29 de novembro de 2014

Extinção da Manutenção Militar aprovada em Conselho de Ministros

A extinção da Manutenção Militar, aprovada esta quinta-feira na reunião do Conselho de Ministros, foi um passo decisivo na reestruturação dos estabelecimentos fabris do Exército, iniciada com a extinção das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE) e das Oficinas Gerais de Material de Engenharia (OGME) no princípio deste mês.

Para tratar do reabastecimento de víveres, alimentação confeccionada e gestão das messes militares foi constituída uma única entidade, a MM – Gestão Partilhada, E.P.E., por integração da Manutenção Militar, com salvaguarda do património e integral respeito pelos direitos associados ao vínculo público dos trabalhadores.

Com uma estrutura organizacional e de funcionamento idêntica à criada em 1947, os Estabelecimentos Fabris do Exército tinham sido alvo de sucessivas tentativas de reorganização inconsequentes, desde o final da Guerra Colonial.

No conjunto, a Manutenção Militar, as OGFE e as OGME, eram responsáveis por compromissos financeiros acumulados superiores a 35 milhões de euros. (Defesa)

Força Aérea vai estrear esquadra de drones dentro de dois anos

Hoje, a FAP usa aviões tripulados para as diferentes missões de patrulhamento e monitorização da Zona Económica Exclusiva ou da Extensão da Plataforma Continental – dentro de dois anos, a mesma FAP poderá vir a usar também veículos aéreos não tripulados para cobrir a extensa área marítima portuguesa. «Ainda não sabemos quantos veículos aéreos não tripulados vai ter a nova esquadra. Através de vários testes, vamos tentar perceber quantos veículos serão necessários para garantir a monitorização do espaço marítimo», refere José Morgado, Director do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, à margem do 8º Congresso do Comité Português da Organização Internacional da Ciências da Rádio.
Nos planos da Academia da Força Aérea figura o desenvolvimento de drones com pesos entre 500 e 600 kg e uma autonomia energética para 24 horas de voo. Os veículos estarão aptos a executar autonomamente missões predefinidas, mas não deverão estar equipados com armas. 
«Estes veículos servem apenas para monitorização do espaço marítimo, e vão ser usados como complemento às aeronaves tripuladas e não como substitutos», responde José Morgado, recordando que os veículos não tripulados podem executar missões de monitorização com custos inferiores aos das aeronaves tripuladas.
Nos tempos mais próximos, a Academia da Força Aérea deverá começar a testar modelos entre os 150 e os 200 kg para, gradualmente, ganhar competências para o desenvolvimento de drones que terão dimensões recordistas face aos modelos que a FAP (até à data a Academia da Força Aérea não tinha ido além dos 150 kg).
Com o desenvolvimento de modelos de maiores dimensões, a FAP pode garantir maior autonomia de voo e passa a poder usar sensores de maiores dimensões – entre eles, o radar, que poderá revelar-se especialmente útil para a monitorização de grandes áreas, como aquelas que constituem o espaço marítimo nacional. A FAP vai desenhar o novo drone, mas o fabrico deverá ser entregue a parceiros comerciais e industriais que vão ser seleccionados nos tempos mais próximos.
Em Março e 2015, a dois anos de estrear o drone de 600 quilos, a FAP vai dar a conhecer o UAS30 (nas fotos inseridas nesta página), um drone de 25 quilos que descola com o apoio de uma catapulta e aterra com o apoio de uma rede. O projecto arranco há cerca de ano e meio, com um desafio lançado pela EDP, que pretendia testar o uso de drones de pequenas dimensões para a inspecção de linhas eléctricas.
O UAS30 foi desenvolvido em parceria com o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, em Matosinhos) para dar resposta ao desafio da EDP e também para dar resposta a muitas outras áreas que poderão tirar partido do uso de drones. «Pode ser para patrulhar determinadas áreas, para missões da Marinha ou prevenção de fogos. A partir de Março contamos ter o UAS30 operacional e com uma missão específica já atribuída», explica José Morgado.
O UAS30 já foi testado em missões com velocidade de 50 km/h. Para alcançar esta velocidade, propositadamente baixa para garantir a captação de imagens nas melhores condições, os investigadores da Academia da Força Aérea recorreram a asas de maiores dimensões. José Morgado lembra que também é possível incorporar asas de menores dimensões para missões em que é necessária maior velocidade.
O UAS30 não será um exclusivo da FAP. O novo drone também será comercializado para entidades e empresas que pretendam tirar partido do uso de drones. (Exame)

28 de novembro de 2014

Altas entidades militares visitam contingente no Mali

O Vice-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (VCEMFA), Tenente-General Rui Mora de Oliveira, enquanto Chefe do Estado-Maior da Força Aérea em exercício de funções, visitou o contingente português no Mali, onde, desde Setembro, 47 militares e uma aeronave C-130H estão ao serviço das Nações Unidas na missão de estabilização daquele país (MINUSMA).

A visita ocorreu a 25 de Novembro, com o VCEMFA a ser acompanhado pelo Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, Tenente-General António Agostinho, pelo Comandante Operacional Conjunto, Vice-Almirante Pires da Cunha, e pelo Comandante Aéreo, Tenente-General Lopes da Silva. (FAP)

HMS Northumberland e o Gorch Fock (Navios abertos a visitas)


Venha visitar:

- O navio inglês "Northumberland" no próximo sábado, 29 de Novembro, das 13:00 às 16:00, no Cais de Alcântara.

- O navio alemão "Gorch Fock" ("irmão" do Navio-Escola Sagres) nos dias 29 e 30 de Novembro, das 14:00 às 17:00, no Cais Rocha Conde de Óbidos. ( Fonte: Facebook Oficial da MGP )

27 de novembro de 2014

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS APOIAM POPULAÇÃO DE CABO VERDE

A Fragata ÁLVARES CABRAL larga amanhã, dia 28 de Novembro, pelas 16h30, da Base Naval de Lisboa para participar nas operações de apoio à população de Cabo Verde, afectada pela erupção do vulcão Pico do Fogo, na ilha do Fogo. (MGP)

Exposição "Sacadura Cabral"

Venha conhecer a vida e obra do Comandante Sacadura Cabral no Museu de Marinha, Pavilhão das Galeotas a partir de 27 de Novembro, de Terça-feira a Domingo, das 10 às 17 horas.

Rússia desafia NATO e instala mísseis de cruzeiro na Crimeia

NATO avisa que militarização da península poderá ser utilizada por Moscovo para exercer domínio de toda a região do mar Negro

A escalada continua, com a Rússia e a NATO num confronto só visto durante a Guerra Fria. Os sinais estão aí e são cada vez mais fortes. A Crimeia está a ser totalmente militarizada por Moscovo e Merkel e a NATO alertaram ontem para o perigo da situação, que agora também se estende à Geórgia, com um acordo estratégico com a Abecásia que pode levar à sua anexação pela Rússia.

Comecemos pela Crimeia. O comandante militar da NATO considerou ontem que a militarização da península, anexada pela Rússia em Março, poderá ser utilizada por Moscovo para exercer o controlo ao longo de toda a região do mar Negro. "Estamos muito preocupados com a militarização da Crimeia", disse o general norte-americano Philip Breedlove durante uma conferência de imprensa em Kiev. "Os equipamentos que estão prontos a ser instalados na Crimeia, mísseis de cruzeiro e mísseis antiaéreos, têm capacidade para alcançar a totalidade da região do mar Negro", referiu. O comandante das forças norte-americanas na Europa garantiu que a NATO também receia a instalação de armas nucleares na península e que "está a vigiar" a situação.

Na quarta-feira, o Ministério da Defesa russo anunciou a deslocação de 14 caças incluídos numa esquadrilha de 30 aparelhos, que vai ficar estacionada na península, e decidiu reactivar uma estação de radares anti-míssil e investir mais de 1,75 mil milhões de euros no reforço da sua frota do mar Negro.

MERKEL ACUSA MOSCOVO 

A Alemanha, país que também está a sofrer economicamente com as sanções impostas à Rússia por causa da situação ucraniana, mostra dia após dia cada vez mais preocupação com as posições de Moscovo. Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, culpou a Rússia pela ausência real de uma trégua no Leste da Ucrânia, apesar de existir um cessar--fogo teórico entre as forças de Kiev e os separatistas pró-russos.

Merkel afirmou numa intervenção perante o Bundestag (a câmara baixa do parlamento alemão) que Rússia violou a integridade territorial da Ucrânia, "pôs em causa a segurança europeia" e violou o direito internacional. A chanceler alemã adiantou que é fundamental que volte a prevalecer na região "a força da lei" sobre "a lei do mais forte".

ANEXAÇÃO DA ABECÁSIA 

O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da república separatista assinaram segunda-feira na cidade russa de Sochi um acordo de aliança e associação estratégica, apesar de fortes críticas das autoridades georgianas. Para Tbilisi, este acordo representa "um passo mais no sentido da anexação" da Abecásia pela Rússia. O acordo tem um prazo de vigência de dez anos e estabelece um estreitamento dos vínculos entre a Rússia e a Abecásia em diferentes âmbitos de cooperação. No texto assinala-se que as duas partes desenvolverão uma política externa comum e que Moscovo se compromete a ajudar a fortalecer as relações internacionais da Abecásia e a ampliar o seu reconhecimento como estado independente. Com Moscovo a reforçar as suas posições na Grande Rússia, o confronto com o Ocidente agrava- -se de dia para dia.

Com Lusa

26 de novembro de 2014

Portugal e Timor-Leste estreitam relações na área da Defesa

O ministro da Defesa Nacional reuniu ontem com Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa e Segurança de Timor-Leste, Xanana Gusmão, no Palácio do Governo, para discutir matérias na área da defesa e para assinar um Memorando de Entendimento entre os dois países.

