O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general José António Pinheiro, espera que "com alguma brevidade", no espaço de "meses", que o Radar do Pico do Areeiro possa estar "completamente ligado ao sistema de defesa área nacional".
O general José António Pinheiro, que se deslocou à Madeira no âmbito das comemorações do segundo aniversário da unidade, realizadas esta tarde no Pico do Areeiro, admite a existência de "alguns problemas de percurso no equipamento sofisticado que está a ser instalado". O chefe do Estado Maior da Força Aérea acrescenta que o radar "está operativo", o problema que persiste "prende-se fundamentalmente com sistemas de comunicações".
O responsável máxima de Força Aérea diz que a questão inicial, que tinha a ver com a transmissão do sinal entre o Radar do Pico do Areeiro e o Centro de Operações de Sector de Monsanto, está ultrapassada. "Estamos com um problema específico na área das comunicações", cimenta, acrescentando que esse aspecto "não está ainda afinado", muito embora a Força Aérea esteja "a trabalhar de forma muito intensiva" com o fabricantes do radar no sentido de ultrapassar os problemas que ainda persistem.
Na prática, acrescenta o general José António Pinheiro, "a imagem do radar está a ser mostrada em Lisboa, mas temos problemas de comunicações na ligação entre os controladores e os aviões". Ou seja, neste momento, numa situação em que fosse necessário mobilizar os caças F16 da Força Aérea, seria sempre necessário fazer levantar um outro avião para permitir que as comunicações fossem estabelecidas.
"Neste sistema estamos ainda a afinar detalhes, como devem compreender, isto tem a ver com segurança da operação e nós somos extremamente rigorosos nisso", sublinhou. (DN)
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