O ministro dos Negócios Estrangeiros não faz ideia de quanto custou a participação portuguesa nas comemorações dos 40 anos de mandato de Kadhafi.
No entanto, Luís Amado não acha que seja importante questionar o investimento que é feito junto de países com quem temos tantas relações económicas.
Confrontado pela Renascença com a participação de aviões da Força Aérea na cerimónia que ontem decorreu em Tripoli, Amado diz que não conhece os detalhes, e que a pergunta deve ser endereçada ao Ministério da Defesa.
Antes destas declarações, Paulo Portas manifestou muitas dúvidas sobre a forma como Portugal se fez representar na festa de Kadhafi.
O líder do CDS e ex-ministro da Defesa diz que nem tudo é diplomacia económica. “Tento evitar controvérsia sobre política externa e tenho respeito pelo actual ministro dos Negócios Estrangeiros (…) Mas uma coisa é fazer diplomacia económica, facto com o qual concordo e outra é, porventura, fazer proselitismo ideológico e aí já sou mais reticente”.(RR)
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