“A intenção de implementar programas de saúde partilhados é uma ideia que nos agrada sobremaneira e merece o nosso apoio e incentivo”, admitiu a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional na sessão de abertura do 1.º Fórum da Saúde Militar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a que presidiu esta segunda-feira, no auditório do Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas (HFAR).
Berta Cabral acrescentou que “todos os contributos que este Fórum der para engrandecer a cooperação e, concretamente, para aumentar a eficácia na prevenção e combate das grandes endemias e outras catástrofes sanitárias serão muito bem-vindos”.
O Fórum da Saúde Militar pretende assegurar uma maior regularidade na troca de experiência iniciada com os Encontros de Saúde Militar da CPLP, desde o início da década de 90, e tornar mais efectiva a implementação do trabalho desenvolvido neste âmbito pelos profissionais dos países lusófonos.
A sessão de abertura contou com a presença do Director-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar do Ministério da Defesa Nacional, Alberto Coelho, do director do Polo de Lisboa do HFAR, Major-General Silva Graça, e de várias entidades e profissionais ligados ao sector, além dos representantes da maioria dos países da CPLP.
“A Saúde Militar tem sido uma das prioridades deste Governo. A prova evidente disto é que a reforma, prevista para ser implementada em 24 meses, está praticamente concluída com 6 meses de antecipação, graças ao empenho, dedicação e competência de todos os envolvidos neste processo complexo e sensível”, afirmou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, atribuindo o mérito ao “empenhamento político efectivo, ao aturado esforço de todos os profissionais de saúde e também ao apoio e firmeza das chefias militares”.
A cooperação na saúde militar insere-se no âmbito da Cooperação Técnico-Militar que, este ano, tem disponível cerca de 5 milhões de euros para serem aplicados nos diversos projectos incluídos nos Programas-Quadro.
As Forças Armadas Portuguesas, no seu conjunto, têm 77 efectivos alocados à Cooperação Técnico-Militar e existe um contingente de 71 bolseiros, oriundos dos países lusófonos, a fazer formação em Portugal. Prevê-se que este número seja brevemente incrementado, atingindo um total de 129 bolseiros já no final deste ano. (Defesa)
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