Num memorando enviado ao ministro da Defesa, a que a agência Lusa teve acesso, o general Luís Araújo considera “imperiosa a necessidade de estabelecer e definir, previamente, o programa funcional do pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, definindo a sua localização, e sobretudo elaborando sobre o tipo e dimensão do serviço de urgência a implementar”.
No documento, com data de 20 de Julho de 2010, o chefe militar acusa ainda o Exército de ter “como único objectivo concentrar recursos em torno do Hospital da Estrela [que vai acolher o serviço de urgência do sistema de saúde militar e onze especialidades], potenciando a sua importância à custa da fragilização dos recursos existentes nos outros ramos”.
Sobre o futuro Hospital das Forças Armadas, o general Luís Araújo diz que o ramo “está disponível, como sempre, para encontrar as soluções que a cada momento permitam atingir esses objectivos, não abdicando, contudo, da sua firme convicção de que o Hospital do Lumiar constitui, desde sempre a melhor e mais económica e correcta localização para o futuro Hospital das Forças Armadas”.
Araújo assinala “o investimento superior a 20 milhões de euros que nele tem sido feito nos últimos 20 anos, no âmbito do PIDDAC” e considera que este Hospital poderá acolher “um formato que servirá, com qualidade e condições, a saúde das gerações actuais e vindouras da família militar”. Diário Digital / Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.