30 de abril de 2014

PSP quer bandeira de Portugal com 10 milhões de tampinhas

A PSP anunciou, esta quarta-feira, que pretende construir no feriado do 10 de Junho uma bandeira de Portugal feita com 10 milhões de tampinhas, uma iniciativa que visa apoiar a Selecção Nacional e instituições de solidariedade social.

O projecto, designado «Bandeira da Esperança», apresentado esta quarta-feira à tarde no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) vai ser levado a cabo debaixo da pala do pavilhão de Portugal, situado no Parque das Nações, explicou à agência Lusa o comissário da PSP Rui Costa.

«Trata-se de uma bandeira 100% reciclável que pretendemos que entre para os recordes do Guinness como a maior do género», apontou.

O responsável da PSP explicou que a iniciativa, que já tem vários parceiros, tem dois grandes objectivos, além do de assinalar o Dia de Portugal e das Comunidades.

«Por um lado queremos desta forma apoiar a nossa selecção, que nessa altura já estará no Brasil [para o Mundial de Futebol] e, por outro, apoiar instituições de solidariedade social», explicou.

Nesse sentido, Rui Costa referiu que no dia 10 de Junho irão ser instaladas no Parque das Nações três centros de recolha de tampinhas, nos quais os visitantes poderão depositar a sua contribuição.

«Contamos que as pessoas possam trazer com elas o maior número de tampinhas possíveis, uma vez que estas serão depois convertidas em equipamentos sociais», apontou. Rui Costa referia-se aos fundos obtidos com a canalização das tampinhas para reciclagem e a sua troca pelos equipamentos. (TVI24)

Martifer assume subconcessão totalmente dos ENVC

A assinatura do auto de posse dos terrenos e infraestruturas dos estaleiros de Viana está agendada para sexta-feira, passando a Martifer a assumir totalmente a subconcessão daquela empresa pública, disse esta quarta-feira à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional.

De acordo com a mesma fonte, trata-se de um acto administrativo que terá lugar em Lisboa, envolvendo as administrações dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e da Martifer, que venceu o concurso da subconcessão válida até Março de 2031.

Contactada pela Lusa, fonte do grupo Martifer confirmou igualmente a assinatura do auto de posse dos terrenos e infraestruturas dos ENVC, acrescentando que sobre o futuro do projecto de Viana a administração «falará oportunamente».

Para gerir esta subconcessão, aquele grupo privado, que já opera os estaleiros da NavalRia em Aveiro, criou a empresa West Sea.

Aquela administração assumiu este mês que contaria ter ao serviço, ao assumir a subconcessão, a 02 de maio, cerca de 50 trabalhadores, recrutados entre os antigos funcionários dos ENVC.

Em Março passado, o presidente da West Sea e do grupo Martifer, Carlos Martins, afirmou à Lusa que o recrutamento, tendo em conta o «compromisso» de a empresa criar 400 postos de trabalho em Viana do Castelo, «vai acontecendo ao longo do tempo», dependendo das encomendas.

Adiantou que a prioridade de recrutamento imediata pela West Sea prende-se com a área da reparação naval, que poderá avançar de seguida.

Entretanto, a administração dos ENVC ainda terá de concluir a venda de vário material móvel da empresa - cerca de 20 mil itens - que ficou fora do concurso da subconcessão. Esse processo tem vindo a ser assegurado por cerca de 40 trabalhadores dos ENVC, que, à semelhança dos restantes cerca de 550, aceitaram as rescisões amigáveis dos contratos mas continuam ao serviço, sendo por isso os últimos a saírem da empresa pública.

Segundo a West Sea, além da construção e da reparação naval, o projecto para os estaleiros de Viana, que estão em processo de liquidação, está «muito voltado» para o mercado da prospecção de gás offshore.(TVI)

Associação de Fuzileiros - Fim-de-Semana Radical


Cerimónia de fim de Curso da Força Especial de Bombeiros

Decorreu no dia 28 de Abril, na Base de Apoio Logístico de Castelo Branco, a cerimónia de fim de Curso da 3.ª recruta da Força Especial de Bombeiros – Canarinhos, da Autoridade Nacional de Protecção Civil, com a integração de 28 novos elementos, que prestaram o seu juramento de Compromisso de Honra. (ANPC)

Esquadra 751 comemora 36.º aniversário

A Esquadra 751 Pumas comemorou 36 anos de actividade no dia 28 de Abril, com uma cerimónia realizada na Base Aérea n.º 6, Montijo, que contou com a presença do ministro da Defesa Nacional (MDN), José Pedro Aguiar-Branco.

No Dia da Esquadra 751, o MDN destacou as 3026 vidas salvas em missões de busca e salvamento, enaltecendo não só a dedicação dos militares no cumprimento dessas missões, mas também a compreensão e apoio por parte das suas famílias.

Nesse sentido, a reconhecer elevadas competências pessoais e extraordinário desempenho profissional, o MDN atribuiu duas Medalhas de Defesa Nacional a militares dos Pumas. O Capitão Tiago Violante, Piloto Comandante e Instrutor do EH 101 Merlin, foi distinguido com Medalha de Defesa Nacional – 3ª classe, e o Sargento Ajudante Luís Silva, Recuperador Salvador, com Medalha de Defesa Nacional – 4.ª classe.

O aniversário da Esquadra 751 ficou também marcado pela inauguração de uma nova página na Internet. Aqui, é possível conhecer, por exemplo, a história dos Pumas, ter acesso à galeria de imagens e ainda acompanhar as missões mais marcantes. (FAP)

Para que outros vivam.

29 de abril de 2014

Ministro da Defesa Nacional visita Base Aérea nº 6

O ministro da Defesa Nacional (MDN), José Pedro Aguiar-Branco, visitou no dia 28 de abril a Base Aérea n.º 6, no Montijo, onde assistiu a um briefing sobre o aprontamento da Esquadra 501 Bisontes para missões internacionais. Mais concretamente, o aprontamento para a missão de apoio à paz na República Centro Africana, onde a Força Aérea Portuguesa vai participar brevemente.

Perante a execução de algumas manobras do C-130, O MDN teve oportunidade de ver demonstradas as capacidades de operação desta aeronave, visitando, em seguida, o hangar onde é realizada a manutenção e preparação para as várias missões.

Na mesma tarde, José Pedro Aguiar-Branco presidiu ao evento comemorativo dos 36 anos da Esquadra 751 Pumas, com a atribuição de medalhas de Defesa Nacional a dois militares. Na cerimónia, o MDN destacou as mais 52 mil horas de voo realizadas pela Esquadra e enalteceu as mais de três mil vidas salvas em missões de busca e salvamento. (Força Aérea)

Ex-administrador dos ENVC responsabiliza tutela por derrapagem dos patrulhões

O ex-administrador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo Fernando Geraldes defendeu hoje que a tutela política devia ter «dado um murro na mesa» perante a derrapagem de custos de construção dos patrulhões da Marinha.

Fernando Geraldes foi presidente da administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) entre Março de 2004 e 2007, passando por três governos e três ministros da Defesa, Paulo Portas, Luís Amado e Nuno Severiano Teixeira.

O ex-administrador considerou que «existia capacidade» para construir os Navios de Patrulha Oceânica (patrulhões) e considerou mesmo que «seria a única forma de tentar modernizar a empresa» incorporando tecnologia.

Fernando Geraldes afirmou que quando chegou à empresa encontrou «dificuldades de gestão de recursos humanos, de motivação, de controlo de custos» e «riscos contratuais» em algumas encomendas, que considerou «relevantes».

Como exemplo, Fernando Geraldes referiu que o contrato dos patrulhões tinha uma cláusula que estipulava que o ministério da Defesa «pagaria contra a apresentação de factura se assim o entender».

«Um clausulado absurdo. Se a empresa fez o trabalho e apresentou factura, o cliente tem de pagar e ponto final», afirmou o ex-administrador, na comissão de inquérito ao processo que levou à subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

O ex-administrador deixou fortes críticas à atitude da Marinha ao longo do processo de construção e de alterações sucessivas ao projecto, cujos custos «não foram incorporados» no preço, onerando a empresa.

«Alguém podia ter dado um murro na mesa. Não digo que os ministros que passaram pelas respectivas pastas o pudessem fazer. Agora, estar ver derrapar um processo destes e incorporar os prejuízos na empresa, não sei», disse.

O ex-administrador justificou que «era impossível resolver internamente» os problemas de sucessivas alterações ao projecto e exigências da Marinha e que teria sido preciso «que alguém dissesse alguma coisa ao Chefe do Estado-Maior da Armada».

Questionado pelo deputado do PS Rui Paulo Figueiredo, o ex-administrador ressalvou que considera ter havido «boa-fé de quem fez o contrato» mas considerou que a Marinha quis comprar «um Ferrari» pagando o preço de «um Fiat».

«Não se pode pedir por 20 mil euros um Ferrari», observou o ex-administrador, admitindo depois que o prejuízo da primeira embarcação «deveria ter sido mais amortizado».

O administrador admitiu que os trabalhadores da empresa «acreditaram muito» que o programa de encomendas da Marinha ia ser «uma alavanca», afirmando desconhecer a decisão do actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco, de cancelar as restantes encomendas.

O ex-administrador deu como exemplo da «cultura da qualidade» dos Estaleiros que não era reflectida no preço, o processo de construção de um navio químico para um armador finlandês em 2004, contratado por 26 milhões de euros e que deu 20 milhões de euros de prejuízo devido a sucessivas tentativas para atingir o ponto de qualidade exigido.

