O quartel de Chaves do Exército vai ser palco do exercício final de preparação da operacionalidade do contingente português que irá integrar o Battelgroup, uma força armada da União Europeia (UE), avançou à Lusa o Major Mota Santos.
O Battelgroup foi criado no âmbito da Política de Defesa Comum, em 2009, é constituído por militares de diferentes países da UE e tem capacidade para actuar mediante solicitações da ONU ou da UE em situações de catástrofes naturais, crises ou operações de apoio à paz. No regimento de Chaves está a aprontar-se, desde Julho, o contingente do chamado Elemento de Apoio Nacional (EAN) que conta com 142 militares criado para dar sustentação ao batalhão que integrará a força europeia e que deverá estar operacional no segundo semestre do próximo ano.
Esta semana, o contingente nacional realizará o último exercício prático denominado "Áquila" entre o aeródromo municipal de Chaves e a Serra da Padrela, em Vila Pouca de Aguiar. O exercício tem em vista a certificação da operacionalidade do contingente português, em termos nacionais, por parte da Inspecção Geral do Exército Português. O exercício "Áquila" fará uma demonstração de força dos militares através da recriação de uma situação de crise, por isso, "está prevista a simulação de uma evacuação de um sinistrado da Serra da Padrela para o aeródromo de Chaves", explicou o Major Mota Santos, chefe de secção de Operações, Informações e Segurança do RI19.
O ponto alto do exercício, sustentou, decorrerá na quinta e na sexta e contará com a presença das chefias dos Órgãos Superiores de Comando e Direcção do Exército e dos titulares dos Órgãos da Administração Local "para certificar a operacionalidade e capacidade de sustentação do Battlegroup português". (DN)
Estou desconfiado... Esse Battle Group, cada vez mais se parece com uma força de intervenção INTERNA, no caso de surgirem problemas para os senhores de Bruxelas.
ResponderEliminarCaro Nuno,
ResponderEliminartem toda razão. Uma das missões deste "Batle Group", será mesmo resolver "problemas" que possam surgir no seio da U.E.