11 de junho de 2010

Visão da Marinha mantém “Cuanza” no activo

O N.R.P. “Cuanza” já soma quatro décadas ao serviço da Marinha portuguesa, uma efeméride que foi assinalada ontem na presença do governante Brazão de Castro.

O secretário com a tutela dos Recursos Humanos referiu que esta é «uma data de muito significado para a Marinha e em especial para este navio, que por várias vezes tem vindo a prestar serviço na nossa Região Autónoma». Enaltecendo o serviço de muito valor levado a cabo por esta embarcação, «designadamente, a presença dos vigilantes nas Selvagens e nas Desertas, e em particular, a salvaguarda da vida no mar», Brazão de Castro parabenizou a Marinha e os militares que guarnecem o Cuanza, porque «as missões têm sido conseguidas com muito garbo».

Um aniversário em que também marcou presença o Comandante da Zona Marítima da Madeira (ZMM), que elogiou as capacidades de planeamento, manutenção e qualidade dos Recursos Humanos na Marinha.

Segundo Amaral Frazão, «uma Marinha que opera navios por longos períodos, como quarenta anos, é porque é capaz de concretizar algo complexo e exigente, logo não é forçosamente uma Marinha menos apta do que outras que operam meios mais recentes».

O Comandante da ZMM frisou ainda que se «o N.R.P. “Cuanza” chega ao tempo presente, apto a prosseguir as suas missões, não é fruto do acaso nem resultado de improvisos.

É porque a visão estratégica definida para a Marinha, assente e orientada por objectivos genéricos, estruturais e operacionais, que se articulam entre si, permite ganhar ganhos de eficiência e vantagem competitiva, apesar das condicionantes expostas e impostas pela conjuntura externa», rematou.

Antes, o Comandante do “Cuanza” fez um breve discurso sobre a história da embarcação, que é o quinto de dez navios patrulhas da classe “Cacine”, e foi construído nos Estaleiros Navais do Mondego e aumentado ao Efectivos dos Navios da Armada em 4 de Junho de 1970.

O Capitão Tenente Carlos da Cruz explicou também que a embarcação foi baptizada com o nome do maior rio de Angola, tendo sido construída para navegar nos rios e mares das ex-províncias portuguesas em África.

Carlos da Cruz salientou que o N.R.P. “Cuanza” tem mantido «um elevado empenhamento operacional, comprovando que a idade não é sinónimo de inoperância, nem desculpa para que as missões não sejam cabalmente cumpridas».

Ao invés, garantiu, «o nosso navio permanece vivo e pronto para continuar a sulcar os mares enquanto fôr essa a nossa missão».(J.Madeira)

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