Na primeira sessão de trabalhos da reunião de ministros da Defesa da Aliança Atlântica, foi concretizada a decisão tomada na cimeira de Gales de transformar a resposta da NATO mais pronta, rápida e eficaz reforçando assim a capacidade da força, numa altura em que as atenções estão direccionadas para o conflito na Ucrânia e para as consequentes relações com a Rússia. Em declarações aos jornalistas o ministro da Defesa Nacional afirmou que foi também “reforçada a visão” de que será dada a mesma atenção às ameaças do flanco sul da Europa.
No final da reunião, que decorreu no Quartel-General da NATO, José Pedro Aguiar-Branco assegurou que “Portugal tem defendido que é necessário reforçar a dimensão da capacidade marítima”, a sul, para efeitos de vigilância e também de resposta às ameaças que daí vêm, nomeadamente do auto-proclamado Estado Islâmico.
O ministro da Defesa Nacional referiu ainda que nesta sessão de trabalhos “também houve a oportunidade de reforçar a importância do exercício de alta visibilidade, o «Trident Juncture», que vai acontecer no mês de Outubro” próximo, e que Portugal vai acolher, juntamente com Espanha e Itália.
Referindo que o exercício “irá ter uma grande visibilidade” e constituirá “uma demonstração da capacidade da NATO de responder a situações de ameaça a grande escala”, o governante considerou que se trata de algo que também “reforça a importância de Portugal no contexto da NATO”.
Já o secretário-geral da Aliança, em conferência de imprensa, declarou que o reforço da força de resposta da NATO acordado entre os aliados abrange meios aéreos, marítimos e componentes de operações especiais e consistirá num aumento dos actuais 13 mil efectivos para 40 mil. (Defesa)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagens consideradas difamatórias ou que não se coadunem com os objectivos do blogue Defesa Nacional serão removidas.