamento, evacuação médica e voo por instrumentos, a efectuar treino de combate a incêndios, procedimentos de tiro de superfície e contra terra e treino do pelotão de abordagem.

Desta forma, ao mesmo tempo que regressa a Lisboa, o navio mantém a sua rotina operacional garantindo um elevado nível de proficiência para ser empenhado em mais uma missão de índole operacional, desta vez no Mediterrâneo, de 11 a 19 de Agosto, na operação de combate ao terrorismo e tráfico de armas de destruição maciça, conduzida pela NATO e denominada Active Endeavour.

Depois de ter dado um forte contributo para a ajuda humanitária à Somália e para segurança e liberdade da navegação no Oceano Índico, a Álvares Cabral volta a demonstrar o empenhamento de Portugal, no seio da comunidade internacional, para a paz e a segurança globais.(Local.pt)

Caças F-16 intercetaram duas aeronaves

A Força Aérea interceptou no final da manhã do dia 8 de Agosto duas aeronaves que não respeitaram os procedimentos exigidos para entrar no espaço aéreo nacional.

No âmbito do trabalho diário da vigilância e controlo do espaço aéreo nacional foram identificadas duas aeronaves provenientes de Espanha, que entraram no espaço aéreo nacional, cerca das 10H45, sem efectuar os procedimentos de navegação, identificação e comunicação obrigatórios, desrespeitando assim as normas em vigor.

De imediato, a Força Aérea empenhou uma parelha de caças F-16, de alerta na Base Aérea Nº5 - Monte Real - que interceptou os infractores. Em coordenação com as forças de segurança, os caças acompanharam as movimentações das aeronaves suspeitas, mantendo sempre o controlo sobre as mesmas e aplicando os procedimentos definidos para estas situações.

As aeronaves acabaram por aterrar no Aeródromo de Lagos, cerca das 12H05, onde eram aguardadas pelas forças de segurança, que a partir daí tomaram conta da situação.

A Força Aérea efectuou esta missão por solicitação da Autoridade Aeronáutica Nacional. (FAP)

CONDECORAÇÃO DO REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 19 PELO MUNICÍPIO DE BOTICAS

Por deliberação da Assembleia Municipal de Boticas, na sequência de proposta da Câmara Municipal, foi atribuída ao Regimento de Infantaria Nº 19 (RI19) a Medalha de Mérito Municipal – grau Prata Dourada, “pelo papel relevante e os serviços prestados à população do Alto Tâmega, de Trás-os-Montes e do país…” conforme consta do respectivo Diploma de atribuição.

A entrega desta distinção ocorreu por ocasião a visita de S.Exª a Presidente da Assembleia da República, Drª Assunção Esteves, ao Concelho de Boticas, de onde é natural.

Mantendo a permanente interacção e as excelentes relações pessoais e institucionais com o Município, o RI19 “respondeu” oferecendo, nessa mesma noite, à população de Boticas, um concerto brilhantemente executado pela Banda Militar do Porto. (Exército)

Corveta "António Enes" vai ser reparada no Arsenal do Alfeite

O Ministério da Defesa Nacional vai gastar 8,1 milhões de euros na reparação da corveta 'António Enes', ao serviço da Marinha há 42 anos, segundo despachado publicado hoje em Diário da República.

Esta intervenção, lê-se no despacho assinado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e que delega no ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, a competência da sua contratação, é justificada por aquele navio ter de "efectuar uma acção de manutenção, que inclui a realização de uma docagem e de uma revisão intermédia".

"De modo a que, no contexto do acompanhamento de manutenção corretiva de condição, possa manter a sua atividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades", lê-se no documento sobre o NRP (Navio da República Portuguesa) "António Enes".

"É uma intervenção já prevista no âmbito do ciclo operacional do navio e que prolongará a sua vida operacional", explicou à Lusa, no início do ano, fonte da Marinha.

Trata-se de uma reparação semelhante à que foi concluída em Janeiro deste ano na corveta João Roby. Esta revisão intermédia, iniciada no Arsenal do Alfeite a 28 de fevereiro de 2012, possibilitou a operacionalidade daquela corveta, com 38 anos de serviço, "pelo menos" até 2016.

