"O estaleiro precisa de investimento e de reforçar a ligação à Marinha Portuguesa, não precisa de ser repartido em dois, em três ou em quatro, como o Governo anunciou", disse à Lusa Rogério Caeiro, do STEFFASs, Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa.
"No que respeita à criação de um pólo tecnológico e à cedência a empresas privadas, ainda não sabemos o que o Governo quer dizer com isso. Nem sabemos quais os objectivos nem quais são as empresas", acrescentou Rogério Caeiro, lembrando que há cerca de 500 trabalhadores que exercem a actividade no Arsenal do Alfeite, no concelho de Almada, distrito de Setúbal.
A tomada de posição dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite surge na sequência de uma proposta do Governo, anunciada a semana passada pela secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, de aplicar naquela infraestrutura pública o mesmo modelo que já é utilizado nos portos portugueses, preservando a reparação e manutenção dos navios da Marinha, mas abrindo a operação a outras actividades económicas.(CM)
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