Questionado sobre a relação com as outras direcções da empresa, Fernando Geraldes disse que «não gostava» da direcção comercial. (TVI)

Comandante da Esquadra 501 diz que restrições financeiras adiam manutenção dos C-130

O comandante da Esquadra 501 da Força Aérea afirmou, esta segunda-feira, que o programa de manutenção dos aviões Hércules C-130 está a ser adiado devido às restrições financeiras, havendo três aviões disponíveis em seis.

«Temos as grandes manutenções, efectuadas nas OGMA. Fruto das restrições orçamentais, essas manutenções de terceiro escalão não têm estado a decorrer de forma cíclica normal, tem-se prorrogado o máximo possível para fazer face às dificuldades», declarou o major Jorge Gonçalves.

O comandante da Esquadra 501 falava aos jornalistas no final de uma visita do ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, à Base Aérea n.º 6, no Montijo, durante a qual foi apresentada a missão portuguesa na República Centro Africana.

A Esquadra 501, criada em 1977, conta com seis C-130 para missões de transporte aéreo, busca e salvamento, mas só três estão disponíveis, disse o major Gonçalves, na apresentação da missão, perante o ministro da Defesa.

Questionado pelo ministro Aguiar-Branco, Jorge Gonçalves disse que «o normal seria ter quatro [aviões] disponíveis» e dois em manutenção.

Na apresentação, o militar sublinhou ainda a importância de garantir as condições de treino, em simulador e em exercícios, referindo que a actual conjuntura orçamental não tem permitido fazer mais exercícios.

«Os exercícios acabam por ser a lacuna. Não tem havido possibilidade», referiu.

Questionado pelos jornalistas, Jorge Gonçalves admitiu que, face às actuais restrições financeiras, «poderá ser difícil manter todos os pilotos da esquadra qualificados em todos os elementos de missão».

Perante Aguiar-Branco, Jorge Gonçalves disse que já tinha alertado que «a degradação das capacidades é muito lenta a recuperar», para além de dispendiosa.

Interrogado sobre as restrições financeiras, Aguiar-Branco disse que quer ter melhores condições e mais horas de treino, mas frisou que isso depende da melhoria das contas públicas.

Um avião C-130 e 47 militares da Força Aérea partem no final do mês de maio ou início de junho para uma missão na República Centro Africana, numa missão de «baixo risco».

«O risco é reduzido. Há um conflito interno, entre facções rivais, de grupos étnicos diferentes. Não há oposição a forças estrangeiras no terreno. Nós não nos vamos lá impor. O país pediu ajuda externa. Obviamente risco existe sempre, mas eu considero que é baixo risco», afirmou o major Gonçalves.

Os militares poderão ficar instalados no Gabão, próximo das instalações das forças francesas, mas o local ainda não está decidido.

De acordo com o ministro da Defesa, os militares da Força Aérea partem para uma primeira missão de reconhecimento «no início de maio», devendo a missão em concreto ter início no final do mês ou início de Junho, com um custo de 2,5 milhões de euros. (Tvi)

II JOGOS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS

Decorreram na Escola das Armas e na Escola de Sargentos do Exército, entre os dias 05 e 11 de Abril de 2014, os “II Jogos do Exército – 2014”.
O evento contou com a participação de 9 equipas, representativas do Comando do Pessoal, Comando da Logística, Comando da Instrução e Doutrina, Comando das Forças Terrestres, Brigada Mecanizada, Brigada de Intervenção, Brigada de Reacção Rápida, Zona Militar dos Açores e Zona Militar da Madeira.

Os Jogos disputaram-se nas modalidades de Esgrima, Duatlo, Tiro, Orientação, BTT - que decorreu na Escola de Sargentos do Exército - e Corta-Mato, tendo os vencedores sido os seguintes:

- Duatlo: Brigada de Intervenção

- Tiro: Brigada de Intervenção

- Orientação: Comando da Instrução e Doutrina

- BTT: Comando da Instrução e Doutrina


- Corta-Mato: Brigada de Intervenção

A cerimónia de encerramento foi presidida por sua S.Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, que fez a entrega do Troféu “Comando do Exército” à Brigada de Intervenção, equipa vencedora desta edição dos Jogos do Exército. (Exército)

Forças Armadas surpreendidas com possível mudança para os Camarões

As Forças Armadas Portuguesas ficaram surpreendidas com a alteração de planos da missão europeia na República Centro-Africana. Em vez do Gabão, os militares europeus deverão ficar baseados nos Camarões.

Segundo fontes oficiais das Forças Armadas, este é um volte-face totalmente inesperado, que vem trazer mais dificuldades às muitas que a esquadra da Força Aérea envolvida na missão já enfrenta no dia-a-dia.

Portugal participa na missão com um avião C-130 e com cerca de 50 militares. A missão de um mês vai custar 2,5 milhões de euros.

Questionado esta segunda-feira pelos jornalistas durante uma visita à base aérea do Montijo, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco não confirmou a mudança de planos por parte da força europeia de reacção rápida (UEFOR). (RR)

28 de abril de 2014

ACADEMIA DE MARINHA LANÇA LIVRO “A MARINHA EM ÁFRICA”

“A Marinha em África. As campanhas portuguesas em águas interiores de 1961 a 1974” é o nome do livro da autoria do Prof. John P. Cann que a Academia de Marinha lança amanhã, dia 29 de abril. A cerimónia terá lugar no auditório desta Academia, pelas 17h30.

Este livro, traduzido pelo Comandante José Teixeira de Aguilar pretende dar a conhecer a actuação da Marinha Portuguesa no continente africano entre 1961 e 1974, bem como o seu planeamento estratégico que lhe permitiu deslocar meios navais para locais remotos do continente e que nos dias de hoje continua a ter influência nos modelos das Marinhas actuais.

John P. Cann é Capitão-de-mar-e-guerra Aviador da Marinha dos Estados Unidos da América na reforma, sendo actualmente professor de Assuntos de Segurança Nacional no Instituto Superior de Comando e Estado-Maior do Corpo de Fuzileiros dos EUA. Com grande interesse pelo estudo da guerra que Portugal manteve no então Ultramar, doutorou-se no King´s College de Londes, em 1996, com a tese Counterinsurgency in Africa, The Portuguese Way of War, 1961-1974. Conta já com duas edições em português da sua tese, tendo a segunda sido apresentada na Academia de Marinha em 2005. (local.pt)

COMEMORAÇÕES DO DIA DO HOSPITAL MILITAR REGIONAL Nº 1

No dia 22 de Abril de 2014, o Hospital Militar Regional Nº 1 (HMR1) comemorou o seu 152º aniversário. A cerimónia comemorativa foi presidida por S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo, tendo estado também presentes diversos Oficiais Generais, no ativo e na situação de reserva e reforma, antigos Directores, bem como outros militares e entidades civis convidadas para o evento.

O programa das cerimónias teve início com o Hastear da Bandeira Nacional, seguida pela Missa por Intenção dos Mortos do Serviço de Saúde e a Sessão Solene que decorreu no Salão Nobre do HMR1.

Após as alocuções de S. Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército e do Exmo Diretor do HMR1, Coronel Médico António Maria F. Alcoforado Côrte-Real, o Arqueólogo Joel Cleto proferiu uma conferência alusiva ao tema “O Cerco do Porto - Julho de 1832 a Agosto de 1833”.

Na sequência do programa da cerimónia, S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército procedeu à assinatura do Livro de Honra do HMR1. (Exército)

ACADEMIA DE MARINHA LANÇA LIVRO “A MARINHA EM ÁFRICA”

Este livro, traduzido pelo Comandante José Teixeira de Aguilar pretende dar a conhecer a actuação da Marinha Portuguesa no continente africano entre 1961 e 1974, bem como o seu planeamento estratégico que lhe permitiu deslocar meios navais para locais remotos do continente e que nos dias de hoje continua a ter influência nos modelos das Marinhas actuais.


John P. Cann é Capitão-de-mar-e-guerra Aviador da Marinha dos Estados Unidos da América na reforma, sendo actualmente professor de Assuntos de Segurança Nacional no Instituto Superior de Comando e Estado-Maior do Corpo de Fuzileiros dos EUA. Com grande interesse pelo estudo da guerra que Portugal manteve no então Ultramar, doutorou-se no King´s College de Londes, em 1996, com a tese Counterinsurgency in Africa, The Portuguese Way of War, 1961-1974. Conta já com duas edições em português da sua tese, tendo a segunda sido apresentada na Academia de Marinha em 2005. (Marinha)

Ministro da Defesa Nacional preside à Cerimónia do Dia da Esquadra 751

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, visita a Base Aérea nº 6, no Montijo, hoje, segunda-feira, dia 28 de Abril.

No decorrer da vista realiza-se o Briefing sobre aprontamento da Esquadra 501 para operações e missões internacionais, nomeadamente para a missão da União Europeia na República Centro Africana.

A visita do ministro tem como objectivo presidir à Cerimónia do Dia da Esquadra 751 e assistir ao Aprontamento da Esquadra 501.

PROGRAMA

14h15
Cerimónia militar do Dia da Esquadra 751
Imposição de condecorações pelo ministro da Defesa Nacional:
. Capitão Tiago Violante – Piloto Comandante e Instrutor do EH-101 Medalha de Defesa Nacional, 3ª classe
. Sargento Ajudante Luis Silva – Recuperador Salvador Medalha de Defesa Nacional, 4ª classe

15h00
Briefing sobre aprontamento da Esquadra 501 para operações e missões internacionais, nomeadamente para a missão da UE na República Centro Africana

15h30
Demonstração da capacidades pelo C-130

16h20
Visita ao hangar da manutenção

16h45
Final da cerimónia (Rostos)

27 de abril de 2014

SEMINÁRIO OBRAS MARÍTIMAS E PROTECÇÃO DA ORLA COSTEIRA

O Instituto Hidrográfico (IH) vai realizar o seminário subordinado ao tema “Obras marítimas e protecção da orla costeira”, que ocorrerá no dia 29 de Abril de 2014, no auditório do IH - Rua das Trinas 49, em Lisboa.