Já a corveta "António Enes" entrou ao serviço da Marinha portuguesa a 18 de junho de 1971 e integra a série de seis da classe "João Coutinho", construída sob desenho português da autoria de Rogério Silva Duarte Geral d´Oliveira nos estaleiros Bazan em Cartagena, Espanha.

O dispositivo naval de patrulhamento e socorro opera actualmente com seis corvetas, que já levam cerca de 40 anos de serviço. São navios com 85 metros de comprimento e uma guarnição de cerca de 70 marinheiros que asseguram missões de busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais e da Zona Económica Exclusiva.

Integra ainda o novo patrulha, de 83 metros de comprimento, totalmente desenhado e construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, mas continua abaixo do "mínimo" de oito navios com que a própria Marinha reconhece que deveria operar para "harmonizar" as missões de interesse público que assegura na área do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Entretanto, está em curso nos estaleiros de Viana a conclusão do segundo patrulha - NRP Figueira da Foz -, cuja entrega à Marinha está prevista para o final do ano.

Já a construção dos restantes seis navios e cinco lanchas de fiscalização costeira foi revogada pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo em conta os encargos da encomenda quando a empresa estava em processo de reprivatização.

A reparação do navio patrulha "Zaire", ao serviço da Marinha portuguesa desde 1971, também deverá arrancar este ano no Arsenal do Alfeite e deverá custar quase quatro milhões de euros, segundo um despacho do Ministério da Defesa Nacional publicado em Julho.

Com 44 metros de comprimento, o NRP "Zaire" é um dos dez navios patrulhas da classe Cacine construídos nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, e já leva quase 42 anos de serviço.

Diário Digital com Lusa

8 de agosto de 2013

FAP - Missões de interesse público

Os meios aéreos de alerta em Portugal Continental, nos Açores e na Madeira efectuaram quatro evacuações médicas nos últimos dias (3 a 6 de Agosto).

As aeronaves FALCON 50, C-295M e EH-101 MERLIN foram empenhadas na evacuação urgente de quatro doentes para que estes pudessem receber assistência médica específica em tempo útil e o mais rapidamente possível. Estas aeronaves, pelas características e capacidades que possuem, são frequentemente activadas para estas missões de interesse público, nas quais foram realizadas cerca de oito horas de voo.

Duas destas missões decorreram nos Açores onde a Força Aérea (FAP) efectuou 91 evacuações médicas e transportou 101 doentes, este ano. Em 2012 a FAP realizou 155 evacuações médicas, transportou 163 doentes e realizou 22 missões de busca e salvamento a partir do arquipélago. Para além destas, a FAP participou em missões de controlo e fiscalização de pescas, nas quais detectou 18 alvos de interesse.(FAP)

7 de agosto de 2013

Portugal entrega comando da Operação Atalanta

Decorreu hoje, no porto de Djibuti, a bordo do navio português, a cerimónia de entrega de comando da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) à Holanda, dando assim por concluída a missão da fragata NRP Álvares Cabral como navio-almirante.

A cerimónia de entrega de comando entre o Comodoro Novo Palma e o Comodoro Peter Lenselink, em representação das forças Portuguesa e Holandesa respectivamente, foi presidida pelo Segundo-comandante do Comando Operacional da Operação ATALANTA, Contra-almirante Jean Martens.

O Comodoro Novo Palma, durante a cerimónia de passagem de testemunho à Holanda, fez um balanço positivo da participação portuguesa nesta missão, destacando “a presença dissuasora e a patrulha eficaz”, durante a qual não ocorreram ataques piratas com sucesso. O Comodoro Novo Palma salientou ainda o sucesso na escolta aos navios do Programa Alimentar Mundial “que permitiu que a ajuda alimentar chegasse ao povo da Somália, de forma segura e regular”.

A fragata portuguesa foi o navio-almirante da EU NAVFOR desde o início de Abril, sendo esta a segunda vez que Portugal assumiu a responsabilidade de comandar uma Força Naval da EU.

