18 de março de 2015

Portugal oferece duas embarcações de busca e salvamento a São Tomé e Príncipe

O governo português oferece nesta quarta-feira a São Tomé e Príncipe duas embarcações de busca e salvamento, no quadro da cooperação entre os dois países.

A oferta das duas embarcações complementa o programa de formação do Instituto Nacional de Socorros a Náufragos à guarda costeira são-tomense e a cerimónia de entrega conta com a presença do ministro da Defesa de Portugal, José Pedro Aguiar-Branco.


Além disso, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram nesta quarta-feira um novo Programa-quadro de cooperação técnico-militar para o triénio 2015/2017 e um protocolo adicional no domínio da fiscalização conjunta de espaços marítimos sob jurisdição são-tomense.

Os documentos foram assinados na capital são-tomense pelo ministro da Defesa e do Mar de São Tomé, Carlos Stock, e pelo seu homólogo português, José Pedro Aguiar-Branco, numa cerimónia testemunhada pela embaixadora de Portugal, Paula Silva, e por altas patentes das forças armadas dos dois países.

O ministro português da Defesa Nacional considerou a assinatura dessa adenda como de "extrema importância".

"É mais uma pedra na cooperação entre Portugal e São Tomé e Príncipe e eu diria que é tão natural quanto o ar que respiramos porque a cooperação numa relação de amizade, uma relação afectiva, e nós traduzimos nestes textos aquilo que é o sentir dos nossos dois povos", disse Aguiar-Branco.

O governante lembrou que, apesar do período financeiro difícil que o seu país atravessou nos últimos três anos, a acção externa de cooperação com São Tomé e Príncipe "nunca foi afectada".

Sublinhou que a pirataria marítima ganhou uma dimensão global, referiu a este propósito: "Tudo o que nós fizermos para minimizar o risco dessa ameaça, solidificarmos e darmos mais capacidade de resposta a essas ameaças, estamos a contribuir para uma melhor harmonia entre os povos e para que haja um melhor desenvolvimento".

Para o ministro são-tomense da Defesa e do Mar, a cooperação com Portugal no domínio da defesa e das Forças Armadas "tem sido marcada por uma colaboração profícua e permanente".

"Uma cooperação recheada de mais-valias, de profissionalismos, de zelo, uma cooperação de afectos dada a forma singular como interagimos e nos relacionamos", explicou Carlos Stock.

Lembrou a "vasta costa" territorial são-tomense "onde proliferam ameaças constantes ao tráfego comercial, as pescas e a perseguição dor recursos naturais".

Foi depois da assinatura dos dois documentos que o ministro da Defesa de Portugal procedeu à entrega de dois botes de salvamento à Guarda Costeira são-tomense.

Após as audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República de São Tomé, Aguiar-Branco tem um almoço previsto a bordo da fragata Bartolomeu Dias, que realiza actualmente uma missão de vigilância naquela região.

Antes de São Tomé e Príncipe, José Pedro Aguiar-Branco esteve na Guiné-Bissau, onde acompanhou os trabalhos de prevenção do vírus do Ébola no país. (Público)

1 comentário:

  1. Para o exterior há "excedentes" para ofertar.
    Cá dentro(na ditosa Pátria minha amada), os Combatentes do ultramar carenciados,continuam votados ao ostracismo!!!!!!!!!!!""""

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