22 de novembro de 2011

Base Aérea do Lumiar comemora 28 anos

Ponto um: na Base Aérea do Lumiar não se voa. A missão é outra. Falamos daquela que é a principal infra-estrutura de apoio logístico e administrativo dos vários órgãos da Força Aérea. Esta unidade conta com um efectivo aproximado de 130 militares e 45 civis, apoiando administrativamente um universo de quase 800 pessoas que prestam serviços nos órgãos aqui sedeados, desde a Banda de Música, Centro de Recrutamento e Direcção de Saúde.

Ponto dois: Sem o apoio desta base poucas no País conseguiriam voar. Dando apoio aos militares deslocados ou em trânsito na área de Lisboa, à Base do Lumiar compete-lhe a segurança interna e a defesa das instalações. O Centro Hospitalar Militar afigura-se como o principal complexo desta unidade.

Ora, se assim é, A BOLA foi visitar esta Unidade num dia especial. Precisamente no seu 28.º aniversário. O dia estava preparado ao pormenor, como qualquer missão militar exige, mas a chuva acabaria por obrigar a alterações. A pontualidade, essa, é sempre cumprida. Às 9.30 a celebração de uma missa em memória dos militares já falecidos. Seguiu-se o início da cerimónia militar, mas sem a habitual apresentação das Forças em Parada. O mau tempo levou a que a cerimónia fosse transferida para o principal auditório da unidade. Ás 11.45 horas o ponto alto do programa: honras militares a José Pinheiro, Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, que preside as comemorações. Após a integração do Estandarte Nacional, chega a hora dos agradecimentos por parte do comandante da base, Salvador Oliveira, que, mais tarde, explicou, a A BOLA como a unidade supera os cortes orçamentais impostos pelo Governo.

«É um trabalho que vem sendo feito há dois anos. O lema foi fazer mais com menos. O principal ponto visava a modernização do espaço da unidade, desde a distribuição de água, alimentação eléctrica, reparação de fugas de água, de forma a cortar na despesa e a promover o nosso espírito empreendedor. E posso dizer que isso já se fez sentir nas contas deste ano», começou por dizer o comandante Salvador Oliveira, que gere a unidade desde 2008: «De todas as missões esta é que mais me enche de orgulho. A excelente equipa que tenho ajuda muito a minha tarefa. Neste momento podemos dizer que estamos bem. Conseguimos atingir uma situação estável, depois de todas as renovações aqui no Lumiar. Basta manter o trabalho que foi feito nos últimos anos».

A missão não está concluída e todos os dias surgem tarefas. Não só para o comandante como para todos os militares e civis. Sim, porque estes últimos também desempenham um papel importante. No dia do aniversário, além das medalhas de mérito militar, aeronáutico e comportamento exemplar, foram lembrados os funcionários que receberam o pergaminho comemorativo dos 25 anos ao serviço da Força Aérea. A chefe de mesa Germana de Jesus Pinheiro e a assistente Maria Celeste Afonso receberam a distinção em plena cerimónia. Um momento diferente de todos os outros que se destacaram pela lealdade, abnegação e competência. Sem traje oficial, com um sorriso contido, não conseguiam esconder a alegria do coroar de uma vida dedicada à Força Aérea. Mesmo sem nunca terem entrado num avião não deixam de ser peças importantes para o bom funcionamento da unidade. Tal como muitos militares que estão na Base do Lumiar. (A Bola)

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