O navio-escola Sagres, que está neste momento a meio de uma volta ao mundo, foi impedido pelas autoridades chinesas de atracar em Macau, segundo garantiu ao DN fonte do Serviço de Informação e Relações Públicas da Marinha Portuguesa.
De acordo com a mesma fonte oficial "o navio não vai a Macau porque as autoridades chinesas não autorizam a visita de navios de guerra, de qualquer nacionalidade, na Região Administrativa de Macau".
O navio, que neste momento se encontra a caminho de Xangai (onde chegará amanhã), no âmbito da Expo 2010, terá depois de seguir directamente para a capital timorense, Díli, ao contrário do que estava previsto no planeamento da viagem, que contemplava a chegada a Macau a 28 de Agosto.
Resta saber se houve um retrocesso na permissão de entrada em Macau ou se o navio seguiu viagem sem antes ter uma confirmação das autoridades chinesas. De acordo com o especialista em relações sino-portuguesas, António Vasconcelos Saldanha, "a questão está em saber se as autoridades portuguesas já tinham ou não a autorização. Se tinham e retrocederam, não é normal". Isto porque, segundo garante o ex-presidente do Instituto Português do Oriente em Macau, "as relações entre Portugal e a China, bem como as relações com a própria região administrativa são muito boas".
Vasconcelos Saldanha acrescenta ainda que "desde de 1999 que não temos problemas alguns com a China. O Governo chinês tem até uma postura de grande simpatia para connosco".
Esta é a terceira Volta ao Mundo do navio-escola Sagres, mas a primeira desde a integração de Macau na China. As outras circum-navegações realizaram-se em 1978/79 e 1983/84.
Durante esta viagem o Navio-Escola Sagres já visitou países, como o Brasil, o Uruguai, a Argentina, o Chile, o Peru, o Equador, o México, os EUA, o Japão e a Coreia do Sul, faltando agora China, Indonésia, Timor, Singapura, Tailândia, Malásia, Índia, o Egipto e a Argélia.
Ao todo será uma viagem de onze meses, que começou a 19 de Janeiro e que terminará apenas um dia antes da véspera de Natal (23 de Dezembro), dia em que o Navio chegará a Lisboa.(DN)
Submarinos de ataque britânicos lançam ferro na ex-colónia Hong Kong e Portugal?
ResponderEliminarHMS Cornwall F-99
Royal Navy TYPE-22/batch3 frigate 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
HMS Sutherland F-81
Royal Navy TYPE-23 frigate 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
HMS Newcastle D-87
Royal Navy TYPE-42 destroyer 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
HMS Tireless S-117
Royal Navy TRAFALGAR-class submarine 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
RFA Diligence A-132
British RFA DILIGENCE class fleet salv./rep. ship 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
RFA Fort Victoria A-387
British RFA FORT VICTORIA class repl. ship 08-11 Aug 2000 China, Hongkong port call
Far East deployment Naval Task Group 2000
Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China
ResponderEliminar(Documento negociado à vírgula entre a República Portuguesa e a República Popular da China e com cópias originais depositadas nos dois Estados)
Artigo 116.º
A Região Administrativa Especial de Macau mantém e aperfeiçoa o sistema de exploração e gestão dos transportes marítimos anteriormente existentes em Macau, definindo, por si própria, a política respeitante a este tipo de transportes.
Com a autorização do Governo Popular Central, a Região Administrativa Especial de Macau pode efectuar o registo de embarcações e emitir, nos termos da sua legislação, os respectivos certificados sob a denominação de “Macau, China”.
SALVO A ENTRADA DE NAVIOS DE GUERRA ESTRANGEIROS, QUE NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DO GOVERNO POPULAR CENTRAL,
qualquer navio pode ter acesso aos portos da Região Administrativa Especial de Macau, de acordo com as leis da Região.
As empresas privadas de transportes marítimos, bem como as empresas relacionadas com os mesmos e os terminais portuários privados da Região Administrativa Especial de Macau podem continuar a operar livremente.
Terá Portugal sabido fazer BEM as coisas? ou o "Talent de Bien Faire" há muito dexou de fazer parte da Lusa tradição?
Infelizmente o "Talent de Bien Faire" há muito que deixou de fazer parte das tradições Lusitanas. Actualmente na classe governante portuguesa impera a política do facilitismo e da trafulhice, as consequências dessa política estão há vista de todos que queiram ver.
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