O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco presidiu, esta manhã, à Cerimónia de Homenagem Nacional aos Mortos da Grande Guerra, junto ao monumento evocativo dos Combatentes da Grande Guerra, na praça Carlos Alberto, no Porto.
No final da cerimónia realizada no Porto, José Pedro Aguiar-Branco considerou esta “uma justa homenagem” a todos os que “no passado, combateram, em nome de Portugal, por valores tão caros como a liberdade e da democracia” e que “no contexto internacional” actual têm sido “postos em causa”.
A cerimónia realizou-se no âmbito das actividades evocativas do Centenário da Grande Guerra e decorreu, simultaneamente, nas cidades de Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Tavira, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
Em todas as cidades de distrito e regiões autónomas foi lida uma mensagem do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na qual o Comandante Supremo das Forças Armadas quis prestar “uma justa e sentida homenagem aos mortos da Primeira Grande Guerra” e cumprir com “o compromisso de Honra de manter viva a memória do seu exemplo de dedicação à Pátria”.
Relembrando o “exemplo extraordinário da coragem e do amor à Pátria do Soldado português”, bem como a sua “vontade inquebrável”, “capacidade de sofrimento” e “espírito de sacrifício sem limites”, o Presidente da República frisou, na sua mensagem, que o esforço dos combatentes na Grande Guerra não terá sido “em vão” e que “é vital que olhemos e aprendamos com o passado, nunca deixando de valorizar a Paz e a Liberdade e nunca subestimando o esforço daqueles que as conquistaram e as mantêm”.
Para Aníbal Cavaco Silva a lição a reter, da Grande Guerra, é a “incapacidade do País para assumir”, na altura, “tão exigente compromisso”, do qual resultou “a impreparação e o abandono dos nossos militares, com trágicas consequências e custos humanos elevados”. (Defesa.Pt)
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