A Operação ATALANTA tem por missão assegurar a protecção dos navios do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas e, simultaneamente, combater a pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a Bacia da Somália, incluindo a parte norte do Canal de Moçambique.

A fragata NRP Álvares Cabral está em transito para Portugal, estando prevista a sua chegada a Lisboa no próximo dia 21 de Agosto.(DN)

6 de agosto de 2013

FRAGATA ÁLVARES CABRAL TERMINA PARTICIPAÇÃO NA OPERAÇÃO ATALANTA

Hoje, dia 06 de Agosto, a fragata Álvares Cabral concluiu a sua participação na Operação ATALANTA como navio-almirante da EU NAVFOR, data em que terminou também o Comando Português da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR).

A cerimónia de entrega de comando da EU NAVFOR, que decorreu a bordo do navio da Marinha Portuguesa no Porto do Djibuti, entre o Comodoro Jorge Novo Palma e o Comodoro Peter Lenselink, da Marinha Holandesa, foi presidida pelo Segundo-comandante do Comando Operacional da Operação ATALANTA, Contra-almirante Jean Martens, e contou com a presença de diversas entidades militares e civis, incluindo representações dos navios que integram actualmente a EU NAVFOR.

A participação da Álvares Cabral teve a duração de 4 meses, tendo a fragata da Marinha Portuguesa executado diversas tarefas, das quais se destacam patrulhas no Corredor Internacional de Tráfego Recomendado (IRTC), no Golfo de Áden, missões de reconhecimento e recolha de informação junto à costa da Somália e a realização de diversas Friendly Approaches a embarcações regionais.

“O Comando Português da 14ª rotação e a acção da Álvares Cabral, saldaram-se nos últimos 4 meses num sucesso assinalável, pois através de uma presença dissuasora e uma patrulha eficaz, não ocorreu nenhum ataque pirata com sucesso. Adicionalmente, ao longo deste período, a EU NAVFOR continuou a garantir as escoltas aos navios do Programa Alimentar Mundial, que permitiram que a ajuda alimentar chegasse ao povo da Somália de forma segura e regular. Estamos por isso muito satisfeitos e deixamos o Oceano Índico, de regresso a casa, com a consciência plena de dever cumprido.”, referiu o comandante do navio.

A fragata Álvares Cabral encontra-se presentemente em trânsito para Portugal, estando prevista a sua chegada à Base Naval de Lisboa no dia 21 de Agosto.

O NRP Álvares Cabral é comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, dispõe de um helicóptero Lynx e a sua guarnição é constituída por 187 militares.(EMGFA)

Ferrostaal pondera candidatura a subconcessão dos Estaleiros de Viana

Os alemães da MPC Ferrostaal, que construíram dois submarinos para a Marinha portuguesa, admitiram hoje que vão estudar a entrada no concurso para a subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

Fonte oficial do grupo alemão, contactada pela agência Lusa, confirmou estar que está neste momento "a estudar" o concurso, "antes de decidir" se entra no negócio da subconcessão dos ENVC.

"A MPC Ferrostaal está, neste momento, a estudar o assunto e vai decidir [se entra no negócio] depois de analisar o concurso", sublinhou a mesma fonte.

O grupo alemão referiu que ainda não levantou o caderno de encargos, mas admitiu que "provavelmente o fará".

O Estado Português contratualizou em 2004, com o consórcio alemão German Submarine Consortium (GSC), do qual faz parte a Ferrostaal, a compra de dois submarinos, que já se encontram ao serviço da Marinha.

Em Agosto de 2012, ainda na fase de reprivatização dos ENVC, entretanto abandonada, o Governo português excluiu deste processo uma proposta do grupo alemão MPC Ferrostaal, apresentada em consórcio com os portugueses da AMAL Construções Metálicas, por não prever a aquisição da empresa, mas sim a sua gestão.

Na sexta-feira, o ministro da Defesa Nacional afirmou que existem seis entidades que já mostraram interesse na subconcessão dos estaleiros, cujo concurso público foi lançado dois dias antes.