​Este evento insere-se num conjunto de iniciativas que o IH tem realizado nos últimos anos, com o objectivo de divulgar a Hidrografia, a Cartografia Náutica e a Oceanografia, e a forma como pode contribuir para o desenvolvimento económico e social do País, integrando os contributos de outras entidades nacionais e estrangeiras com interesses no Mar.

O tema do seminário releva da importância das obras marítimas para a economia e segurança dos estados costeiros e decorre das últimas tempestades de Inverno, cujos níveis de destruição foram amplamente noticiados e sentidos pelas populações ribeirinhas.

Na convicção de que este evento representa uma contribuição muito relevante para a informação e o debate de ideias sobre matérias consideradas de interesse para todas as actividades relacionadas com o Mar, convidamos a estar presente nesta iniciativa. (MGP)

NAVIO-ESCOLA SAGRES ABERTO A VISITAS EM ALCÂNTARA

Face ao significativo número de visitas que o navio-escola Sagres recebeu no âmbito do Cruise Day Lisbon, e em estreita colaboração com a Administração do Porto de Lisboa, informa-se que foi considerado o alargamento do período de abertura ao publico para dia 27 das 11h00 às 19h00, em Alcântara. (M.G.P)
Entrada Livre

Ministro da Defesa Nacional inaugura a exposição alusiva ao 20º aniversário da Regata do Infante

O tutelar da pasta da Defesa Nacional presidiu hoje, no Porto, à cerimónia de inauguração da exposição fotográfica comemorativa do 20º aniversário da Regata do Infante – Tall Ships Race. Esta regata, promovida em Agosto de 1994 pela Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos e pela Associação Portuguesa de Treino de Vela, contou com a participação de mais de uma centena de embarcações.

Durante as breves palavras que proferiu na cerimónia de abertura, o Ministro da Defesa Nacional, congratulou as diversas entidades presentes na realização de eventos como este, galvanizadores da sociedade e da economia portuguesa, assentes nas tradições dum povo profundamente ligado às artes do mar.

Já em declarações aos jornalistas, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou a disponibilidade para “avaliar a concretização de uma iniciativa desta dimensão”, no 25.º aniversário da primeira, com o apoio do Ministério da Defesa Nacional. Reiterou ainda que “há sempre um espaço de abertura para esse efeito, porque vai ao encontro dos desígnios que o mar representa para o nosso país”.

A exposição fotográfica do 20.º Aniversário da Regate do Infante está patente no edifício da Alfândega do Porto até ao próximo dia 4 de maio. (Defesa.Pt)

26 de abril de 2014

FRAGATA BARTOLOMEU DIAS VISITA ANGOLA

Após ter participado com a Marinha angolana num exercício multinacional de segurança marítima ao largo dos Camarões o NRP Bartolomeu Dias vai atracar no porto do Lobito, no próximo dia 27, para uma visita de quatro dias, onde irá desenvolver várias acções no âmbito da cooperação bilateral.

Esta cooperação com a Marinha de Guerra de Angola enquadra-se na Iniciativa Mar Aberto 2014, que visa o aprofundamento e reforço da cooperação bilateral junto de países membros da CPLP, complementando através de diversas acções de instrução e treino as actividades que se inserem no âmbito da Cooperação Técnico Militar – CTM.

Antes de chegar ao Lobito o navio embarcará ao largo do Ambriz uma equipa da Brigada de Fuzileiros Navais da Marinha angolana, aproveitando assim o trânsito para realizar acções de instrução e treino conjunto de vistoria e abordagem no mar. Este treino prolongar-se-á durante o período da visita, estando também previstas, entre outras, acções de instrução e treino de marinharia e eletro-mecânica, assim como a realização de diversas palestras.

A fragata Bartolomeu Dias tem embarcados 186 militares, incluindo uma equipa de fuzileiros, e é comandado pelo capitão-de-fragata Rui M. Marcelo Correia. (MGP)

25 de abril de 2014

Demonstração de actividades e de capacidades militares em Lisboa (Abril-2014)









Força Aérea nas comemorações do 25 de Abril

A Força Aérea Portuguesa está presente na exposição de meios das Forças Armadas, que decorre no Terreiro do Paço, em Lisboa, no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril. As iniciativas arrancaram dia 24 e decorrem até 26, com demonstrações de actividades militares, mostra de sistemas de armas e concertos de bandas militares.

Um dos momentos mais simbólicos da tarde de 25 de Abril foi protagonizado pelo helicóptero EH101 Merlin, da Esquadra 751 - Pumas, que sobrevoou o local das comemorações. No dia da liberdade, a esquadra que já salvou mais de três mil vidas em missões de busca e salvamento fez cair do céu cerca de 30 mil cravos vermelhos.

Ainda a cargo da Força Aérea Portuguesa, em exposição, estão o helicóptero Alouette III, o planador L-23 Super Blanik, a viatura de comunicações móvel HMMWV e a viatura de combate a incêndios Protec-Fire.
Além disso, no evento comemorativo, é possível encontrar, por exemplo, stands de divulgação dos três ramos das Forças Armadas, experimentar um simulador de voo de helicóptero, subir uma torre de escalada ou ainda realizar baptismos de mergulho.(FAP)

24 de abril de 2014

NRP SAGRES ABERTO A VISITAS NO PORTO DE LISBOA

​A iniciativa do Cruise Day Lisbon, que decorrerá a 26 de Abril, visa promover o turismo de cruzeiros ao público português. Este dia inicia-se com uma “Montra de Cruzeiros” pelas 10h45 que se prolonga durante todo o dia, no salão Almada Negreiros, na Gare Marítima de Alcântara.

No mesmo dia, durante a tarde, é possível assistir a uma regata, que tem início em Belém junto ao Padrão dos Descobrimentos e que irá desfilar por toda a margem norte do Tejo. As embarcações tradicionais do Tejo e a Caravela Vera Cruz irão integrar este passeio. (MGP)

23 de abril de 2014

TERREIRO DO PAÇO ACOLHE FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS NAS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL

As Forças Armadas Portuguesas efectuam uma demonstração de actividades e de capacidades militares no Terreiro do Paço e junto à Estação Fluvial do Terreiro do Paço, no período de 24 a 26 de Abril, no âmbito das comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril de 1974. (EMGFA)

Ministro da Defesa Nacional destaca as valências do ISN

O ministro da Defesa Nacional presidiu à cerimónia que assinalou o 122º aniversário do Instituto de Socorros a Náufragos, durante a qual condecorou, com a medalha de Defesa Nacional, o Comandante Nuno Galhardo Leitão, que demonstrou qualidades únicas que contribuíram de forma extraordinária e determinante para o desenvolvimento de um sistema de segurança e assistência a banhistas nas praias, que se tornou uma referência positiva para o País e um exemplo para a comunidade internacional.

“Sabemos pela importância que representa para a economia portuguesa uma praia segura, uma costa marítima também segura”, afirmou o ministro da Defesa Nacional durante o discurso que proferiu durante a cerimónia de comemoração do 122.º aniversário do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).

Para José Pedro Aguiar-Branco, as praias seguras são um “valor acrescentado” que contribuem para uma “maior riqueza no País”, são o resultado do empenho e da dedicação dos colaboradores do ISN.

“Vemos que, nos rankings internacionais, Portugal tem a maior Plataforma e isso é também um contributo positivo para a imagem do País e para a capacidade que nós temos em exportar esta actividade”, referiu o titular da pasta da Defesa Nacional.

José Pedro Aguiar-Branco deu como exemplo o caso de Moçambique, onde existe uma cooperação ao nível da vigilância e da segurança balneares, mas que poderá ser alargada a outros Países de Língua Oficial Portuguesa (PLOP).

Também o director do ISN, comandante Gouveia e Melo, destacou os programas de cooperação e assistência técnica além-fronteiras com os PLOP, designadamente com o Brasil, o que poderá resultar futuramente na criação de um centro de certificação de segurança marítima e assistência a banhistas para os PLOP.

Para Gouveia e Melo, os recursos humanos do ISN são “um verdadeiro exemplo para todos” apesar de existirem ainda algumas “fragilidades que importa colmatar para que o sistema possa responder cada vez melhor e de forma mais cabal às necessidades sentidas”.

O Director do ISN destacou ainda as “parcerias virtuosas” com as entidades privadas e no desenvolvimento e investigação de novos produtos “que possam vir a ser úteis ao salvamento marítimo ou a assistência a banhistas, como é o caso da boia U-SAFE.

O ISN faz em média 1500 intervenções por ano, só na época balnear, contribuindo assim para “a percepção de que Portugal é um destino turístico seguro”. São também resgatadas, anualmente, cerca de 80 vidas e recuperadas 20 embarcações por ano.

Nos 122 anos de existência o ISN já salvou 21 204 vidas e 4 244 embarcações das comunidades marítimas.
(Defesa)

Força Aérea Portuguesa - Dia Mundial da Terra

O Dia Mundial da Terra celebra-se dia 22 de Abril, como tal aproveitamos a efeméride para evidenciar a preocupação ambiental que a Força Aérea tem mantido, neste caso através do Campo de Tiro.

Desde 2001 (ano em que obteve a Certificação Ambiental de acordo com a Norma Portuguesa ISO 14001:2004) que o Campo de Tiro tem demonstrado a sua preocupação com a preservação da natureza e da biodiversidade, tendo vindo ao longo dos anos a expandir as suas preocupações também na componente florestal e dos recursos biológicos, possuindo actualmente Certificação Florestal de acordo com os princípios Forest Stewardship Council (FSC), Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC) e mais recentemente Certificação de Cortiça e Pinhão em Modo de Produção Biológica (MPB).