No final do encontro José Pedro Aguiar-Branco afirmou que "na área da Defesa temos ajudado a construir Timor, numa área estruturante”, reforçando ainda que “essa construção conjunta que temos feitos há doze anos não poderia deixar de se manter".

"Quero dizer que o ministro da Defesa compreendeu com profundidade todas as nossas necessidades no sector da Defesa, na área da segurança nacional e só posso dizer que estou agradecido pela disposição permanente de nos apoiar neste sector muito importante", afirmou por seu lado Xanana Gusmão.

Durante a reunião bilateral foram também abordados temas como os desafios e ameaças à segurança, à estabilidade e à paz, a identidade de segurança e defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a cooperação técnico-militar entre as F-FDTL (Forças de Defesa de Timor-Leste) e as Forças Armadas Portuguesas.

Timor-Leste por ocasião desta primeira visita de um ministro da Defesa Nacional de Portugal ao seu país aproveitou a oportunidade para reconhecer e agradecer o apoio continuado de Portugal, nos últimos doze anos, no desenvolvimento do Sector da Defesa e em particular na profissionalização e modernização das FALINTIL – Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

Portugal, por sua vez, destacou o bom relacionamento existente entre as Forças Armadas dos dois países e reafirmou o apoio de Portugal à consolidação do sector da defesa em curso em Timor-Leste, em especial na formação, e no apoio à construção de uma componente aérea no futuro.

O ministro da Defesa Nacional terminou hoje a sua visita oficial a Timor-Leste, tendo sido recebido ao início da manhã pelo Presidente, Taur Matan Ruak. A agenda deste último dia incluiu ainda uma visita ao Instituto de Defesa Nacional e um encontro com o Chefe das Forças de Defesa de Timor-Leste.

"A confiança é efectivamente um elemento fundamental e a minha visita e estas recepções ao mais alto nível visam mostrar e reforçar essa componente da confiança. A relação entre povos faz-se com base na confiança e portanto esta visita e a possibilidade de ter sido recebido pelo senhor Presidente mostra e é um sinal de que essa confiança existe e deve ser reforçada", afirmou José Pedro Aguiar-Branco.

"A área da Defesa é um pilar do Estado e tive a possibilidade de dar nota que na nossa reunião de ontem com o primeiro-ministro acertamos um conjunto de projectos a desenvolver nomeadamente na área de formação militar, com a criação de um centro de língua portuguesa, e também no que diz respeito à edificação da componente aérea e naval", referiu ainda o titular da pasta da Defesa Nacional.(Defesa)

Militar da Força Aérea em curso internacional de defesa química

Um militar do Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea, da Esquadrilha de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química (eDNRBQ), frequentou o Advanced Laboratory Skills Training Course, que decorreu entre 03 de Novembro e 14 de Novembro, em Zemianske Kostolany, Eslováquia, nas instalações do National Centre of EOD and CBRN das Forças Armadas Eslovacas.

Esta formação, onde esteve presente o Capitão Ricardo Martins (na foto), destina-se a especialistas que estejam envolvidos na detecção e descontaminação de agentes químicos. O curso tem natureza técnica e é coorganizado pelo Governo da Eslováquia e pela OPCW – Organização para a Proibição de Armas Químicas

Aos participantes é concedida a oportunidade de treinar em condições de laboratório (no Reference Chemical Laboratory - RCHL) e em condições de terreno (no CBRN Training and Testing Centre - CBRN TTC), com agentes químicos de guerra e químicos industriais tóxicos reais. As várias fases do treino envolvem identificação no terreno, amostragem, transporte, preparação para análise, análise e interpretação dos resultados.

O Advanced Laboratory Skills Training Course reveste-se de especial importância no contexto da assistência e protecção perante emergências químicas. A sua pertinência deve-se não só à especificidade das matérias abordadas e à estreita relação das mesmas com a actualidade, mas também à experiência que é possível adquirir diante de eventos e agentes químicos reais – quer em laboratório, quer no terreno.

Dado o elevado nível a que é ministrado, o curso constitui-se ainda como um fórum privilegiado de troca de experiências e informação entre os participantes dos Estados-parte. (FAP)

25 de novembro de 2014

PORTUGAL E TIMOR-LESTE | Comunicado 25 Novembro 2014

COMUNICADO CONJUNTO


REUNIÃO BILATERAL ENTRE O PRIMEIRO-MINISTRO E MINISTRO DA DEFESA E SEGURANÇA DE TIMOR-LESTE E O MINISTRO DA DEFESA NACIONAL DE PORTUGAL


ASSINATURA DE MEMORANDO DE ENTENDIMENTO


O Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa e Segurança, Kay Rala Xanana Gusmão e o Ministro da Defesa Nacional de Portugal José Pedro Aguiar-Branco reuniram esta Terça-Feira 25 de Novembro no Palácio do Governo, em Díli, para discutir assuntos de interesse mútuo na área da defesa e para assinar um Memorando de Entendimento entre os dois países.

Timor-Leste aproveitou a oportunidade por ocasião da primeira Visita do Ministro da Defesa Nacional de Portugal ao país, para agradecer o apoio continuado de Portugal, nos últimos doze anos, no desenvolvimento do Sector da Defesa e em particular na profissionalização e modernização das FALINTIL – Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).

Portugal salientou o bom relacionamento existente entras as Forças Armadas dos dois países e reafirmou o apoio de Portugal à consolidação sector da defesa em curso em Timor-Leste, em especial na formação, e no apoio à edificação de uma componente aérea no futuro.

O Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa e Segurança, Kay Rala Xanana Gusmão e o Ministro da Defesa Nacional de Portugal José Pedro Aguiar-Branco, em reunião bilateral alargada, abordaram temas como os desafios e ameaças à segurança, à estabilidade e à paz, a identidade de segurança e defesa da CPLP e a cooperação técnico-militar entre as F-FDTL e as Forças Armadas Portuguesas.

Consideraram que a cooperação na área da defesa é particularmente importante para abordar as ameaças e os desafios de segurança que se apresentam à comunidade global, e afirmaram o compromisso de trabalhar em conjunto com os outros países da CPLP, para a consolidação de Forças de Defesa modernas e profissionais, capazes de dar resposta seja em situações de ajuda ou intervenção humanitária, operações de manutenção da paz ou ainda de auxílio em caso de desastres naturais.

Relembrando que a língua Portuguesa é uma das línguas oficiais de Timor-Leste, juntamente com o Tétum, reconhecendo que a sua consolidação é fundamental para a relação entre os dois países - e entre os países da CPLP -, e reafirmando os compromissos da República Democrática de Timor-Leste e da República Portuguesa em matéria de cooperação e de consolidação da língua Portuguesa, assinaram um Memorando de Entendimento para a edificação e funcionamento do Centro de Língua Portuguesa, na Componente de Formação e Treino das F-FDTL de Metinaro (Díli).

Reconhecendo que a cooperação na área da defesa reforça a confiança mútua e constitui um exemplo fundamental da amizade entre os dois países, Timor-Leste e Portugal concordaram em estreitar ainda mais os laços de cooperação entre ambos os países.


Dili, 25 de Novembro de 2014.

KOSOVO - MILITARES PORTUGUESES REALIZAM EXERCÍCIO SILVER SABER

O exercício SILVER SABER, onde participaram as unidades de manobra da KFOR, entre as quais a KFOR Tactical Reserve Manoeuvre Battalion (KTM), com a EULEX e a Kosovo Police/Special Operation Unit (KP/OSU), realizou-se de 19 a 21 de Novembro de 2014.

O exercício teve por finalidade, incrementar as capacidades da KFOR, nomeadamente a prontidão e a flexibilidade operacionais. Um dos objectivos fundamentais do exercício consistia na harmonização das técnicas, tácticas e procedimentos entre as forças da KFOR, EULEX e Kosovo Police. O exercício, conduzido em três fases, empenhou três unidades com diferentes valências, atribuições e níveis de intervenção, nomeadamente a Kosovo Police (1º nível de resposta), a EULEX (2º nível de resposta) e a KFOR (3º nível de resposta).

A primeira fase decorreu nos dias 12 e 15 de Novembro de 2014, em formato de seminário. A segunda fase decorreu em 19 de Novembro onde foram praticadas técnicas e tácticas de controlo de tumultos. A terceira fase decorreu em 20 e 21 de Novembro, em Camp Vrelo e Djakovica, respectivamente, onde intervieram a KP, a EULEX e a KFOR, em cenários realísticos de controlo de tumultos.

O cenário abrangeu a rendição entre forças intervenientes, a colaboração e coordenação e a elaboração do Processo Militar da Tomada de Decisão.

A KTM integrou o exercício desde a fase de planeamento tendo sido decisiva para a realização do mesmo. No dia 21 de Novembro, a KTM recebeu em Tactical Control - TACON, duas Companhias: a KCoy (SLV) do MNBG-W e uma companhia do Forward Command Post (USA) do MNBG-E, para além doFreedom Of Movement Dettatchment (SWZ), da Tactical PSYOPS Team (DAN), e da International Military Police (AUS), demonstrando flexibilidade, interoperabilidade e capacidade de Comando e Controlo de Operações Multinacionais.

No final do exercício, o COMKFOR, Major-general Francesco Paolo Figliuolo, agradeceu a todos os participantes, tendo expressado ao Comandante da KTM, TCor José Neves, o seu agradecimento pessoal pela forma profissional e competente como foram conduzidos o planeamento e a execução do exercício, bem como a integração dos contingentes na manobra da KTM. (Emgfa)

Portugal vai ajudar Timor-Leste a ter capacidade de força aérea

O ministro da Defesa de Portugal, Aguiar Branco, anunciou esta segunda-feira em Díli que Portugal vai ajudar Timor-Leste a ter capacidade de força aérea, nomeadamente na fiscalização e vigilância marítima.

