A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional anunciou a formalização de um protocolo entre o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Agricultura e do Mar para reforçar a colaboração das Forças Armadas Portuguesas nas acções de prevenção e combate aos incêndios em espaço rural.
A intervenção dos militares irá verificar-se inclusivamente na rede primária, um elemento de compartimentação do território florestal, com faixas de redução de combustíveis estrategicamente localizadas, com a função de diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios.
“Este passo no sentido da utilização de recursos das Forças Armadas a nível nacional é importantíssimo e estende o que já é feito pontualmente, ao nível de algumas câmaras municipais”, referiu Berta Cabral na conferência inicial da “Portugal Pela Floresta”, uma iniciativa conjunta do Movimento Eco, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e do Ministério da Agricultura e do Mar, apresentada esta terça-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Berta Cabral considerou indispensável “colocar ao serviço do País o ‘know how’ existente nas estruturas militares”, até porque “a Defesa Nacional não se resume à actividade estritamente militar. Defesa é também defender os nossos recursos, como a floresta”, lembrou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.
Numa sessão presidida pela Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e na presença de vários secretários de Estado, autarcas, industriais, proprietários, investigadores, ecologistas e outros intervenientes na exploração e defesa da floresta, foi dado o pontapé de saída para uma série de iniciativas, ao longo de 2014, com o objectivo de promover e valorizar este recurso essencial à vida e que dá emprego a muitos portugueses.(defesa.pt)
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