Para a obtenção destas certificações decorreram vários trabalhos como:

Reflorestação de áreas ardidas;
Arborização de áreas incultas com espécies autóctones (Sobreiro bravo e Pinheiro manso e Pinheiro bravo);
Beneficiação das espécies existentes com podas de formação em Sobreiros e Pinheiros Mansos;
Gradagens;
Desbastes;
Limpezas de mato;
Construção e manutenção de aceiros;
Manutenção e reparação das linhas de água, aquedutos, pontões e vias secundárias;
Renovação e manutenção de pastagens (gradagens do terreno);
Erradicação do Nemátodo da Madeira do Pinheiro;
Controlo de espécies invasoras (Acácias);
Erradicação de Sobreiros decrépitos e doentes (sob aprovação da Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas).

Estas certificações são extremamente importantes, sendo apenas atribuídas a algumas áreas florestais por todo o mundo, garantindo assim que o Campo de Tiro, na qualidade de gestor florestal e ambiental:

Segue, nesse âmbito, as melhores práticas sociais e ambientais;
Protege a biodiversidade associada;
Protege as espécies em perigo;
Procura gerir os recursos disponíveis de forma eficiente;
Definiu objectivos ambientais e implantou um sistema para os atingir;
Procura reduzir, ao máximo, os resíduos que a sua actividade produz e evitar qualquer tipo de contaminação no ambiente e solos.

Criando as melhores condições para as comunidades locais e sociedade em geral usufruir os benefícios, a longo prazo, que resultam de uma gestão responsável e sustentável da floresta e do ambiente.(FAP)

Estaleiros Navais de Viana do Castelo cedem espólio ao Museu Marítimo de Ílhavo

O ministro da Defesa Nacional presidiu, hoje, à Sessão Solene do Dia do Município de Ílhavo e à assinatura de um Protocolo, entre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, SA (ENVC) e o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI).

O Protocolo assinado esta manhã, durante a visita ao Museu Marítimo desta cidade, prevê a cedência temporária do espólio físico e documental dos ENVC, para fins culturais e científicos, que ficará depositado no MMI e incluirá documentação e maquetas de navios da pesca do bacalhau.

O acervo "vai ser preservado, catalogado e incorporado" disse o responsável pelo MMI, Álvaro Garrido, acrescentando que "trata-se de um espólio expressivo e valioso".

José Pedro Aguiar-Branco destacou a importância da actividade da pesca do bacalhau para o povo português. “O protocolo hoje assinado entre o Estaleiros Navais de Viana do Castelo e o Município de Ílhavo permite que o espólio associado a toda a actividade dos bacalhoeiros, à sua construção e a tudo o que foi a actividade nos estaleiros sobre esta arte, tenha a possibilidade de ser aqui exibida e vista em benefício de uma actividade que todos verificamos estar muito conforme ao 'ADN' do português - a actividade da pesca do bacalhau. É um momento importante para registar uma associação com o poder local, num museu de referência”, afirmou o titular da pasta da Defesa Nacional.

O ministro da Defesa Nacional foi de seguida recebido nos Paços do Concelho onde presidiu à Sessão Solene que assinalou os 500 anos do Município. Durante a cerimónia, que decorreu no Salão Nobre, foram entregues condecorações honoríficas municipais a Cidadãos que se destacaram em diversas áreas.(Defesa)

22 de abril de 2014

EXPOSIÇÃO 103.º ANIVERSÁRIO DA GNR


Número de militares diminuiu 85% em 40 anos

O número de efectivos das Forças Armadas diminuiu 85% em 40 anos de democracia, após a revolução que pôs fim à Guerra Colonial, de 243 mil em 1974 para cerca de 35 mil em 2010.

Em 1974, as Forças Armadas contabilizavam 243.795 efectivos, dos quais 216.195 no Exército, 17.600 na Marinha e 10 mil na Força Aérea, de acordo com os números fornecidos pelos ramos à agência Lusa.

Os historiadores militares Aniceto Afonso e Carlos Matos Gomes contam, no livro editado pela Quidnovi «A revolta dos capitães e o fim da guerra», de 2009, que a chegar-se ao 25 de Abril, o número de efectivos militares na guerra «atingia os 170 mil».

Hoje, os efectivos das Forças Armadas não ultrapassarão os 34 mil, número que irá descer para entre 30.000 a 32.000 até ao ano de 2020. Este é o objectivo fixado no documento estratégico Defesa 2020, uma reestruturação orientada pelo mote «menos forças, melhores forças».

Segundo os dados do último anuário da Defesa Nacional disponível, de 2010, havia 35.057 militares no activo: 18.351 do Exército, 9.584 da Marinha e 7.122 da Força Aérea.


«Com a entrada em vigor da Constituição de 1976 e a confirmação dos partidos como protagonistas do processo de consolidação da democracia, a organização das Forças Armadas Portuguesas encaminhou-se para o modelo corrente nos outros países da NATO», salienta a socióloga Maria Carrilho, no livro «Portugal, 20 anos de Democracia», publicado em 1994.

Os marcos principais na evolução das Forças Armadas após a estabilização política foram o fim do Serviço Militar Obrigatório (SMO) e a passagem para a profissionalização, a entrada de mulheres e a participação em missões militares no estrangeiro.

A redução de efectivos, já verificada desde os anos 1980, acompanha a tendência de outros países da Aliança Atlântica no fim da Guerra Fria: com o colapso do bloco soviético, perde sentido a constituição de grandes exércitos prontos para uma guerra à escala global, como refere um estudo publicado pelo Instituto de Defesa Nacional em 2008.

Em dez anos, Portugal e os outros países europeus da NATO reduziram em meio milhão o número de militares: de 3,5 milhões em 1990 para três milhões em 2000, aponta-se no mesmo estudo, da autoria de António Cardoso.

Determinante para a redução dos efectivos militares - verificada nos quadros permanentes e nos regimes de contrato e de voluntariado - foi o fim do Serviço Militar Obrigatório que começou a desenhar-se em 1991, quando foi reduzido para quatro meses.

A obrigação de prestar serviço militar foi retirada da Constituição da República na revisão de 1997 e ficou consagrado na Lei do Serviço Militar de 1999 que acabaria em 2004.

Em 2003, segundo dados do anuário da Defesa Nacional, havia 39.903 militares no activo: 10.579 na Marinha, 22.077 no Exército e 7.247 na Força Aérea.

Dez anos antes, em 1993, o total dos efectivos era de 80.805 (dos quais 45.975 provenientes do Serviço Militar Obrigatório).

O ano de 2004 é o primeiro da profissionalização efectiva: em maio verifica-se a última incorporação dos mancebos para o Serviço Militar Obrigatório - cerca de 3.800 -, que sairiam em Setembro.

Dados provisórios relativos a 2013 a que a Agência Lusa teve acesso apontam para cerca de 34.000 militares em efectividade de serviço.

Outro dos marcos na evolução da organização das Forças Armadas foi a entrada de mulheres, que começou em 1988 com a admissão de duas candidatas ao curso de piloto na Academia da Força Aérea.

Em 1991, ficou consagrada na Lei do Serviço Militar a entrada de mulheres e generalizaram-se os ingressos, de algumas dezenas no princípio, existindo cerca de quatro mil o ano passado.

Desde o início da década de 1990, as Forças Armadas ganharam projecção internacional com a participação em missões militares exteriores no âmbito da NATO, Nações Unidas e União Europeia, em vários continentes.

Em 1992, Portugal colocava 10 militares nas missões da NATO, Nações Unidas e União da Europa Ocidental. (TVI24)

21 de abril de 2014

FRAGATA BARTOLOMEU DIAS INICIA A PARTICIPAÇÃO EM EXERCÍCIO NAVAL NO GOLFO DA GUINÉ

Em missão no golfo da Guiné desde o início do mês de Abril e após uma escala logística de três dias no porto de Douala, República dos Camarões, o NRP Bartolomeu Dias iniciou hoje conjuntamente com uma aeronave P3-C da Força Aérea a participação na fase de mar do exercício multinacional OBANGAME EXPRESS 14, que visa fomentar a segurança marítima na região.

Este exercício, que se realiza até ao próximo dia 23 ao largo da Nigéria e dos Camarões, conta com a presença de vinte e um países dos continentes americano, europeu e africano, e tem como grande objectivo promover a cooperação entre os países participantes e reforçar a capacidade dos países africanos da região no combate às ameaças que se desenvolvem no ambiente marítimo, em particular a pirataria e o tráfico ilícito.Golfo da Guiné

No decorrer da fase de mar do exercício serão treinadas técnicas de abordagem e vistoria com ações de emergência médica e busca e salvamento marítimo, sendo também testadas as capacidades de comando e controlo e comunicações dos diferentes meios envolvidos.

O exercício OBANGAME EXPRESS é um dos quatro exercícios promovidos anualmente em África pela marinha americana fazendo parte do programa Africa Partnership Station.

A fragata Bartolomeu Dias tem embarcados 186 militares, incluindo uma equipa de fuzileiros, tendo também embarcado para este exercício 16 elementos da Guarda-Costeira de São Tomé e Príncipe.

O navio é o comandado pelo capitão-de-fragata Rui M. Marcelo Correia.(Emgfa)

Marinha e Força Aérea em exercício naval no Golfo da Guiné até dia 23

Uma fragata da Marinha e uma aeronave P3-C Orion da Força Aérea iniciaram hoje a participação na fase de mar de um exercício multinacional no Golfo da Guiné, que visa "fomentar a segurança na região".

