Aguiar-Branco falava na Base Aérea n.º 11, em Beja, na cerimónia de aceitação da última das cinco aeronaves Lockheed P-3C, que foram alvo do programa de modernização de frotas da Força Aérea portuguesa, depois de terem sido adquiridas desactualizadas à marinha de guerra holandesa, em 2005. Ao todo foram investidos, neste programa, 185 milhões de euros, em que três aeronaves foram modernizadas em Portugal e duas nos Estados Unidos da América.
Para o Ministro da Defesa, a Força Aérea portuguesa, com estas aeronaves, passa a ter mais «condições para cumprir missões importantes de interesse nacional», devendo para isso «tirar o máximo partido e proveito de uma capacidade que é extremamente importante».
Questionado sobre os custos de utilização destas aeronaves em missões, Aguiar-Branco referiu que «dentro do exercício das prioridades que é sempre necessário fazer numa época de grande austeridade» as missões serão cumpridas «tal como devem ser configuradas».
O Ministro referiu também que Portugal tem que estar «prevenido» para intervir em missões da NATO, da União Europeia e das Nações Unidas e que, no âmbito do Orçamento do Estado para 2013, o Governo fará «uma avaliação flexível» para, «em função das necessidades», ver qual é a missão que Portugal deve desempenhar «em prioridade».
Relativamente à denúncia do contrato das viaturas blindadas Pandur, Aguiar-Branco anunciou que o Estado português deverá receber ainda hoje a «garantia bancária» de 55 milhões de euros. Se tal não acontecer haverá «todo um procedimento judicial, que terá que ocorrer».
Recorde-se que o contrato das Pandur, com a General Dynamics, assinado em 2005, previa a entrega ao Estado Português de 260 viaturas blindadas de rodas 8x8, 240 das quais destinadas ao Exército e 20 à Marinha. (MDN)
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