Portugal dará “ajuda seguramente na parte que foi agora solicitada, em edificar uma capacidade de força área, sobretudo com um objectivo específico na fiscalização e vigilância marítima”, que tem de estar “integrado num conceito estratégico que Timor tem para a sua defesa nacional”, afirmou o ministro da Defesa, quando questionado sobre o assunto.

Aguiar Branco falava aos jornalistas depois de um encontro de cerca de duas horas com o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, que acumula também a pasta da Defesa e onde participaram também o chefe de Estado-Maior da Força Aérea português, general José António Pinheiro, e o chefe das Forças de Defesa timorense, general Lere Anan Timur.

Segundo Aguiar Branco, foi sobre a “forma integrada” que se esteve a falar no encontro para se definir como em Portugal pode ajudar a “fazer a edificação dessa capacidade e a formação dos recursos humanos para a mesma”.

A reunião terminou com a assinatura de um memorando de entendimento para a criação de um centro de língua portuguesa no centro de formação militar em Metinaro.

Durante o encontro, foram também abordados temas como os desafios e ameaças à segurança, à estabilidade e à paz, a identidade e segurança e defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a cooperação técnico-militar entre os dois países.

O ministro da Defesa português chegou hoje a Díli para uma visita de menos de 24 horas.

Na quarta-feira, Aguiar Branco vai reunir-se com o Presidente timorense, Taur Matan Ruak, com o chefe das Forças de Defesa timorense e visitar o Instituto de Defesa Nacional.

A cooperação militar entre os dois países teve início em 2002. (Observador)

Militares portugueses no Dia das Forças Armadas Lituanas

O destacamento português, que comanda o bloco 36 da missão de Policiamento Aéreo nos Países do Báltico (BAP), juntamente com o destacamento canadiano, a convite do Comandante da Base Aérea de Siauliai, Tenente Coronel Vidmantas Rakl, marcou presença no dia 24 de Novembro de 2014, em Siauliai, nas comemorações do dia das Forças Armadas, que este ano celebram 96 anos de serviço.

A delegação do destacamento português foi composta pelo Comandante do destacamento português, Tenente Coronel Luís Morais, e por um pelotão de 18 militares, comandados pelo Capitão da Policia Aérea, Henrique Fernandes.

As comemorações em Siauliai tiveram lugar no centro da cidade, tendo sido presididas pelo Presidente da Camara, Justinas Sartauskas, que proferiu a primeira alocução após o hino lituano e respectivo hastear da bandeira. Por sua vez, o Tenente Coronel Vidmantas Rakl, na sua alocução, agradeceu a presença das forças militares da NATO no território e nos bálticos, sublinhando que “a Lituânia não está sozinha” e conta com os membros da NATO para a defesa dos desígnios nacionais.

Esta foi uma celebração que teve uma forte adesão dos habitantes locais de Siauliai, onde o entusiasmo e reconhecimento às Forças Armadas ficou bem presente, através de saudações a todos os militares no decorrer da cerimónia. (FAP)

EFEMÉRIDE - AUMENTO AO EFECTIVO DO NRP FIGUEIRA DA FOZ

A 25 de Novembro de 2013, era aumentado ao efectivo da Marinha Portuguesa o Patrulha Oceânico Figueira da Foz. (MGP)

24 de novembro de 2014

Submarino Arpão sujeito a revisão

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, autorizou uma revisão programada ao segundo dos dois submarinos comprados à Alemanha, por um valor máximo de 5,5 milhões de euros, em 2015, lê-se hoje no Diário da República.

"Autorizo a aquisição de serviços de manutenção planeada para execução durante a Pequena Revisão com Docagem do Navio da República Portuguesa 'Arpão', a concretizar durante o ano de 2015, através de um procedimento por negociação sem publicação de anúncio de concurso (...) e a atinente realização da despesa, no montante máximo de 5.500.000 euros, sem IVA incluído", estabelece o despacho do responsável ministerial, datado de 17 de Novembro.

A decisão é justificada por o "estaleiro da Thyssen Krupp Marine Systems GmbH (TKMS), na qualidade de construtor dos submarinos da Classe "Tridente" ser "a única entidade habilitada a realizar, em tempo útil, os trabalhos de manutenção, face à complexa e elevada carga tecnológica, bem como a proceder à aquisição dos sobressalentes e outros meios necessários à sua execução", uma vez que o consórcio germânico "é a única entidade detentora de conhecimento exclusivo em determinadas áreas tecnológicas dos submarinos".

Os submarinos portugueses Tridente e Arpão, começados a construir na Alemanha em 2005 e entregues à Armada portuguesa em 2010 e 2011, respectivamente, custaram até agora ao Estado português mais de mil milhões de euros, com a previsão de 100% de contrapartidas de investimento em Portugal, ainda por cumprir. Lusa

VISITA DO COMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS DA TURQUIA

No dia 20 de Novembro de 2014, no âmbito da visita ao Exército Português, S. Exa. o Comandante das Forças Armadas da Turquia, General NECDET ÖZEL, visitou o Centro de Tropas Comandos, na Serra da Carregueira.

Do programa oficial da visita destacaram-se as honras militares pela Guarda de Polícia, a demonstração de capacidades e uma fotografia no Monumento ao Esforço Comando.

Marcaram presença várias altas entidades militares, destacando-se o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro e o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo.
(Exército)

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS RECEBEM VISITA DO COMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS DA TURQUIA

As Forças Armadas Portuguesas receberam, no período de 19 a 21 de Novembro, a visita do Comandante das Forças Armadas da Turquia, General NECDET ÖZEL.

Do programa da visita salienta-se a realização de uma cerimónia militar de homenagem aos mortos em campanha, no Monumento de Homenagem aos Combatentes do Ultramar em Belém, uma audiência com o General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro e uma apresentação sobre as Forças Armadas Portuguesas. O evento contemplou ainda uma visita ao Centro de Tropas Comandos - Exército, onde foi apresentada uma demonstração de capacidades operacionais.

Pela forma cordial e franca como decorreram todos os eventos, fruto do interesse demonstrado por ambas as partes esta visita, que não ocorria desde 2003, contribuiu significativamente para o aprofundamento das relações de cooperação e para o reforço dos laços de amizade entre as Forças Armadas de Portugal e da Turquia. (EMGFA)

23 de novembro de 2014

IESM dá início oficial a mais um ano lectivo

As boas vindas foram dadas pelo Tenente-General Rui Xavier Matias, Director do IESM seguindo-se depois uma lição inaugural ministrada pelo Major Borges sob o tema “A Guerra não declarada: As campanhas militares portuguesas nos teatros africanos 1914-1915”.

O orador que se seguiu foi o titular da pasta da Defesa Nacional que durante o seu discurso confirmou que o processo de revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), que será brevemente apresentado, tem como princípio a valorização da “carreira militar” e permitirá a normalização dos “fluxos das carreiras, tendo em conta as necessidades do serviço efetivo” e a “progressão coerente na carreira” baseada “na formação inicial e continuada dos militares”.

José Pedro Aguiar-Branco dirigiu-se aos alunos e auditores, referindo que, no final do processo de revisão do EMFAR, a carreira militar será mais “aliciante” e será salvaguardada a sua “especificidade”. “Estou convencido de que a revisão do EMFAR, no enquadramento geral da Reforma em curso, permitirá ter militares mais motivados e mais bem preparados para executar a missão que decidiram abraçar quando se alistaram”, frisou.

Para o ministro da Defesa Nacional, o novo enquadramento legal permitirá também obter “um maior e melhor produto operacional junto das Forças Armadas o que, por sua vez elevará os níveis motivacionais de todos“.

Negando qualquer medida de “suspensão de passagem à reserva” - ao contrário do alguns dados “alarmistas”, que têm sido incorretamente lançados – o titular da pasta da Defesa Nacional assegurou que a passagem à reserva dos militares, “ao abrigo de regimes transitórios” está “devidamente salvaguardada”.

Relativamente ao processo de progressão na carreira, o ministro da Defesa Nacional adiantou que será viabilizado “um sistema de avaliação comum às Forças Armadas, privilegiando o mérito como factor base”.

A Revisão do Conceito Estratégico Militar, a Lei da Defesa Nacional e a Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, foram também das medidas tomadas apontadas por José Pedro Aguiar-Branco e que, conforme refere, consubstanciaram a primeira fase dos trabalhos da “Reforma 2020”. Na segunda fase, foram desenvolvidas as novas Leis Orgânicas do Ministério da Defesa Nacional, do Estado-Maior-General das Forças Armadas e dos Ramos, estando agora na fase final do processo legislativo.

Aguiar-Branco adiantou ainda que está em curso a adequação do projecto da Lei da Programação Militar a uma política de investimento público de médio prazo, tendo como base o planeamento estratégico da NATO e a estratégia orçamental do Estado. Será também apresentada, até ao final da legislatura, “uma Lei de infraestruturas militares, que irá ao encontro do esforço e das necessidades até agora efectuadas”.(Defesa)

22 de novembro de 2014

Conferência “Prisioneiros de Guerra durante o Século XX”,

“Prisioneiros de Guerra durante o Século XX”, é o tema de uma conferência internacional que tem lugar em Lisboa, na faculdade de Ciências Sociais e Humanas, nos dias 24 e 25 de Novembro.

EFEMÉRIDE - AUMENTO AO EFECTIVO DO NRP CORTE-REAL

Foi a 22 de Novembro, do ano de 1991 que foi aumentado ao efectivo da Marinha Portuguesa a Fragata Corte-Real.

