"Os caças em alerta descolaram porque foi detetada uma aeronave não identificada em espaço aéreo português", explicou ao Expresso o porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Rui Roque.
Regra geral, acrescenta a mesma fonte, "as missões de defesa aérea terminam com a identificação da aeronave, depois de estabelecida na comunicação via rádio". Mas no domingo não foi assim que aconteceu.
Depois de alertados pelas autoridades espanholas, os pilotos portugueses saíram pelas 6h18 ao encontro de um avião não identificado que sobrevoava a uma velocidade muito inferior à dos F-16, por vezes em voo rasante, a região fronteiriça.
"Situação limite"
"Foi uma situação limite em termos de interceção", disse Rui Roque ao Expresso, acrescentando: "Nunca sabemos o que vamos encontrar".
Desta feita, acabaram por perder de vista o aparelho suspeito que nunca respondeu à chamada via rádio. As imagens captadas pelos pilotos portugueses estão agora a ser analisadas pela Força Aérea.
Durante o ano de 2011 a Força Aérea realizou uma missão real de defesa aérea e 47 de treino. Até 30 de setembro, já treinou esta situação 31 vezes.
As duas esquadras de F-16 da FAP - 201 "Falcões" e 301 "jaguares" - têm por missão a luta área ofensiva e defensiva e as operações contra alvos de superfície.(Expresso)
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