"Já há seis entidades que manifestaram interesse nesta subconcessão. Aliás, vai ao encontro das expectativas que sempre referi, que já tinham sido também de conhecimento público, de entidades que manifestaram interesse em concorrer à subconcessão dos terrenos", disse José Pedro Aguiar-Branco.

As empresas interessadas na subconcessão dos terrenos e infra-estruturas dos ENVC - que empregam actualmente 620 trabalhadores - têm até 23 de Setembro para formalizar as respectivas propostas, segundo anúncio do concurso público.

Aguiar-Branco reiterou que, em Outubro, o processo deverá estar concluído.

O concurso, lê-se no aviso de abertura publicado pela administração da empresa, tem "por objecto a atribuição da subconcessão de utilização privativa" de uma área total de 245.162 metros quadrados e prevê o "exercício da indústria de construção e reparação de navios, podendo ainda ser utilizada para a instalação de indústria de fabricação de componentes para aerogeradores eólicos e para o exercício da indústria metalomecânica".

O caderno de encargos deste concurso pode ser levantado na empresa e as propostas devem ser recepcionadas até às 10:00 do dia 23 de Setembro de 2013, indica o mesmo aviso, acrescentando que este procedimento resultou da deliberação do conselho de administração da empresa de 29 de Julho.

Tal como a actual licença atribuída aos ENVC, a subconcessão agora a concurso vigorará até 31 de Março de 2031.

Em reunião de conselho de ministros de 27 de Junho, o Governo aprovou um decreto-lei, entretanto promulgado pelo Presidente da República, autorizando a administração dos ENVC a proceder à subconcessão da área que lhe está atribuída. (Lusa/SOL)

Empordef propõe construção de lanchas no Alfeite e não em Viana

Projecto de construção de 10 lanchas de fiscalização - 5 para Portugal e 5 para Angola - foi apresentado em Luanda ao ministro da Defesa de Angola. Última lancha de fiscalização ali construída foi em 2006

A proposta foi feita durante uma visita de trabalho a Angola que decorreu entre 10 e 13 de Julho deste ano. O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, levou consigo o presidente do conselho de administração da Empordef (Empresa Portuguesa de Defesa), Rui Vicente Ferreira, que aproveitou a viagem para defender um programa conjunto para a construção de lanchas para as Marinhas de Portugal e de Angola. Ao que o PÚBLICO apurou, a ideia era construir dez lanchas de fiscalização, cabendo cinco a Portugal e outras cinco a Angola.

Na altura, apenas transpirou a proposta de "construção conjunta de navios de guerra", sem mais pormenores. Mas ontem o PÚBLICO confirmou junto da Empordef que esses navios seriam lanchas de fiscalização costeira a construir no Arsenal do Alfeite e não nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. O "Arsenal do Alfeite e a Marinha Portuguesa" seriam as "entidades envolvidas", confirmou a assessoria de imprensa da empresa, caso a proposta fosse aceite por Angola.

De acordo com a Empordef, as "vantagens" do projecto resultam das "economias de escala na construção, sustentação do ciclo de vida dos navios e na formação".

Até ao momento, pouco mais se avançou no processo. Aquando da visita, o ministro da Defesa Nacional angolano, Cândido Van-Dúnem, classificou os projectos apresentados pela delegação da holding portuguesa como "interessantes". "Recebemos com muito bom grado estas propostas. Ali, onde Portugal e a sua capacidade puderem fazer parte deste longo caminho que ainda vislumbramos, não tenho sombra de dúvida que nós, com base na nossa cooperação estratégica, com base nos laços de irmandade e fundamentalmente culturais que nos unem, sempre teremos bem presentes as propostas vindas de Portugal", vincou. Há largos anos que o Arsenal do Alfeite não constrói navios para a Marinha Portuguesa. A última fora a lancha de fiscalizaçãoSagitário, entregue em 2001. Depois disso, entregou em 2005 e 2006 duas lanchas à Direcção-Geral de Autoridade Marítima e três salva-vidas (entre 2007 e 2008) ao Instituto de Socorros a Náufragos. As duas últimas construções no Alfeite - duas lanchas passa-cabos - datam de 2008.

