HUMBERTO NUNO DE OLIVEIRA E JOSÉ BRANDÃO FERREIRA (Maio de 2015)
EXCERTO DO PREFÁCIO:
Pode nestes termos dizer-se – e o volume aqui apresentado vai nesse sentido – que em 1961, no início, em Angola, havia um forte sentimento de unidade patriótica e coesão na necessidade de defesa. A ofensiva no Norte de Angola, com características de massacre racista, com que a UPA desencadeou as hostilidades, não deixava espaço para outra solução que não a resistência e a retribuição.
O estender progressivo da guerra, primeiro à Guiné, em 1963, e depois, em 1964, ao Norte de Moçambique, trouxe um desafio militar e logístico, a que o Governo, o Exército e as populações responderam, com capacidade, criatividade e estoicismo.
Diga-se também que, na época, a opinião nacional, foi de apoio à política de Salazar e mesmo muitos dos seus tradicionais opositores e militantes da oposição democrática, não hesitaram, sublinhando diferenças ideológicas, em afirmar o seu apoio à política de defesa. Também o país profundo – em parte ainda rural – contribuiu com as dezenas de milhar de jovens recrutas necessários para o Contingente, num ritmo que se repetira nos anos seguintes.
(Do prefácio por Jaime Nogueira Pinto)
ISBN: 978-989-8647-44-3 Dim: 16,00 cm x 23,00 cm Pag: 392pp
P.V.P.: 18.00 euros (Fronteira do Caos)
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