22 de março de 2013

FORÇAS NACIONAIS DESTACADAS SÃO PRIORITÁRIAS NO NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL

O novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional, que foi aprovado no Conselho de Ministros de hoje, prevê um reforço no «ajustamento no orçamento para as Forças Nacionais Destacadas», por se tratar de uma dimensão prioritária das Forças Armadas portuguesas.

A afirmação foi feita pelo Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, a bordo da fragata Álvares Cabral, pouco antes de partir esta para o oceano índico como navio-almirante da operação de combate à pirataria na África Oriental.

Para o Ministro da Defesa Nacional, o empenho da fragata em mais uma missão no exterior é «o primeiro exemplo» da aplicação «do novo conceito» a uma «nova realidade que nós desejamos que se mantenha de forma sustentável para o futuro».

«Termos uma capacidade de ser um actor relevante nesta dimensão de Portugal enquanto co-produtor de segurança internacional» representa um reforço do prestígio de acção externa no País, referiu Aguiar-Branco.

«No caso concreto de Portugal este prestígio é reforçado pelo facto de nós estarmos no navio almirante da força que vai ter uma dupla missão» afirmou o Ministro da Defesa, acrescentando que, para além do combate à pirataria, o mesmo vai permitir que se assegure «a alimentação ao povo somali».

«Nós temos aqui um duplo motivo para nos sentirmos orgulhosos porque participamos numa Força Nacional Destacada com relevo para a segurança internacional», frisou Aguiar-Branco, saudando ainda os militares que vão participar na missão.

A fragata Álvares Cabral vai estar em missão no oceano Índico por um período de cinco meses para participar, como navio almirante, na operação Atalanta da União Europeia.

Esta operação tem como finalidade assegurar a protecção dos navios que transportam ajuda humanitária para a Somália, no âmbito do Programa Alimentar Mundial da ONU e, simultaneamente, combater a pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a Bacia da Somália, incluindo a parte norte do Canal de Moçambique, contribuindo para a segurança marítima na região.

A bordo da Álvares Cabral segue o Comodoro Jorge Novo Palma, oficial português que comanda a Força Naval da operação, e um Estado-Maior multinacional constituído por 24 militares de Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.(MDN)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.