8 de abril de 2014

Plano FAUNOS é exemplo do "sentido de serviço público" das Forças Armadas

O Exército Português e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) celebraram hoje um protocolo – Plano FAUNOS, no âmbito da prevenção dos incêndios florestais.

Numa cerimónia que decorreu em zona de mata nacional, junto à praia da Tocha, em Cantanhede, e que contou com a presença do ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, e da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.

O ministro da Defesa Nacional salientou o "sentido de serviço público" implícito na acção das Forças Armadas, em associação com o ICNF. "Estamos também a fazer defesa nacional quando defendemos o nosso património", sublinhou José Pedro Aguiar-Branco.

O titular da pasta da Defesa Nacional destacou a cooperação com o ministério da Agricultura e do Mar, considerando-o "um bom exemplo de trabalho conjunto" tendo em vista o bem-estar das populações e a preservação do património.

José Pedro Aguiar-Branco defendeu ainda que este é o "exemplo daquilo que o Governo pode disponibilizar, mas é evidente que os comportamentos de cada são também determinantes para o resultado final". "Com a nossa presença queremos testemunhar, do ponto de vista pedagógico, aquilo que é necessário fazer-se, para que este ano tenhamos uma consequência menor", face ao ano anterior, concluiu o ministro da Defesa Nacional.

A ministra da Agricultura e do Mar destacou a "disponibilidade" do Exército “desde a primeira hora” e frisou que a intervenção mostra que os membros do Governo estão "todos preocupados e empenhados" em ajudar à prevenção e ao combate dos incêndios florestais.

O Exército irá levar a cabo diversas actividades no âmbito do Plano Nacional de defesa da Floresta contra Incêndios, que compreendem nomeadamente a abertura de faixas de gestão de combustível da rede primária, bem como a vigilância de espaços florestais e o desenvolvimento de acções de sensibilização junto das populações.

O Plano FAUNOS decorre entre Abril e Novembro, envolve cerca de 50 militares e prevê a abertura de 250 quilómetros de corta-fogos em todo o país. (Defesa)

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