4 de junho de 2014

RTP associa-se à evocação do Centenário da Primeira Grande Guerra

A RTP vai associar-se às evocações do Centenário da Primeira Grande Guerra, através da produção de conteúdos televisivos “com o objectivo de divulgar, junto do grande público, as razões do envolvimento de Portugal” naquele conflito.

A iniciativa resulta de um protocolo assinado, no dia 27 de maio, entre a empresa e a Comissão Coordenadora das Evocações do Centenário da Primeira Grande Guerra, onde estiveram presentes o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, e o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.

Durante a cerimónia de assinatura, que decorreu na sede da RTP, em Lisboa, o Presidente da Comissão Coordenadora, general Mário Oliveira Cardoso, destacou o empenho do Governo em homenagear “o sacrifício do povo português” e dos soldados envolvidos na Primeira Grande Guerra”.

Para o general Mário Oliveira Cardoso, as guerras “não são assuntos exclusivos dos militares” e, no caso da Primeira Grande Guerra, a mesma “foi uma questão da estratégia nacional, não dispensando uma presença militar”.

O Presidente da RTP Alberto da Ponte referiu, por sua vez, que “este protocolo irá permitir, nos próximos quatro anos, o desenvolvimento de várias iniciativas conjuntas para evocação da participação de Portugal na Primeira Grande Guerra”, um evento que “marcou, profundamente, a sociedade portuguesa”.

“Essa é também a missão do serviço público que a RTP deve cumprir”, frisou o presidente da RTP, acrescentando que “todos estamos comprometidos nesta evocação para que as novas gerações não esqueçam as evoluções da história”.

O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional destacou a importância das evocações na construção do “projecto de integração europeia”, um “instrumento fundamental para garantir a paz e a convivência entre todos”.

Para Miguel Poiares Maduro “é fundamental a promoção de um debate público mais arrumado e sério” e no qual a RTP tem um papel determinante: “Construir e preservar a nossa memória histórica (…) são objectivos fundamentais – eu diria mesmo estruturantes - do serviço público de rádio e de televisão”, referiu ainda.

O ministro da Defesa Nacional destacou a “liberdade e a necessidade de defesa e de harmonia entre os povos europeus”, acrescentando que ao fazermos a “reprodução” da “guerra das trincheiras”, estamos a “homenagear quem perdeu a vida”.

“Ao homenagearmos o passado, estamos a olhar para o presente e a ajudar a construir o futuro. Estas são matérias fundamentais para assegurar a liberdade e a paz para que possamos viver em harmonia”, referiu ainda José Pedro Aguiar-Branco. (defesa)

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