Alexandre Santos Fernandes afirmou estar a decorrer a reparação pelos técnicos da empresa fabricante alemã e que sexta-feira deverá estar terminada.
“No início da próxima semana, o Tridente vai para o mar para iniciar uma missão prolongada”, referiu.
Sábado, o mesmo responsável estimou que a reparação demoraria entre “cinco a oito dias” e que depois o Tridente iria para o mar em “patrulha e para validar outros equipamentos e sistemas”.
Na sequência da manchete do semanário Expresso sobre a reparação do submarino, o porta-voz garantiu à Lusa que se tratava de “um problema menor que não coloca em causa a segurança do submarino e da tripulação”.
“Estamos a falar de um revestimento, de uma capa exterior, cujo único objectivo é dar-lhe forma e torná-lo mais aerodinâmico” explicou.
Questionado sobre se tinha informação de deficiências com equipamentos fabricados pela mesma empresa noutros países, Santos Fernandes revelou que a Marinha soube pela “imprensa” de um problema “muito semelhante” com os submarinos encomendados pela Grécia.
“Temos conhecimento pela imprensa que os submarinos gregos tiveram um problema muito semelhante a este, mas não temos informação oficial”, precisou.
A mesma fonte sublinhou que eventuais deficiências nos equipamentos só são detectadas quando estão no seu “ambiente operacional”.
O Tridente “opera bem quer no Báltico, quer no Atlântico”, mas há diferenças entre os dois locais, acrescentou.
“O mar Báltico é fechado, não há muitas ondas e os efeitos adversos do mar não se fazem sentir da mesma forma que no Atlântico e portanto os problemas não se revelaram”, resumiu. (Público)
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