Os Comandos da PSP do Porto, Beja, Castelo Branco, Faro, Leiria, Vila Real, Açores e Madeira vão ser reforçados com elementos da Unidade Especial de Polícia, por decisão do Ministério da Administração Interna.
O despacho que determina o destacamento de forças da Unidade Especial de Polícia (UEP) no Comando Metropolitano da PSP do Porto, nos Comandos Distritais de Beja, Castelo Branco, Faro, Leiria e Vila Real e nos Comandos Regionais dos Açores e da Madeira foi assinado pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em 24 de Setembro e publicado a 02 de Outubro em Diário da República.
A UEP, com sede em Belas, concelho de Sintra, integra as unidades de elite da Polícia de Segurança Pública (PSP), como o Grupo de Operações Especiais e o Corpo de Intervenção.Os Comandos da PSP do Porto e Faro serão reforçados de forma permanente por subunidades operacionais do Corpo de Intervenção (CI), Corpo de Segurança Pessoal (CSP), Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS) e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC), segundo o despacho.
Nos Comandos Regionais da PSP dos Açores e da Madeira o destacamento de forças tem carácter permanente para as subunidades do Corpo de Segurança Pessoal, Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo e Grupo Operacional Cinotécnico. Por sua vez, os Comandos Distritais de Beja, Castelo Branco, Faro, Leiria e Vila Real serão reforçados de forma permanente com elementos do Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, refere o mesmo diploma.
«Por despacho do director nacional da PSP, podem ser temporariamente destacados, em regime de rotatividade, elementos de outras subunidades operacionais», lê-se também no diploma, que precisa que cabe a Oliveira Pereira definir a «constituição das forças destacadas e o regime de mobilidade que lhes for aplicado».
Contactados pela Lusa, tanto o Ministério da Administração Interna como a Direcção Nacional da PSP não adiantaram a data prevista para o início e conclusão deste processo de destacamento de elementos no interior desta força de segurança, não precisando também o número total de efectivos envolvidos nem a sua distribuição por cada comando.
Numa nota enviada à Lusa, a Direcção Nacional da PSP explica não poder adiantar qualquer informação sobre a matéria, por tratar-se de «um assunto de carácter reservado» que «está a ser alvo de estudo para futura implementação». A medida, definida e proposta pela Direcção Nacional da PSP, está prevista na Lei Orgânica daquela força de segurança e tem como objectivo melhorar a capacidade de resposta das forças especiais da PSP, concebidas e preparadas para fazer face a incidentes de alta violência criminal. (Diário Digital)
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