10 de junho de 2010

"Forças Armadas têm motivos para estarem orgulhosas"

No seu primeiro discurso do 10 de Junho Cavaco Silva elogiou a eficácia das missões militares portuguesas, numa “conjuntura difícil e exigente”. O presidente sublinhou a responsabilidade de Portugal nas missões de segurança internacionais.

Cavaco Silva destacou, designadamente, a missão no Afeganistão, juntamente com as forças aliadas, e o combate à pirataria, no seio das operações da NATO.

“A nossas Forças Armadas têm motivos para estarem orgulhosas”, sublinhou.

O presidente da República defendeu a valorização do potencial de Porugal "em várias frentes", incluindo a militar, alertando que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades.

"Nos tempos que correm, a segurança e a afirmação de um Estado não podem ser prosseguidas de forma isolada. Exigem, no quadro das alianças internacionais, uma aposta crescente na segurança cooperativa e na diversificação das dependências, mas não dispensa a valorização dos recursos, capacidades e competências que lhe são próprios", afirmou o chefe de Estado, Cavaco Silva, em Faro.

Por isso, frisou, deve-se "valorizar o potencial do País em várias frentes, incluindo a militar".

"Importa ter presente que a redução da capacidade das Forças Armadas tem historicamente coincidido com o aumento das vulnerabilidades nacionais e o enfraquecimento da voz de Portugal no concerto das nações, como Estado soberano e independente", salientou, considerando que "a preservação da operacionalidade das nossas Forças Armadas é, sem dúvida, um superior interesse da Nação".

O discurso foi ainda marcado pela evocação dos antigos combatentes e pela exortação do "patriotismo voluntário" dos militares portugueses.(Iol Diário)

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