29 de março de 2014

Ministério da Defesa disponível para ceder terreno à ADFA

A cedência de um prédio militar na zona do Carvalhido (Porto), que irá permitir à Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) construir um lar e reinstalar a sede da sua delegação, está em fase final de decisão, anunciou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional esta sexta-feira durante uma visita que fez ao local.

A ADFA tem um projeto aprovado e um acordo com a Segurança Social para a construção do futuro Centro Social e Ocupacional do Porto no prédio militar contíguo às atuais instalações da delegação, onde existe um edifício degradado que deverá ser alvo de obras de recuperação a curto prazo.

Berta Cabral considerou os deficientes das Forças Armadas "verdadeiros resistentes" que merecem discriminação positiva que lhes foi atribuída relativamente às pensões e também no que se refere à aquisição e reparação de próteses.

“Foram conquistas difíceis, que demonstram bem que os deficientes das Forças Armadas estão numa primeira linha de prioridades do Ministério da Defesa Nacional”, sublinhou Berta Cabral.

O mesmo sucede com os candidatos a deficientes das Forças Armadas, cujos processos, pendentes há vários anos, deverão estar resolvidos até final de 2014. Relativamente a novas candidaturas, foi igualmente estabelecido um prazo de dezoito meses para haver decisão final.

O presidente da ADFA, Comendador José Arruda, enalteceu o trabalho desenvolvido pela Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, afirmando que Berta Cabral, “num período difícil, veio a combate para ajudar a resolver os problemas dos deficientes das Forças Armadas”.

A delegação no Porto da ADFA tem perto de 2800 associados e, em 2013, realizou mais de mil consultas e forneceu 12.800 refeições económicas.

Na sequência da visita ao Carvalhido, a Secretária de Estado Ajunta e da Defesa Nacional aproveitou para conhecer o Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG), uma instituição única em Portugal, com três prémios europeus e certificação de excelência pela inovação na reabilitação integrada, que também acolhe deficientes das Forças Armadas.

A ADFA esteve na génese do CRPG, que resulta da convergência de esforços com o Instituto do Emprego e Formação Profissional e a CERCIGaia. No CRPG são actualmente produzidas e reparadas muitas próteses utilizadas por deficientes das Forças Armadas e muitos outros amputados. (Defesa.Pt)

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