“Eu, como todos os portugueses, podemos-nos sentir muito seguros com as nossas Forças Armadas”, afirmou o ministro da Defesa Nacional no final do exercício de prevenção do Ébola (PREVENT EBOLA 14), que decorreu na Base Aérea n. º 6, no Montijo.
Em declarações à comunicação social, José Pedro Aguiar-Branco referiu que a prioridade, em caso de contágio, será a "evacuação de algum militar que esteja a cumprir alguma operação em teatro de operação de risco", designadamente no Mali, embora o âmbito da missão possa ser alargado.
“Nós devemos ter uma dimensão preventiva, sabendo que o risco de propagação é grande, de ter o máximo de condições para minimizar os riscos que podem ocorrer”, frisou o ministro da Defesa Nacional, acrescentando que o cumprimento destas missões de interesse nacional contribui também para a “segurança internacional”.
O ministro da Defesa Nacional, que esteve acompanhado pelo CEMGFA, General Pina Monteiro e pelo Director-Geral de Saúde, Francisco George, entre outras entidades militares e civis, visitou a aeronave preparada para esta missão, com simulação de doente a bordo, e inteirou-se dos procedimentos seguintes de entrega do doente ao INEM.
O PREVENT EBOLA 14, que decorreu esta manhã, enquadra-se na Directiva Operacional n. º 33, que atribui às Forças Armadas missões preventivas de combate à propagação deste vírus que, em seis meses, já infectou 6.553 pessoas.
Estão empenhados, nestas missões, uma aeronave C295 e uma aeronave C130, duas equipas de militares dos três ramos das Forças Armadas (cada uma composta por um médico e quatro enfermeiros), uma equipa de transporte terrestre, uma equipa de contaminação e elementos da segurança. (Defesa.Pt)
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