16 de maio de 2012

Base Aérea n.º 1: há 92 anos a dar asas à nação

A Base Aérea n.º1, em Sintra, «A Primeira», como é conhecida, e a mais importante estrutura do género do País, casa do Museu do Ar e da Academia da Força Aérea, celebrou ontem uns singelos 92 anos. Noventa e dois anos a formar pilotos, a moldar – talvez mais importante – homens, e a cuidar da nação, vista do alto.

Presentes na cerimónia, na Granja do Marquês, estiveram o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, o General José Pinheiro e o Comandante da BA1, o Coronel António Branco, tal como, entre outras patentes, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, António Seara, e o presidente da Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro, José Manuel Casinhas Vistas.

«Foi aqui que a maioria dos pilotos da Força Aérea foram formados, onde as tradições da instrução estão profundamente enraizadas, e é também aqui que queremos continuar a formar pilotos de elite. Queremos continuar o legado que nos foi superiormente proposto e continuar a preservar as tradições e longa história da nossa Base Primeira da Força Aérea. Celebramos hoje aqui mais um ano sem acidentes graves e sem consequências pessoais ou materiais. Mais um ano que passou e mais uma missão que foi cumprida», disse o Coronel António Branco, agradecendo ainda «a dedicação, disciplina e lealdade de todos os militares e civis que servem na BA1».

O dia foi também especial para 13 pilotos, que deixaram, a partir de ontem, de estar em formação e passaram a integrar as forças efetivas da FA, depois de receberam as suas «asas». O brevet de piloto foi-lhes entregue depois de terem terminado o Tirocínio com aproveitamento positivo.

«Dou-vos os parabéns, porque atingiram o topo da pirâmide com sucesso e conseguiram superar todos os obstáculos que vos colocámos, o que sei que não foi fácil. Têm as qualidades e características para serem pilotos de elite. As asas que vão receber e usar ao peito são símbolo de suor, orgulho, nobreza, lealdade e bem servir, pelo que vos incentivo a respeitá-las. Tenho orgulho de ter sido vosso comandante de corpo de alunos, e agora o vosso comandante. Desejo-vos um futuro brilhante, e boas aterragens», acrescentou o Comandante da Unidade.

No final, o Coronel António Branco garantiu ainda que, os cortes orçamentais, sobre os quais não se quis alongar, «não vão afetar minimamente o nível da formação ou da dedicação dos homens e militares da Base Aérea n.º1», garantindo que «a segurança, essa, nunca vai ser sacrificada». (A Bola)

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