Os números constam do último relatório e contas, consultado pela agência Lusa, e significam que os estaleiros públicos responsáveis pela reparação e manutenção dos navios da Marinha portuguesa registaram gastos operacionais de 21,1 milhões de euros para proveitos que rondaram os 15,9 milhões.
O aumento de 18% nos proveitos, quando comparado com 2012, é justificado pela administração com o "incremento dos serviços de reparação naval prestado ao principal cliente - Marinha Portuguesa".
As contas refletem um resultado líquido negativo de 4,890 milhões de euros, que compara com os prejuízos de 5,4 milhões de euros em 2012 e de 2,2 milhões de euros em 2011.
Apesar deste novo prejuízo, consecutivo, a administração garante que o AA "mantém as capacidades para oferecer no futuro e no mercado global um conjunto de competências que necessariamente se traduzirão num retorno muito superior ao custo acumulado de manutenção" das suas "capacidades técnicas".
A empresa terminou o ano com 561 trabalhadores, uma redução de 36 efectivos quando comparado com o final de 2012. Os encargos com o pessoal, incluídos nos gastos operacionais, ascenderam neste período a 14,6 milhões de euros.
O conselho de administração do AA é liderado desde 23 de Março de 2012 por Jorge Camões, que partilha as mesmas funções nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, outra das empresas do ramo que integra a Empordef, neste caso em fase de liquidação.
O AA tem vindo a depender nos últimos anos em quase 90% das encomendas de reparação e manutenção programada feitas pela Marinha portuguesa. (OJE)
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