De acordo com o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), o exercício "Obangame Express 14", que se realiza até ao próximo dia 23, conta com a presença de 21 países dos continentes europeu, americano e africano.

O exercício visa "promover a cooperação entre os países participantes" e "reforçar a capacidade dos países africanos da região no combate às ameaças que se desenvolvem no ambiente marítimo, em particular a pirataria e o tráfico ilícito", refere o EMGFA, em comunicado.

Na fase de mar do exercício, "serão treinadas técnicas de abordagem e vistoria com acções de emergência médica e busca e salvamento marítimo" e "testadas as capacidades de comando e controlo e comunicações dos diferentes meios envolvidos".

A fragata Bartolomeu Dias tem embarcados 186 militares, incluindo uma equipa de fuzileiros, e também 16 elementos da Guarda-Costeira de São Tomé e Príncipe.

O exercício OBANGAME EXPRESS é um dos quatro exercícios anuais realizados em África pela marinha norte-americana e integra o programa "Africa Partnership Station".
Lusa/SOL

GNR tem novo comandante-geral

O tenente-general Manuel Mateus Costa da Silva Couto tomou posse esta segunda-feira como comandante-geral da Guarda Nacional Republicana.

A nomeação do ex-responsável pela Autoridade Nacional de Proteção Civil ANPC)foi proposta pelo Governo ao Conselho de Chefes de Estado-Maior, que deu parecer favorável por unanimidade.

Nascido em Lisboa, em 1957, casado e com dois filhos, Manuel Couto sucede a Newton Parreira, que atingiu o limite de idade.

Manuel Couto está habilitado com o Curso de Cavalaria da Academia Militar, Curso de Promoção a Capitão da Escola Prática de Cavalaria, Curso Geral de Comando e Estado-Maior, Curso de Estado Maior do Instituto de Altos Estudos Militares e Curso de Promoção a Oficial General do Instituto de Ensino Superior Militar.

É também Licenciado em Engenharia Geográfica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tendo sido chefe do Centro de Produção Cartográfica e, posteriormente, diretor do Instituto Geográfico do Exército.

Da sua folha de serviços constam 14 louvores, possuindo ainda a medalha de mérito militar com distintivo branco, atribuída por Espanha.

A escolha do tenente-general por parte do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, provocou a renúncia do segundo comandante-geral da GNR, José Caldeira.

20 de abril de 2014

Chaimite Pensada para a guerra, testada na revolução, esmifrada na paz

Foi um roncar poderoso, em esforço, que fez desaparecer o pacífico som dos pingos da chuva no meio das árvores naquela paisagem de verde intenso que emoldurava o vale onde repousa o franciscano Convento Montariol.

O dia corria cinzento e chuvoso nos arredores da cidade de Braga. Nas traseiras do quartel do Regimento de Cavalaria 6, dois blindados verde-tropa irromperam pelo terreno a cuspir fumo branco com os corpos de três militares de pé a sair do casco, dançando perigosamente, enquanto as gigantescas rodas negociavam os solavancos do terreno. Quando finalmente estacaram, ao som do motor juntou-se o ruído metálico de uma escotilha que se escancarou para de lá sair um militar em corrida com duas estacas na mão. No topo das viaturas, outro militar acenava pausadamente, indicando onde as estacas deviam ser colocadas no terreno. Do interior do blindado, saía o cano de um morteiro, em posição de disparo. Seis homens repetiam em poucos segundos o ritual com que testavam a sua prontidão para a eventualidade de serem chamados a uma qualquer parte do hemisfério norte, missão actual do Esquadrão de Reconhecimento, numa escala para fazer parte da efectivo internacional da NATO Response Force.

Mais acima no terreno um zumbido denunciava a presença de um outro blindado, ainda a cheirar a novo. Um sussurro perceptível apenas para os que se encontravam a escassos metros da imponente viatura, onde outros dois militares encaravam, concentrados, dois ecrãs de computador, ignorando os movimentos ruidosos das outras duas máquinas a mais de 100 metros.

Foram as arestas laterais dos blindados no fundo da depressão a revelar a sua identidade. Quarenta anos depois da Revolução do 25 de Abril e 47 anos depois das primeiras encomendas, o Exército continua a utilizar Chaimites, os blindados de rodas que se tornaram num dos ícones do fim do Estado Novo. O regime que os construiu pouco tempo teve para deles tirar proveito. Foi a Revolução que o derrubou e mais tarde a democracia que lhe sucedeu que deu uso aos primeiros blindados desenhados, projectados e montados em Portugal. E que, ainda hoje, os faz rolar nos campos ao redor de Braga, mas também no Campo Militar de Santa Margarida e, além disso, a mais de 3500 quilómetros de distância, no Kosovo.

A crise e as limitações orçamentais que pesam sobre o país podem fazer com que estes blindados ultrapassem os 50 anos de serviço. O número das modernas Pandur que foram chegando aos quartéis não são ainda suficientes para fazer das Chaimites peças de museu.

Actualmente, nove estão ao serviço do contingente português destacado no Kosovo. Quinze fazem parte do efectivo bélico do Regimento de Cavalaria 6 de Braga. Cinco estão na Escola de Armas, em Mafra. E três estão na Direcção-Geral de Material do Exército. Restam 32 das 84 que o Exército recebeu da empresa portuguesa Bravia entre o final dos anos 60 e inícios da década seguinte.

Não são já as mesmas que o major reformado Donas Botto fez ver a luz do dia nos arredores de Lisboa. Mas, ao longo de quase meio século, a sua história andou sempre a par dos atributos e vicissitudes do modo de ser português.

Miguel Machado, com a autoridade concedida por anos dedicados à história do blindado, afirma-se convicto que noutros países o processo que levou à sua construção daria “um belo filme”. O seu contacto com as viaturas vem de longe. Da Bósnia, onde serviu como oficial no primeiro contingente militar português para aí enviado pelo Governo de António Guterres.

A sua curiosidade levou-o aos arquivos do Exército. Foi aí que encontrou as primeiras referências a Donas Botto – que na altura se dedicava ao negócio do material militar – , desafiado pelo Exército a fabricar um blindado em Portugal, depois de o Governo norte-americano se ter recusado a vender ao Estado Novo 50 viaturas para transporte de pessoal.

A solução encontrada foi copiar o modelo norte-americano chamado V100 Commando. “É a mesma coisa que qualquer país faz quando é alvo de um bloqueio”, explica Machado. Num dos seus artigos publicados em revistas militares, o oficial dá conta de que em 1967 chegava a Lisboa uma “misteriosa carga”, descarregada e transportada para as Oficinas Gerais de Material de Engenharia, em Belém. Eram um exemplar da V100 da Cadillac Gage. Em “segredo” aterrava na Portela um engenheiro-chefe e um operário especializado dessa empresa. Com ele trazia os “planos” do blindado. Nos bastidores, Donas Botto negociava no estrangeiro a aquisição de peças essenciais ao projecto. Depois do protótipo ter sido revelado ao Exército, os primeiros cascos começam a ser fabricados na Sorefame. O esforço de produção leva o empresário a comprar a totalidade do capital da VM, que construía tractores e camiões no Porto Alto. Em 1970, o Exército já tinha recebido 18 V200 Chaimite – que na realidade eram uma autêntica cópia das americanas Commando. As diferenças era mínimas e resultavam das limitações industriais de Portugal. “O casco da viatura da V100 é arredondado, sem soldaduras, a Chaimite era soldada”, explica Machado.

O esquema não escapou às autoridades da superpotência, irritadas com o autêntico caso de espionagem industrial. “Donas Botto foi condenado à revelia e proibido de entrar nos EUA”, recorda Machado. O engenheiro Gerald Larson, quando regressa aos Estados Unidos, acaba condenado por “transferência de tecnologia”. O mesmo acontece a outro empresário norte-americano a quem Botto havia recorrido para obter peças. Em 1971, os jornais de Detroit davam conta de que um tal de Robert Marshall fora acusado de “vender material bélico proibido a Portugal”. “Diferenciais de motor” e “blocos de visão prismática”, ou seja, materiais para equipar as Chaimites.

Por essa altura já as Chaimites rolavam em África. O tenente-coronel Ferreira, comandante do grupo de autometralhadoras do RC6, fez as contas ao PÚBLICO a partir dos arquivos de Exército. “Quatro na Guiné a partir de 1970, três em Moçambique a partir de 1972 e sete em Angola a partir de 1971.” Mas houve percalços nas primeiras provas. “Logo na primeira apresentação, na Guiné, na presença de Spínola, partiu-se um semi-eixo”, recorda Machado. Mas a principal razão para as Chaimites não terem chegado a África rapidamente e em força teve mais que ver com as dificuldades que a Bravia – empresa de Botto – teve em colocar fora da fábrica as 84 encomendas feitas em 1967 e 1968.

Chegaram, no entanto, bem a tempo do mais importante acontecimento histórico da segunda metade do século XX português. Salgueiro Maia levava duas consigo quando rolou de Santarém para o Terreiro do Paço na madrugada de 25 de Abril de 1974.

Uma delas, a Bula, ficou para a história. Foi no interior de uma Chaimite que o capitão de Abril colocou Marcello Caetano, ao evacuá-lo do Quartel do Carmo. “A Chaimite teve de ir lá dentro porque as pessoas estavam prontas para fazer o ajuste de contas”, recorda Carlos Beato, comandante do sexto grupo de combate que saiu com Salgueiro Maia da Escola Prática de Cavalaria e presidente da Câmara de Grândola até ao ano passado. A Bula está agora no Museu da Cavalaria, instalado no Quartel de Abrantes.

