“As capacidades que estão instaladas em Chaves são notáveis, são uma referência para o dispositivo do exército e é com muito gosto que venho cá”, referiu o tenente-general do exército, que presidiu às cerimónias e que no passado comandou com “orgulho” o RI 19.
As comemorações do Dia da Unidade do RI 19 juntaram, no quartel de Chaves, vários responsáveis do exército português bem como diversos representantes da cidade flaviense e de toda a região.
Durante a manhã de quarta-feira foram relembrados os corajosos soldados que desapareceram em combate e que devido ao seu esforço e dedicação deixaram a sua marca na vida daqueles por quem se foram cruzando.
O passado mas, sobretudo o presente das forças armadas foram também lembrados durante a cerimónia militar.
De acordo com Fernando Serafino, é o trabalho e o esforço dos comandantes do RI 19 que tem conseguido fazer do aquartelamento flaviense um dos mais actuais “e com condições adequadas para os novos modelos de prestação de serviços militares”.
A cerimónia militar contou ainda com as palavras do comandante do RI 19, com a imposição de condecorações, desfile das forças em parada, actuação da banda militar do Porto e o desfile das viaturas do RI 19 encerraram as comemorações do Dia da Unidade do RI 19 que este ano assinalou também o centenário da Grande Guerra.
O presidente da autarquia mostrou-se bastante orgulhoso, no final das cerimónias, referindo que Chaves tem um dos melhores regimentos do país, a par das águas termais e do património social e cultural.
António Cabeleira lembrou ainda a abertura do quartel de Chaves à sociedade, através dos acordos de formação profissional e de outras actividades que são organizadas nas instalações militares.
“Um bom relacionamento com a comunidade ajudará a mobilizar mais voluntários para servir as forças portuguesas, para além de apresentar bons espaços onde é possível as pessoas receberem formação em diversas áreas”, afirmou o dirigente.
No âmbito das comemorações do Dia da Unidade e do Centenário da Grande Guerra foram realizadas na cidade várias actividades.
No dia 20 de Março foi organizada uma conferência subordinada aos temas “Origens da Grande Guerra” e a “Razão Subtil da Beligerância Portuguesa”, no auditório do Centro Cultural, que contou com os conferencistas Coronel David Martelo e Coronel Luís Fraga.
De referir que a conferência contou também com o apoio de todas as câmaras municipais do Alto Tâmega estando presentes os respectivos autarcas de cada concelho.
Ainda durante o encontro, no auditório do Centro Cultural ouviu-se o Hino Nacional, interpretado pelo coro dos alunos do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, terminando com o “Avé Maria” e a “Marcha de Chaves”, em homenagem a todos os Bravos Combatentes que participaram na 1ª Guerra Mundial.
Já no dia 23 de Março foi inaugurada uma exposição intitulada “100 Anos Depois – Recordar”, na sala multiusos do Centro Cultural.
Da exposição faziam parte várias peças de armamento, equipamento e fardamento, utilizado na Grande Guerra.
A exposição, que esteve presente na sala multiusos até ao domingo passado, contou com o apoio da Direcção de História e Cultura Militar, da Liga de Combatentes e da Câmara de Chaves.(D Actual)
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