9 de abril de 2013

Dia do Regimento Infantaria nº 13


O Regimento de Infantaria N.º 13, designação que alternou com a de Regimento de Infantaria de Vila Real entre 1977 e 1993 por Decreto-Lei n.º 187/77, tem a sua origem no Batalhão de Infantaria N.º13 que pela reorganização de 1842 é transformado em Regimento, passando a ter o seu quartel permanente em Vila Real por determinação inscrita na Ordem do Exército (OE) de 31 de Dezembro de 1888.

Em 1917, durante a 1ª Grande Guerra, o 1º Batalhão do RI 13 integra o Corpo Expedicionário Português, sendo louvado pela acção heróica de 9 de Abril de 1998, na defesa da aldeia de La Couture, na Flandres, e mais tarde concedida a Cruz de Guerra de 1ª Classe à Bandeira do RI 13.

Durante a 2ª Grande Guerra cede, em 1940, uma Companhia de Atiradores para o Batalhão de Infantaria N.º 68 expedicionário a Moçambique e, em 1943, mobiliza o Comando do Regimento e um Batalhão para a região de Cartaxo, onde se manteve estacionado.

Ao longo da guerra colonial, o RI 13 mobiliza: para Angola, em 1961, a Companhia de Caçadores 95, a Companhia de Comando e Serviços 185 e o Pelotão de Morteiros 23 e para a Guiné, em 1962, a Companhia de Caçadores N.º 153.

No ano de 1963 passa a Centro de Instrução Nacional e recebe a missão de incorporar e instruir várias gerações de jovens para o esforço de guerra do Ex- Ultramar, proporcionando-lhes adequada formação técnica, militar e humana.

O comportamento dos “Infantes do Marão” foi relevante, consagrado por aqueles que deram a vida no cumprimento do dever, e reconhecido nos que por actos heróicos mereceram ser distinguidos com as mais altas condecorações.

Com o fim da Guerra do Ultramar, o RI 13 desempenha , de forma dignificante, todas as missões, destacando-se pela sua relevância, a continuidade da acção de incorporar e instruir gerações de jovens e a participação empenhada do seu Encargo Operacional em exercícios regionais e nacionais, contribuindo assim para o enriquecimento do Exército e do País.

A partir de Dezembro de 1992, o Encargo Operacional da Unidade, constituído por um Batalhão de Infantaria, integra a Brigada Ligeira de Intervenção (BLI) e posteriormente, no início de 1999, sobe à categoria de Força Operacional de Projecção (FOP). Neste período, o RI 13 afirma-se pelo apoio administrativo-logístico a forças em exercícios combinados do âmbito da NATO/PFP e a outras forças nacionais em exercícios de preparação para actuação como Forças Nacionais Destacadas no quadro das Operações de Apoio à Paz, ao mesmo tempo que o seu encargo se distingue, mais uma vez, na participação em exercícios regionais, nacionais e combinados no âmbito da cooperação bilateral entre Portugal e Espanha (Estados Maiores Peninsulares), sempre merecendo justificadas e honrosas referências.

Em 01 de Março de 1998 concentra e inicia o aprontamento do Agrupamento ALFA da BLI que participa, de 15 de Julho de 1998 a 15 de Janeiro de 1999, numa missão de manutenção de paz no Teatro de Operações (TO) da Bósnia-Herzegovina integrando a SFOR. Nesta missão, os seus militares tiveram um comportamento altamente meritório, atestado tanto por citações provenientes de entidades nacionais e estrangeiras como por condecorações atribuídas a alguns dos seus elementos.

Em 06 de Outubro de 1999 concentra e inicia o aprontamento do Agrupamento CHARLIE da BLI que iniciou em 11 de Fevereiro de 2000 o cumprimento de uma missão de manutenção de paz no TO do Kosovo.

Em Agosto de 2003, concentra e apronta o Agrupamento Hotel, para cumprir uma missão no Teatro de Operações de Timor-leste, no 1º semestre de 2004.

Em Março de 2006 apronta o 1ºBI/EUFOR, para cumprir uma missão no Teatro de Operações da Bósnia-Herzegovina, no 2º semestre de 2006.

Em Março de 2009 apronta o 1ºBI/KFOR, para cumprir uma missão no Teatro de Operações do Kosovo, no 1º semestre de 2009.

Desde a sua instalação em Vila Real, em 1888, o RI 13 tem sido não só um pólo de desenvolvimento e colaboração com as mais diversas entidades, mas, fundamentalmente, uma força de socorro às populações da área onde se encontra implantado, nomeadamente no apoio à prevenção e combate a incêndios, nas cheias do rio Douro e nos nevões que durante o inverno ocorrem frequentemente na região.(Exército)

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