A cerimónia comemorativa decorreu nas instalações da OGMA, em Alverca, e foi presidida pelo Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas. Estiveram também presentes o ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco e o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
Durante a sua intervenção, Paulo Portas destacou o crescimento da OGMA nos últimos dez anos, fruto do modelo de gestão entretanto adoptado, mais vocacionado para a “internacionalização” e não apenas para a “construção e reparação”, mas também para o “fabrico de componentes e segmentos” aeronáuticos.
Para o Vice-Primeiro-Ministro, a OGMA continua a “prestar um serviço impecável”, designadamente à Força Aérea Portuguesa, sendo actualmente uma “referência de qualidade para os gigantes da aviação”. A relação entre Portugal e o Brasil é outro dos pontos fortes da empresa, na qual os recursos humanos são sobretudo nacionais e os impostos são pagos ao Estado português.
Paulo Portas referiu ainda que, entre 2005 e 2015, o volume de negócios da OGMA passou de 117 milhões de euros (ME) para 170 ME, e o volume de exportações de 77 ME para mais de 150 ME. A empresa mantém ainda 1600 postos de trabalho, só em Alverca, tendo investido, ao todo, 17 ME em formação profissional
Sendo a OGMA “um pilar fundamental da EMBRAER” na sua integração do mercado europeu, o Vice-Primeiro-Ministro aproveitou a ocasião para referir que, em breve, será anunciado mais um “grande” e “decisivo” investimento do grupo brasileiro em Portugal.
Rodrigo Rosa, presidente do conselho de administração da OGMA referiu, por sua vez, que “a aposta feita pela EMBRAER em Portugal valeu a pena” e que esta ligação tem trazido benefícios para os dois lados do Atlântico. Frederico Curado, presidente executivo da EMBRAER, partilhou ainda da mesma opinião, acrescentando que a decisão de adquirir a maioria do capital da aeronáutica permitiu à EMBRAER passar de um grande fabricante brasileiro para um importante actor mundial do sector da aeronáutica e com sede no Brasil. (Defesa)
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