O clima quente e seco que se sente no Baixo Alentejo foi um teste para os elementos do Centro Móvel de Controle Aéreo, uma unidade da força aérea dinamarquesa que se instalou desde o dia 4 de Agosto na Base Aérea de Beja.
Os cerca de 80 militares cumprem hoje o último dia de exercício nesta base alentejana, um local escolhido para testar a capacidade de resistência e adaptação do equipamento e dos elementos desta unidade a um clima diferente.
"O primeiro dia foi muito duro. Andámos todos com tonturas e bebemos cinco ou seis litros de água. Mas já nos habituámos...", confessou a Tenente Glaser, um dos militares dinamarqueses que passaram o mês em Beja.
Para o Tenente-coronel M. Kranker, Comandante da unidade, a missão foi um sucesso dados os conhecimentos adquiridos pelos militares deste destacamento.
Apesar de não existir ainda nenhuma missão específica para esta recente unidade militar, o exercício serviu também como preparação para uma possível missão no Afeganistão.
A Tenente Glaser também se mostrou satisfeita com a experiência e com a possibilidade de pôr em prática alguns procedimentos que apenas tinham testado em teoria. Mas a questão do clima é, inevitavelmente, aquela que mais comentários suscita. "É muito bom perceber que o nosso corpo consegue adaptar-se a este tipo de clima", afirmou. Uma opinião que coincide com a do comandante da unidade que garantiu sentir-se mais preparado depois desta missão.
Para os responsáveis da Base Aérea de Beja a experiência demonstrou a capacidade das forças portuguesas trabalharem em conjunto com outras unidades internacionais.
O Exercise Summer Riddler 09, designação desta missão, termina hoje e os militares dinamarqueses devem deixar no domingo a Base Aérea de Beja.(Sapo)
Cooperação Internacional Portuguesa - estratégia
ResponderEliminarCooperação Internacional Portuguesa não segue uma estratégia de política do MNE, encontrando-se dependente dos partidos que ocupam o poder político e a sua visão conservadora (social-democrata) ou liberal (socialista) dum mundo cada vez mais global. Neste caso a cooperação Portugal- instituições europeias passa pela dependência material e cedência do território para actividades, onde a política de defesa nacional submete-se ás directivas externas. Quer seja ao nível da NATO, UEO, EUROPOL, EUROJUST, bem como ao nível de instituições de combate ao terrorismo internacional. THE END !