O general Valença Pinto apelou também a que "não se verifiquem baixas de investimento" operacional na Defesa.
"Esperamos uma boa reforma da estrutura de comandos da NATO e que, no final do exercício, a bandeira da NATO continue a flutuar no comando da NATO no nosso pais (em Oeiras)", disse esta manhã o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), Valença Pinto, na conferência 'A NATO no pós-Lisboa', na Assembleia da República.
Valença Pinto também mostrou "interesse em que não se verifiquem baixas de investimento" operacional na Defesa.
"Sei que haverá que gastar mais nas capacidades militares, mas também sei que é preciso gastar melhor. E sou contra a ideia dos 2% do PIB para a Defesa, porque falamos de convergência entre aliados e de capacidades militares e não de indicadores macro-económicos", disse o general Valença Pinto, no Parlamento.
Nesta conferência, realizada na Sala do Senado e organizada no âmbito da comissão parlamentar de Defesa, e que foi presidida pelo presidente da AR, Jaime Gama, para avaliar o pós-cimeira da NATO em Lisboa, estiveram ainda presentes o comandante supremo aliado para a Europa (SACEUR), almirante James G. Stavridis, o presidente da Assembleia Parlamentar da NATO, Karl Lammers, para além dos deputados José Luís Arnaut e José Lello, e de todas as chefias militares e de cadetes das academias militares portuguesas. (D.E)
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