De então para cá, o grosso das encomendas navais da Marinha estava concentrado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Quando Paulo Portas era ministro da Defesa, foi assinado um protocolo que previa a construção dez navios de patrulha oceânica, um navio logístico e cinco lanchas de fiscalização. O mesmo número de lanchas que caberia a Portugal no projecto conjunto com Angola. O protocolo de Portas nunca chegou a ser concluído na sua totalidade, com os estaleiros a lançar à água apenas dois navios de patrulha oceânicos.

Em Abril deste ano, o Governo decidiu extinguir os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e avançar com um concurso para subconcessão dos terrenos e infra-estrutura dos ENVC depois de a averiguação feita pela DGCom (Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia) ter concluído pela exigência de devolução de 180 milhões de euros ao Estado por ajudas recebidas entre 2006 e 2011.

Entretanto, o presidente socialista da Câmara de Viana do Castelo anunciou que vai formalizar, hoje, o pedido de levantamento do caderno de encargos da subconcessão dos estaleiros. José Maria Costa alegou ser esta a única forma de conhecer o que está previsto para a empresa, informação que diz não ter ainda recebido do Ministério da Defesa Nacional. Para o autarca, o processo está envolto em "opacidade", tanto mais que se trata de uma empresa e de terrenos públicos. "É tudo menos claro, é tudo menos transparente. É inacreditável o que se está a passar num Estado de direito. Estas coisas de grande confidencialidade costumam ser nas centrais nucleares, nessas coisas assim muito complicadas. Mas pelos vistos os Estaleiros de Viana têm de facto alguma coisa muito confidencial que o senhor ministro quererá esconder de alguém", sustentou o autarca no final da reunião quinzenal do executivo.

José Maria Costa manifestou-se igualmente indignado por ter de assinar um compromisso de confidencialidade sobre os documentos a que terá acesso.(Público)

4 de agosto de 2013

Estabelecimentos Militares de Ensino lançam campanha institucional conjunta

“Formamos líderes, continuamos a fazer história” é o mote da nova campanha institucional dos Estabelecimentos Militares de Ensino (EMEs) que junta o Instituto de Odivelas, o Instituto dos Pupilos do Exército e o Colégio Militar, com vista à promoção da sua imagem junto do público.

A campanha, que decorrerá na televisão, na rádio, na imprensa e na internet (jornais digitais e redes sociais), a partir da próxima semana, tem como objectivos criar uma identidade única, divulgar as instituições em conjunto, incentivar as inscrições e promover a imagem dos EMEs para além do período das matrículas.

Durante o lançamento da campanha, que decorreu no Instituto dos Pupilos do Exército, em Lisboa, o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco referiu que se pretende, com esta a iniciativa, "dar notoriedade aos estabelecimentos militares de ensino” e que o investimento, que “não ultrapassa os 80 mil euros”, é “muito insignificante relativamente aos objectivos que dele resultam, de maior capacidade de captar alunos e de mostrar à sociedade o traço distintivo em relação a estes estabelecimentos de ensino”.

Aguiar-Branco acrescentou que a campanha visa também, “através da via diplomática”, fortalecer a componente de cooperação com os países de expressão portuguesa, até porque existe capacidade para receber os alunos oriundos destes países.

Questionado pelos jornalistas sobre a qualidade dos EMEs, relativamente às outras escolas, o Ministro da Defesa Nacional referiu que “são diferentes (…) porque dão a competência técnica de excelência mas também investem na formação de valores, associados ao rigor, à disciplina, ao sentido de serviço que são, no nosso entender, um valor acrescentado relativamente ao outro tipo de ensino”.