21 de novembro de 2014

Apresentação do Livro "Nós, Enfermeiras Paraquedistas"

A Força Aérea Portuguesa apresenta o livro "Nós, Enfermeiras Para-quedistas", no auditório do Estado-Maior da Força Aérea (Alfragide), dia 26 de Novembro, pelas 18h00. 

O livro foi coordenado por Rosa Serra e conta com um prefácio do professor Adriano Moreira. (FAP)

ADESÃO DO MUSEU MILITAR DE ELVAS E DO MUSEU MILITAR DO PORTO À REDE PORTUGUESA DE MUSEUS

O Exército, através do Museu Militar de Elvas (MME) e do Museu Militar do Porto (MMP), da Direcção de História e Cultura Militar, foi distinguido em cerimónia pública, realizada em 14 de Novembro, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, pela atribuição do diploma e da placa de credenciação à Rede Portuguesa de Museus (RPM).

Termina assim, com sucesso, um longo processo que se iniciou com a apresentação das respectivas candidaturas no final de 2010, seguindo-se posteriormente as visitas técnicas, os relatórios preliminares e os relatórios finais, elaborados pela equipa da RPM, que sustentaram o parecer favorável de adesão a esta rede, pela Secção Especializada dos Museus, da Conservação e Restauro e do Património Imaterial, do Conselho Nacional de Cultura, e que culminou com a publicação do Despacho Nº 6946/2014, de S. Exª o Secretário de Estado da Cultura, em Diário da República, IIª Série, Nº 102, de 28 de maio de 2014.

"Símbolo inquestionável de qualidade e profissionalismo museológicos, a Rede Portuguesa de Museus mantém-se como projecto estruturante da política cultural portuguesa, contribuindo para a valorização de cada museu que a integra e, simultaneamente, para o reforço estratégico do seu conjunto", é a mensagem retirada da Direcção Geral do Património Cultural.

O Exército congratula-se com a recente adesão dos dois museus militares à RPM, cuja rede integra 142 museus nacionais reconhecidos oficialmente pela qualidade técnica no cumprimento das funções museológicas. (Exército)

20 de novembro de 2014

EXERCÍCIO DE CIBERDEFESA "CIBER PERSEU" 2014

No período de 10 a 13 de Novembro decorreu o exercício de ciberdefesa “Ciber Perseu 2014”. Este exercício teve por objectivos testar e validar no Exército procedimentos na área de ciberdefesa e disponibilizar ao país uma estrutura de exercício a que se puderam associar Instituições, Organizações e Empresas que pretenderam aproveitar esta oportunidade para treino interno e cooperativo.

O ciberespaço, sem limitações geográficas, facilita o lançamento de ataques a partir de qualquer local. Estas novas ameaças, devido à sua natureza assimétrica e efeitos potencialmente eruptivos e destrutivos, materializam sérios riscos para a Segurança e Defesa do Estado. Neste âmbito, enquanto que os riscos para a segurança se enquadram no âmbito da cibersegurança, os riscos para a Defesa do Estado enquadram-se no domínio da ciberdefesa, exigindo uma participação activa das Forças Armadas.

Tendo consciência de que a eficácia das acções de defesa do ciberespaço depende, fundamentalmente, da actuação sinérgica e colaborativa da sociedade portuguesa, o Exército decidiu disponibilizar esta oportunidade de treino a um conjunto alargado de entidades que têm um papel relevante na protecção do ciberespaço e que tiveram a possibilidade de participar no exercício na qualidade de “Jogador” ou de “Observador”.

A participação na qualidade de “Jogador”, permitiu às diversas entidades o desenvolvimento do seu plano de treino interno, integrado com o cenário geopolítico criado para o exercício, possibilitando o treino sincronizado de todas as entidades participantes, dando assim um acrescido realismo aos incidentes criados e aos respectivos planos de mitigação expectáveis.

Com o estatuto de “Jogador”, participaram diversas entidades, nomeadamente:Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Compta, Electricidade de Portugal (EDP), Edisoft, EID,Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Força Aérea, Guarda Nacional Republicana, Instituto Politécnico de Beja, Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), Marinha, NOS, Polícia Judiciária, Portugal Telecom,Redes Energéticas Nacionais (REN), Rede Ferroviária Nacional (REFER), Universidade do Minho, Unisys, TEKEVER, Vieira de Almeida Associados e a Vodafone. Com o estatuto de “Observador” participaram 19 entidades.

O último dia do exercício contou com a presença de Sua Excelência o Ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que ressalvou a importância da cibersegurança e da ciberdefesa no mundo actual, bem como a necessidade de se ter quadros preparados para responder a este tipo de ameaças. (Exército)

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O REGIMENTO DE ENGENHARIA Nº1 E A CÂMARA MUNICIPAL DO SARDOAL

Decorreu no passado dia 12 de Novembro de 2014 a assinatura do protocolo de colaboração entre o Regimento de Engenharia Nº 1 e a Câmara Municipal do Sardoal, enquadrando-se no âmbito do emprego da Engenharia Militar em Missões de Interesse Público.

O Protocolo estabelecido visa a execução de trabalhos inerentes à criação de faixas de gestão de combustíveis, nomeadamente beneficiação e alargamento do itinerário entre Entrevinhas e Presa, através de trabalhos de desmatação, nivelamento, compactação e de regularização de valetas.

A assinatura foi efectuada no edifício “Luís Serrão Pimentel” no RE1 em Tancos, pelo Comandante do RE1, Coronel de Engenharia João Manuel Pires e pelo Presidente da Câmara Municipal do Sardoal, Dr António Miguel Cabedal Borges. (Exército)

AQUARTELAMENTO PORTUGUÊS NO KOSOVO RECEBE VISITA DO MINISTRO DA DEFESA HÚNGARO

O Camp Slim Lines, aquartelamento português da "Kosovo Tactical Reserve Manoeuvre Battalion" - KTM do COMKFOR recebeu, no passado dia 14 de Novembro, a visita do Ministro da Defesa Húngaro (MoD), Csaba Hende.

O Ministro húngaro foi recebido pelo Comandante da KTM, TCor José NEVES, tendo-lhe sido prestadas as honras militares respectivas, cabendo ao 2º Comandante da KTM, Maj Sándor Horváth, o comando das forças do contingente húngaro da KTM.

Durante a visita, o MoD húngaro fez um discurso perante o contingente húngaro, relevando a importância da missão da KFOR para a estabilização da região.

A Hungria é um dos Estados contribuintes mais importantes da KFOR, com um efectivo de 310 militares no terreno, os quais desempenham funções no comando da KFOR, na KTM e no Multinational Battle Group East.

Actualmente, Camp Slim Lines, em Pristina, é um campo português, no qual está sediada a KTM. O campo tem 177 militares portugueses e 134 militares húngaros da KTM, acrescendo a estes 44 militares do NCC/NSE húngaro.

O Ministro da Defesa Húngaro assinou o livro de honra do 1BIPara/FND/KFOR, tendo enaltecido a excelente cooperação entre militares húngaros e portugueses na defesa de valores comuns para a paz e estabilidade do Kosovo e da região dos Balcãs. No final da visita, agradeceu ainda a recepção que os militares do campo Slim Lines lhe proporcionaram, desejando a todos a continuações de uma boa missão. (EMGFA)

18 de novembro de 2014

NRP Viana do Castelo salva mais vidas no mediterrâneo

Ontem, 17 de Novembro, o Navio Patrulha Viana do Castelo efectuou uma nova acção de salvamento de 80 pessoas que se encontravam numa embarcação de borracha com motor, na posição das 80 milhas a nordeste de Trípoli, capital da Líbia.

​A operação de recolha destes imigrantes para bordo do navio português teve o seu início pelas 18h00, ficando concluída cerca das 19h45 (hora de Lisboa).

Das 80 pessoas, dos quais 19 são mulheres (uma delas grávida), apresentavam sinais de hipotermia e desidratação tendo sido prestados de imediato, os cuidados primários de saúde e sido distribuídos bens alimentares, água e cobertores.

O Patrulha Oceânico da Marinha Portuguesa, que já tinha a bordo 122 outras pessoas que recolheu a 65 milhas a norte de Tripoli, ficou, após esta nova acção de salvamento, com um número total de 202.

Concluídas estas duas acções, o NRP Viana do Castelo dirigiu-se para o porto de Catânia, Sicília, onde atracou hoje, pelas 10h30 (hora de Lisboa), tendo procedido ao desembarque dos 202 ex náufragos e efectuado a sua entrega às autoridades locais.

O patrulha oceânico Viana do Castelo encontra-se no Mediterrâneo Central, desde 02 de Novembro e, até ao momento, efectuou o salvamento de mais de quatro centenas de vidas provenientes do Norte de África. (Defesa)

16 de novembro de 2014

COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DO MAR

No dia 16 de Novembro assinala-se o Dia Nacional do Mar, a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional comemoram a efeméride através de várias iniciativas destinadas ao público em geral e que visam divulgar e celebrar o Mar.

15 de novembro de 2014

MDN e Instituto Politécnico de Tomar parceiros no Turismo Militar

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional considerou o protocolo de cooperação assinado esta sexta-feira entre o Ministério da Defesa Nacional (MDN) e o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) como “uma nova etapa no desenvolvimento do Turismo Militar”.

“Prezamos muito a comunidade académica e tudo faremos para envolver na linha da frente as autarquias e as entidades regionais com responsabilidades no Turismo, sem as quais não será possível fazer do Turismo Militar um fenómeno do qual nos possamos orgulhar”, explicou Berta Cabral numa intervenção no Auditório do IPT, em que revelou o logótipo que identificará a marca deste segmento do Turismo.