O Verão Quente e o Processo Revolucionário em Curso (PREC) fizeram o resto para elevar o blindado ao estatuto de ícone da revolução. Andaram por todo o lado, nos papéis mais variados. Beato recorda-se de as usar em “momentos de tensão”: “Durante a reforma agrária, com a ocupação de herdades, de empresas, as Chaimites foram um dos equipamentos utilizados.”

Arnaldo Cruz, que foi presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil até 2012 e naqueles anos estava no Regimento de Comandos, também se lembra do blindado. Não podia ser de outra forma, já que aquela tropa de elite acabou por ser a unidade que mais Chaimites teve nas suas fileiras: 52. Eram usadas para transporte de pessoal, mas não só.

Foram recrutadas para o “reforço alargado no forte de Caxias”, quando era necessário “interditar algumas áreas”. Impunham-se pela sua presença: “O barulho dos motores mesmo em ponto morto assustava um pouco. Era mais pelo barulho dos motores do que pelo armamento.”

Mas também fizeram parte de actividades mais pacíficas, como as “campanhas de divulgação e informação política”. Foi uma época diferente, lembra Arnaldo Cruz, em que os comandos iam até ao Sardoal para ajudar os agricultores “na apanha da azeitona”.

Os anos 80 foram mais pacíficos. Permitiram, por exemplo, a reconversão de 81 Chaimites, ironicamente, na fábrica norte-americana de onde havia saído os planos que permitiram o seu fabrico. Entre 1985 e 1988, na Cadillac Gage e nas Oficinas do Exército, trocaram-se os motores a gasolina por outros a gasóleo, substituiu-se a caixa manual por uma automática e reforçaram-se os calcanhares de Aquiles das Chaimites, os semi-eixos. Algumas delas sofreram modificações mais extensas para se transformarem em porta-mísseis e porta-morteiros.

Mas nem com esse upgrade estavam preparadas para a missão mais exigente que as esperava. Quando o Ocidente decidiu intervir nos Balcãs, Portugal seguiu os seus aliados. E assim seguiram para a Bósnia, em 1996, 26 Chaimites. “A época em que a Chaimite foi mais usada foi em 1996, na Bósnia”, assegura Machado. Milhares de quilómetros nas montanhas fazendo escoltas de comboios humanitários, transporte de altas entidades e feridos, missões de reconhecimento na neve.

“Era uma viatura claramente desadequada para aquele teatro de operações. Foi um desenrascanço tipicamente português. Quando chegou a altura de partir para a Bósnia, o Exército não tinha blindados de rodas de transporte a não ser a Chaimite. Puseram-lhe um aquecimento rudimentar, uma chauffage da Iveco, creio, e lá vão elas”, diz Machado. Houve “duas tentativas de desenrascanço: a chauffage em 1996 e a cobertura para a condução”, reconhece o tenente-coronel Ferreira. Não tiveram grande sucesso, e quem pagou foi o soldado português que teve de as operar.

Quando Portugal teve de enviar os jipes Humvee para a Força Nacional Destacada no Afeganistão, voltaram a ser usadas no Kosovo. Garantia do tenente-coronel Ferreira, que fez uma comissão na região em 2000. “As Chaimites saíam todos os dias, fizeram milhares de quilómetros”, recorda. Em missões de patrulhamento, acções de controlo de tumultos, montagem de postos de controlo, operações de cerco e busca para apreensão de armamento.

Ainda por lá andam nove. Mas com os dias contados, uma vez que na última rotação seguiram também as suas sucessoras, as Pandur. “Comparado com a Chaimite é um avião, mas também basta acender uma luz vermelha e aquilo bloqueia”, brinca Machado. Mas a verdade, como diz o oficial da RC6, é que os novos blindados “fazem coisas que a Chaimite não pode fazer”. Computação, visão nocturna e armamento do século XXI.

O habitat interior mostra de que mundos diferentes vieram as duas máquinas. O espaço acanhado, ruidoso, abafado e metálico da Chaimite é muito diferente do habitáculo sussurante, climatizado e de assentos individuais almofadados da Pandur.

Mais tarde ou cedo acontecerá às Chaimites que restam o que sucedeu já à maioria. Afinal, a cada ano que passa é mais difícil encontrar sobresselentes, os sistemas hidráulicos já falham e os travões já não garantem toda a segurança. Acabarão “desmilitarizadas”, ou seja, estripadas do seu material classificado, de rádios, armamentos e dísticos por forma a transformá-las “num bocado de chapa com rodas”.

Mas não será para já. Porque o modelo porta-morteiro da Pandur ficou a apanhar pó num armazém, nos acabamentos finais, quando o Estado português denunciou o contrato com a Steyr. Até que esse imbróglio se resolva, se, entretanto, a NATO tiver de agir num qualquer canto do hemisfério e chamar o efectivo português, assim seguirão, mais uma vez as Chaimites com os soldados portugueses ao som do seu rugido imponente, colorido pelos vapores dos anos históricos do século XX. (Público)

19 de abril de 2014

COMANDANTE NATO VISITA AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS

O Comandante do Allied Joint Force Command of Brunssum, General Hans-Lothar Domröse, encontrou-se quarta-feira, dia 16 de Abril, em Lisboa, com o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro, no âmbito de uma visita oficial a Portugal.

Após ter sido recebido em audiência pelo General CEMGFA e pelo Ministro da Defesa Nacional, o General Hans-Lothar Domröse, marcou presença numa reunião de trabalho que teve lugar no edifício do Estado-Maior-General das Forças Armadas, no Restelo.

No decorrer da reunião, foram discutidas as principais oportunidades para racionalizar o treino de meios e capacidades militares, no âmbito das Nato Response Forces (NRF), na responsabilidade directa daquele comando NATO.

O General Domröse teve ainda oportunidade de dar a conhecer os desafios inerentes à actual missão daquele comando, apresentando lições aprendidas decorrentes do exercício NATO de médias dimensões realizado em 2013. Da parte da delegação portuguesa, foi apresentada informação sobre a eventual participação nacional no acolhimento do exercício NATO, o Trident Juncture 2015, caracterizado por ser de grande envergadura, quer em termos de capacidades, quer em termos de recursos humanos (cerca 25.000 militares) que está previsto realizar-se em finais de 2015.

A acompanhar a visita esteve o Chefe da Missão Militar da NATO/ EU em Bruxelas (MILREP), Tenente-general João Cordeiro. (Emgfa)

EQUIPA DE MILITARES RUSSOS AVALIA A BRIGADA DE INTERVENÇÃO

Uma equipa constituída por três militares da Federação Russa conduziu, em 15 de Abril de 2014, uma avaliação à Brigada de Intervenção (BRIGINT), em Coimbra, no âmbito do Documento de Viena 2011 (DV11).

A missão teve por objectivo confirmar a fidelidade da Troca Anual de Informação Militar, que Portugal se encontra obrigado a difundir anualmente aos outros 56 Estados da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), no âmbito das Medidas para Consolidação da Confiança e da Segurança (Confidence and Security Building Measures – CSBM) na Europa, previstas no DV11.

Dando cumprimento às disposições vertidas naquele documento, a BRIGINT apresentou o brífingue da Unidade e deu oportunidade à Equipa de Avaliação de observar alguns dos seus sistemas de armas e de falar com os militares numa das suas subunidades, o Regimento de Cavalaria Nº6 (RC6), em Braga.

Portugal encontra-se obrigado a receber anualmente uma missão deste tipo pelo que, com esta avaliação, a respectiva quota fica esgotada.

O cumprimento dos direitos e obrigações nacionais nesta matéria é da responsabilidade da Unidade Nacional de Verificações (UNAVE) pelo que, uma equipa formada por três militares desta Unidade fez o acompanhamento durante toda a permanência da equipa da Federação Russa em território nacional.(EMGFA)

18 de abril de 2014

Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional valoriza Forças Nacionais Destacadas

“O Ministério da Defesa Nacional dá uma grande importância às Forças Nacionais Destacadas, para as quais é preciso providenciar condições orçamentais, apesar das grandes restrições. Aos que vão cumprir mais uma missão em nome de Portugal, vão levar a nossa Bandeira e honrá-la, fica o compromisso de que nada do essencial vos faltará”, disse Berta Cabral, desejando “bom trabalho, boa missão e o melhor regresso, na certeza de que quem fica na retaguarda também pugnará para que a missão seja um êxito”.

As palavras de “estímulo, apreço e confiança” foram dirigidas por Berta Cabral ao 8.º Contingente Nacional, esta quarta-feira, durante a visita que realizou ao Polígono de Tancos, onde decorre o Exercício Kabul 141, acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos Jerónimo.

O 8.º Contingente Nacional da International Security Assistance Force (ISAF) da OTAN é composto por 55 homens da Brigada de Reacção Rápida do Exército, comandados pelo Coronel Nuno Cardoso, e partirá no próximo mês para o Afeganistão, a fim de assessorar a 111.ª Divisão de Cabul, que integra cerca de 9 mil homens e é responsável pela segurança da capital afegã.

Numa altura em que as forças da ISAF vão sendo reduzidas, o contingente português continuará também a assegurar treino e apoio à Escola de Aeronáutica Militar das Forças Armadas afegãs (ANA). (Defesa)

17 de abril de 2014

Aprovada Lei da Defesa Nacional e Forças Armadas

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma proposta de Lei de Defesa Nacional e uma proposta de Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, diplomas que seguirão agora para a Assembleia da República.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou que estas propostas de lei reforçam as competências do Parlamento relativamente a contingentes ou operações militares no estrangeiro e reforçam também as competências do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Estes diplomas foram apreciados em Conselho Superior de Defesa Nacional no passado dia 24 de Março, que as considerou "em condições de transitarem para decisão do Governo e, posteriormente, da Assembleia da República". (DN)

Ministro da Defesa Nacional considera necessário o investimento no treino

Durante a visita ao Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval (CITAN) o ministro da Defesa Nacional assegurou que “é sempre necessário investir muito no treino para que, na hora certa as missões, não falhem”, designadamente “na busca e salvamento”.