Sobre a reforma nos EMEs Aguiar-Branco frisou que “reformar não é destruir” ou “acabar com o que existe”, mas antes “garantir que o que existe tem uma expressão diferente nos tempos de hoje, adaptados à realidade de hoje e que permite que o futuro seja sustentável e de racionalidade e sinergias comuns”.(DN)

3 de agosto de 2013

MISSÃO CUMPRIDA PELO COMANDO PORTUGUÊS NA OPERAÇÃO ATALANTA

No próximo dia 6 de Agosto, pelas 08H00 (06H00 - hora de Lisboa), no porto do Djibouti, ocorrerá a entrega do Comando da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) para a Holanda, que tem sido assegurado por Portugal desde 6 de Abril.

O Comando da EU NAVFOR, na Operação Atalanta de combate à pirataria na região do Corno de África, foi exercido pelo Comodoro Jorge Novo Palma, embarcado na Fragata Álvares Cabral, com um Estado-Maior multinacional de 25 militares oriundos de 10 países da União Europeia. A EU NAVFOR, constituída por 6 navios, 3 destacamentos aéreos de patrulha marítima e por um destacamento de protecção a navios (AVPD) integrou, ao longo de 4 meses, por períodos variáveis, 13 navios, 5 destacamentos aéreos de patrulha marítima e dois AVPD, num total de mais de 2600 militares. A Fragata Álvares Cabral, da Marinha Portuguesa, que largou de Lisboa a 21 de Março, embarcou para esta missão, para além do Comando e Estado-Maior e da guarnição, um helicóptero e respectivo destacamento e uma equipa de abordagem do Corpo de Fuzileiros, num total de 213 militares.

Durante o Comando Português a Força prosseguiu, com sucesso, o esforço de protecção dos envios por via marítima do Programa Alimentar Mundial e da navegação mercante vulnerável, assim como de prevenção, de dissuasão e de repressão de actos de pirataria, tendo contribuído com a sua ação, em cooperação com outras Forças e com os operadores das marinhas mercantes, para manter a região do Corno de África livre de novos registos de tomada de navios por grupos de piratas.

Durante o Comando Português, a Força Naval escoltou e protegeu 8 navios fretados pelo Programa Alimentar Mundial, viabilizando o transporte de 21.290 toneladas de alimentos para a Somália, dos quais dependem cerca 1,5 milhões de habitantes.

Fazendo um balanço do seu período de Comando, o Comodoro Novo Palma referiu que "foi um privilégio comandar uma Força Naval profissional e capaz, que ao longo dos últimos 4 meses cumpriu a missão de um modo exemplar e contribuir para demonstrar, uma vez mais, a capacidade das Forças Armadas Portuguesas em assumir responsabilidades de comando ao nível internacional, com reconhecida eficiência, elevando o prestígio de Portugal. A cuidada preparação da missão, incluindo o aprontamento dos militares portugueses e a integração dos militares estrangeiros no Estado-Maior da Operação, assim como da Fragata Álvares Cabral que assegurou a exigente função de navio-almirante, foram fundamentais para sucesso obtido."

A Fragata portuguesa Álvares Cabral tem chegada prevista à Base Naval de Lisboa para o próximo dia 21 de Agosto.(EMGFA)

VISITA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA AO EXERCÍCIO "DRAGÃO/PRISTINA"

No período de 22 a 31 de Julho decorreram nos concelhos de Murça, Vila Real e Vila Pouca de Aguiar, os exercícios “DRAGÃO 13” e “PRISTINA 132”, da Brigada de Intervenção (BrigInt).

O exercício “DRAGÃO 13” teve como finalidade treinar e testar a capacidade de planeamento, comando e controlo da BrigInt enquanto Grande Unidade da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército, destinando-se o exercício “PRISTINA 132” ao aprontamento final do 2º Batalhão de Infantaria (2BI/KFOR), unidade que se irá constituir como Força Nacional Destacada a ser projectada para o Teatro de Operações (TO) do Kosovo, a partir de Setembro do presente ano.

No último dia dos referidos exercícios, a Brigada de Intervenção recebeu, na Vila de Murça, a visita de S.Exª o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.

À sua chegada a Murça, e acompanhado por S.Exª o Ministro da Defesa Nacional e por S.Exª o General Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, S.Exª o Presidente da República foi recebido no Parque Desportivo de Murça por S.Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro.