O Turismo Militar, que pretende valorizar a história militar e todo o património nacional que lhe está associado, terá uma associação sem fins lucrativos, aberta a todas as pessoas singulares ou colectivas que desenvolvam, directa ou indirectamente, actividades no sector de Turismo.

Em causa está um universo patrimonial que engloba unidades militares, museus militares, campos de batalha, espólio documental, necrópoles, monumentos e outro património edificado sob a tutela do Ministério da Defesa Nacional mas também de outras entidades estatais e municipais, ou mesmo sob propriedade de privados, que queiram associar-se a este movimento e reúnam condições para o efeito.

“Ao nível dos roteiros, por exemplo, tanto o IPT como o Exército, através da Brigada de Reacção Rápida e da Direcção de História e Cultura Militar, têm um histórico meritório que nos permitirá avançar de imediato com um conjunto de circuitos e itinerários nas regiões de Lisboa, Médio Tejo e de Elvas, autênticos projectos-piloto para o todo nacional”, revelou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, acrescentando que, em breve, serão apresentados um sítio na internet e uma aplicação para dispositivos móveis específicos para o Turismo Militar.

Evocando o Centenário da Grande Guerra, Berta Cabral falou de novos caminhos e avançou o exemplo francês, onde o Turismo da Memória já movimenta mais de 7 milhões de turistas anualmente. Entre 2010 e 2013, o número de visitantes a memoriais em França, sobretudo monumentos e cemitérios militares, aumentou 16 por cento.

“O Turismo Militar, em todas as suas vertentes, reúne todas condições para dar um contributo importante para a manutenção e criação de postos de trabalho, com a vantagem de ser menos sazonal do que outros tipos de turismo”, afirmou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.

Imediatamente após a assinatura do protocolo realizou-se o seminário "Turismo Militar: um projecto dinamizador de destinos turísticos”, com intervenções de especialistas académicos e um militar, na presença dos Presidentes das Câmaras Municipais de Tomar, Aveiro, Abrantes, Constância, Sardoal e Vila Nova da Barquinha e de outras entidades ligadas ao Turismo. (Defesa)

NRP VIANA DO CASTELO EMPENHADO EM ACÇÃO DE SALVAMENTO NA LÍBIA

O NRP Viana do Castelo, que se encontra em patrulha ao largo da ilha italiana de Lampedusa, a sul da Sicília, no âmbito da Operação “TRITON 2014” da Agência FRONTEX, foi hoje empenhado numa ação de salvamento marítimo, para recolher 196 pessoas a bordo de uma embarcação de madeira, a 45 milhas a noroeste de Tripoli, capital da Líbia.

Chegados ao local foram recolhidas 15 crianças, incluindo um bebé de 1 ano e as restantes com idades até aos 10 anos, 20 adultos do género feminino e 166 do género masculino, num total de 201 imigrantes provenientes da Líbia, e de vários países de África.

Muitos dos náufragos encontravam-se com sinais de pré-hipotermia, desidratados e com fome, tendo-lhes sido prestados cuidados médicos primários e distribuída água, bebidas quentes, comida, cobertores e abrigo.

De salientar que durante o mesmo dia foram registados vários pedidos de ajuda às autoridades italianas, tendo sido empenhados diversos meios militares e civis.

A acção foi coordenada pelo Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Roma e pelo Centro Coordenador Internacional da Agência FRONTEX, em Roma.

A operação de salvamento foi dada como terminada cerca das 22h00, horas locais, estando o patrulha oceânico Viana do Castelo a dirigir-se ao encontro do navio da Marinha Italiana “San Giorgio”, que irá receber os imigrantes para posteriormente os desembarcar em terra.

O NRP Viana do Castelo permanecerá na área de patrulha disponível para outras acções de salvamento marítimo que surjam nas próximas horas. (mgp)

14 de novembro de 2014

Ministro da Defesa Nacional preside ao encerramento do exercício Ciber Perseu 2014

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco presidiu, ontem, ao encerramento do exercício Ciber Perseu 2014, no comando das Forças Terrestres, em Oeiras.

O major-general Arnaut Moreira, Director do exercício, fez uma apresentação detalhada tendo explicado que o Ciber Perseu é uma prática em que "o Exército disponibiliza ao País uma estrutura de Exercício a que se podem associar Instituições, Organizações e Empresas, que pretendam aproveitar esta oportunidade para treino interno e cooperativo”, tendo destacado o “entusiasmo crescente” dos participantes.

“Cada um treinou o que tinha que treinar nas suas áreas críticas; no final, o País saiu mais forte”, “as pessoas conheceram-se” e “este trabalho de interacção permitiu também associar cadeias de efeito dominó, que podem resultar num ataque no ciberespaço feito com uma dimensão apreciável”, referiu o general.

Pela primeira vez neste exercício, foi também integrada uma componente jurídica, para emitir pareceres e proporcionar um alinhamento jurídico, permitindo que as organizações participantes respondam de forma igual, através dos seus departamentos.

Antes do encerramento da sessão, o ministro da Defesa Nacional dirigiu algumas palavras aos presentes e saudou a “realização do exercício no modelo em que foi seguido porque esta interacção e cooperação permite duas coisas: uma capacidade de resposta mais eficaz e que haja um conhecimento mútuo e um desbravar de fronteiras, entre a dimensão militar e civil, o que é um valor acrescentado e ajuda a perceber melhor este dois mundos”.

José Pedro Aguiar-Branco relembrou ainda que a cibersegurança é uma “prioridade” estabelecida pelo novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional.

O Ciber Perseu 2014 incorporou a experiência adquirida pelo Exército, no âmbito dos exercícios multinacionais da NATO, envolveu elementos da Estrutura de Comando, da Estrutura Base e elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército. Relativamente à componente civil participaram empresas como a EDP, a REN, o BANIF e Instituições como a Universidade do Minho, entre outros.(DN)

13 de novembro de 2014

Chegam ao fim 12 anos de presença portuguesa no Afeganistão

Os últimos 56 militares ao serviço da Força Internacional de Segurança deixam o país esta quarta-feira. Em 2015, serão enviados apenas 10 militares, numa missão de apoio e aconselhamento às forças afegãs.

Portugal deixa, esta quarta-feira, o Afeganistão, após 12 anos de missão que movimentou 3.100 militares dos três ramos das forças armadas.

Tudo começou em 2002, quando Portugal iniciou a sua participação na ISAF, a Força Internacional de Assistência para Segurança, com militares e um c-130. Era o início de uma época que viria a marcar as forças armadas portuguesas, na qual a Força Aérea esteve desde o primeiro dia, como destaca, em entrevista à Renascença, o porta-voz do ramo, tenente-coronel Rui Roque.

"A primeira projecção de capacidades revestiu-se da integração de pessoal especializado numa equipa médico-sanitária dos três ramos das forças armadas e também do destacamento de uma aeronave de transporte C-130. A projecção de qualquer uma destas capacidades viria a ter várias repetições ao longo destes 12 anos de contributo da Força Aérea Portuguesa para a Força Internacional de Estabilização e Assistência da NATO", diz Rui Roque.

Pelo Afeganistão passaram, só da Força Aérea, 700 militares. O treino foi contínuo, a logística volumosa e a prontidão máxima foi exigida.

Três anos depois, Portugal foi chamado a liderar o grupo de comando do aeroporto de Cabul e, mais uma vez, mostrou-se disponível. "É de realçar a responsabilidade nacional pelo comando do aeroporto internacional de Cabul ,que se verificou em 2005, por um período de cerca de quatro meses, comando esse liderado pela Força Aérea. Nesse mesmo ano, foi colocado no terreno a primeira equipa de controladores aéreos avançados da Força Aérea, equipas muito especializadas que deram um contributo muito importante, fundamental para o sucesso de um elevado número de missões de apoio aéreo próximo às tropas no terreno", conta o porta-voz da Força Aérea.

As condições do país nunca foram fáceis, mas o calor e as diferenças culturais foram sendo ultrapassados. A missão foi cumprida e o rigor e empenho elogiados.

Ainda em 2005, avançava para o terreno uma força de reacção rápida, formada por uma companhia do Exército, que esteve três anos naquele teatro de guerra. Foram os primeiros a entrar em acção no conflito directo, e portanto com maior risco.

A contribuição portuguesa volta a mudar de forma em 2008, com a OMLT, uma equipa operacional e de ligação, e depois com destacamento de um c-130 para transporte aéreo no território.

No ano seguinte, entra em acção uma divisão para assessorar as forças armadas afegãs e uma aeronave de transporte em apoio ao processo eleitoral naquele país.

Já em 2010, Portugal volta a colocar no terreno uma força de reacção rápida e no final do ano é projectado um grupo e instrutores da Marinha, Força Aérea e Exército para ajudar na fase de transição. Passam a estar no terreno 192 militares, fora a OMLT de Kabul, as pessoas destacadas nos quartéis generais e o piloto de f-16.

A partir de 2011, equipas da Marinha, Exército, Força Aérea e GNR passam a estar envolvidas na formação e treino das forças armadas e da polícia do Afeganistão. Foi assim até agora e o balanço é positivo, considera Rui Roque.

"A participação nacional e a participação da Força Aérea não tiveram só a vertente de combate, mas, fundamentalmente, a vertente de apoio às populações, que é sempre algo que nos enriquece como pessoas. Teve também a capacidade de transmitir aos nossos camaradas afegãos no terreno a possibilidade de poderem gerir e formar as suas próprias capacidades e valências em termos formativos e, depois, há todo um manancial de recordações de tudo aquilo que acontece neste tipo de situações muito específicas, que serve para enriquecer as experiências pessoais e institucionais de quem passou por este teatro de operações", relata.

