3 de julho de 2010

Crise não permite novas compras na Defesa

O Estado “não vai iniciar novos programas de aquisição de novo equipamento militar” até 2013 por causa da crise, adverte o ministro da Defesa.

Augusto Santos Silva diz que as medidas de austeridade não permitem novas compras, só para cumprir os contratos que já estão em curso no sector da Defesa.

“A Força Aérea Portuguesa, como os restantes ramos, sabem, têm consciência e apoiam, porque as Forças Armadas portuguesas caracterizam-se pela sobriedade, pela austeridade, pelo sentido de Estado, pela compreensão pelas dificuldades do país, sabem que, até 2013, nós não poderemos iniciar novos programas de aquisição”, explicou o ministro.

Augusto Santos Silva, que falava nas comemorações do Dia da Força Aérea, que pela primeira vez se realizam na Madeira, acrescentou que vários programas foram recalendarizados, casos dos projectos da substituição de arma ligeira, nova capacidade conjunta de helicópteros ligeiros, navio polivalente logístico, prossecução da modernização dos aviões C130 e das viaturas estáticas ligeiras.

"Sabemos com clareza onde investiremos os recursos assim que as restrições orçamentais possam ser um pouco aliviadas e mais recursos possam ser destinados à Defesa", sublinhou.

Augusto Santos Silva argumentou ser "preciso Portugal ter as prioridades claras e concentrar o esforço naquilo que é essencial", salientando que os investimentos nas Forças Armadas são apostas na "própria segurança" do país.(RR)

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