Diversos países da NATO e seus aliados sentem-se inseguros perante o que é visto como uma crescente hostilidade russa, e a aliança atlântica vê-se na necessidade de garantir a dissuasão perante quaisquer futuras agressões no Leste.
Por isso mesmo, a organização tem-se desdobrado em movimentações de tropas e exercícios (conquanto se deva admitir que a Rússia tem feito o mesmo, num crescente braço-de-ferro de poder militar). O actual exercício "Mangusto Dinâmico" é parte de tais esforços, envolvendo uma dúzia de navios, precedentes de 11 nações (incluindo a Suécia), e simulará aproximações de submarinos hostis nas difíceis águas escandinavas.
Esta iniciativa surge cerca de uma semana depois de a Marinha Finlandesa ter supostamente lançado cargas de profundidade sobre um submarino não-identificado que surgira ao largo de Helsínquia, a capital do país. Umas semanas antes, um evento similar na Suécia havia causado algum mediatismo, e ambos os países suspeitam de actividade marítima russa, ainda enquadrada no braço-de-ferro relativo à crise ucraniana.
Esta iniciativa surge cerca de uma semana depois de a Marinha Finlandesa ter supostamente lançado cargas de profundidade sobre um submarino não-identificado que surgira ao largo de Helsínquia, a capital do país. Umas semanas antes, um evento similar na Suécia havia causado algum mediatismo, e ambos os países suspeitam de actividade marítima russa, ainda enquadrada no braço-de-ferro relativo à crise ucraniana.
Apesar de os altos-comandos da NATO admitirem que os navios russos têm tanto direito a navegar nas águas internacionais como os de qualquer outra nação, as acções de carácter dúbio causam preocupação e tornam o exercício em curso mais relevante.
Já para Moscovo, a aproximação da Finlândia e da Suécia à NATO é vista com preocupação, ainda para mais porque são as duas nações escandinavas que ainda não pertencem à aliança atlântica. O Kremlin viu na expansão da NATO para Leste um perigo à sua soberania, e as revoltas coloridas em diversos países da região, culpabilizadas sobre a CIA, apenas acentuaram ainda mais a paranóia russa. Desta perspectiva, a intervenção na Ucrânia, primeiro ocupando a Crimeia, e depois tentando estender a influência para o Leste do país, seria vista como um esforço para manter uma zona-tampão entre a Rússia e os seus inimigos. Por isso mesmo, na Europa teme-se que o aumento dos incidentes ao longo da linha de cessar-fogo ucraniana que se tem observado recentemente possa ser o prelúdio de um retomar das hostilidades.
As nações da Europa de Leste continuam, por isso mesmo, a preparar-se para qualquer eventualidade. O Presidente polaco, Bronislaw Komorowski, deu esta segunda-feira a sua bênção para a formação de uma brigada conjunta polaca-lituana-ucraniana, que servirá dentro dos auspícios da NATO, ampliando assim a força de 30.000 tropas que tem sido construída para se contrapor à Rússia. Incluídas nestes números estão uma força de reacção rápida de 5000 homens, pronta para agir assim que necessário, e várias unidades menores e esquadras de caças (incluindo da Força Aérea Portuguesa) espalhadas pela região. Mesmo a Finlândia enviou também esta segunda-feira cartas a 900.000 reservistas com vista a preparar-se para qualquer crise futura.
Da sua parte, Moscovo está planear levar a cabo um exercício naval a meados deste mês, desta feita a par com Pequim e tendo como palco o Mediterrâneo. É certamente uma reacção às iniciativas da NATO, e que tenta credibilizar a ideia de que qualquer confronto poderia resultar na destruição mútua.(Blasting)
Já para Moscovo, a aproximação da Finlândia e da Suécia à NATO é vista com preocupação, ainda para mais porque são as duas nações escandinavas que ainda não pertencem à aliança atlântica. O Kremlin viu na expansão da NATO para Leste um perigo à sua soberania, e as revoltas coloridas em diversos países da região, culpabilizadas sobre a CIA, apenas acentuaram ainda mais a paranóia russa. Desta perspectiva, a intervenção na Ucrânia, primeiro ocupando a Crimeia, e depois tentando estender a influência para o Leste do país, seria vista como um esforço para manter uma zona-tampão entre a Rússia e os seus inimigos. Por isso mesmo, na Europa teme-se que o aumento dos incidentes ao longo da linha de cessar-fogo ucraniana que se tem observado recentemente possa ser o prelúdio de um retomar das hostilidades.
As nações da Europa de Leste continuam, por isso mesmo, a preparar-se para qualquer eventualidade. O Presidente polaco, Bronislaw Komorowski, deu esta segunda-feira a sua bênção para a formação de uma brigada conjunta polaca-lituana-ucraniana, que servirá dentro dos auspícios da NATO, ampliando assim a força de 30.000 tropas que tem sido construída para se contrapor à Rússia. Incluídas nestes números estão uma força de reacção rápida de 5000 homens, pronta para agir assim que necessário, e várias unidades menores e esquadras de caças (incluindo da Força Aérea Portuguesa) espalhadas pela região. Mesmo a Finlândia enviou também esta segunda-feira cartas a 900.000 reservistas com vista a preparar-se para qualquer crise futura.
Da sua parte, Moscovo está planear levar a cabo um exercício naval a meados deste mês, desta feita a par com Pequim e tendo como palco o Mediterrâneo. É certamente uma reacção às iniciativas da NATO, e que tenta credibilizar a ideia de que qualquer confronto poderia resultar na destruição mútua.(Blasting)
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