Os últimos 56 militares ao serviço da Força Internacional de Segurança deixam o Afeganistão esta quarta-feira. Em 2015, serão enviados apenas 10 militares numa missão de apoio e aconselhamento às forças afegãs.

Chega ao fim uma época na história das forças armadas portuguesas que deixou marcas nos mais de 3 mil militares que por ali passaram, umas mais dolorosas que outras. (RR)

Marinha realiza exercício PRONTEX 14

O exercício tem como cenário fictício um conflito entre três países fronteiriços, que originou uma escalada de violência com graves consequências para a população e estabilidade da região. Devido à ruptura total entre as partes envolvidas é destacada uma força naval multinacional com o objectivo de garantir o cumprimento das resoluções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas de forma a proporcionar paz e estabilidade à região.

Este exercício conta com a participação de nove navios de superfície e um submarino da Marinha Portuguesa, vários meios da Força Aérea Portuguesa e compreende, ainda, duas fragatas da Real Marinha de Marrocos.

A força naval multinacional é comandada no mar pelo Capitão-de-mar-e-guerra António Manuel Gonçalves Alexandre, sendo o Exercício PRONTEX 14 realizado sob o comando do Comandante Naval, Vice-almirante José Domingos Pereira da Cunha.
(Rádio Sines)

12 de novembro de 2014

Chefe de Estado-Maior da Força Aérea alerta para riscos da redução de meios

O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, José Araújo Pinheiro, alertou, hoje, na ilha Terceira, para os riscos que a redução de meios físicos e humanos acarreta para o cumprimento das missões.

"Perante a complexa situação que a Força Aérea vive ao nível dos seus pilotos, particularmente os mais qualificados, e a realidade orçamental nos últimos anos, as opções de resposta vão sendo mais limitadas, sendo já notória uma redução da capacidade de prontidão e um consequente aumento do risco operacional", frisou.

José Araújo Pinheiro discursava na cerimónia de rendição do Comandante da Base Aérea n.º4, nas Lajes, na ilha Terceira, Açores, onde Eduardo Faria foi substituído por Tito Mendonça.

Apesar das dificuldades, garantiu que a Força Aérea tem feito todos os esforços para manter um "clima de segurança e bem-estar nas pessoas" da Região Autónoma dos Açores.

"O conhecimento geral tem-nos levado a tomar medidas para adequar as horas de voo e aprontamento de tripulações ao máximo possível e financiável e a determinar como prioritárias as missões de soberania e de segurança humana, com ênfase no apoio às ilhas, ou seja, orientar o esforço para as missões críticas e de inquestionável relevância", salientou.

Destacando a "relação íntima" entre a Força Aérea a comunidade local na ilha Terceira, que não se verifica de forma igual noutras partes do país, José Araújo Pinheiro sublinhou que as missões de busca e salvamento e as evacuações sanitárias sempre foram consideradas prioritárias na base das Lajes, entre as "vastas" responsabilidades da Força Aérea.

"No que concerne à Base Aérea n.º 4, sempre foi dado relevo às missões de busca e salvamento e à evacuação sanitária, pelo que, apesar de todos os constrangimentos, se tem feito tudo para garantir a prontidão dos meios afectos a estas tarefas de socorro e assistência", frisou.

O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea realçou ainda o "espírito de missão" dos militares e civis da base, "a quem de forma continuada tem sido pedido muito mais do que seria normal".

"A recorrente redução de recursos humanos e materiais tem obrigado a um grande empenho e enorme exigência individual e colectiva de todos os militares e civis", apontou, acrescentando que o "quadro difícil" se repete em cada órgão ou unidade da Força Aérea.

José Araújo Pinheiro salientou também o "exemplo único e marcante de cooperação e relacionamento" com os Estados Unidos da América, com quem a Força Aérea portuguesa partilha infraestruturas nas Lajes, há mais de 68 anos, "em perfeita sintonia, espírito de entreajuda e sã convivência na persecução de objectivos comuns de preservação da paz".

"No contexto internacional, importa referir que apesar das mudanças geo-estratégicas, as Lajes continuam a ser uma facilidade aeronáutica extremamente importante face à sua localização central no Atlântico, como ponto de apoio para aeronaves em trânsito e para operações militares", frisou.

Por sua vez, o novo comandante da Base Aérea n.º 4, Tito Mendonça, disse estar "consciente dos obstáculos e dos condicionamentos" que terá de enfrentar, mas confiante de que conseguirá cumprir o seu dever.

"Tenho consciência das dificuldades que nos esperam. Acredito no profissionalismo, talento, generosidade e dedicação de quantos servem esta unidade. Não regatearemos esforços e tudo faremos para responder de forma eficiente e rigorosa aos desafios que encontrarmos pela frente", salientou. (DN)

10 de novembro de 2014

Conversas Informais no Museu de Marinha


ABERTURA SOLENE DO ANO LECTIVO 2014/2015 NA ACADEMIA MILITAR

Realizou-se, em 05 de Novembro de 2014, no Grande Auditório do Aquartelamento da Academia Militar na Amadora, a Sessão Solene de Abertura do Ano Lectivo 2014/2015 da Academia Militar (AM).

Na sessão, presidida por S. Ex.ª a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Dr.ª Berta Cabral, estiveram presentes as mais altas individualidades do Exército, bem como outros ilustres convidados civis e militares, titulares ou representantes das mais prestigiadas instituições do ensino superior universitário civil e militar nacional. Tal facto, para além de traduzir uma inequívoca manifestação de apreço pela AM, conferiu especial brilho, dignidade e relevância ao evento, motivo de enorme orgulho para o Comando da AM, para todos os que nela prestam serviço e, em particular, para os seus alunos.

Na sua essência, a Sessão Solene de Abertura do Ano Lectivo é o ato académico que marca formalmente o início de um novo ano de actividade na AM e onde, a par da apresentação de um balanço do ano lectivo transacto, são esboçadas as expectativas e enunciadas as linhas gerais, no plano académico, orientadoras do ano que ora se inicia.

A sessão teve início com a alocução do Exmo. Tenente-General Comandante da AM seguida da tradicional Lição Inaugural de título“Um Pequeno Poder Num Jogo de Grandes – Portugal e a Grande Guerra”, proferida de forma brilhante pelo Prof. Doutor António Telo.

No decurso da sessão solene destacaram-se ainda: a entrega das Cartas de Curso e Diplomas aos Alunos que concluíram os respectivos cursos e a entrega dos Prémios Escolares aos alunos que mais se distinguiram no ano anterior.

A encerrar a sessão, foi entoado o Hino Nacional pelo Grupo de Metais da Banda Sinfónica do Exército e pelo Coro da AM.(Exército)

NOBRE CASA DE CIDADANIA “CONSTRÓI” MURO DA MEMÓRIA DIGITAL

A Nobre Casa de Cidadania criou um monumento digital único, com o objectivo de eternizar os feitos de excepcional nobreza praticados por cidadãos portugueses anónimos em prol de terceiros.

O Muro da Memória (www.nobrecasadecidadania.pt/muro-da-memoria/) pretende reunir no mesmo espaço virtual, os Actos Nobres que têm vindo a ser reconhecidos no âmbito da Nobre Casa de Cidadania, para que a memória não se perca e possa ser transmitida às gerações vindouras.

A história de Portugal está repleta de feitos inesquecíveis e de personalidades que marcaram a evolução do mundo. Mas Portugal também é feito dos cidadãos anónimos que ali nasceram, vivem e trabalham diariamente. Homens e mulheres que, de uma forma discreta, vivem vidas extraordinárias ou praticam actos de extraordinária nobreza. São cidadãos como o Alexandre, que mergulhou nas águas do Tejo para salvar uma criança de três anos. Ou como o Paulo, que parou um autocarro em plena Ponte 25 de Abril para impedir alguém de se atirar para a morte.

Com o objectivo de resgatar estas e outras histórias do anonimato e do esquecimento, a Nobre Casa de Cidadania decidiu construir o Muro da Memória, que introduz um conceito único e inovador, recriando um verdadeiro monumento digital que perdure no tempo e sirva de inspiração a muitas outras pessoas. Para além da descrição dos Actos Nobres distinguidos e das imagens dos seus autores, o Muro da Memória permite uma iteração imediata com estes cidadãos através das redes sociais.

A Nobre Casa de Cidadania nasceu em maio de 2013 com o propósito de reconhecer e homenagear os cidadãos autores de Actos Nobres e, através desses exemplos, motivar e estimular à Cidadania. Ao longo do primeiro ano e meio de actividade já foram atribuídos Louvores a 33 cidadãos, de diferentes zonas do país, estratos sociais e idades demonstrando que qualquer cidadão pode praticar um Ato Nobre.

A selecção dos actos e cidadãos a agraciar é feita pelo Conselho Institucional da Nobre Casa de Cidadania, constituído pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, a Autoridade Nacional para a Protecção Civil, o Corpo Nacional de Escutas, a Direcção Geral de Educação, a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a GRACE, o INEM, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Plataforma Portuguesa das ONG´s para o Desenvolvimento e a Polícia de Segurança Pública. (EMGFA)

Presidente da República visita Regimento de Cavalaria 3 (RC3)

O Presidente da República, Cavaco Silva, dedica o dia de segunda-feira a uma visita ao Alentejo, com passagens pelos concelhos de Estremoz e Borba, onde inaugura um pavilhão multiusos da Misericórdia, num investimento de um milhão de euros.

