A posição foi assumida em declarações à agência Lusa, em Luanda, pela presidente do conselho de administração do AA, Andreia Ventura, que acompanha a visita oficial do ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, a Angola, juntamente com representantes da indústria militar portuguesa.
"Não tencionamos reduzir [a força de trabalho] e esperamos que o trabalho nos permita aumentar", afirmou Andreia Ventura, sublinhando que o Alfeite conta actualmente com 514 trabalhadores, estando a administração a firmar contratos plurianuais de reparação naval com a Marinha portuguesa, principal cliente, para garantir a sustentabilidade da operação, deficitária nos últimos anos.
Em Luanda, no âmbito da visita da delegação oficial portuguesa, a administradora do AA apresentou ao Ministério da Defesa Nacional de Angola uma proposta para a construção de quatro lanchas de fiscalização de 28 metros e outras duas de 58 metros de comprimento, um negócio de 180 milhões de euros com entrega dos meios prevista a seis anos.
"A nossa proposta é de concepção, construção e ajuda a manter e operar as embarcações durante o período de vida destas, que são 25 a 30 anos. É uma proposta completa", explicou Andreia Ventura.
São navios destinados a assegurar a fiscalização e patrulhamento marítimo, precisamente uma das dificuldades da marinha angolana. Está também prevista a formação de quadros, em Portugal e em Angola, para operar e assegurar a manutenção destes navios. (CM)
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