O ministro da Defesa Nacional presidiu à cerimónia que assinalou o 122º aniversário do Instituto de Socorros a Náufragos, durante a qual condecorou, com a medalha de Defesa Nacional, o Comandante Nuno Galhardo Leitão, que demonstrou qualidades únicas que contribuíram de forma extraordinária e determinante para o desenvolvimento de um sistema de segurança e assistência a banhistas nas praias, que se tornou uma referência positiva para o País e um exemplo para a comunidade internacional.
“Sabemos pela importância que representa para a economia portuguesa uma praia segura, uma costa marítima também segura”, afirmou o ministro da Defesa Nacional durante o discurso que proferiu durante a cerimónia de comemoração do 122.º aniversário do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).
Para José Pedro Aguiar-Branco, as praias seguras são um “valor acrescentado” que contribuem para uma “maior riqueza no País”, são o resultado do empenho e da dedicação dos colaboradores do ISN.
“Vemos que, nos rankings internacionais, Portugal tem a maior Plataforma e isso é também um contributo positivo para a imagem do País e para a capacidade que nós temos em exportar esta actividade”, referiu o titular da pasta da Defesa Nacional.
José Pedro Aguiar-Branco deu como exemplo o caso de Moçambique, onde existe uma cooperação ao nível da vigilância e da segurança balneares, mas que poderá ser alargada a outros Países de Língua Oficial Portuguesa (PLOP).
Também o director do ISN, comandante Gouveia e Melo, destacou os programas de cooperação e assistência técnica além-fronteiras com os PLOP, designadamente com o Brasil, o que poderá resultar futuramente na criação de um centro de certificação de segurança marítima e assistência a banhistas para os PLOP.
Para Gouveia e Melo, os recursos humanos do ISN são “um verdadeiro exemplo para todos” apesar de existirem ainda algumas “fragilidades que importa colmatar para que o sistema possa responder cada vez melhor e de forma mais cabal às necessidades sentidas”.
O Director do ISN destacou ainda as “parcerias virtuosas” com as entidades privadas e no desenvolvimento e investigação de novos produtos “que possam vir a ser úteis ao salvamento marítimo ou a assistência a banhistas, como é o caso da boia U-SAFE.
O ISN faz em média 1500 intervenções por ano, só na época balnear, contribuindo assim para “a percepção de que Portugal é um destino turístico seguro”. São também resgatadas, anualmente, cerca de 80 vidas e recuperadas 20 embarcações por ano.
Nos 122 anos de existência o ISN já salvou 21 204 vidas e 4 244 embarcações das comunidades marítimas. (Defesa)
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