29 de outubro de 2014

Colômbia é mercado “importantíssimo” para empresas portuguesas de Defesa

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, considerou hoje a Colômbia como um mercado "importantíssimo" para as empresas portuguesas da área da Defesa, frisando que, a este nível, é "inegável" o interesse daquele país da América Latina em Portugal.

"O mercado da Colômbia é importantíssimo", disse o ministro aos jornalistas, durante uma visita à Expodefensa - Feira Internacional de Defesa e Segurança, que começou hoje na capital colombiana, Bogotá.

A visita à feira integrou-se no programa da visita de Aguiar-Branco a Bogotá, para Portugal estabelecer pela primeira vez relações bilaterais com a Colômbia e abrir novas oportunidades de negócio para empresas portuguesas na área da Defesa.

A feira conta com um "stand" da empresa pública portuguesa IDD - Indústria de Desmilitarização e Defesa, onde estão representadas outras 13 empresas portuguesas da área da Defesa.

A Expodefensa, explicou, "agrega muitos países" da América latina e da Europa e, por isso, foi escolhida para ser o palco da primeira acção internacional da IDD para promover a internacionalização e novas oportunidades de negócio para empresas portuguesas da área da Defesa.

"Espero que saiam bons negócios para Portugal" da presença das empresas portuguesas na feira, através da acção da IDD, que "é um marco que mostra, pela primeira vez, que a Defesa Nacional não é concorrente, mas sim parceira das indústrias de Defesa portuguesas, nomeadamente das pequenas e médias empresas, que têm necessidade de se internacionalizar e de conhecerem novos mercados", disse.

Aguiar-Branco frisou que o interesse da Colômbia em Portugal na área da Defesa é "inegável" e nota-se nos planos político e empresarial.

Entre os Estados português e colombiano, é "inegável" que "há interesse neste intercâmbio e no desenvolvimento desta nova realidade no âmbito da indústria de Defesa", disse.

O interesse também é "inegável" a nível empresarial, disse, referindo que, através das visitas que fez aos ‘stands’ das empresas colombianas presentes na feira, viu que "há também oportunidades que podem nascer de parcerias ou de complementaridade relativamente a áreas de negócio" com empresas portuguesas no âmbito da indústria da Defesa.

"Já fui testemunha disso. Houve alguns contactos que já foram aqui hoje estabelecidos e, agora, é normal que [as empresas] daqui partam para todo um conjunto de planeamento e negociações, que terão os seus frutos mais à frente", disse.

Segundo o ministro, a Colômbia "tem uma grande experiência" em matérias como o combate ao narcotráfico e a situações de terrorismo e de pirataria, e, por isso, Portugal "estabelecer laços de interoperabilidade, de troca de conhecimentos e de informação" com aquele país naquelas áreas "significa que há um espaço de resposta conjunta mais forte". (Jornal I)

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