O hospital militar da Estrela, em Lisboa, encerrou esta terça-feira em definitivo, após 177 anos a funcionar no local ao serviço do Exército, confirmou fonte oficial ao DN.
Termina assim o longo processo de criação do Hospital único das Forças Armadas (HFAR), discutido nas últimas décadas e que só acelerou em definitivo a partir de 2009, com a implementação dos Serviços de Utilização Comum (eliminando a duplicação de especialidades pelos hospitais de cada ramo).
A Estrela foi o último dos quatro hospitais militares (dois do Exército, um da Armada e outro da Força Aérea) a fechar, com a recém-concluída transferência dos serviços de Medicina Interna e de Psiquiatria (leia-se internamentos).
Dadas as lacunas do HFAR nessas duas áreas, foi necessário fazer protocolos com entidades externas.No caso da Medicina, com o Hospital da Cruz Vermelha (tutelada pelo Ministério da Defesa), para receber utentes quando o Lumiar não tiver camas disponíveis.
Quanto à Psiquiatria, o acordo foi celebrado com a Clínica de São José (em Telheiras, dirigida pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus) e vigorará enquanto não houver instalações e condições para internar esses utentes no HFAR, adiantou outra das fontes ouvidas pelo DN.
O HFAR foi instalado no Lumiar, onde funcionava o hospital da Força Aérea. O local está ser objecto de obras de reestruturação e alargamento para acolher as restantes estruturas da Saúde Militar (como a escola e os centros de medicina preventiva, aeronáutica e hiperbárica). (DN)
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