Durante a manhã, em Borba, o chefe de Estado visita a adega local, que produz anualmente um milhão de caixas de nove litros, sendo um dos maiores produtores nacionais do sector, e a "Aldeia Social" da Santa Casa da Misericórdia, onde inaugura o Pavilhão Multiusos "Caetano Gazimba".

O pavilhão da Misericórdia, instituição que está a comemorar 490 anos, envolveu um investimento de um milhão de euros, comparticipados em 250 mil euros através de fundos comunitários.

O equipamento, que inclui um ginásio, um auditório e uma piscina, com dois tanques, está integrado na "Aldeia Social" da Misericórdia de Borba, um espaço inter geracional que integra um conjunto de valências e que apoia cerca de 700 utentes.

Depois, Cavaco Silva segue para o concelho vizinho de Estremoz, onde começa por visitar o Regimento de Cavalaria 3 (RC3), a unidade mais antiga em actividade do Exército Português e que está instalada na cidade há 139 anos.

De volta ao setor vitivinícola, o chefe de Estado visita a Tiago Cabaço Wines, uma nova adega na periferia de Estremoz, integrando Tiago Cabaço a nova geração de produtores de vinho do Alentejo.

A visita de Cavaco Silva a Estremoz termina no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, um edifício do século XVII, que foi reabilitado, tendo o projecto sido distinguido na última sexta-feira pela plataforma UM-Cidades, com sede na Universidade do Minho, que atribuiu à Câmara de Estremoz o prémio Município do Ano 2014, na categoria região do Alentejo (menos de 20 mil habitantes).

A obra de reabilitação do palácio, que foi inicialmente utilizado como Paços do Concelho, foi inaugurada em Agosto de 2013, após um investimento aproximado de dois milhões de euros, co-financiado em 85% por fundos comunitários, sendo o edifício aproveitado sobretudo para as áreas da cultura e educação.

No palácio, o Presidente da República visita uma exposição comemorativa dos 100 anos da instalação da Cruz Vermelha em Estremoz e uma mostra de bonecos de Estremoz, em barro, e vai contactar com os artesãos locais.

O município de Estremoz está a desenvolver um processo que pretende chegar ao registo da "Produção de Figurado em Barro de Estremoz" na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). (DN)

Colóquio Internacional – A Grande Guerra na Falerística

O Colóquio realiza-se nos dias 21-23 de Novembro de 2014, com sessões na Universidade Lusíada de Lisboa, na Academia Militar, na Amadora e, a Sessão de encerramento na Batalha.
Mais informação em AFP

8 de novembro de 2014

Países do Mediterrâneo Ocidental cooperam em Iniciativa 5+5

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, deslocou-se a Marrocos para participar numa reunião ao abrigo da iniciativa 5+5 Defesa, que tem como base a cooperação entre países do Mediterrâneo Ocidental: Argélia, França, Itália, Líbia, Malta, Mauritânia, Marrocos, Espanha, Tunísia e, claro, Portugal.

O encontro realizou-se no final de Outubro e serviu para reforçar o entendimento e a colaboração internacional em domínios como a vigilância marítima, segurança aérea, participação de Forças Armadas no âmbito da Protecção Civil, educação e investigação.

Desde a criação da iniciativa 5+5 Defesa, em 2004, várias actividades têm sido desenvolvidas para promover não só a segurança do espaço euro-mediterrâneo, mas também o clima de confiança entre nações. Entre elas, exercícios conjuntos e combinados, com o objectivo de testar a interoperabilidade entre as forças armadas de cada nação.

Uma das actividades que tem tido sucesso – e que foi posta em prática recentemente – é o exercício CIRCAETE, no âmbito da Defesa e Segurança Aérea. Este apresenta-se, desde 2007, como uma oportunidade de treino táctico para os meios em alerta de Defesa Aérea e para os CRCs/AOCs (Control and Reporting Center/Air Operations Center) envolvidos.

O exercício é efectuado com recurso a dois ou três cenários, que decorrem em simultâneo e de onde irrompem ameaças aéreas (simuladas por aeronaves militares). Essas ameaças são interceptadas continuadamente por aeronaves QRA (Quick Reaction Alert) dos vários países.

Importa frisar que, apesar de proporcionar treino ao pessoal, unidades e organizações envolvidas na gestão das operações de defesa e segurança aérea, o exercício tem como grande finalidade a troca de informação entre os pontos de contacto (POC) dos países membros da iniciativa, a fim de gerirem e tratarem em tempo real, dentro da área de interesse mútuo, as possíveis ameaças aéreas terroristas do tipo Renegade. (FAP)

CEMGFA E MDN VISITAM MILITARES PORTUGUESES NA LITUÂNIA

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), General Pina Monteiro e o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco realizaram, no passado dia 05 de Novembro, uma visita ao destacamento Português na Lituânia, que integra a missão Baltic Air Policing 2014 (BAP14).

Portugal que lidera o Bloco 36 (designação que corresponde a 4 meses de operação - de Setembro a Dezembro) da missão Baltic Air Policing 2014, possui um dispositivo de 70 militares e 4 aeronaves F16 que cumpriram, até ao momento, mais de 220 horas de voo.

Para além dos meios militares portugueses, o Bloco 36 integra meios aéreos canadianos (Siauliai - Lituânia), alemães (Amari - Estónia) e holandeses (Malbork - Polónia).

À chegada à Base Aérea de Siauliai, o CEMGFA e o MDN foram recebidos pelo Vice-Ministro da Defesa lituana, Marijus Velička, o Comandante da Base Aérea de Siauliai, Tenente-Coronel Vidmantas Rakl, o Comandante do Destacamento Português, o Tenente-coronel Carlos Lourenço e, em representação do Comandante do Destacamento canadiano, a Major Amanda Ives.

O programa da visita decorreu conforme planeado, iniciando-se com um brífingue sobre a missão BAP14, tendo terminado com uma visita ao destacamento português.

No final da visita e antes da tradicional foto de grupo, o CEMGFA e o MDN despediram-se dos militares portugueses, renovando os votos de sucesso para a missão. (EMGFA)

IPS assina protocolo com o Instituto dos Pupilos do Exército

A Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) e o Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE) assinaram, no passado dia 6 de Novembro, um protocolo de cooperação que visa a união das sinergias de ambas as instituições na futura rede pública regional de ensino profissional, no âmbito dos novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais.

Com este protocolo pretende-se, ainda, proporcionar aos alunos do IMPE a oportunidade de conhecerem de forma mais aprofundada a dinâmica do ensino superior, através de visitas guiadas e da utilização orientada dos laboratórios da ESTSetúbal/IPS sobre matérias que pedagogicamente se enquadrem nos seus cursos.

A formalização do protocolo foi realizada pelo Prof. Doutor Pedro Dominguinhos, Presidente do IPS e pelo Coronel de Infantaria João Soares, Director do IMPE. (IPS)

7 de novembro de 2014

Temos razões para estar preocupados com os russos?

A presença militar russa ao longo das fronteiras da NATO, sobretudo a aérea, não é novidade, mas a forma como estão a fazê-lo está a preocupar os generais da Aliança Atlântica. Para os russos, não passam de voos de rotina retomados em 2009, depois uma pausa de 17 anos, por iniciativa do Presidente e comandante supremo das Forças Armadas, Vladimir Putin.

"A partir de 1992, a Federação Russa decidiu unilateralmente suspender os voos estratégicos em áreas de combate remotas. Lamentavelmente, nem todos os países tomaram a mesma atitude, o que desencadeou alguns problemas à segurança da Rússia", afirmou na altura Putin, apelando à compreensão da comunidade internacional para o reatar destes voos.

Em setembro de 2013, andavam a fazê-los no Mar de Barents, a norte da Noruega, noticiavam as agências russas citando o porta-voz do ministro da Defesa, coronel Vladimir Drik. Durante um dos voos, que durou cerca de 17 horas, a tripulação treinou, entre outras coisas, o reabastecimento aéreo e os procedimentos a seguir quando são interceptados por caças da NATO. E não é que apareceram mesmo alguns F-16 e F-4F das forças aéreas da Dinamarca, Noruega e Reino Unido? Mas também uns MIG-31 russos, os únicos que tinham sido chamados para o exercício.

Nessa altura, informou o mesmo porta-voz, que os bombardeiros estratégicos Tupolev-95 e Tupolev-160 da Força Aérea Russa faziam cerca de 50 voos deste tipo por ano. Ambos operam a partir da Base Aérea de Engels, na região de Saratov, 800 quilómetros a sudeste de Moscovo.

Não é a primeira vez que estes voos agitam os meios diplomáticos. Em Agosto de 2013, os japoneses acusaram os russos de terem violado o seu espaço aéreo junto à Ilha de Okinoshima, litoral de Fukuoka (sudoeste), durante dois minutos, por dois Tupolev-95, idênticos àqueles que foram escoltados pelos F-16 portugueses. Nesse dia, quatro caças F-2 das forças aéreas de autodefesa (nome da aviação japonesa) foram ao encontro dos bombardeiros russos. Moscovo desmentiu a intromissão e coisa ficou por aí.

Segundo as forças armadas nipónicas, entre Julho e Setembro desse ano o alerta de invasão de espaço aéreo por parte dos russos disparou 105 vezes. A disputa territorial sobre as ilhas Curilas, no Pacífico, permitem perceber porquê.

Em novembro do ano passado, chegou a vez dos colombianos se queixarem de violação do espaço aéreo por dois Tupolev-160. Ao protesto do Presidente Juan Manuel Santos, respondeu o ministro da Defesa em Moscovo que a sua aeronave realizava uma missão de treino de combate, integrada num exercício conjunto com as Forças Armadas da Venezuela, e não violou qualquer norma internacional. Também dessa feita, a tripulação russa travou contacto com dois caças Kfir da Força Aérea colombiana. E lá seguiram viagem.