Após a recepção, S.Exª o Presidente da República recebeu um briefing inicial sobre os objectivos, cenário e meios envolvidos em ambos os exercícios, briefing realizado pelo Exmo Major-General Comandante da BrigInt, MGen Aguiar Santos.

Após o briefing, S.Exª o Presidente da República teve oportunidade de assistir a uma demonstração táctica executada por forças do 2º BI/KFOR, onde poder ver em acção as viaturas PANDUR 8X8, que equipam a BrigInt, e a Companhia de Controlo de Tumultos, numa operação de remoção de um bloqueio de estrada e de controlo de tumultos, de forma a garantir a liberdade de movimentos.

O ponto alto da visita ocorreu com a entrega do Estandarte Nacional ao 2BI/KFOR, que ficará à sua guarda durante o cumprimento da missão no TO do Kosovo, numa cerimónia militar presidida por S.Exª o Presidente da República e que decorreu no Parque Urbano de Murça, como forma de reconhecimento pela forma como os militares foram recebidos e acarinhados pela população daquela Vila transmontana. (Exército)

2 de agosto de 2013

Submarino Barracuda impulsiona construção de polo museológico em Almada

A Câmara Municipal de Almada considera que a construção do núcleo museológico da Marinha Portuguesa “é uma boa aposta para atrair mais turistas”, afirma o vereador do Desenvolvimento Social na autarquia. António Matos assegura também que “é uma forma de valorizar a prática de actividades náuticas, na medida em que esta é uma forte tradição da região, e disponibilizar à população outro tipo de atracão”.

A ideia de construir o polo museológico partiu da Câmara Municipal de Almada que, tendo já em doca seca a fragata D. Fernando e Glória, “decidiu apresentar esta proposta à Marinha Portuguesa”, salienta Bossa Dionísio, responsável pela musealização do submarino Barracuda. Esta aposta vai permitir a aquisição, por parte da população, “de dados importantes sobre a história destas embarcações e as suas particularidades”, visto que, durante as visitas, são realizadas “actividades educativas”, adianta Bossa Dionísio.

A iniciativa responde também à necessidade da Marinha Portuguesa de “perpetuar as suas embarcações históricas”, frisa o responsável pela musealização do Barracuda. A fragata D. Fernando e Glória, que está na doca seca de Cacilhas há alguns anos, “já recebeu mais de 14 mil visitas”, pelo que António Matos acredita que “o projecto vai ser bem sucedido”. O submarino Barracuda ainda não está aberto ao público, mas “no final do ano as pessoas poderão ter acesso à exposição”, adianta o autarca.

Tendo em conta o protocolo assinado pela Câmara Municipal de Almada e a Marinha Portuguesa, inicia-se agora a construção do edifício que vai servir de antecâmara e apoio à exposição permanente do Barracuda e da Fragata D. Fernando II e Glória, o último navio de guerra à vela da Marinha Portuguesa. O objectivo da construção desta estrutura é“facilitar o acesso da população às exposições”, conclui o oficial da Marinha Portuguesa. As duas embarcações estão a receber trabalhos de manutenção, pelo que, apesar de estar equipado como se fosse participar em missões, o submarino foi reestruturado de forma a garantir segurança aos visitantes. (SR)

Campanha publicitária relança escolas de ensino militar

O Ministério da Defesa apresentou hoje uma campanha de promoção dos estabelecimentos militares de ensino que custou cerca de 80 mil euros, descrevendo-os como instituições orientadas para formar líderes.

A campanha, que será lançada na próxima semana na televisão, rádio, imprensa e internet, pretende "dar notoriedade aos estabelecimentos militares de ensino", disse aos jornalistas o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, que esteve na apresentação que decorreu nos Pupilos do Exército, em Lisboa.

O custo da campanha "não ultrapassa os 80 mil euros", disse Aguiar-Branco, considerando que o montante "é muito insignificante relativamente aos objectivos que dele resultam de maior capacidade de captar alunos e de mostrar à sociedade o traço distintivo em relação a estes estabelecimentos de ensino".

