Parte hoje um novo grupo de militares portugueses para o Afeganistão, onde vão integrar a ISAF, força liderada pela NATO. O atentado desta manhã não causou vítimas portuguesas.
A base militar da Força de Assistência e Segurança Internacional (ISAF) na capital afegã – o mesmo para onde hoje se dirigem os militares portugueses – foi esta manhã palco de um atentado suicida. O Estado-Maior General das Forças Armadas garante que o contingente português não foi afectado.
As primeiras indicações apontavam para vítimas entre as forças da Aliança Atlântica, mas a única informação confirmada é a morte de um civil e a existência de vários feridos.
O ataque não interrompeu o funcionamento da parte civil do aeroporto de Cabul e também não levou ao adiamento da partida dos militares da Força Aérea Portuguesa.
Portugal tem actualmente cerca de 140 militares no Afeganistão, entre eles um destacamento a operar com um avião C-130.
ISAF destina-se a ajudar autoridades e população afegãs
A ISAF – Força de Segurança e Assistência Internacional – é liderada pela NATO e tem como principal objectivo ajudar as autoridades afegãs a estabelecer a paz no país.
Trata-se de uma força de ajuda humanitária, realizada em várias frentes. Entre outras acções, tem apoiado a criação das novas forças de segurança nacionais, na melhor coordenação militar transfronteiriça, na chegada da ajuda das organizações não-governamentais às populações.
A última missão da ISAF ainda decorre: monitorizar as eleições presidenciais. O escrutínio ocorreu no passado dia 20 de Agosto e processo de contagem de votos ainda não terminou.
É com esse objectivo em mente que partem hoje mais militares portugueses para Cabul. O número de militares integrados na ISAF tem vindo a crescer e pertencem a vários países. Portugal é um deles. (RR)
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