“Quando vimos uma operação e aplaudimos o facto de ela ter resultado num determinado momento, esquecemo-nos que ela é fruto de muitas horas de pessoas a treinar para que naquele momento não se falhe”, referiu o ministro da Defesa Nacional.

Para José Pedro Aguiar-Branco a “modernização das condições de treino e de simulação são necessárias” pelo que conta ser possível, logo após o equilíbrio das “contas públicas”, ser feita “a renovação do equipamento” da Marinha o que irá possibilitar aos militares a realização de “mais horas de treino”.

Durante esta visita foi ainda apresentado o projecto AUTOLAND, que consiste no desenvolvimento de uma aeronave do tipo UAV (veículo aéreo não tripulado) para operar em ambiente marítimo, designadamente, nas áreas de busca e salvamento, fiscalização das pescas, comunicações, missões de combate à pirataria e de controlo ambiental.

O projecto AUTOLAND está a ser totalmente desenvolvido em Portugal e resulta de uma parceria entre a Marinha e a empresa TEKEVER. Esta parceria teve início no ano de 2013 e prevê-se a sua conclusão em 2015
. (Defesa)

Marinha Portuguesa demonstrou capacidades do Sistema Aéreo Não Tripulado (RPAS) AR4 Light Ray

A Marinha Portuguesa realizou ontem a primeira demonstração pública do Sistema Aéreo Não Tripulado (RPAS – Remotely Piloted Aerial System) AR4 Light Ray da TEKEVER, num momento que contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, e do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Macieira Fragoso.

O evento surgiu no âmbito da visita do Ministro da Defesa Nacional ao Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval da Marinha, na Base Naval de Lisboa, na qual foi formalizada a entrega do primeiro RPAS AR4 Light Ray à Marinha, ao abrigo dos protocolos de cooperação celebrados entre esta entidade e a TEKEVER. As duas entidades estão presentemente a colaborar em diversos projectos de I&D e validação operacional de equipamentos.

Os presentes no evento tiveram oportunidade de assistir a uma missão do sistema sobre o mar, executada por operacionais da Marinha, mostrando as capacidades e a tecnologia do equipamento. (PC Guia)

25 anos de Operação do Epsilon TB-30 em Portugal

Os 25 Anos de Operação do Epsilon TB-30 em Portugal foram assinalados dia 16 de Abril com uma cerimónia realizada na Base Aérea n.º1, em Sintra. O objectivo foi prestar homenagem à aeronave da Esquadra 101 – Roncos -, mas também a todos os pilotos, pessoal de apoio e mecânicos que, ao longo destes anos, têm trabalhado directamente com o avião de instrução.

Durante o dia, a Esquadra 101 e o hangar de manutenção foram locais de encontro e reencontro entre diferentes gerações, com Roncos (pilotos) e Obelix’s (pessoal de manutenção) lado a lado no evento comemorativo.

Esteve presente o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro, bem como outras entidades e vários participantes, militares e civis.

Um dos momentos altos da iniciativa foi o sobrevoo de quatro Épsilon TB-30 em formação, um deles com uma pintura em tons de platina alusiva à data. Na decoração do avião era possível ler “25 Anos” e o lema da Esquadra 101: Ensinando os Princípios da Arte. (F.A.P)

FULL OPERATIONAL CAPABILITY DA KFOR TACTICAL RESERVE MANOUVRE BATTALION

Integrado no processo de declaração da capacidade operacional completa da KFOR TACTICAL RESERVE MANOUVRE BATTALION (KTM) que decorreu de 07 a 14 de Abril de 2014, realizou-se em 12ABR14 nos arredores de PRISTINA, o exercício FOX da reserva táctica do comandante da KFOR - KTM. Durante o período descrito o esforço foi dirigido para a validação da unidade de escalão Batalhão (UEB), como um todo, incidindo o foco nos seguintes critérios:

1. Comando e Controlo;
2. Interoperabilidade;
3. Proteção da Força.

No âmbito do comando e controlo, foi divulgado o Plano Operacional (OPLAN) PARADIGM SHIFT, ordem preparatória (WINGO), ordem parcelar (FRAGO); realizaram-se apresentações para partilha de conhecimento táctico; materializou-se o ROCK DRILL do exercício FOX integrando diversas equipas multinacionais: Áustria, Croácia, Hungria Roménia e Ucrânia. Foram planeadas e executadas operações com meios aéreos e, foi lançado pela primeira vez em TO, um mini-UAV por uma unidade do exército, usado para protecção da força. O sistema foi operado, exclusivamente, por militares do 1BIMec, formados na Escola das Armas, em Mafra, e integrados no programa de emprego operacional do sistema da Brigada Mecanizada no âmbito do protocolo firmado entre o Exército, uma empresa e uma universidade. A captação e recepção de imagem dinâmica em tempo real contribuiu cabalmente para o sucesso da missão.

Da interoperabilidade, e com os intervenientes referidos, foram validados todos os processos de acção de comando.

Para a Protecção da Força, foi validada e obtida a harmonização da maior parte dos procedimentos, técnicas e tácticas padrão.

No exercício estiveram envolvidos os seguintes meios: 2 helicópteros MI 171, polícia militar internacional da KFOR, um canhão de água, uma equipa de engenharia Ucraniana, 50 viaturas, num total de cerca de 322 militares.

Em 14 de Abril de 2014, o KFOR TACTICAL RESERVE MANOUVRE BATTALION declarou a FULL OPERATIONAL CAPABILITY. (Emgfa)

16 de abril de 2014

MARINHA PORTUGUESA DEMONSTRA CAPACIDADES RPAS

O evento surge no âmbito da visita de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional ao Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval da Marinha, na Base Naval de Lisboa, na qual foi formalizada a entrega do primeiro RPASAR4 Light Ray à Marinha, ao abrigo dos protocolos de cooperação celebrados entre esta entidade e a TEKEVER. As duas entidades estão presentemente a colaborar em diversos projectos de I&D e validação operacional de equipamentos, com vista à consolidação do emprego de diversos RPAS da TEKEVER em missões marítimas. Estas novas capacidades irão reforçar a já bem sucedida estratégia de promoção e comercialização dos sistemas da TEKEVER no mercado internacional.

Os presentes tiveram oportunidade de assistir a uma missão do sistema sobre o mar, executada por operacionais da Marinha, mostrando as capacidades e a avançada tecnologia do equipamento, que o torna num dos mais interessantes RPAS da sua categoria. (MGP)

SAGRES TRANSPORTA TROFÉUS DA LIGA DOS CAMPEÕES ATÉ LISBOA

Os Troféus irão desembarcar de manhã na doca de Belém, de onde iniciam o percurso por alguns dos locais mais emblemáticos de Lisboa. Têm como destino final a Câmara Municipal de Lisboa onde se irá realizar a cerimónia oficial de entrega dos Troféus à cidade de Lisboa.

A Cerimónia terá lugar pelas 12h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, onde estarão presentes o Presidente da Câmara Municipal, António Costa, o Presidente da UEFA, Michel Platini e o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes. (MGP)

Força Aérea Portuguesa e fuzileiros brasileiros participam de exercício multinacional

Militares da Força Aérea Portuguesa encontram-se em São Tomé e Príncipe para participar num exercício multinacional - Obangame 2014 - de combate à pirataria marítima no Golfo da Guiné nos dias 19, 20 e 21 de Abril. O exercício, liderado pelos Estados Unidos, reúne forças de países africanos e europeus.

Além de uma equipa da Força Aérea Portuguesa, também um grupo de fuzileiros navais brasileiros vai participar do exercício organizado pelos EUA, com apoio dos Camarões e Nigéria, visando o combate ao narcotráfico e à pirataria marítima na região.

Segundo Rodrigo Rocha, piloto de P3, avião de patrulha marítima da Força Aérea Portuguesa, a aeronave que Portugal destinou a esta operação tem capacidade para 12 horas de voo. O oficial português adiantou que o avião está equipado para fazer registos fotográficos de quaisquer anomalias detectadas durante uma operação de patrulhamento.

A Força Aérea Portuguesa destacou para o exercício 13 militares, sendo três pilotos, dois mecânicos de voo, um coordenador táctico, operadores de armamentos e observadores para investigação.

O primeiro-ministro são-tomense, Gabriel Costa, e o ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar de Sousa, participaram de um voo a bordo do aparelho da FAP. Panapress

Ministro da Defesa admite necessidade de modernizar condições de treino da Marinha

O ministro da Defesa admitiu hoje a necessidade de "modernizar as condições de treino" da Marinha, que opera com um simulador de táctica naval de tecnologia antiga e que já nem existe no mercado.

Durante uma visita ao Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval [CITAN], no Arsenal do Alfeite, o director daquele centro, Croca Favinha, observou que o simulador de táctica naval [ASTT] utiliza uma "tecnologia muito antiga", notando que "quando se avaria" a reparação demora muito tempo.

"Não há peças no mercado", notou o responsável, que tinha antes destacado a importância do treino em terra para exercitar os processos de decisão táctica e para a padronização de procedimentos.

Fonte da Marinha adiantou à Lusa que a empresa fabricante do simulador (terminal informático onde é possível simular cenários de operações militares) foi à falência há vários anos e que a manutenção do aparelho é assegurada pelos técnicos militares.

Em 2013, o simulador esteve operacional "pouco mais de três dias" devido a "avarias sobre avarias", disse a mesma fonte.