Num dos ‘spots' televisivos que começarão a ser exibidos na próxima semana, diz-se: "Algumas escolas têm ex-alunos mais ou menos famosos que aparecem em revistas, os nossos ex-alunos aparecem nos livros de História. Algumas escolas têm ex-alunos com nome na praça, os nossos alunos são nomes de ruas. Algumas escolas orgulham-se de ter história, nós orgulhamo-nos de fazer História. Estabelecimentos militares de ensino, formamos líderes, continuamos a fazer história".

"Trinta por cento dos candidatos falham os testes de admissão, 40% dos alunos desiste antes de terminar, os que terminam normalmente fazem história. Poetisas, cientistas, ministros, atletas olímpicos e mais reis e chefes de Estado que qualquer outro estabelecimento de ensino em Portugal. Estabelecimentos militares de ensino, formamos líderes, continuamos a fazer história", narra o outro anúncio para televisão.

A campanha foi elogiada por Aguiar-Branco, que considerou que os vídeos faziam "bater forte o coração" e também pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Álvaro Campos Ferreira, que considerou que exalta "o patriotismo".

No final da apresentação, o ministro da Defesa foi questionado sobre se as escolas militares são melhores do que as outras.

"São diferentes e são diferentes porque dão a competência técnica d e excelência mas também investem na formação de valores, associados ao rigor, à disciplina, ao sentido de serviço que são, no nosso entender, um valor acrescentado relativamente ao outro tipo de ensino", respondeu.

Aguiar Branco reiterou várias vezes que "reformar não é destruir", numa referência à reforma destes estabelecimentos de ensino. (SOL/Lusa)

1 de agosto de 2013

Formação de Oficiais e de Praças em Regime de Contrato

Encontram-se abertos os concursos para admissão ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) e ao Curso de Formação de Praças (CFP), em Regime de Contrato, até aos dias 6 de Setembro e 1 de Novembro, respectivamente.

Para consultar as condições de admissão para o CFO carregue aqui e para o CFP aqui .

Em caso de dúvida, ou para esclarecer qualquer questão relacionada com os concursos, contacte o Centro de Recrutamento da Força Aérea através dos números 21 751 95 33 e 800 20 64 49 (linha verde), ou através do e-mailrecrutamento.fap@emfa.pt  (FAP)

Formação científica e técnica no CFS

Após vários desafios superados, os militares que se encontram a frequentar o Curso de Formação de Sargentos do Quadro Permanente da Força Aérea 2012/2013 (CFS) estão a finalizar a parte académica do seu curso no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA) - Ota.

Os 76 alunos, divididos por 17 especialidades, que iniciaram a formação no CFMTFA em Outubro do ano transacto, irão apresentar as Provas de Aptidão Tecnológica (PAT) no decurso do próximo mês, após a qual irão integrar um estágio na sua área de formação, se concluírem esta fase com aproveitamento.

A PAT reflecte o trabalho individual desenvolvido pelo aluno ao longo do CFS e é fruto da aprendizagem profissional adquirida com base na resolução de problemas e soluções implementadas em áreas da componente de formação científica e técnica.(FAP)

Escola das Armas do Exército nasce dia 1 de Outubro

A nova Escola das Armas do Exército, que resultará da extinção e agrupamento das actuais cinco escolas práticas, vai nascer a 1 de Outubro.

Segundo despacho do ministro da Defesa, publicado hoje em Diário da República, é criada "com carácter provisório a Escola das Armas, na vila de Mafra, com efeitos desde 1 de Outubro de 2013".

"Dou a minha anuência para que o Chefe do Estado-Maior do Exército prossiga com os trabalhos conducentes à implementação e entrada em funcionamento da Escola das Armas, podendo, para esse efeito, proceder à desactivação das Escolas Práticas de Infantaria, de Artilharia, de Cavalaria, de Engenharia, de Transmissões e do Centro Militar de Educação Física e Desportos", lê-se.(Sol)