Durante este ano, a NATO registou um crescimento acelerado dos voos militares russos nos céus da Europa. Em abril surgem as primeiras notícias da intercepção, por caças da Royal Air Force de dois Tupolev-95. Em julho, um relatório da Comissão de Defesa do Parlamento britânico alertava para o risco, "baixo mas significativo", de um ataque da Força Aérea Russa e da impreparação das forças da Aliança Atlântica para responderem prontamente a este tipo de ameaça.

Na semana passada, o secretário-geral da NATO garantiu que a organização está forte e vigilante. "Essa força é a nossa resposta a estas incursões", que desde Janeiro "aumentaram três vezes" relativamente ao ano passado, disse o norueguês Jens Stoltenberg.

Com efeito, em 2014 já foram realizadas mais de 100 interceptações de aviões militares russos pela NATO, 19 dos quais entre 28 e 29 de Outubro.

Esta segunda-feira, o comandante supremo da NATO na Europa, o general norte-americano Philip Breedlove, disse que as recentes manobras de aviões militares russos em espaço aéreo europeu pretendem mostrar ao Ocidente que a Rússia é uma "grande potência", capaz de influenciar as resoluções da Aliança Atlântica.

Para os russos, são apenas "voos interessantes". "Conhecemos potenciais amigos. Os pilotos da NATO aproximam-se tanto de nós que até dá para ver a sua expressão. E levantamos a mão para cumprimentá-los", afirmou o piloto Yury Pelin à Ria-Novosti em Agosto de 2013.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/temos-razoes-para-estar-preocupados-com-os-russos=f896810#ixzz3IfBbXTFr

5 de novembro de 2014

ASSESSORES MILITARES PORTUGUESES RECONHECIDOS POR EXÉRCITO AFEGÃO

O acto de agradecimento por parte do Exército Afegão e da 111ª Capital Division (CapDiv), aos assessores do 8º Contingente Nacional na International Security Assistance Force (ISAF) teve lugar no passado dia 02 de Novembro, nas instalações da Capital Division.

O Comandante da Divisão, Tenente-general Qadam Shah Shahim, proferiu um discurso enaltecendo os trabalhos de tutoria e assessoria dos vários Contingentes Nacionais junto da 111ªCapDiv, realizados nos últimos 4 anos.

Seguiu-se a entrega dos diplomas de apreço aos assessores portugueses, um, exarado pelo Chefe de Estado-Maior do Exército do Afeganistão, General Karimi, e o outro pelo Comandante da 111ªCapDiv, Tenente-general Qadam Shah Shahim. (EMGFA)

Defesa e Forças Armadas com corte de 1,2 milhões em pessoal

As leis orgânicas da Defesa Nacional, do Estado-Maior das Forças Armadas e dos ramos militares foram aprovadas esta quarta-feira em Conselho de Ministros. Os diplomas prevêem um corte de 1,2 milhões de euros por ano em despesas com pessoal.

Os diplomas foram aprovados no âmbito da reforma Defesa 2020, alterando a estrutura de cargos dirigentes, superiores e intermédios que a secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional estima representarem uma poupança anual significativa: «Com a alteração ao nível de quem ocupa os lugares e com a redução de 11 por cento nos lugares de chefia, conduz-nos a uma redução de 1,2 milhões de euros por ano», disse a secretária de Estado, no final da reunião do Conselho de Ministros, citada pela Lusa.

Esses 11% referem-se a menos 12 lugares de cargos de primeiro nível, e determinados lugares passam a ser ocupados por postos inferiores.

Por exemplo, na Marinha, cargos ocupados até hoje por majores generais e contra-almirantes que passam a ser ocupados por comodoros e, na Força Aérea e no Exército, por brigadeiros generais.

Os diplomas prevêem uma redução de 75 unidades das actuais 168 do dispositivo territorial do Exército, e a «disponibilização de 57 imóveis para rentabilização».

De acordo com a secretária de Estado, a lei orgânica da Marinha passa a estipular a separação da Autoridade Marítima Nacional da estrutura da Marinha, mantendo-se como «elo comum» o almirante chefe do Estado-Maior da Armada à frente do ramo e da Autoridade Marítima. O objectivo, disse, é «garantir a disponibilização de recursos humanos e materiais para as missões da Autoridade Marítima Nacional».

Na Força Aérea, prevê-se igualmente a separação entre o ramo e a Autoridade Aeronáutica Nacional. A Lei Orgânica do Estado-Maior General das Forças Armadas incorpora as alterações aprovadas em Julho e Agosto passados à Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, atribuindo mais competências ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

O general CEMGFA é o «responsável pelo planeamento e implementação da estratégia militar operacional, tendo na sua dependência hierárquica os chefes de Estado-Maior dos ramos» para a «prontidão, emprego e sustentação de forças e meios», segundo o comunicado do Conselho de Ministros.

Entre as novas competências do CEMGFA destacam-se a responsabilidade de «garantir o funcionamento» da saúde e do ensino militar.

Questionada sobre a revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, Berta Cabral disse que o diploma «está a ser trabalhado» nos ramos e no ministério da Defesa, adiantando que «em breve» estará em condições de ser aprovado no Conselho de Ministros.

Os diplomas aprovados hoje «concluem a segunda fase da reforma Defesa 2020», aprovada em Abril de 2013, que estipula um orçamento para a Defesa Nacional de 1,1 por cento do PIB e uma redução de efectivos para 30 a 32 mil até 2020. (Fonte: TVI 24)

Navio hidrográfico russo detectado na Zona Económica Exclusiva Portuguesa

Um navio hidrográfico russo foi detectado na terça-feira na Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, em águas internacionais, anunciou hoje o ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar-Branco.

O navio foi detectado, identificado e escoltado para fora da ZEE portuguesa durante a noite de terça para quarta-feira, tendo ficado fora dessa zona hoje de manhã, acrescentou o ministro.

"A missão foi cumprida durante a noite e até à manhã de hoje", precisou.

Segundo Aguiar-Branco, o navio foi identificado e escoltado por uma corveta da Marinha Portuguesa que zarpou de Faro e efectuou um trajecto para norte. (Agência Lusa)

EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE MARINHA "BATALHÃO DE MARINHA - EXPEDICIONÁRIO AO SUL DE ANGOLA 1914/1915"

A partir de dia 06 de Novembro e até 01 de Fevereiro de 2015, a Sala Henrique M. Seixas, no Museu de Marinha, apresenta uma exposição sobre a Partida do Batalhão Expedicionário de Marinha para Angola. 

A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h00 às 17h00.

A entrada é livre!

MILITARES PORTUGUESES ELOGIADOS POR COMANDANTE DA ISAF

O Comandante do 8º Contingente Nacional da International Security Assistance Force (ISAF), Coronel Nuno Marques Cardoso, foi recebido pelo Comandante da ISAF, General John F. Campbell (USA Army), no passado dia 03 de Novembro, no quartel-general da missão em Cabul.

O General Campbell agradeceu o esforço dos militares portugueses dos três Ramos das Forças Armadas que, durante 12 anos, executaram as missões ao serviço da ISAF, em prol do aumento da segurança, do desenvolvimento e da estabilidade no Afeganistão. Relembrou ainda os dois militares portugueses que perderam a vida neste Teatro de Operações e teceu rasgados elogios à dedicação e profissionalismo dos militares lusos.

No final do encontro, o Comandante da ISAF assinou o Livro de Honra do Contingente Nacional, colocando uma referência elogiosa à participação Portuguesa no Afeganistão. (EMGFA)

Ministro da Defesa visita hoje força nacional destacada em missão

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, desloca-se hoje à Lituânia para visitar a força nacional destacada integrada na missão da NATO nos países bálticos, encontrando-se igualmente com o seu homólogo lituano.

A visita, de um dia, começa com uma reunião entre Aguiar Branco e o ministro da Defesa da Lituânia, na capital, Vilnius.

O ministro da Defesa português desloca-se de seguida, de avião, para a Base Aérea de Iauliai (norte da Lituânia, a 210 quilómetros de Vilnius) onde assistirá a uma apresentação da missão e almoçará com a força nacional destacada.

Portugal lidera a missão "Baltic Air Policing" nos últimos quatro meses de 2014, operando a partir da Base Aérea de Iauliai, com um contingente nacional constituído por setenta militares da Força Aérea Portuguesa, seis F16 e o reforço de um avião de patrulhamento marítimo P3.

"Foi reforçado este ano especialmente com o P3, dadas as medidas de tranquilização definidas pela NATO em função da crise Ucrânia/Rússia", explicou aos jornalistas o ministro.

Portugal "voltará a assegurar a missão em 2016, referiu Aguiar Branco, explicando que essa responsabilidade tem cabido às forças nacionais de dois em dois anos desde 2007.

Estas missões de vigilância aérea do Báltico, em que participam também forças do Canadá, da Alemanha (na base de Amari, Estónia) e da Holanda (na base de Malbork, Polónia), destinam-se a assegurar capacidades que os países bálticos não tinham quando aderiram à NATO, afirmou o ministro.

Esta visita ocorre numa altura em que têm sido detectados aviões militares russos no espaço aéreo europeu, incluindo no Báltico e em espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa.

"Não devemos ter uma perspectiva de dramatismo da situação. A verdade é que o contexto internacional no último ano alterou-se no que diz respeito à ameaça concreta do leste europeu, e também daquilo que são as evidências do chamado flanco sul, com o designado Estado Islâmico", afirmou Aguiar Branco.

Para o ministro, não é "saudável entrar-se numa lógica de escalada", mas argumentou que "é necessário encontrar formas de resposta mais rápida, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista da decisão politica". (N.M)