Questionado pelos jornalistas no final da visita, Aguiar-Branco recusou que o sistema esteja "completamente obsoleto", admitindo como "óbvio" que "é necessário fazer-se a modernização das condições de treino e de simulação que são necessárias para a Marinha operar".

"Essas condições podem acontecer desde que nós consigamos equilibrar as nossas contas públicas. Para poder fazer a renovação do equipamento para poder ter mais horas de treino é necessário ter melhores condições financeiras e termos um rácio melhor do que se gasta com pessoal, investimento e manutenção", disse Aguiar-Branco.

Questionado sobre as necessidades de reequipamento da Marinha, Aguiar-Branco remeteu para a revisão da Lei de Programação Militar que acontecerá "ainda este ano" e que "acomodará as necessidades dos ramos".

Durante a visita, em que esteve acompanhado pelo chefe do Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, Aguiar-Branco assistiu à apresentação de um `drone´, hoje entregue à Marinha no âmbito de uma parceria com a tecnológica portuguesa Tekever.

Após uma primeira tentativa falhada, devido a um "erro de lançamento" do fuzileiro, o `drone´ aguentou-se no ar e cumpriu o plano de voo previamente definido pelo centro de operações.

"Isto justifica que é sempre necessário investir muito no treino para que na hora certa as missões não falhem", afirmou Aguiar-Branco aos jornalistas, elogiando o projecto e antecipando que "vai ser altamente eficaz nas missões que a Marinha tem de cumprir".

Missões de busca e salvamento, fiscalização das pescas, apoio ao combate à poluição e à segurança marítima são algumas das aplicações do UAV [Veículo Aéreo Não Tripulado] hoje entregue à Marinha. (Jornal I)

O primeiro voo do Epsilon na Força Aérea Portuguesa

Dia 31 de Janeiro de 1989, são 09H35 em Tarbes - no Sul de França - quando a torre de controlo autoriza o voo AFP0253 a descolar da pista 02.

A bordo, o então Major Piloto-Aviador Carlos Gromicho e o Capitão Piloto Hungria Teixeira colocam gás a fundo e iniciam a corrida de descolagem com o primeiro Epsilon português, número de cauda 1401, adquirido pela Força Aérea Portuguesa. Destino: Base Aérea N.º 1 (BA1), em Sintra.

Volvidas quatro horas e meia e após uma paragem para reabastecimento na Base Aérea de Valladolid (Espanha), o novo avião da Força Aérea chegava ao espaço aéreo de Sintra, onde um C-212 Aviocar da Esquadra 401 o esperava para obter as primeiras fotografias em território nacional. Prosseguiu depois para a aterragem, “escoltado” por dois Cessna T-37C da Esquadra 102.

Na realidade, este não foi o primeiro voo do 1401 (mais tarde 11401), mas sim o décimo. O primeiro foi efectuado em 23 de Janeiro de 1989. Entre 23 e 26 de Janeiro desse ano, o Major Gromicho e o Capitão Teixeira efectuaram quatro voos cada neste avião com pilotos franceses, o que os habilitou a efectuarem os voos de aceitação.

A 30 de Janeiro teve então lugar o voo de aceitação do 1401 com tripulação portuguesa, sendo este considerado o primeiro voo oficial. Apesar de a contabilização, em termos de horas de voo da frota, começar a 23 de Janeiro.

A cerimónia oficial de apresentação do Epsilon aconteceu no dia 01 de Fevereiro - na BA1 - e contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional. Teve então início uma nova etapa na instrução elementar e básica da aviação militar em Portugal.

Ao contrário do 1401 (totalmente construído em França), os restantes 17 aviões foram montados em Portugal pelas Oficinas Gerais de Material Aéreo (OGMA), em Alverca. 14 (do 1402 ao 1415) foram entregues ainda durante o primeiro semestre de 1989, com o 18º - e último - avião (o 1418) a ser entregue a 09 de Junho de 1990. (FAP)

15 de abril de 2014

Força Aérea Portuguesa e Guarda Costeira são-tomense em patrulhas conjuntas

"Faz falta esse tipo de fiscalização, nós temos verificado nos últimos tempos uma intensificação de actividades neste domínio, o que denota a preocupação do estado são-tomense e da comunidade internacional, particularmente de Portugal e da União Europeia com a questão de pirataria marítima", disse Gabriel Costa.

A missão de fiscalização conjunta da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe se inscreve no âmbito do acordo assinado em finais do ano passado entre os dois países, no âmbito da fiscalização marítima e será efectuado com o avião de patrulhamento marítimo da força aérea portuguesa P3 Orion que se encontra em São Tomé.

O primeiro-Ministro são-tomense sobrevoou hoje toda a zona económica exclusiva do seu país a bordo do P3 e considerou a pirataria marítima no Golfo da Guiné como um flagelo.

"É um avião convenientemente equipado e com capacidade para detectar tudo o que é anomalia nas nossas águas. Portanto, permite que, em cooperação com a nossa guarda costeira, possamos detectar actividades que põem em causa a segurança marítima nessa zona do Golfo da Guiné", considerou Gabriel Costa. (N.M)

COMEMORAÇÕES DO 630º ANIVERSÁRIO DA BATALHA DOS ATOLEIROS

No passado dia 06 de Abril 2014 decorreram na Vila de Fronteira as comemorações do 630º aniversário da Batalha dos Atoleiros, presididas pelo Exmo Tenente-General Comandante de Instrução e Doutrina do Exército, TGen Frederico José Rovisco Duarte.

Pelas 10H00, no padrão comemorativo da batalha, na Herdade dos Atoleiros, realizou-se uma sentida homenagem a todos aqueles que tombaram no campo da honra. Nesta cerimónia estiveram presentes o Exmo Major-General Director de História e Cultura Militar, MGen João Manuel Santos de Carvalho, bem como os Comandantes, Diretores e Chefes das U/E/O do Exército participantes, assim como representantes das principais forças vivas do Concelho de Fronteira.

Às 11H00, na Avenida Heróis dos Atoleiros, no centro da Vila de Fronteira, teve lugar uma parada militar, composta por forças do Regimento de Cavalaria Nº 3 de Estremoz, do Pólo Permanente do Regimento de Artilharia Nº 5 de Vendas Novas, pela Fanfarra do Exército e pela Banda do Exército.

Associaram-se a estas comemorações a população local, assim como as autoridades civis, militares e religiosas do Distrito de Portalegre e centenas de Fronteirenses. (Exército)

RENDIÇÃO DO NAVIO PATRULHA NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

O NRP Viana do Castelo, comandado pelo Capitão-de-Fragata Rodrigues Teixeira, larga hoje do Funchal para a Base Naval de Lisboa, tendo efectuado, durante a sua comissão de 3 meses na Região Autónoma da Madeira, diversas tarefas, designadamente as relativas à fiscalização dos espaços marítimos e protecção de recursos, em colaboração e apoio a outras entidades, e missões de interesse publico como as de apoio ao Parque Natural da Madeira nas rendições dos vigilantes da natureza nas Ilhas Desertas e Selvagens, tendo ainda assegurado permanentemente uma prontidão de duas horas no âmbito da salvaguarda da vida humana no mar (missões SAR – SEARCH AND RESCUE).


O NRP Cacine que irá estar atribuído ao dispositivo naval da Zona Marítima da Madeira até final de Julho de 2014, foi o primeiro de dez navios tendo dado o nome a esta classe. Foi construído no Arsenal do Alfeite e aumentado ao efectivo dos Navios da Armada em 06 de maio de 1969. (MGP)

14 de abril de 2014

Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional reafirma necessidade de ter “Forças Armadas bem preparadas”

“Proporcionar condições para que, num cenário geoestratégico volátil e complicado, tenhamos Forças Armadas bem preparadas e capazes” é uma tarefa dos políticos, considerou Berta Cabral durante a alocução que fez junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, este sábado, em La Couture, acrescentando que esta é também “uma condição sine qua non para que a Paz prevaleça sobre o Caos, como tem sido amplamente demonstrado ao longo da História”.

“As vidas de portugueses que foram ceifadas ou gravemente afectadas nestes campos da Flandres são muito mais do que suficientes para justificar a obrigação que temos de consciencializar as novas gerações para os perigos da guerra e para a obrigação que todos temos de evitá-la”, disse a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, perante algumas centenas de pessoas que se juntaram à homenagem aos combatentes da Grande Guerra, incluindo muitos representantes da comunidade portuguesa radicada em França.

Berta Cabral expressou gratidão “a todos os que têm permitido manter viva esta memória” e recordou igualmente os combatentes da Guerra Colonial e “também aqueles que, em circunstâncias diferentes, empenhados em missões humanitárias ou de paz e imbuídos de princípios éticos humanistas e civilizacionais, continuam, nas Forças Nacionais Destacadas, a defender os interesses de Portugal, da Europa e de um mundo livre e justo”.

Acompanhada do presidente da Liga dos Combatentes, General Chito Rodrigues, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional presidiu às cerimónias evocativas da Batalha de La Lys no Cemitério Militar Português de Richebourg e junto ao Monumento aos Mortos em La Couture.

Berta Cabral também esteve presente na condecoração a Felícia Assunção-Pailleux, filha de um soldado português combatente em La Lys, atribuída pela Liga dos Combatentes, que entregou Certificados de Sócio Honorário às cidades de Lille e Arras.

Antes de visitar a primeira fase das obras de recuperação do monumento no talhão português do Cemitério de Boulogne-sur-Mer, onde foi recebida pelo Maire Frédéric Cuvillier, Berta Cabral inaugurou as exposições “Les Portugais dans les tranchées d’Artois & Lys” e “Images inédites de 1917 & 1918”, no Domaine de La Peylouse, em Saint-Venant, onde funcionou o Quartel-General do Corpo Expedicionário Português. (Defesa)