Segundo uma nota da Marinha, os mergulhadores foram empenhados na sequência da informação transmitida à Polícia Marítima da Horta pelo mestre da embarcação de recreio “Marlin”, que havia recolhido duas caixas de alumínio, com inscrições de cariz militar, junto à fajã João Dias, na costa sul de S. Jorge, tendo-as rebocado, para o porto.
Quando a embarcação se encontrava à entrada do porto, uma das caixas afundou-se, sem que fosse possível verificar o que se encontrava no seu interior, tendo-se considerado material de elevada perigosidade face às inscrições no exterior da caixa.
A equipa de mergulhadores que se encontrava em S. Miguel a participar no exercício REP15, foi transportada para o porto das Velas de S. Jorge pela corveta João Roby, onde chegou na manhã de domingo.
Nas Velas, e com a corveta João Roby em apoio às operações, o Destacamento de Guerra de Minas iniciou as buscas pela caixa afundada com recurso a um Veículo Autónomo Submarino (AUV) Seacon, que detectou um objecto coincidente com as dimensões e características da caixa, a cerca de 150 metros da raiz do molhe leste do porto das Velas. O objecto foi observado mais pormenorizadamente por um veículo submarino de controlo remoto (ROV) que confirmou tratar-se da caixa desaparecida.
Os mergulhadores sapadores identificaram a caixa como sendo uma caixa de transporte de míssil Seasparrow vazia, tendo-a recolhido para bordo da corveta João Roby.
As caixas serão agora transportadas pela corveta para o Depósito de Munições da Marinha onde serão analisadas. (Açoriano Oriental)
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