A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional presidiu às comemorações do Dia da Zona Militar dos Açores, esta sexta-feira, em Ponta Delgada. Na primeira cerimónia oficial na sua terra natal desde que assumiu o cargo, Berta Cabral admitiu a emoção e o orgulho “por poder contribuir”, através do seu desempenho no Ministério da Defesa Nacional, “para o bem comum e a defesa do interesse colectivo dos açorianos e de todos os portugueses”.
Manifestando o reconhecimento do País para com os militares que estão ao serviço nos Açores, Berta Cabral destacou que, “as Forças Armadas colaboram em missões de Protecção Civil e de serviço público, das quais não podemos deixar de destacar o serviço de evacuação de doentes, tão importante nesta região constituída por nove parcelas distintas. Atentas às especiais particularidades e vulnerabilidades da Região Autónoma dos Açores, as Forças Armadas suportam este encargo, sem imputar custos ao orçamento regional.”
Sublinhando que “as Forças Armadas estão presentes em todas as nove ilhas dos Açores e têm desempenhado competentemente as suas missões”, Berta Cabral assegurou que “assim continuarão, apoiando o Governo Regional dos Açores e as entidades regionais nas missões de interesse público e também garantindo o respeito pela Autonomia e o exercício da soberania na Região”.
“Os Açores e os açorianos podem continuar a contar com as Forças Armadas para desempenhar as missões militares que lhe estão incumbidas mas também com a disponibilidade total para colaborar em tarefas relacionadas com a satisfação de necessidades básicas e na melhoria da qualidade de vida das populações, seja no âmbito da Protecção Civil, do Ambiente, da Cultura ou da Saúde”, garantiu a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.
Numa referência à reforma no sector, Berta Cabral explicou que “a Defesa 2020 visa obter ganhos de eficiência, economias de escala e vectores de inovação com efeitos no curto, médio e longo prazo e, assim, responder ao desafio de mudança definido no Programa do Governo”, ressalvando que “nada disto se faz sem preservar o moral dos militares. E”, acrescentou, “o Ministério da Defesa Nacional tem tido uma especial preocupação com este aspecto, tratando de forma diferente o que é diferente”.
Concretizando, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional recordou que, “pelo terceiro ano consecutivo, o Governo autorizou as promoções nas Forças Armadas em 2014” e que, em defesa da Família Militar, “as pensões dos deficientes das Forças Armadas e as pensões de sobrevivência dos seus herdeiros hábeis foram diferenciadas positivamente, ficando isentas das reduções previstas no Orçamento de Estado para 2014”. (Defesa)
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